A MINHA HISTÓRIA COM O CITROëN

A nossa memória é cheia de gavetinhas que volta e meia a gente vasculha, pela simples necessidade de recordar, lembrar e quem sabe achar uma solução ou explicação para o presente

Olhando para uma réplica 1/24 da Burago de um Citroën Traction Avant de Rallye, meu velho pai …

… junto com as outras que coleciono, e não são poucas, acredito que passa de 70, vi um brilho particularmente fantástico naquele final de dia que parecia interminável.

Sentado confortavelmente na minha “cadeira do papai”, que fica ao lado da “cadeira de balanço” do velho, hoje com 86 anos, muito bem vividos, comecei uma incrível viagem no tempo e foi aí que resolvi abrir meu notebook e teclar teclar teclar, para registrar esses momentos vividos com o Avant preto de rodas bege.

“Era o carro de trabalho do meu pai, ou melhor seu melhor carro, até se tornar funcionário de carreira na academia de Polícia do Estado do Rio de Janeiro.
O Citroën Traction Avant era uma referência em modernidade para época e um tremando avanço tecnológico com seu sistema de suspensão e economia.

Bom mais vamos ao que interessa. Esse Citroën Traction Avant do velho tem história, e o velho ainda acordado, numa típica noite paulistana, com garoa, chamei-o para contar como tinha adquirido o carro.

Me falou que estava de olho num carro que tinha uns para-lamas para fora da carroceria e parecia uma baratinha. E ouviu dizer que era forte, seguro e econômico. Tudo que precisava naquele momento, nas suas viagens de negócios.

E para encurtar a história, senão ele vai ficar falando um monte do carro. E numa tarde de estando de “boa”, chamou um amigo e juntos desceram a Serra de Petrópolis no seu Studebaker e foram bater no centro do Rio de Janeiro, pelos idos anos 50.

Passando em frente a uma loja de carros no centro do Rio, bateu o olho no carro de para-lamas ressaltados e por ali ficou. Conversa vai e vêm, acabaram por fazer negócio, mesmo porque o carro tinha acabado de ser liberado pela justiça, fazia parte do processo do “Crime do Sacopã”. Pasmem, esse Citroën apareceu em fotos de época e foi coadjuvante do episódio.

Um pouco de história: Tenório Cavalcante defendeu o Tenente Bandeira até caducar o episódio que ficou famoso. Daí o carro ficou a disposição da justiça e depois liberado.

Agora já tinha o tão sonhado carro, só falta provar na prática se o ele era tudo isso que se falava.

Continuando o papo, e pelo visto vai longe, porque o velho se empolgou, deixei frouxo e vamos que vamos. Disse que enchia o carro até o teto com mercadorias e ainda colocava umas malas na capota, no bagageiro. E Tinha um relacionamento com o carro, que duplicou seu faturamento, porque era mais rápido que o outro que possuía, e pelas serras fluminenses, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, só dava ele.

Falava que tinha os fregueses fiéis, por isso estava sempre preocupado com o cuidado com o carrinho, para não faltar a nenhuma visita. Podia atrasar, mas não podia falhar. Enchia a mala com os produtos e mandava bala na barata, nas serras fluminenses.

Dos episódios que marcaram suas viagens, um deles foi quando, sempre a noite ou de madrugada, vindo de Três Rios para Juíz de Fora, foi fechado por um FNM (caminhão fabricado na fábrica de Xerém, no pé da serra de Petrópolis, “Fábrica Nacional de Motores”), e deu um golpe violento de direção, passou pelo recuo da estrada, o carro balançou para lá e para cá, e manteve firme a direção e aguentou bem o tranco. E tinha uma máxima na época – “A Citroën dava outro carro novinho, para quem conseguisse dar um capote com o Traction Avant em situações normais”.

Falava que a tração dianteira só atrapalhava quando tinha que chegar ao cliente numa das inúmeras ruas de paralelepípedos cobertas pela umidade local, aí o jeito era dar meia volta e subir de ré, não importando o percurso. Não tinha tempo ruim para a dupla, meu velho e o Citroën. E escutando esses relatos do meu velho, fitei meu olhar nele e vi o quanto ele gostou do carrinho, olhando para a réplica na minha estante de carros.

