"Umas & Outras"

A VITÓRIA QUE MUDOU TUDO…
O ano de 1968 já foi cantado em prosa e verso, e muitos se ocuparam de analisar seus fatos e desdobramentos ao longo das quatro décadas seguintes.
Para quem não se lembra foi o ano da ofensiva do Tet que marcou o início do fim da intervenção americana no Vietnã, do maio de 68 dos estudantes da França, da Primavera de Praga sufocada pelos tanques soviéticos. No Brasil, o pau cantava solto nas ruas; imprensa, movimento estudantil e cultural reprimido pelas botas dos militares.
Mas foi o ano em que o mundo deixou de ser careta, todas as revoluções e sonhos pareciam ser possíveis naquele hoje distante ano de 1968.
Outra revolução, esta silenciosa, se processava nas nossas pistas, que é o que nos interessa.
Aqui, uma pequena digressão: para quem se interessava em se tornar um piloto profissional, o Brasil daquele final de década parecia ser o pior lugar do mundo. As equipes de fábrica – com exceção da Ford-Willys, que sairia no final do ano, depois de sagrar-se campeã – já não participavam das corridas nacionais, as provas realizavam-se quase aleatoriamente, em minguados campeonatos regionais. Interlagos encontrava-se fechado para reformas e o depauperado Autódromo de Jacarepaguá sediava as principais corridas, sendo então o único circuito fechado no país. No mais, equipes e pilotos tinham que se contentar em disputar corridas de rua em Brasília, Porto Alegre, Petrópolis, Piracicaba, Goiânia ou Salvador, em busca de minguados prêmios quando os havia.
Os grids nacionais eram compostos na maioria de uma enorme mistura de carros de turismo nacionais, protótipos, carreteras e GTs importados, sendo que a única categoria razoavelmente organizada como tal era a Fórmula Vê e mesmo assim era praticamente um fenômeno carioca, uma vez que quase todas as provas realizavam-se no Rio de Janeiro.
Assim, sem regulamentos consistentes e campeonatos regulares ou incentivos á construção de carros de competição, sobrevivia nosso pobre automobilismo da paixão e vontade de pilotos e equipes independentes.
Bem ao contrário dos argentinos que usufruíam das benesses de uma lei do tempo de Perón, ainda dos anos 50, que destinava 1% do preço da venda de um automóvel para incentivar o automobilismo de los hermanos, além do aprendizado e desenvolvimento proporcionados pelas temporadas internacionais de sport-protótipos, Fórmula 3 e Fórmula 2.
No Brasil, além do marasmo e falta de horizontes das nossas corridas, havia ainda a velha rixa entre Automóvel Clube do Brasil e Confederação Brasileira de Automobilismo, duas entidades numa luta fratricida pelo domínio do automobilismo nacional.
Era tanto a rivalidade que diversos pilotos foram punidos ao longo dos anos por participarem de corridas organizadas por uma ou outra agremiação, dependendo do manda-chuva de plantão.
No cenário internacional então era uma verdadeira temeridade: pilotos brasileiros eram terminantemente proibidos de correr lá fora, sob pena de suspensão pela FIA, uma vez que somente o ACB era reconhecido pela instituição maior do automobilismo mundial, e este não emitia a Licença de Condutor para os pilotos nacionais correrem em provas internacionais.
E foi neste clima de desesperança que uma iniciativa ousada e particular mudou o rumo da história do nosso automobilismo.
O piloto carioca Ricardo Achcar já tinha dado mostras de seu talento ao volante de pequenos carros de turismo, protótipos e de fórmula, chegando a sagrar-se campeão brasileiro de Fórmula Vê em 68.
Por influência de um amigo, Richard Barley – diretor de competições da Castrol do Brasil e depois dono da BRV (Brasil Rio Veículos), construtora de Fórmula Vês – Achcar lançou-se numa grande aventura junto com Barley, que tinha bons contatos na Inglaterra.
Lá chegando, começa a primeira grande batalha, conseguir uma licença internacional.

Carteira Internacional do Royal Automobile Club

Achcar logo descobriu que não poderia correr com a Licença de Concorrente aceita pela FIA e só emitida aqui pelo Automóvel Clube do Brasil, portanto fora de questão.

Jim Hill

Entra em cena o prestígio pessoal de Richard Barley junto a Jim Hill, este diretor de competições da Castrol inglesa, que intercede junto ao Royal Automobile Clube, invocando o artigo 167 do Código Desportivo da FIA que permitia a participação do piloto brasileiro, desde que pelas cores do RAC.
Daí começa um novo capítulo: por exigência do RAC, Ricardo Achcar é obrigado a submeter-se a um teste no Motor Racing Stables, a escola de pilotagem oficial do RAC, supervisionado por nada menos que Peter Arundell, ex-piloto oficial da Lótus e segundo de Jim Clark.
Apesar do Fórmula Ford com câmbio à esquerda, o teste não teve grande dificuldade para Achcar, aqui no Brasil acostumado a pilotar protótipos e carros de turismo com às vezes o dobro da potência do F-Ford.
Passado o primeiro obstáculo vem a busca frenética por um carro. A F-Ford havia sido lançada em 1967, no ano anterior, e logo havia se tornado a grande coqueluche do automobilismo europeu e os torneios ingleses eram a meca para todos aqueles que almejavam um posto no automobilismo mundial.
Portanto, naquele mês de julho, toda a produção das pequenas fábricas e revendedores ingleses já estavam tomadas.

