"UMAS & OUTRAS" #19…

NA ESTEIRA DOS AC…
Joaquim Lopes Filho

BLOG – “Aproveitando a deixa do Paulo Trevisan e César Costa, Mestre Joca abre seu inesgotável baú e cai na esteira dos chassis AC, juntando fotos inéditas do acervo de Ricardo Machado….vamos lá, então, comparsas!”

Em 1968, o designer de automóveis, piloto e construtor Anísio Campos apresentou o projeto do AC, um chassi tubular de aço sem costura, carroceria tipo biposto em fibra de vidro no melhor estilo Grupo 7 Can-Am, como se dizia na época, eixo dianteiro original VW e suspensão traseira com semi-eixos oscilantes e manga de eixo especial em magnésio. Foi a primeira tentativa de um protótipo nacional construído em série.
A grande novidade do carro era sua filosofia multi-uso, isto é, seu projeto se prestava para vários tipos de motorização, podendo usar ainda outros tipos de caixas de câmbio ou radiadores de água e óleo. As primeiras unidades saíram com o confiável motor VW boxer a ar e caixa 3 da Puma, colocado entre eixos; mais tarde apareceu uma versão com motor Porsche.

Cinco chassi construídos, a foto não deixa dúvidas…

Não há dúvida de que cinco chassis de AC foram construídos, mas meus registros mostram que somente quatro carros foram montados. Senão, vejamos:
Chassi#1-Fabricado ainda em 1968, sofreu um acidente a caminho das 500 Milhas da Guanabara. O carro foi apresentado no Salão do Automóvel de 68 e andou em testes no circuito de Jacarepaguá

Chassi #1, acidentado no Rio, foi recuperado para o Salão do Automóvel de 68

Chassi #2-Estreou em Curitiba em 1969 na Prova Pres. Costa e Silva, pilotado por Walter Hahn. O mesmo carro correria os Mil Km de Brasilia com a dupla Walter Hahn/Angi Munhoz.

Chassi #2 correu com Walter Hahn (#88) em Curitiba e Brasília
Este AC reapareceu nos treinos das Três Horas da Guanabara sob o comando de Angi Munhoz. Ali mesmo foi vendido para Wilsinho Fittipaldi que participa da prova com o carro nas cores da Caninha Cavalinho (patrocinador de Munhoz) e com o nome de Angi grafado nas laterais do carro.

Chassi#2 com Angi Munhoz nos treinos para as Três Horas da GB, 1969

Wilsinho e o chassi#2 na largada das Três Horas da GB de 1969

Wilsinho participa uma semana mais tarde da prova “Namorados no Autódromo”, em Curitiba, quando o carro é depois vendido para o piloto brasiliense Olavo Pires, que o utiliza em algumas provas no Planalto Central e nos 1000 Km da Guanabara de 69 em dupla com Pedro Victor de Lamare. O carro é então encostado, tendo se acabado no pátio da retífica de Olavo Pires em Brasília. Provavelmente virou sucata.

Chassi#3–
Pertenceu a Fritz Jordan e da primeira leva de AC foi o mais bem sucedido, conseguindo um louvável segundo lugar nas Três Horas da Guanabara de 1969, atrás somente da Alfa P-33 de José Carlos Pace. O carro correu ainda a prova “Namorados no Autódromo”, em Curitiba e os Mil Km da Guanabara do mesmo ano. Não se sabe o destino do carro, comenta-se que ainda esteja com Fritz Jordan no Rio de Janeiro. A confirmar

Fritz Jordan ao volante do chassi#3, 1969

Chassi#4- O carro pertenceu à equipe de Eugênio Martins e foi pilotado por Chiquinho Lameirão. O carro foi depois vendido para Minas Gerais, onde correu com as cores da Carbel e finalmente pela equipe de Wilson Martini, onde consegue sua única vitória na geral nas 100 Milhas da Independência de 1972, com o piloto Clóvis da Gama Ferreira.

Chiquinho Lameirão ao volante do chassi #4 ouve Marinho Camargo

O MC-Porsche – Importante notar que o protótipo MC-Porsche que correu de 70 a 71 com a dupla de pilotos Raul Natividade Jr e Élvio Divani, NÃO É UM AC!
O carro foi construído em uma oficina da rua Joaquim Floriano (SP) por quatro aficionados, Júlio de Mesquita Neto, Caetano Aliperti, Luiz Mazagão Ribeiro e Beto Coutinho, e foi equipado com motor Porsche 356 de 1600 cc.
Por falta de uma carroceria adequada acabaram comprando uma de AC que estava sobrando na Puma, conforme o testemunho de Raul Natividade Jr.

O MC-Porsche não é um AC!!!
Por fim, o MC-Porsche foi vendido para um piloto de Cascavel, PR em 1972

Daqui por diante, a história fica um pouco mais complicada….
Em 1970, Anísio Campos participa da Copa Brasil e dos 500 Km de Interlagos a bordo de um AC-Porsche que, dizia-se, utilizava o mesmo motor que pertencera ao Fitti-Porsche. Seria este o chassi #1?
Ainda em 1970, na inauguração do Autódromo de Tarumã, registra-se a participação de Antonio Carlos Monteiro com um AC-VW. Que chassi seria este?
Em 1971, Marinho Antunes faz algumas provas com um AC-Porsche e há uma forte possibilidade deste carro ter sido o mesmo de Anísio, ou seja, o chassi #1. Posteriormente, este carro teve a motorização mudada para VW, quando revelou Arthur Bragantini ao seu volante. Marinho Antunes ainda usou o AC-VW nas temporadas de 72 e 73 da Divisão Quatro.
Ainda em 71, nos 300 Km de Tarumã, assinala-se a presença de outro AC-VW, pilotado por Wladimir Oliveira Soares. Seria o mesmo carro de Antonio Carlos Monteiro?
Em 1972, no Campeonato Brasileiro de Divisão 4 aparece Jaime Levy pilotando um AC-VW (qual o chassi?) e numa prova em Brasília registra-se a dupla Toninho da Matta/Clóvis da Gama Ferreira com outro AC-VW, sendo este último seguramente o que pertenceu originalmente a Eugênio Martins (chassi # 4) e que correu com Chiquinho Lameirão em 1969, também referenciado como Martini-VW (creio que o proprietário era Wilson Martini).
Hoje, por certo mesmo, só resta um chassi AC sendo restaurado em Curitiba e outro localizado recentemente em São Paulo. Que chassis seriam esses?

O AC-VW restaurado de Cláudio Mader(Curitiba)
Enfim, as apostas estão na mesa, façam seus jogos, senhores…

Joaquim, Joca, ou “Anexo J” do Boteco do Saloma
Ex-comissário desportivo da FIA, foi fundador, presidente e diretor técnico de kart clube, rali, arrancada e dirigente de federação de automobilismo.
Titular da coluna “Umas&Outras”, escreve regularmente neste espaço às segundas feiras.
(reprodução)

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

58 comentários em “"UMAS & OUTRAS" #19…

  • 30 de junho de 2008 em 14:18
    Permalink

    Não tenho certeza, afinal estou dizendo de memória sem recorrer a qualquer anotação e já se vão mais de trinta anos. José Pedro Chateaubriand pilotou um protótipo AC com mecânica Dodge oito cilindros, nas Ruas de Goiânia. Ainda não dispunhamos do Autódromo inaugurado em 1975.

    Sds

    Edward

    Resposta
  • 30 de junho de 2008 em 14:18
    Permalink

    Não tenho certeza, afinal estou dizendo de memória sem recorrer a qualquer anotação e já se vão mais de trinta anos. José Pedro Chateaubriand pilotou um protótipo AC com mecânica Dodge oito cilindros, nas Ruas de Goiânia. Ainda não dispunhamos do Autódromo inaugurado em 1975.

    Sds

    Edward

    Resposta
  • 30 de junho de 2008 em 15:00
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    Mestre Joaquim,
    Parabéns pelo verdadeiro trabalho de garimpagem desses protótipos nacionais, um serviço inestimável prestado para nossa memória automobilística.
    Que venham outros!!

    Resposta
  • 30 de junho de 2008 em 15:00
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    Mestre Joaquim,
    Parabéns pelo verdadeiro trabalho de garimpagem desses protótipos nacionais, um serviço inestimável prestado para nossa memória automobilística.
    Que venham outros!!

    Resposta
  • 30 de junho de 2008 em 17:19
    Permalink

    Edward, obrigado pelo seu comentário.
    Se me permite, não tenho nenhum registro do J.P. Chateaubriand correndo de AC, muito menos em Goiânia. Lembro ainda que, antes da inauguração do autódromo em 1974 (e não 1975, me permita a correção),as provas eram realizados no circuito de rua da Assis Chateubriand. Creio que este circuito foi usado até 1970, quando praticamente cessaram as corridas de rua no Brasil após aquele infame Mil Km de Brasilia no mesmo ano. Com exceção de duas provas em 72, uma em Salvador e outra em BH, as corridas eram realizadas em autódromo. Quem andou de AC aí por Goiânia com certeza foi o Olavo Pires com o carro que havia sido do Walter Hahn, Angi Munhoz e Wilson Fittipaldi, respectivamente.
    Se caso o J.P. andou de protótipo nas ruas de Goiãnia – e gostaria muito que alguém me confirmasse esta informação – foi de Avallone-Chrysler pois os AC nunca tiveram motorização V-8.
    Obrigado pelo registro, assim vamos reescrevendo a história do automobilismo neste país.