OULTON PARK Julho, 1968…Barley a esquerda e Denys a direita…

Achcar e Barley viajaram por quase toda a Inglaterra procurando um carro até encontrar um disponível com Dennis Rowland (mais tarde preparador de Emerson Fittipaldi na F-Ford), que o vendeu com o compromisso de alugarem um motor dele. Em caso de vitória, compraria o motor de volta.
Agora, só faltava correr e a prova de estréia foi o International Tourist Trophy, tradicional prova inglesa de caráter internacional, preliminar do GP inglês de Fórmula Um. Nos treinos de sábado, mais uma dificuldade. Achcar, um grande acertador de carros, logo identificou que a relação da terceira marcha estava errada e pleiteou uma quarta mais curta à fábrica Hewland. Esta replicou que deixaria a engrenagem debaixo da porta e que o piloto ali deixasse 6 libras a título de pagamento!
Nova correria, Richard Barley teve que dirigir toda a noite no percurso de ida e volta até Slow, na costa Este da Inglaterra, onde ficava a fábrica da Hewland.
Às quatro da manhã, Barley estava batendo na porta de Dennis Rowland para a troca da engrenagem. Como o preparador inglês alegou não saber como fazê-lo, foi acordar Achcar que procedeu a troca. Dali foram para a pista de Oulton Park., onde Achcar virou o terceiro melhor tempo.

Largada da prova…

Na corrida, disputada por 20 dos melhores pilotos europeus da categoria, Achcar disparou logo na ponta e a alteração na relação de câmbio lhe permitiu abrir uma diferença de onze segundos sobre o segundo colocado!

No final, eufórico, ainda recebeu os cumprimentos de Joakim Bonnier, presente ao circuito.

Esta vitória representou a volta do Brasil aos circuitos internacionais, muito embora Ricardo Achcar tenha corrido com a carteira inglesa do RAC, menos por sua vontade e mais pela intransigência dos cartolas do automobilismo brasileiro.
Foi a primeira vitória de um piloto brasileiro depois de dez anos, desde a de Fritz D’Orey no GP de Messina de 1958, com um Fórmula Jr.
Esta vitória foi bastante comemorada no Brasil e a revista Autoesporte abriu uma grande matéria na sua edição de outubro daquele ano.
Ricardo Achcar logo se tornou o oráculo para aqueles pilotos que desejavam correr lá fora, incluindo entre eles o promissor Emerson Fittipaldi, que obteve com o piloto carioca todas as informações necessárias para sua temporada européia de 1969 e que deslanchou sua carreira internacional.
Mas aí é outra história…
Apesar do esquecimento de que foi vítima através dos anos, não há dúvida que esta vitória isolada e solitária de Ricardo Achcar demonstrou ao mundo a capacidade do piloto brasileiro e iniciou a saga que nos rendeu oito títulos mundiais de Fórmula Um.
Joaquim Lopes Filho
(reprodução/AE)

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

50 comentários em “"Umas & Outras"

  • 11 de fevereiro de 2008 em 09:11
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    Agradecendo o Mestre Joa pelo belíssimo texto sobre Ricardo Achcar,eu tenho as Auto-Esporte contando a saga dele,valeu pela lembrança.
    São histórias como essa que não podem ficar no limbo do esquecimento !!!!!!
    Grande quebra-costelas aos colaboradores do boteco !!!!

    Mário Buzian – São Leopoldo/RS

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  • 11 de fevereiro de 2008 em 09:11
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    Agradecendo o Mestre Joa pelo belíssimo texto sobre Ricardo Achcar,eu tenho as Auto-Esporte contando a saga dele,valeu pela lembrança.
    São histórias como essa que não podem ficar no limbo do esquecimento !!!!!!
    Grande quebra-costelas aos colaboradores do boteco !!!!

    Mário Buzian – São Leopoldo/RS

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  • 11 de fevereiro de 2008 em 11:18
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    Joaquim,
    Parabéns pelo texto.
    Interessante os blogueiros observarem o carro, que se encontra à direita do Achcar, com motor dianteiro.

    Resposta
  • 11 de fevereiro de 2008 em 11:18
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    Joaquim,
    Parabéns pelo texto.
    Interessante os blogueiros observarem o carro, que se encontra à direita do Achcar, com motor dianteiro.

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  • 11 de fevereiro de 2008 em 12:11
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    A briga entre o ACB e a CBA foi surrealista e ´muito pouco contada, merece mais comentários e se possível um post descrevendo melhor o “imbróglio”.
    O ACB era presidido por um general de pijama, o General Santa Rosa, que não entendia nada de corrida e posava com botas de montaria, uma figurinha carimbada.
    Não se acuse a redentora por isso, o Santa Rosa era presidente do ACB desde os anos 50, coisas do Rio de Janeiro, onde os militares de pijama vão ser síndicos de prédio.
    A redentora ao organizar os esportes, exigiu que existissem Federações constituídas de Clubes e Confederações, portanto, o ACB teria que abdicar de sua filiação em favor da CBA e se inserir em alguma Federação, no caso, a do Rio de Janeiro. Compreensívelmente, o general não abriu mão, pois seria uma enorme perda de status para o ACB, Uma falha dos militares no poder que não conseguiram enquadrar o colega de pijama. A confusão se instalou, pois a Fia só admitia uma entidade por país e no caso era o ACB.
    No final, depois de muitos episódios ridículos a paz foi feita.
    Além do Achcar louve-se os esforços do Piero Gancia e do Barão Fittipaldi que lideraram a retomada.

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  • 11 de fevereiro de 2008 em 12:11
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    A briga entre o ACB e a CBA foi surrealista e ´muito pouco contada, merece mais comentários e se possível um post descrevendo melhor o “imbróglio”.
    O ACB era presidido por um general de pijama, o General Santa Rosa, que não entendia nada de corrida e posava com botas de montaria, uma figurinha carimbada.
    Não se acuse a redentora por isso, o Santa Rosa era presidente do ACB desde os anos 50, coisas do Rio de Janeiro, onde os militares de pijama vão ser síndicos de prédio.
    A redentora ao organizar os esportes, exigiu que existissem Federações constituídas de Clubes e Confederações, portanto, o ACB teria que abdicar de sua filiação em favor da CBA e se inserir em alguma Federação, no caso, a do Rio de Janeiro. Compreensívelmente, o general não abriu mão, pois seria uma enorme perda de status para o ACB, Uma falha dos militares no poder que não conseguiram enquadrar o colega de pijama. A confusão se instalou, pois a Fia só admitia uma entidade por país e no caso era o ACB.
    No final, depois de muitos episódios ridículos a paz foi feita.
    Além do Achcar louve-se os esforços do Piero Gancia e do Barão Fittipaldi que lideraram a retomada.