    Grande abraço,

    Resposta
  • 30 de junho de 2008 em 17:19
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    Edward, obrigado pelo seu comentário.
    Se me permite, não tenho nenhum registro do J.P. Chateaubriand correndo de AC, muito menos em Goiânia. Lembro ainda que, antes da inauguração do autódromo em 1974 (e não 1975, me permita a correção),as provas eram realizados no circuito de rua da Assis Chateubriand. Creio que este circuito foi usado até 1970, quando praticamente cessaram as corridas de rua no Brasil após aquele infame Mil Km de Brasilia no mesmo ano. Com exceção de duas provas em 72, uma em Salvador e outra em BH, as corridas eram realizadas em autódromo. Quem andou de AC aí por Goiânia com certeza foi o Olavo Pires com o carro que havia sido do Walter Hahn, Angi Munhoz e Wilson Fittipaldi, respectivamente.
    Se caso o J.P. andou de protótipo nas ruas de Goiãnia – e gostaria muito que alguém me confirmasse esta informação – foi de Avallone-Chrysler pois os AC nunca tiveram motorização V-8.
    Obrigado pelo registro, assim vamos reescrevendo a história do automobilismo neste país.

    Grande abraço,

    Resposta
  • 30 de junho de 2008 em 20:42
    Permalink

    Joaquim,
    Assisti a um mil quilômetros de brasília que tinha um AC amarelo com dois farois de milha em cima do santo antonio que ficava atrás da cabeça do piloto e que andava muito. Se não for um AC era muito parecido.
    Agora, eu não sabia que haviam fabricados tantos ACs assim.
    Abraço.
    Jovino

    Resposta
  • 30 de junho de 2008 em 20:42
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    Joaquim,
    Assisti a um mil quilômetros de brasília que tinha um AC amarelo com dois farois de milha em cima do santo antonio que ficava atrás da cabeça do piloto e que andava muito. Se não for um AC era muito parecido.
    Agora, eu não sabia que haviam fabricados tantos ACs assim.
    Abraço.
    Jovino

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  • 30 de junho de 2008 em 22:02
    Permalink

    Joaquim, mais uma contribuição importante para o resgate da nossa história, parabéns. De repente poderíamos reunir fotos e informação em uma noitada num bar ou restaurante, chamar o Anísio e entre vinho e pasta descobrir mais coisas com o criador.

    O AC do Wilsinho foi um dos primeiros a correr com a carroceria modificada. O capô traseiro imitava o da Ferrari 312 P cauda curta e tinha senão me engano, motor 1,7 l. O Anísio me contou que ao testar o chassi com aquele aerofólio enorme a pressão aerodinâmica foi tão forte que acabou ralando o cárter no chão.

    Outro ponto importante do AC é que esse carro motivou muita gente a fazer protótipos semelhantes, dos quais o Heve foi o mais bem sucedido.

    Resposta
  • 30 de junho de 2008 em 22:02
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    Joaquim, mais uma contribuição importante para o resgate da nossa história, parabéns. De repente poderíamos reunir fotos e informação em uma noitada num bar ou restaurante, chamar o Anísio e entre vinho e pasta descobrir mais coisas com o criador.

    O AC do Wilsinho foi um dos primeiros a correr com a carroceria modificada. O capô traseiro imitava o da Ferrari 312 P cauda curta e tinha senão me engano, motor 1,7 l. O Anísio me contou que ao testar o chassi com aquele aerofólio enorme a pressão aerodinâmica foi tão forte que acabou ralando o cárter no chão.

    Outro ponto importante do AC é que esse carro motivou muita gente a fazer protótipos semelhantes, dos quais o Heve foi o mais bem sucedido.

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 00:03
    Permalink

    Jovino,
    Foi na edição dos Mil Km de 1969 e o AC amarelo era o do Fritz Jordan. Eu estava lá também, realmente o carro andava uma barbaridade mas acabou quebrando no meio da noite.

    Beegola,
    Agradeço a idéia mas já algum tempo – e com todo o respeito que merecem – mas desisti de confiar em memória de piloto ou construtor brasileiro. Normalmente as informações nunca batem; já faz muito tempo e e maioria já está com a memória “engasgando na baixa e rateando na alta”.
    Fiquei uma manhã conversando com o Anísio Campos sobre os Ac e, acredite-me, eu tinha mais informações sobre o destino dos carros do que ele, o criador.
    Não consegui ir mais além do que descrevi acima.
    Acho que a única maneira é cada piloto que usou um chassi dar seu testemunho e aí já viu, né, tarefa inglória!

    Grande abraço aos dois…

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 00:03
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    Jovino,
    Foi na edição dos Mil Km de 1969 e o AC amarelo era o do Fritz Jordan. Eu estava lá também, realmente o carro andava uma barbaridade mas acabou quebrando no meio da noite.

    Beegola,
    Agradeço a idéia mas já algum tempo – e com todo o respeito que merecem – mas desisti de confiar em memória de piloto ou construtor brasileiro. Normalmente as informações nunca batem; já faz muito tempo e e maioria já está com a memória “engasgando na baixa e rateando na alta”.
    Fiquei uma manhã conversando com o Anísio Campos sobre os Ac e, acredite-me, eu tinha mais informações sobre o destino dos carros do que ele, o criador.
    Não consegui ir mais além do que descrevi acima.
    Acho que a única maneira é cada piloto que usou um chassi dar seu testemunho e aí já viu, né, tarefa inglória!

    Grande abraço aos dois…

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 08:58
    Permalink

    Verdade Joaquim….

    Conversando com o Panda ele me relatou que o Wilsinho FIttipaldi chegou a confundir até mesmo a cor do F5… Segundo ele “o Tigrão jurava que esse carro era prateado…” De qualquer forma, creio que a idéia da pasta e vino não perderam a validade.
    COm relação aos Heve, o Ferreirinha tem em sua oficina o que talvez seja o último Heve Divisão 4 construído, um modelo P6 equipado com motor AP.
    Abs
    Beegola

    Beegola

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 08:58
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    Verdade Joaquim….

    Conversando com o Panda ele me relatou que o Wilsinho FIttipaldi chegou a confundir até mesmo a cor do F5… Segundo ele “o Tigrão jurava que esse carro era prateado…” De qualquer forma, creio que a idéia da pasta e vino não perderam a validade.
    COm relação aos Heve, o Ferreirinha tem em sua oficina o que talvez seja o último Heve Divisão 4 construído, um modelo P6 equipado com motor AP.
    Abs
    Beegola

    Beegola

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 09:11
    Permalink

    É Beegola, já colocamos aqui no boteco material sobre essa barata, sua história, recuperação e treinos em Interlagos…
    LS

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 09:11
    Permalink

    É Beegola, já colocamos aqui no boteco material sobre essa barata, sua história, recuperação e treinos em Interlagos…
    LS

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 09:25
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    Joca, o AC que pertenceu a Fritz Jordan, somado as provas no Rio e em Curitiba, fez Brasília também, em 1969…
    LS

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 09:25
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    Joca, o AC que pertenceu a Fritz Jordan, somado as provas no Rio e em Curitiba, fez Brasília também, em 1969…
    LS

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  • 1 de julho de 2008 em 09:37
    Permalink

    O AC que Joca comenta, deve ser e que está em restauração em Diadema. Cláudio Mader está dando assessoria. Já têm molde da carenagem. E se bem lembrado, o comparsa Tohmé têm fotos de um AC em reconstrução, só não sei se é o mesmo de Diadema ou o do Sul recuperado. Tohmé manda o material pra galera…
    LS

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 09:37
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    O AC que Joca comenta, deve ser e que está em restauração em Diadema. Cláudio Mader está dando assessoria. Já têm molde da carenagem. E se bem lembrado, o comparsa Tohmé têm fotos de um AC em reconstrução, só não sei se é o mesmo de Diadema ou o do Sul recuperado. Tohmé manda o material pra galera…
    LS

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  • 1 de julho de 2008 em 10:01
    Permalink

    Coluna como sempre impecável.
    É demais ver esses carros antigos e ainda com precisão de detalhes.

    SHOW!!!!!

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 10:01
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    Coluna como sempre impecável.
    É demais ver esses carros antigos e ainda com precisão de detalhes.

    SHOW!!!!!

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  • 1 de julho de 2008 em 10:44
    Permalink

    Há momentos em que fico preocupado com a riquesa de detalhes. Eu, velho frequentador e fissurado por corrida, só tenho spots de memória.
    De duas uma. O HD já fundiu em baixa e em alta também, ou o alemão me pegou de jeito.
    Santa memória a de voces, PQP !!!!!!

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 10:44
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    Há momentos em que fico preocupado com a riquesa de detalhes. Eu, velho frequentador e fissurado por corrida, só tenho spots de memória.
    De duas uma. O HD já fundiu em baixa e em alta também, ou o alemão me pegou de jeito.
    Santa memória a de voces, PQP !!!!!!

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  • 1 de julho de 2008 em 14:35
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    Vamos à sessão “malhação”:
    Uma coisa que sempre me intrigou foi a ausência de vitória do AC, só contabilizo uma na geral e em BH como citei no texto.E olha que os carros eram rápidos, bem preparados e tocados por bons pilotos.
    Aqui, as opiniões de alguns que andaram de AC se dividem. Tem gente que diz que o bicho era uma cadeira elétrica, o chassi torcia que era um espetáculo (olhem só a foto do Angi Munhoz nas Três Horas da GB!). Se bem que ali a carroceria está “rolando”, não necessariamente com o chassi entortando, mas aí é outra discussão.
    Existem outros que falam que o carro saía muito de frente, apesar do motor entre eixos e tração traseira.
    E tem aqueles que são só elogios para o carro.
    Vai entender….
    Mas a falta de vitórias marcantes sempre me incomodou, já que eu era grande fã do carro.
    E isto numa época em que na sua categoria quase não tinha concorrentes até aparecer os Heve, Manta e Polar.