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  • 11 de fevereiro de 2008 em 16:51
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    Pessoal, obrigado pelos comentários, é apenas uma colaboração ao “dono do boteco”…

    Agamenon,

    Se me permite, alguns comentários:
    A CBA foi fundada em 1961 por decreto presidencial do Sr. João Goulart, depois de muita briga liderada por Wilson Fittipaldi, o Barão e Eloy Gogliano, este presidente do Centauro Motor Clube, entre outros que não me recordo agora.
    O Automóvel Clube do Brasil, presidido pelo general Santa Rosa, era a única instituição brasileira reconhecida pela FIA desde 1933, data da realização do primeiro GP do Rio de Janeiro (Circuito da Gávea)e que, ao longo dos anos 40 e 50, pontificou como donatário do automobilismo brasileiro, até o início dos anos 60. Há aqui uma outra leitura de que alguns analistas do desporto automobilístico partilham,onde incluem os interesses das fábricas em jogo, logo ali no início das equipes de fábrica, mas aí é outra história….
    Pois bem, ao longo dos anos 60 tanto CBA como ACB promoveram corridas alternadamente, enquanto nos tribunais desportivos as ações judiciais se sucediam, dando ganho de causa ora a uma instituição, ora à outra. Chegaram ao cúmulo de penalizar com suspensões pilotos que participassem de corridas organizadas por ACB ou CBA, incluindo aí Camilo Christófaro, Piero Gancia, Emerson Fittipaldi e Jan Balder, só dos que eu me lembro.
    Como resultante desta briga idiota, o ACB negava-se a emitir a competente Licença de Concorrente internacional aos nossos pilotos, às vezes sob a suspeitíssima alegação que nossos volantes não “tinham a necessária experiência para correr no exterior”! Acredite quem quiser…
    Pois bem, para não me estender demais, só foi conseguida uma pacificação por volta de 1970, após a gestão de Mauro Salles na CBA e com a mão forte do Brigadeiro Jerônimo Bastos, presidente do então
    todo-poderoso Conselho Nacional de Desportos.

    Abs a todos, a gente volta ao assunto.

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  • 11 de fevereiro de 2008 em 16:51
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    Pessoal, obrigado pelos comentários, é apenas uma colaboração ao “dono do boteco”…

    Agamenon,

    Se me permite, alguns comentários:
    A CBA foi fundada em 1961 por decreto presidencial do Sr. João Goulart, depois de muita briga liderada por Wilson Fittipaldi, o Barão e Eloy Gogliano, este presidente do Centauro Motor Clube, entre outros que não me recordo agora.
    O Automóvel Clube do Brasil, presidido pelo general Santa Rosa, era a única instituição brasileira reconhecida pela FIA desde 1933, data da realização do primeiro GP do Rio de Janeiro (Circuito da Gávea)e que, ao longo dos anos 40 e 50, pontificou como donatário do automobilismo brasileiro, até o início dos anos 60. Há aqui uma outra leitura de que alguns analistas do desporto automobilístico partilham,onde incluem os interesses das fábricas em jogo, logo ali no início das equipes de fábrica, mas aí é outra história….
    Pois bem, ao longo dos anos 60 tanto CBA como ACB promoveram corridas alternadamente, enquanto nos tribunais desportivos as ações judiciais se sucediam, dando ganho de causa ora a uma instituição, ora à outra. Chegaram ao cúmulo de penalizar com suspensões pilotos que participassem de corridas organizadas por ACB ou CBA, incluindo aí Camilo Christófaro, Piero Gancia, Emerson Fittipaldi e Jan Balder, só dos que eu me lembro.
    Como resultante desta briga idiota, o ACB negava-se a emitir a competente Licença de Concorrente internacional aos nossos pilotos, às vezes sob a suspeitíssima alegação que nossos volantes não “tinham a necessária experiência para correr no exterior”! Acredite quem quiser…
    Pois bem, para não me estender demais, só foi conseguida uma pacificação por volta de 1970, após a gestão de Mauro Salles na CBA e com a mão forte do Brigadeiro Jerônimo Bastos, presidente do então
    todo-poderoso Conselho Nacional de Desportos.

    Abs a todos, a gente volta ao assunto.

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  • 11 de fevereiro de 2008 em 20:28
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    Venho agradecer as palavras e fotos. Acho que nada tenho a acrescentar ao episodio e fico feliz que confira com o que eu poucas vezes propalei em termos “falar de mim”.
    O carro de motor central era do velho “U”Mallock lá do fundo do quintal juntos com seus dois filhos e por amor a arte da velocidade que só os Inglêses sabem demonstrar. Hoje, conheçam no que se transformou o “U”Mallock pela internet. Quando virem Mallock, é o próprio com alguma evolução.
    Com relação ao comentario sobre a intermediação do Mauro Salles após o evento do furo do bloqueio, impasse, cartolagens e qualquer outra justificativa, era lógicamente inevitavel um acordo ou ver todos os pilotos do Brasil se tornarem mais ou menos o que é o jogador de futebol brasileiro hoje. Sinto muito, mas a solução veio na marra, de quem usa capacete, pilota carro, constrói carangas, tem graxa nas mãos e coleciona coroa de louros. O resto é conversa de bastidores e de disse me disse. Foram forçados, postos de joelhos a um acordo ou serem humilhados pela FIA sob o artigo 167 e a total evasão de pilotos. Alguma dúvida diante do fato? Perguntemao Rato que lá competiu sob a bandeira do Real Automovel Clube… inicialmente. Depois, depois tudo virou doce!