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 14:35
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    Vamos à sessão “malhação”:
    Uma coisa que sempre me intrigou foi a ausência de vitória do AC, só contabilizo uma na geral e em BH como citei no texto.E olha que os carros eram rápidos, bem preparados e tocados por bons pilotos.
    Aqui, as opiniões de alguns que andaram de AC se dividem. Tem gente que diz que o bicho era uma cadeira elétrica, o chassi torcia que era um espetáculo (olhem só a foto do Angi Munhoz nas Três Horas da GB!). Se bem que ali a carroceria está “rolando”, não necessariamente com o chassi entortando, mas aí é outra discussão.
    Existem outros que falam que o carro saía muito de frente, apesar do motor entre eixos e tração traseira.
    E tem aqueles que são só elogios para o carro.
    Vai entender….
    Mas a falta de vitórias marcantes sempre me incomodou, já que eu era grande fã do carro.
    E isto numa época em que na sua categoria quase não tinha concorrentes até aparecer os Heve, Manta e Polar.

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 16:12
    Permalink

    Joaquim, eu acredito que um dos motivos desta divisão de opiniões é em decorrência de investimentos em cada carro, acerto, estilo de tocada, pois o que eu vi correr em Brasília andava muito bem e fazia o bacião da rodoviária num pau só sem ser instável em momento algum e também, as vezes, alguns pilotos que não se adequam ao carro. Jovino

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 16:12
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    Joaquim, eu acredito que um dos motivos desta divisão de opiniões é em decorrência de investimentos em cada carro, acerto, estilo de tocada, pois o que eu vi correr em Brasília andava muito bem e fazia o bacião da rodoviária num pau só sem ser instável em momento algum e também, as vezes, alguns pilotos que não se adequam ao carro. Jovino

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 16:54
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    Mestre Joca,

    Nas 3 Horas da GB, 1969, não era o W.Fittipaldi no AC 86? Acho que era, inclusive no warm up ele dava um calor no De Paoli, de Lola T70, no miolo, aí a reta a Lola abria e no miolo o AC a empurrava. Creio também que esta foi a primeira corrida da Alfa P33, com o Pace, que foi o vencedor.

    Em tempo, suas colunas são aguardadas e são leituras indispensáveis e se me permiute uma sugestão, bem que podias escrever sobre a CanAm, uma das mais fantásticas categorias, principalmente entre 67 e 73.

    Abraço

    Barba

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 16:54
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    Mestre Joca,

    Nas 3 Horas da GB, 1969, não era o W.Fittipaldi no AC 86? Acho que era, inclusive no warm up ele dava um calor no De Paoli, de Lola T70, no miolo, aí a reta a Lola abria e no miolo o AC a empurrava. Creio também que esta foi a primeira corrida da Alfa P33, com o Pace, que foi o vencedor.

    Em tempo, suas colunas são aguardadas e são leituras indispensáveis e se me permiute uma sugestão, bem que podias escrever sobre a CanAm, uma das mais fantásticas categorias, principalmente entre 67 e 73.

    Abraço

    Barba

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  • 1 de julho de 2008 em 17:09
    Permalink

    Barba, o assunto fascína o mais pobre dos mortais. Tenho bastante material fotográfico dessa época da categoria rica em detalhes e vídeos tb…
    já está nas próximas pautas!!! Valeu Barba…
    LS

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 17:09
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    Barba, o assunto fascína o mais pobre dos mortais. Tenho bastante material fotográfico dessa época da categoria rica em detalhes e vídeos tb…
    já está nas próximas pautas!!! Valeu Barba…
    LS

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 17:28
    Permalink

    Meu caro Barba,
    Obrigado pelos elogios, só fazem a gente querer melhorar. Quanto à Can Am, virá muito em breve, aguarde.
    Se vc prestar atenção ao texto acima com relação ao AC 86 falo exatamente isto: o AC 86 foi vendido ao Wilsinho na véspera da prova, depois do Angi ter treinado com o carro. Na foto imediatamente abaixo, você vê o Wilsinho no momento da largada ao lado do AC 86, acompanhado de um imberbe Ricardo Divila e Luis Fernando Terra Smith.
    Se me permite a maldade, empurrar os de Paoli naquela Lola T-70 parecia não ser uma “tarefa impossível” para qualquer piloto mediano daquela época – não era o caso do Wilsinho, é claro -, se é que você me entende….

    Abração,

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 17:28
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    Meu caro Barba,
    Obrigado pelos elogios, só fazem a gente querer melhorar. Quanto à Can Am, virá muito em breve, aguarde.
    Se vc prestar atenção ao texto acima com relação ao AC 86 falo exatamente isto: o AC 86 foi vendido ao Wilsinho na véspera da prova, depois do Angi ter treinado com o carro. Na foto imediatamente abaixo, você vê o Wilsinho no momento da largada ao lado do AC 86, acompanhado de um imberbe Ricardo Divila e Luis Fernando Terra Smith.
    Se me permite a maldade, empurrar os de Paoli naquela Lola T-70 parecia não ser uma “tarefa impossível” para qualquer piloto mediano daquela época – não era o caso do Wilsinho, é claro -, se é que você me entende….