    Resposta
  • 11 de fevereiro de 2008 em 20:28
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    Venho agradecer as palavras e fotos. Acho que nada tenho a acrescentar ao episodio e fico feliz que confira com o que eu poucas vezes propalei em termos “falar de mim”.
    O carro de motor central era do velho “U”Mallock lá do fundo do quintal juntos com seus dois filhos e por amor a arte da velocidade que só os Inglêses sabem demonstrar. Hoje, conheçam no que se transformou o “U”Mallock pela internet. Quando virem Mallock, é o próprio com alguma evolução.
    Com relação ao comentario sobre a intermediação do Mauro Salles após o evento do furo do bloqueio, impasse, cartolagens e qualquer outra justificativa, era lógicamente inevitavel um acordo ou ver todos os pilotos do Brasil se tornarem mais ou menos o que é o jogador de futebol brasileiro hoje. Sinto muito, mas a solução veio na marra, de quem usa capacete, pilota carro, constrói carangas, tem graxa nas mãos e coleciona coroa de louros. O resto é conversa de bastidores e de disse me disse. Foram forçados, postos de joelhos a um acordo ou serem humilhados pela FIA sob o artigo 167 e a total evasão de pilotos. Alguma dúvida diante do fato? Perguntemao Rato que lá competiu sob a bandeira do Real Automovel Clube… inicialmente. Depois, depois tudo virou doce!

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  • 11 de fevereiro de 2008 em 22:10
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    Salve Joaquim!
    Ainda bem que tem quem conte a história! Aliás, um ótimo contador!
    Muito legal essa passagem do Ricardo!
    Valeu! E boa sorte, a você, ao Saloma e a todos que participarem! Vida longa a este blog!
    Abraços!

    Resposta
  • 11 de fevereiro de 2008 em 22:10
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    Salve Joaquim!
    Ainda bem que tem quem conte a história! Aliás, um ótimo contador!
    Muito legal essa passagem do Ricardo!
    Valeu! E boa sorte, a você, ao Saloma e a todos que participarem! Vida longa a este blog!
    Abraços!

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  • 12 de fevereiro de 2008 em 07:23
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    Saloma,
    Seria bom relembrar (relembrar é viver) a experiência como protótipo Achcar-Simca, o campeonato carioca de Formula Vê, o Patinho-Feio, aquela corrida de Brasilia em que o Achcar deu um show pilotando a BMW da CEBEM e depois quando criou a Polar, talvez a melhor fábrica de carros de corrida, principalmente na Formula Super Vê, que tivemos no Brasil.
    Infelizmente, no meu entender, Achcar parou de correr prematuramente.

    Resposta
  • 12 de fevereiro de 2008 em 07:23
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    Saloma,
    Seria bom relembrar (relembrar é viver) a experiência como protótipo Achcar-Simca, o campeonato carioca de Formula Vê, o Patinho-Feio, aquela corrida de Brasilia em que o Achcar deu um show pilotando a BMW da CEBEM e depois quando criou a Polar, talvez a melhor fábrica de carros de corrida, principalmente na Formula Super Vê, que tivemos no Brasil.
    Infelizmente, no meu entender, Achcar parou de correr prematuramente.

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  • 12 de fevereiro de 2008 em 11:13
    Permalink

    Joaquim,

    Manda mais, fantástico como sempre.

    Abraço,

    Barba

    Resposta
  • 12 de fevereiro de 2008 em 11:13
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    Joaquim,

    Manda mais, fantástico como sempre.

    Abraço,

    Barba

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  • 12 de fevereiro de 2008 em 11:14
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    Joaquim,

    Manda mais, fantástico como sempre.

    Abraço,

    Barba

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  • 12 de fevereiro de 2008 em 11:14
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    Joaquim,

    Manda mais, fantástico como sempre.

    Abraço,

    Barba

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  • 12 de fevereiro de 2008 em 13:26
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    Oportuna a lembrança do Joaquim sobre o Jango ter assinado a organização do esporte. Como ele ficou algum tempo tentando se segurar, não deve ter tido tempo de fazer alguma coisa mais real. A impressão que eu tinha é que a redentora tinha organizado. De qualquer forma, conforme lembrado, foi o Brigadeiro Jerônimo que enquadrou o General.
    Seria muito bom discutir essa história para ajudar a fazer um texto ORGANIZADO contando a mesma desde o início e na plenitude.
    Não vão faltar são personagens, alguns ridículos, alguns heróis, grandes chicanas jurídicas, enfim, daria uma bela novela. A maioria dos moços de hoje vai achar que é tudo mentira.

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  • 12 de fevereiro de 2008 em 13:26
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    Oportuna a lembrança do Joaquim sobre o Jango ter assinado a organização do esporte. Como ele ficou algum tempo tentando se segurar, não deve ter tido tempo de fazer alguma coisa mais real. A impressão que eu tinha é que a redentora tinha organizado. De qualquer forma, conforme lembrado, foi o Brigadeiro Jerônimo que enquadrou o General.
    Seria muito bom discutir essa história para ajudar a fazer um texto ORGANIZADO contando a mesma desde o início e na plenitude.
    Não vão faltar são personagens, alguns ridículos, alguns heróis, grandes chicanas jurídicas, enfim, daria uma bela novela. A maioria dos moços de hoje vai achar que é tudo mentira.

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  • 12 de fevereiro de 2008 em 15:55
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    Joaquim como sempre brilhante.
    Estive fora, os raios de um temporal que caiu por estas banda no domingo passado queimou o modem, roteador e placa de rede.
    Vou ter que deixar rápido o boteco do Saloma, pois o rapaz que me dá suporte foi comprar algumas peças, antes dele chegar vim tomar uns goles.
    Joca, você precisava conhecer o Ricardo Barley, era um inglês autêntico. Só depois que o conheci passei a entender a sempre decantada ironia inglesa.
    Além de um gentleman, tudo que a gente falava ele sempre, com a maior naturalidade, arrumava uma piadinha. Era o maior barato.
    Acabou de ficar pronto o filme 250 Milhas do Rio 68, onde justamente aparece a BRV do tempo de Ricardo Barley, assim que Ricardo Machado colocar a última versão corrigida aviso a turma aqui.
    Abraços a todos e até logo mais, quando, acredito, esta joça de computador estará bom de novo.