    Abração,

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 18:18
    Permalink

    É um salto grande, ou podemos dizer muito grande…de um Renault 1093 para uma potente Lola T-70…
    LS

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 18:18
    Permalink

    É um salto grande, ou podemos dizer muito grande…de um Renault 1093 para uma potente Lola T-70…
    LS

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 20:23
    Permalink

    Joaquim:
    Mesmo sem nunca ter andado no carro, nem conversado com quem andou, é previsível o AC sair de frente. Basta lembrar a suspensão original VW dos bichos. Naquela época não se usava o exagero da cambagem negativa que usam hoje (pode até fazer muito efeito, mas é feia pra burro). Mas o motivo principal do fracasso dos ACs, acho que está ligado às motorizações da época. Com exceção do AC-Porsche (que pelo jeito usava o “cansadíssimo” motor do Fittiporsche), a maioria ia de VW a ar. A impressão que tenho é que ele chegou tarde, assim como o Fúria: imagino que tenham projetado o carro pra correr com Bino, Fittiporsche, Patinho Feio, Camber etc, mas ele acabou encarando Alfa P33, Lola T-70, GT-40 e outros.

    Quanto a Lola T-70 dos De Paoli, até Amaury Mesquita de Mini-Cooper dava um calor neles. Me lembro de nos Mil Km da Guanabara o Camilo, com a Carretera Corvette, frenava bem depois deles no final do retão. E olha que a Carretera era uma carroça, se comparada a Lola T-70 em termos de suspensões e, principalmente, freios.

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 20:23
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    Joaquim:
    Mesmo sem nunca ter andado no carro, nem conversado com quem andou, é previsível o AC sair de frente. Basta lembrar a suspensão original VW dos bichos. Naquela época não se usava o exagero da cambagem negativa que usam hoje (pode até fazer muito efeito, mas é feia pra burro). Mas o motivo principal do fracasso dos ACs, acho que está ligado às motorizações da época. Com exceção do AC-Porsche (que pelo jeito usava o “cansadíssimo” motor do Fittiporsche), a maioria ia de VW a ar. A impressão que tenho é que ele chegou tarde, assim como o Fúria: imagino que tenham projetado o carro pra correr com Bino, Fittiporsche, Patinho Feio, Camber etc, mas ele acabou encarando Alfa P33, Lola T-70, GT-40 e outros.

    Quanto a Lola T-70 dos De Paoli, até Amaury Mesquita de Mini-Cooper dava um calor neles. Me lembro de nos Mil Km da Guanabara o Camilo, com a Carretera Corvette, frenava bem depois deles no final do retão. E olha que a Carretera era uma carroça, se comparada a Lola T-70 em termos de suspensões e, principalmente, freios.

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 23:42
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    Moçada ,isto aqui está um show de bola!

    Resposta
  • 1 de julho de 2008 em 23:42
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    Moçada ,isto aqui está um show de bola!

    Resposta
  • 2 de julho de 2008 em 00:03
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    Grande Joaquim !
    Sobre o desempenho dos AC, fico com a sua primeira opção: chassis maria-mole + suspensões inadequadas. E a tendência a sair de frente tb se aplicava.
    Abraços !

    Resposta
  • 2 de julho de 2008 em 00:03
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    Grande Joaquim !
    Sobre o desempenho dos AC, fico com a sua primeira opção: chassis maria-mole + suspensões inadequadas. E a tendência a sair de frente tb se aplicava.
    Abraços !

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  • 2 de julho de 2008 em 09:40
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    Mestres Joca e Okrasa,

    Valeu pelo esclarecimento e pela promessa de colunas sobre a CanAm.

    O Barbatana, L.Fernando, já estava iniciando a sua, hoje, proeminente barriga. Ele é meu primo, posso dar uma sacaneada nele, afinal parente é para isto.

    Abraços

    Resposta
  • 2 de julho de 2008 em 09:40
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    Mestres Joca e Okrasa,

    Valeu pelo esclarecimento e pela promessa de colunas sobre a CanAm.

    O Barbatana, L.Fernando, já estava iniciando a sua, hoje, proeminente barriga. Ele é meu primo, posso dar uma sacaneada nele, afinal parente é para isto.

    Abraços

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  • 2 de julho de 2008 em 14:57
    Permalink

    Mestre Joa, em mais um show de pilotagem… Do teclado.
    O legal desse post, além do habitualmente rico conteúdo, são os pitacos em cima da tocada do Tigrão, dos De Paoli, as comparações com Mini x Lola T70 x carretera 18 do Camilão…
    Quanta maldade…
    Quanto ao Wilsão, era um gênio em sua época, mas depois que um certo irmão menor pegou a mão… Apagou-se essa estrela.
    Meio inexplicável, mas vi com esses olhos que a Terra há de comer o Wilson nas Mil Milhas (não me lembro qual) em dupla com o Christian de Porsche… A diferença seria até natural, uma geração de diferença além de na época e Christian estar em plena atividade nos EUA mas… As diferenças eram abissais: O menino freava muito mais dentro, contornava muito melhor e acelerava muitíssimo antes…
    Mas descontem aí minha raiva natural de Wilson Fittipaldi: Foi ele que me detonou na Fittipaldi Empreendimentos, contra a vontade de seu irmão.
    Bem que poderia ser nessa encarnação euzinho aqui ter bala suficiente pra andar de GT3… Como ia gostar de dar um nabo na pista na ilustre e chorona figura…
    Sonhos, sonhos… Por que não tê-los?

    Resposta
  • 2 de julho de 2008 em 14:57
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    Mestre Joa, em mais um show de pilotagem… Do teclado.
    O legal desse post, além do habitualmente rico conteúdo, são os pitacos em cima da tocada do Tigrão, dos De Paoli, as comparações com Mini x Lola T70 x carretera 18 do Camilão…
    Quanta maldade…
    Quanto ao Wilsão, era um gênio em sua época, mas depois que um certo irmão menor pegou a mão… Apagou-se essa estrela.
    Meio inexplicável, mas vi com esses olhos que a Terra há de comer o Wilson nas Mil Milhas (não me lembro qual) em dupla com o Christian de Porsche… A diferença seria até natural, uma geração de diferença além de na época e Christian estar em plena atividade nos EUA mas… As diferenças eram abissais: O menino freava muito mais dentro, contornava muito melhor e acelerava muitíssimo antes…
    Mas descontem aí minha raiva natural de Wilson Fittipaldi: Foi ele que me detonou na Fittipaldi Empreendimentos, contra a vontade de seu irmão.
    Bem que poderia ser nessa encarnação euzinho aqui ter bala suficiente pra andar de GT3… Como ia gostar de dar um nabo na pista na ilustre e chorona figura…
    Sonhos, sonhos… Por que não tê-los?

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  • 2 de julho de 2008 em 17:00
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    Mestre Joca,

    Aproveitando que a CanAm vem por aí, segue outra sugestão, a Lola T70, que foi um dos mais belos protótipos, perde para a 330P4, teve diversas versões, inclusive para CanAm, onde o Surtees mandava muito bem.

    Abraço

    Barab

    Resposta
  • 2 de julho de 2008 em 17:00
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    Mestre Joca,

    Aproveitando que a CanAm vem por aí, segue outra sugestão, a Lola T70, que foi um dos mais belos protótipos, perde para a 330P4, teve diversas versões, inclusive para CanAm, onde o Surtees mandava muito bem.

    Abraço

    Barab

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  • 2 de julho de 2008 em 17:14
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    Mestre Joaquim!
    Pelo que me lembro, já lá se vão mais de 35 anos, o carro com que o Vladimir “vova” Soares correu os 300 Km de Tarumã era realmente o mesmo que o Antônio Carlos “nico” Monteiro correu a inauguração, em 70, mas estou movendo os “ocntatos” para saber quem preparou o carro na época, para uma resposta mais precisa e, talvez, ter uma idéia do destino do “AC”.
    Abraço
    Paulo Schütz

    Resposta
  • 2 de julho de 2008 em 17:14
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    Mestre Joaquim!
    Pelo que me lembro, já lá se vão mais de 35 anos, o carro com que o Vladimir “vova” Soares correu os 300 Km de Tarumã era realmente o mesmo que o Antônio Carlos “nico” Monteiro correu a inauguração, em 70, mas estou movendo os “ocntatos” para saber quem preparou o carro na época, para uma resposta mais precisa e, talvez, ter uma idéia do destino do “AC”.
    Abraço
    Paulo Schütz

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  • 2 de julho de 2008 em 22:13
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    Joaquinzíssimo Mestre: ando meio fora de combate,
    de maneira que peguei atrasado o bonde andando, mas sempre é tempo de tecer loas (nova essa, hem?) a você e seu infindável baú de histórias e informações.
    Parabéns e um grato abraço do admirador,
    Fred.

    Resposta
  • 2 de julho de 2008 em 22:13
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    Joaquinzíssimo Mestre: ando meio fora de combate,
    de maneira que peguei atrasado o bonde andando, mas sempre é tempo de tecer loas (nova essa, hem?) a você e seu infindável baú de histórias e informações.
    Parabéns e um grato abraço do admirador,
    Fred.

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  • 2 de julho de 2008 em 22:45
    Permalink

    Dr. Ceregatti
    Não tem maldade, não! Os irmãos eram muito ruins de roda mesmo. Quanto ao Wilsinho, ele era bom, mas deu azar de ter um irmão excepcional. Já o Christian, também é bom, mas, queira ou não, vive em função do nome do tio.

    Resposta
  • 2 de julho de 2008 em 22:45
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    Dr. Ceregatti
    Não tem maldade, não! Os irmãos eram muito ruins de roda mesmo. Quanto ao Wilsinho, ele era bom, mas deu azar de ter um irmão excepcional. Já o Christian, também é bom, mas, queira ou não, vive em função do nome do tio.