    Resposta
  • 12 de fevereiro de 2008 em 15:55
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    Joaquim como sempre brilhante.
    Estive fora, os raios de um temporal que caiu por estas banda no domingo passado queimou o modem, roteador e placa de rede.
    Vou ter que deixar rápido o boteco do Saloma, pois o rapaz que me dá suporte foi comprar algumas peças, antes dele chegar vim tomar uns goles.
    Joca, você precisava conhecer o Ricardo Barley, era um inglês autêntico. Só depois que o conheci passei a entender a sempre decantada ironia inglesa.
    Além de um gentleman, tudo que a gente falava ele sempre, com a maior naturalidade, arrumava uma piadinha. Era o maior barato.
    Acabou de ficar pronto o filme 250 Milhas do Rio 68, onde justamente aparece a BRV do tempo de Ricardo Barley, assim que Ricardo Machado colocar a última versão corrigida aviso a turma aqui.
    Abraços a todos e até logo mais, quando, acredito, esta joça de computador estará bom de novo.

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  • 12 de fevereiro de 2008 em 18:04
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    Mestre Joaquim deveria escrever um livro por ano sobre automobilismo. Parabéns pelo texto. Abs, Fred.

    Resposta
  • 12 de fevereiro de 2008 em 18:04
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    Mestre Joaquim deveria escrever um livro por ano sobre automobilismo. Parabéns pelo texto. Abs, Fred.

    Resposta
  • 13 de fevereiro de 2008 em 13:30
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    Só agora que vi a materia !
    Mestre Joaquim ,estou sem palavras ,as fotos são incriveis ,o texto uma delicia !
    Sensacional!!

    Resposta
  • 13 de fevereiro de 2008 em 13:30
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    Só agora que vi a materia !
    Mestre Joaquim ,estou sem palavras ,as fotos são incriveis ,o texto uma delicia !
    Sensacional!!

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  • 13 de março de 2008 em 11:39
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    Joaquim,
    eu estava com você na corrida descrita para a coluna “retrovisor”. Se ler esse recado, entre em contato comigo, por favor, pelo email marcoaureliofm@hotmail.com.
    Abraço!

    Resposta
  • 13 de março de 2008 em 11:39
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    Joaquim,
    eu estava com você na corrida descrita para a coluna “retrovisor”. Se ler esse recado, entre em contato comigo, por favor, pelo email marcoaureliofm@hotmail.com.
    Abraço!

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  • 24 de maio de 2008 em 11:38
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    So para provar que eu Ricardo Barley estou vivo e bem- recordacoes dos velhos tempos sao como uma renovacao da vida- Tantos nomes; tantos lugares; foi verdaderamente os anos de empurrar Brasil de volta no automobolismo.

    Resposta
  • 24 de maio de 2008 em 11:38
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    So para provar que eu Ricardo Barley estou vivo e bem- recordacoes dos velhos tempos sao como uma renovacao da vida- Tantos nomes; tantos lugares; foi verdaderamente os anos de empurrar Brasil de volta no automobolismo.

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  • 24 de maio de 2008 em 22:11
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    Ricardo é um prazeraço tê-lo conosco aqui no boteco…apareça sempre e mande histórias para a galera. Se tiveres em SO apareça no Café GP, criado por este humilde blogueiro no espaço do Bar Paddock em Moema. O endereço com os detalhes está nos post “Comparsas no Café GP”…
    abs
    LS

    Resposta
  • 24 de maio de 2008 em 22:11
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    Ricardo é um prazeraço tê-lo conosco aqui no boteco…apareça sempre e mande histórias para a galera. Se tiveres em SO apareça no Café GP, criado por este humilde blogueiro no espaço do Bar Paddock em Moema. O endereço com os detalhes está nos post “Comparsas no Café GP”…
    abs
    LS

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  • 16 de maio de 2009 em 11:58
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    Não vou negar a ocorrência da briga de poder entre CBA e ACB. E do problema com as carteiras. Mas tem uma coisa que tem que ficar clara e ser diferenciada. Tanto o Emerson quanto o Ricardo quando foram para a Inglaterra foram para dsputar provas de um campeonato Ingles. Estes campeonatos não eram constituidos de prvas internacionais. Logo a participação era restrita a pilotos ingleses. A nacionalidade do piloto é a da sua carteira. Logo eles só poderiam participar com carteira do RAC.
    Teriam que ter concedida pela CBA, para evitar exames locais, a transferencia de sues prontuários.
    Infelizmente as histórias ganham dimensão diferente quando relatadas por quem desconhece a verdadeira situação.
    O Emerson só pode voltar a ter carteira brasileira quando voltou a disputar provas internacionais.
    Um forte abraço em voce Ricardo. Um dos maiores braços que conheci no Brasil.
    Clovis

    Resposta
  • 16 de maio de 2009 em 11:58
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    Não vou negar a ocorrência da briga de poder entre CBA e ACB. E do problema com as carteiras. Mas tem uma coisa que tem que ficar clara e ser diferenciada. Tanto o Emerson quanto o Ricardo quando foram para a Inglaterra foram para dsputar provas de um campeonato Ingles. Estes campeonatos não eram constituidos de prvas internacionais. Logo a participação era restrita a pilotos ingleses. A nacionalidade do piloto é a da sua carteira. Logo eles só poderiam participar com carteira do RAC.
    Teriam que ter concedida pela CBA, para evitar exames locais, a transferencia de sues prontuários.
    Infelizmente as histórias ganham dimensão diferente quando relatadas por quem desconhece a verdadeira situação.
    O Emerson só pode voltar a ter carteira brasileira quando voltou a disputar provas internacionais.
    Um forte abraço em voce Ricardo. Um dos maiores braços que conheci no Brasil.
    Clovis

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  • 17 de maio de 2009 em 20:56
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    Caramba, só aparece fera por aqui.
    Alias deveriam comparecer mais amiúde trazendo seus arquivos, lembranças e histórias para registro e deleite do verdadeiro aficionado por gasosa.
    Hoje, domingão, teve em Santos o boi no rolete capitaneado pelo Ronaldão Nazar e creiam, até o Fritz Jordan (que coisa hein JOca?) apareceu por lá, forte, firme, vigoroso e outro excepcional contador de histórias. Mora em Miami e prometeu entrar na roda internética da quadrilha. Sem contar o bando que sempre marca presença, Peroba, Bird, Lameirão, Jan, Bob e mais uma renca das grandes prestigiando o evento. Nós, como sempre pendurados no pescoço dessa turma incrivel….
    Bem vindo sempre Ricardo, teu espaço está mais que franqueado e garantido.
    Falo por mim, pelo síndico e por uma galera imensa que admira e respeita quem FÊZ !. É isso aí.