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  • 18 de outubro de 2008 em 01:10
    Permalink

    Comprei este AC do Farago, piloto de São Paulo que havia trazido o carro para Curitiba, + ou – em 1975, para modificações, veio com pintura preta, numero 43, chassis, suspensões completas, caixa 3 da Puma, 4 freios a disco para roda antiga VW 5 furos, rodas traseiras 15×10″ com slick e dianteiras 13×7″.
    Estes componentes continuam aqui.
    Por baixo da tinta preta havia pintura vermelha/laranja. Quem acompanhou mais de perto este periodo em São Paulo pode ajudar na identificação.
    A carenagem traseira era esta que aparece na foto aí acima, estou finalizando uma reprodução da carenagem traseira original fechada para que fique completo.

    Resposta
  • 18 de outubro de 2008 em 01:10
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    Comprei este AC do Farago, piloto de São Paulo que havia trazido o carro para Curitiba, + ou – em 1975, para modificações, veio com pintura preta, numero 43, chassis, suspensões completas, caixa 3 da Puma, 4 freios a disco para roda antiga VW 5 furos, rodas traseiras 15×10″ com slick e dianteiras 13×7″.
    Estes componentes continuam aqui.
    Por baixo da tinta preta havia pintura vermelha/laranja. Quem acompanhou mais de perto este periodo em São Paulo pode ajudar na identificação.
    A carenagem traseira era esta que aparece na foto aí acima, estou finalizando uma reprodução da carenagem traseira original fechada para que fique completo.

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  • 11 de fevereiro de 2009 em 13:28
    Permalink

    Beleza Saloma !

    Levantar a estoria tão falada é muito mais divertida que a rápida historia do nosso AC.
    Em resumo, o ultimo AC verdadeiro eu o reconhecí porque tenho na visão e na memoria a total certesa por exemplo, do Design, da carroceria, da estrutura tubular, e outras coisinhas “vamos chamar de o Pulo do Gato”. Depois eu conto!
    O ultimo verdadeiro está com o Claudio Madër e ha muitos anos fui convidado por ele para auxiliar na pesquiza daquele “bi-place” absolutamente verdadeiro de baixo de um montão de modificações feitas “sei lá quantas vezes”´porem muito natural. Sabe porque?
    Por que, ninguem corre com um carro de corridas sem mexer para a seguinte temporarda. Mexe na carroceria por inúmeras razões. Pode ser pela propria alteração do regulamento. Pode ser porque viu numa revista, materia sobre aerodinãmica. Enfim, a ordem é mostrar que “acompanha o tempo”.
    Resultado: Ou melhora e rejuvenesse, ou morre por alí.
    SEGUNDA PARTE
    Oba! chegou a vez do RESTAURO.
    Chegou a vez do Claudio Madër e a minha tambem de vez em quando pelo prazer absoluto.
    Nesse particular trabalho surgem sempre coisas que são inesperadas. Ex.: o Claudio recebeu informações da existência de uma carroceria do AC em Diadema. Lá fomos e constatamos ser partes da carroceria do AC, “arranjada” sobre um Buggy. Imaginem !!!
    Saloma……Tempo……abraço
    Ligarei ao Claudio para saber de detalhes da trazeira. Voltar à originalidade! Ou não, se estiver
    contente com outra concepção apresentada em provas oficiais. Tambem valorizada. Tchauuuuu!!!

    Resposta
  • 11 de fevereiro de 2009 em 13:28
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    Beleza Saloma !

    Levantar a estoria tão falada é muito mais divertida que a rápida historia do nosso AC.
    Em resumo, o ultimo AC verdadeiro eu o reconhecí porque tenho na visão e na memoria a total certesa por exemplo, do Design, da carroceria, da estrutura tubular, e outras coisinhas “vamos chamar de o Pulo do Gato”. Depois eu conto!
    O ultimo verdadeiro está com o Claudio Madër e ha muitos anos fui convidado por ele para auxiliar na pesquiza daquele “bi-place” absolutamente verdadeiro de baixo de um montão de modificações feitas “sei lá quantas vezes”´porem muito natural. Sabe porque?
    Por que, ninguem corre com um carro de corridas sem mexer para a seguinte temporarda. Mexe na carroceria por inúmeras razões. Pode ser pela propria alteração do regulamento. Pode ser porque viu numa revista, materia sobre aerodinãmica. Enfim, a ordem é mostrar que “acompanha o tempo”.
    Resultado: Ou melhora e rejuvenesse, ou morre por alí.
    SEGUNDA PARTE
    Oba! chegou a vez do RESTAURO.
    Chegou a vez do Claudio Madër e a minha tambem de vez em quando pelo prazer absoluto.
    Nesse particular trabalho surgem sempre coisas que são inesperadas. Ex.: o Claudio recebeu informações da existência de uma carroceria do AC em Diadema. Lá fomos e constatamos ser partes da carroceria do AC, “arranjada” sobre um Buggy. Imaginem !!!
    Saloma……Tempo……abraço
    Ligarei ao Claudio para saber de detalhes da trazeira. Voltar à originalidade! Ou não, se estiver
    contente com outra concepção apresentada em provas oficiais. Tambem valorizada. Tchauuuuu!!!

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