    Resposta
  • 17 de maio de 2009 em 20:56
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    Caramba, só aparece fera por aqui.
    Alias deveriam comparecer mais amiúde trazendo seus arquivos, lembranças e histórias para registro e deleite do verdadeiro aficionado por gasosa.
    Hoje, domingão, teve em Santos o boi no rolete capitaneado pelo Ronaldão Nazar e creiam, até o Fritz Jordan (que coisa hein JOca?) apareceu por lá, forte, firme, vigoroso e outro excepcional contador de histórias. Mora em Miami e prometeu entrar na roda internética da quadrilha. Sem contar o bando que sempre marca presença, Peroba, Bird, Lameirão, Jan, Bob e mais uma renca das grandes prestigiando o evento. Nós, como sempre pendurados no pescoço dessa turma incrivel….
    Bem vindo sempre Ricardo, teu espaço está mais que franqueado e garantido.
    Falo por mim, pelo síndico e por uma galera imensa que admira e respeita quem FÊZ !. É isso aí.

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  • 17 de maio de 2009 em 21:44
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    A gente lê a história, lê os posts…e depois fica babando…é muito bom ter toda esta gente boa por aqui….

    Resposta
  • 17 de maio de 2009 em 21:44
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    A gente lê a história, lê os posts…e depois fica babando…é muito bom ter toda esta gente boa por aqui….

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  • 18 de maio de 2009 em 09:44
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    Eu venho aqui p´ra aprender… simplesmente isso.. E ainda mais com participação do grande Achcar…

    Resposta
  • 18 de maio de 2009 em 09:44
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    Eu venho aqui p´ra aprender… simplesmente isso.. E ainda mais com participação do grande Achcar…

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  • 19 de maio de 2009 em 02:01
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    Clóvis Maia,

    O Emerson estreou na Europa numa prova em Zandvoort, Holanda.Várias provas do Inglês de F-Ford (Thowsend Thorensen)tinham a participação de pilotos alemães, suecos, belgas, suíços, etc. Uma prova para ser internacional não necessita obrigatoriamente de ser realizada “no exterior”. Haja vista as temporadas internacionais de F-Ford, F-3 e F2 realizadas no Brasil em 1970 e 1971.Com relação às carteiras internacionais vc tem razão até determinado ponto: sob a gestão de Mauro Salles a CBA foi obrigada a emitir as respectivas licenças sob pena de ver os pilotos nacionais correndo com carteiras estrangeiras. Corrigiu-se apenas uma situação de fato que já existia nas pistas. o resto e história…

    Resposta
  • 19 de maio de 2009 em 02:01
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    Clóvis Maia,

    O Emerson estreou na Europa numa prova em Zandvoort, Holanda.Várias provas do Inglês de F-Ford (Thowsend Thorensen)tinham a participação de pilotos alemães, suecos, belgas, suíços, etc. Uma prova para ser internacional não necessita obrigatoriamente de ser realizada “no exterior”. Haja vista as temporadas internacionais de F-Ford, F-3 e F2 realizadas no Brasil em 1970 e 1971.Com relação às carteiras internacionais vc tem razão até determinado ponto: sob a gestão de Mauro Salles a CBA foi obrigada a emitir as respectivas licenças sob pena de ver os pilotos nacionais correndo com carteiras estrangeiras. Corrigiu-se apenas uma situação de fato que já existia nas pistas. o resto e história…

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  • 19 de maio de 2009 em 03:01
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    Joaquim e Saloma
    Legal reeditar essa matéria, pois há dias atrás Luizinho e Ricardo Achcar me lembraram que no próximo dia 25 de maio estará fazendo 40 anos que eles partiram pra desbravar as pistas inglesas, abrindo as portas pra seus sucessores.

    Ricardo Barley

    Você não imagina a alegria que tomou conta de mim agora revendo essa matéria, e vendo pela primeira vez que você havia deixado um recado dizendo que está vivo e muito bem.

    Na época que essa matéria foi publicada, 12-02-2008, havia deixado aquele recado aqui do computador de minha mulher, visto que o meu havia pifado e ficou algum tempo fora do ar. Como a gente tem o costume de sentar-se às mesas da frente desse boteco eletrônico, não voltei mais nela, portanto, não vi que você havia deixado esse recado três meses depois.

    Estou felicíssimo e emocionado com sua presença aqui, veio-me agora ótimas lembranças suas. Dos bons tempos da BRV, bem como das visitas no seu escritório da Castrol.

    Olha, naquela época, havia deixado um recado aqui que em breve estaria pronto um filme onde apareceria a BRV. Pois bem, o filme já ficou pronto e você poderá matar saudades vendo-os nos links que deixarei abaixo:
    Filme: 250 Milhas do Rio 68

    No site http://www.obvio.ind.br está completo em Windows Media Player, porém demora mais pra abrir.
    Link:
    http://www.obvio.ind.br/Novo_Site/anisio/250%20Milhas%20Rio%20de%20Janeiro%20-%201968%20low.wmv

    No http://www.youtube.com está em flash em duas parte, abre mais rapidamente:

    Youtube parte 1:
    http://www.youtube.com/watch?v=jzPmYE7Nxjw (nesse aparece a BRV)

    Youtube parte 2:

    http://www.youtube.com/watch?v=U7rTy4cZzaA

    Dê uma passadinha nesses links e, tenho certeza, virão boas recordações da BRV, que poucas pessoas sabem àquela época era Barley Racing Vehicles, onde tive a honra de ser convidado pra pilotar por ela e pilotei.

    Amigos do boteco do Saloma

    Essa bela reportagem do Joaquim mostra uma parte importantíssima do Barley dando apoio aos brasileiros na Inglaterra, e, tenham certeza, essa não foi a única vez que o coração e as mãos bondosas do Barley ajudaram os brasileiros, e não foi só na Inglaterra não, pois ele, espontaneamente, e com toda boa vontade, se oferecia pra auxiliar qualquer piloto que estivesse precisando de alguma coisa em que ele pudesse ser útil.

    Quando ele soube que meu irmão Sérgio e eu estávamos com Porsche, com certa dificuldade de importar o óleo recomendado pela DACON para seu motor e caixa de câmbio, e que esse óleo era da Castrol, na mesma hora se prontificou a sanar aquele problema e sanou.

    E podem crer, se tivessem mais pilotos, construtores e mecânicos do Rio, que usassem a internet, não seriam poucos que iriam dar depoimentos como esse aqui, pois Barley auxiliou MUITA GENTE! Sempre com boa vontade, sorriso nos lábios e aquelas piadinhas inteligentes que nos surpreendiam o tempo todo.

    Conhecem aquelas ironias engraçadas do personagem James Bond?
    Pois elas fluiam espontaneamente do Barley. Sempre que vejo um desses filmes e aparece uma daquelas tiradas inteligentes com humor, Barley me vem à lembrança.

    Barley

    Por tudo isso e muito mais, é que estou te apresentando ao dono do Boteco, aos companheiros de mesa, e tenha certeza de que será muito bem recebido por todos nós aqui.
    Entre, fique à vontade e partilhe um pouco de seu bom humor conosco. Não se incomode nem um pouco em misturar o Inglês com o Português, enfim, não dê bola pra parte gramatical, aqui estamos interessados na essência, não na forma. Estamos interessados em poder desfrutar novamente de sua agradável e alegre companhia conosco.

    Resposta
  • 19 de maio de 2009 em 03:01
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    Joaquim e Saloma
    Legal reeditar essa matéria, pois há dias atrás Luizinho e Ricardo Achcar me lembraram que no próximo dia 25 de maio estará fazendo 40 anos que eles partiram pra desbravar as pistas inglesas, abrindo as portas pra seus sucessores.

    Ricardo Barley

    Você não imagina a alegria que tomou conta de mim agora revendo essa matéria, e vendo pela primeira vez que você havia deixado um recado dizendo que está vivo e muito bem.

    Na época que essa matéria foi publicada, 12-02-2008, havia deixado aquele recado aqui do computador de minha mulher, visto que o meu havia pifado e ficou algum tempo fora do ar. Como a gente tem o costume de sentar-se às mesas da frente desse boteco eletrônico, não voltei mais nela, portanto, não vi que você havia deixado esse recado três meses depois.

    Estou felicíssimo e emocionado com sua presença aqui, veio-me agora ótimas lembranças suas. Dos bons tempos da BRV, bem como das visitas no seu escritório da Castrol.

    Olha, naquela época, havia deixado um recado aqui que em breve estaria pronto um filme onde apareceria a BRV. Pois bem, o filme já ficou pronto e você poderá matar saudades vendo-os nos links que deixarei abaixo:
    Filme: 250 Milhas do Rio 68

    No site http://www.obvio.ind.br está completo em Windows Media Player, porém demora mais pra abrir.
    Link:
    http://www.obvio.ind.br/Novo_Site/anisio/250%20Milhas%20Rio%20de%20Janeiro%20-%201968%20low.wmv

    No http://www.youtube.com está em flash em duas parte, abre mais rapidamente:

    Youtube parte 1:
    http://www.youtube.com/watch?v=jzPmYE7Nxjw (nesse aparece a BRV)

    Youtube parte 2:

    http://www.youtube.com/watch?v=U7rTy4cZzaA

    Dê uma passadinha nesses links e, tenho certeza, virão boas recordações da BRV, que poucas pessoas sabem àquela época era Barley Racing Vehicles, onde tive a honra de ser convidado pra pilotar por ela e pilotei.

    Amigos do boteco do Saloma

    Essa bela reportagem do Joaquim mostra uma parte importantíssima do Barley dando apoio aos brasileiros na Inglaterra, e, tenham certeza, essa não foi a única vez que o coração e as mãos bondosas do Barley ajudaram os brasileiros, e não foi só na Inglaterra não, pois ele, espontaneamente, e com toda boa vontade, se oferecia pra auxiliar qualquer piloto que estivesse precisando de alguma coisa em que ele pudesse ser útil.

    Quando ele soube que meu irmão Sérgio e eu estávamos com Porsche, com certa dificuldade de importar o óleo recomendado pela DACON para seu motor e caixa de câmbio, e que esse óleo era da Castrol, na mesma hora se prontificou a sanar aquele problema e sanou.

    E podem crer, se tivessem mais pilotos, construtores e mecânicos do Rio, que usassem a internet, não seriam poucos que iriam dar depoimentos como esse aqui, pois Barley auxiliou MUITA GENTE! Sempre com boa vontade, sorriso nos lábios e aquelas piadinhas inteligentes que nos surpreendiam o tempo todo.

    Conhecem aquelas ironias engraçadas do personagem James Bond?
    Pois elas fluiam espontaneamente do Barley. Sempre que vejo um desses filmes e aparece uma daquelas tiradas inteligentes com humor, Barley me vem à lembrança.

    Barley

    Por tudo isso e muito mais, é que estou te apresentando ao dono do Boteco, aos companheiros de mesa, e tenha certeza de que será muito bem recebido por todos nós aqui.
    Entre, fique à vontade e partilhe um pouco de seu bom humor conosco. Não se incomode nem um pouco em misturar o Inglês com o Português, enfim, não dê bola pra parte gramatical, aqui estamos interessados na essência, não na forma. Estamos interessados em poder desfrutar novamente de sua agradável e alegre companhia conosco.

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  • 26 de maio de 2009 em 18:48
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    03409
    O amigo Clovis Maia comenta no seu texto:…”Infelizmente as histórias ganham dimensão diferente quando relatadas por quem desconhece a verdadeira situação.

    Repito: 03409 é o número da carteira internacional que foi expedida em meu nome em 1968 e a prova vencida em Oulton Park era o 22 INTERNATIONAL Tourist Trophy onde a Formula Ford Internacional tinha participação como a Formula III é tambem a pre liminar na Formula 1 por exemplo, em Mônaco.

    O Emerson Fittipaldi, sim, foi para a Inglaterra participar do campeonato Inglês em 1969 de F.Ford. Mas eu, fui paticipar do campeonato Inglês Les Leston na Inglaterra de F.Ford como ele, mas competi em Zolder, competi em Spa Francorchamps, na pre liminar da F1 que o Bruce Mc Larem ganhou sem saber que havia vencido, onde pulei de 10 lugar para segundo na cola do Tim Shenken, tri campeão Inglês na FF, tendo ultrapassado o Bertorelli na Eau Rouge…uma glória, vice campeão Inglês na FF e de onde finalmente fui obrigado a abandonar porque quebrei uma válvula de descarga na pirambeira da descida onde os pneus radiais do F Ford cresciam porque ficavam ovalizados a 263Km cronômetro e eu não tinha grana para compra uma relação 27/26 a mais longa da caixa Hewlland MK9 e estourei o motor com o espia a 7600 quando o meu limite era 6200 RPM. Competi na Irlanda igualmente e competi no Brasil em Fevereiro de 1970 inscrito pela Lola Cars Ltd, única vez que a Lola participou oficialmente de uma competição, onde no Rio de Janeiro eu quebrei o recorde da pista 7 vezes seguidas e abri 10 segundos de frente do Emerson quando…acabou a minha gasolina. Mas esta é uma outra história. Um dia eu conto. Se alguem tiver a foto famosa da Formula Ford em Spa Francorchamps, única vez que eu saiba que foi pre-liminar da F1, vai me ver cruzando a largada numa diagonal muito louca. Esta foto me faz falta!
    E aí sim amigo Clovis, as histórias ganham dimensão diferente quando relatadas por quem desconhece a verdadeira situação.
    Dá uma olhada nocanto esquerdo superior da carteira expedida pelo RAC em 1969 e procure o artigo 167 do código desportivo internacional da FIA e você vai entender porque tinha que ser interncional aminha carteira. A FIA em Paris solicitou que o Real Automovel Club CONFIRMASSE a internacionalidade da expedição da carteira e por este motivo conseguiram abrir uma inscrição, já encerrada, para incluir o minha concorrencia numa prova internacional. E obrigado Joachim Bonnier, presidente da Associação dos Pilotos da Formula 1, que queria a qualquer custo ver o Brasil competindo no mundo.
    Forte abraço e obrigado pela oportunidade.

    Resposta
  • 26 de maio de 2009 em 18:48
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    03409
    O amigo Clovis Maia comenta no seu texto:…”Infelizmente as histórias ganham dimensão diferente quando relatadas por quem desconhece a verdadeira situação.

    Repito: 03409 é o número da carteira internacional que foi expedida em meu nome em 1968 e a prova vencida em Oulton Park era o 22 INTERNATIONAL Tourist Trophy onde a Formula Ford Internacional tinha participação como a Formula III é tambem a pre liminar na Formula 1 por exemplo, em Mônaco.

    O Emerson Fittipaldi, sim, foi para a Inglaterra participar do campeonato Inglês em 1969 de F.Ford. Mas eu, fui paticipar do campeonato Inglês Les Leston na Inglaterra de F.Ford como ele, mas competi em Zolder, competi em Spa Francorchamps, na pre liminar da F1 que o Bruce Mc Larem ganhou sem saber que havia vencido, onde pulei de 10 lugar para segundo na cola do Tim Shenken, tri campeão Inglês na FF, tendo ultrapassado o Bertorelli na Eau Rouge…uma glória, vice campeão Inglês na FF e de onde finalmente fui obrigado a abandonar porque quebrei uma válvula de descarga na pirambeira da descida onde os pneus radiais do F Ford cresciam porque ficavam ovalizados a 263Km cronômetro e eu não tinha grana para compra uma relação 27/26 a mais longa da caixa Hewlland MK9 e estourei o motor com o espia a 7600 quando o meu limite era 6200 RPM. Competi na Irlanda igualmente e competi no Brasil em Fevereiro de 1970 inscrito pela Lola Cars Ltd, única vez que a Lola participou oficialmente de uma competição, onde no Rio de Janeiro eu quebrei o recorde da pista 7 vezes seguidas e abri 10 segundos de frente do Emerson quando…acabou a minha gasolina. Mas esta é uma outra história. Um dia eu conto. Se alguem tiver a foto famosa da Formula Ford em Spa Francorchamps, única vez que eu saiba que foi pre-liminar da F1, vai me ver cruzando a largada numa diagonal muito louca. Esta foto me faz falta!
    E aí sim amigo Clovis, as histórias ganham dimensão diferente quando relatadas por quem desconhece a verdadeira situação.
    Dá uma olhada nocanto esquerdo superior da carteira expedida pelo RAC em 1969 e procure o artigo 167 do código desportivo internacional da FIA e você vai entender porque tinha que ser interncional aminha carteira. A FIA em Paris solicitou que o Real Automovel Club CONFIRMASSE a internacionalidade da expedição da carteira e por este motivo conseguiram abrir uma inscrição, já encerrada, para incluir o minha concorrencia numa prova internacional. E obrigado Joachim Bonnier, presidente da Associação dos Pilotos da Formula 1, que queria a qualquer custo ver o Brasil competindo no mundo.
    Forte abraço e obrigado pela oportunidade.

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  • 29 de maio de 2009 em 21:52
    Permalink

    “Café GP, criado por este humilde blogueiro no espaço do Bar Paddock em Moema”

    VAI AGORA PARA A MINHA AGENDA E VOU LÁ ME ENCONTRAR COM GPS NA MÃO, INFELIZ CARIOCA PERDIDO NA SAMPA QUE SOU!!

    Resposta
  • 29 de maio de 2009 em 21:52
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    “Café GP, criado por este humilde blogueiro no espaço do Bar Paddock em Moema”

    VAI AGORA PARA A MINHA AGENDA E VOU LÁ ME ENCONTRAR COM GPS NA MÃO, INFELIZ CARIOCA PERDIDO NA SAMPA QUE SOU!!

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