Uma parte dessa história, em que sou coadjuvante, a que mais gostava, era quando no final de semana íamos fazer piqueniques e viajar por aí, todos a bordo do Citroën.

Para ilustrar, coloco imagens (abaixo) da época em alguns desses passeios.


Aqui, com D. Mariah e o Citroën lá trás na foto só vigiando nós Foto arquivo pessoal

Em cima da capota no bagageiro para levar as malas. Lembro-me que gostava de fazer do carro um obstáculo a ser vencido. Alegria que não acabava mais dos passeios em família
Foto arquivo pessoal

E acabou a brincadeira! Foto arquivo pessoal

No Museu Imperial de Petrópolis, mais um obstáculo vencido, gostava de ir sentado no para-lama segurando no farol com meu pai manobrando o carro Foto arquivo pessoal

E ele lembrou do mecânico fiel que dava manutenção. Se chamava “Juca”, e era dos bons em Petrópolis, também preparava carros de competição que participavam das corridas no Circuito de rua da cidade e tinha um ouvido para afinar o motor que era uma beleza. Mas falou de outro mecânico, mais parecido com professor Pardal, especializado em Citroën que ficava na cidade de S. João do Mereti, que era bom pacas e gostava de fazer experiências! Bem, o resto era o mesmo enredo, de segunda a sexta trabalho e final de semana passeios.

E assim, carimbei a história do carrinho do velho. Tanto que a minha sala de trabalho, na empresa – BCG – Brazil Computação Gráfica, uma perna do Grupo Globo, no Rio, tinha uma imagem de um Avant igual ao que nos dera tantas alegrias e recordações”.



E o presidente da empresa, para minha total felicidade, era amante da marca, principalmente esse modelo, Citroën Traction Avant.


Ainda resta mencionar que encontrei um irmão gêmeo do nosso Traction Avant, separados no nascimento, na Subida do Pico do Jaraguá, onde participamos de prova de Subida de Montanha, mas com um detalhe, o nosso tinha o para-choque invertido para proteger o câmbio Foto arquivo pessoal

Gosto de passar adiante esses relatos, principalmente aqui porque tenho certeza que amigos e colaboradores falarão também das suas experiências e podem enviar as mesmas, que colocamos para todos se deliciarem, sem data e hora marcada.

Fazendo um “upgrade” na minha história com a marca Citroën, fui atrás de um modelo que representasse uma comparação, e vi no C4, forte, inteligente, moderno e lembra muito de como era o Citroen Traction Avant em relação aos outros carros daquela época, que resumo nesse vídeo (abaixo) da etapa do Mundial de Rally deste ano, tocado pela lenda viva Sebastian Loeb.


Na sua versão de rua fui fazer o teste driver que as concessionárias estão disponibilizando.

O site das concessionárias “Meu Citroen” você pode agendar um “Test-Drive” com o carro. O danado é imponente e gostei, principalmente do câmbio automático com Tiptronic System Porsche, e o controle do ar condicionado digital – que pode deixar cada lado do carro com uma temperatura diferente e os comparsas e as lindinhas se entendem quando o assunto é a temperatura do ar condicionado. E vem com uma porrada de itens de série, tipo ABS é especialmente útil no caso de pista com baixa aderência, como molhada de chuva e um tal de REF (Repartidor Eletrônico de Frenagem) e AFU (Auxiliador de Frenagem de Urgência), que não tenho nem noção para que servem, talvez para amenizar o esforço ao frear e parar com segurança. E os caras dão uma aula quando levando para dar um passeio.
E depois conto uma passagem interessante de outro modelo da Citroën, mas aí é outra história!

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

96 comentários em “A MINHA HISTÓRIA COM O CITROëN

  • 6 de abril de 2009 em 18:38
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    Ótimo Saloma, vai nessa. Mando por e-mail a minha história c/Citroens. Tivemos 2 um 1947 e outro 1954.
    Abr

    Resposta
  • 6 de abril de 2009 em 18:38
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    Ótimo Saloma, vai nessa. Mando por e-mail a minha história c/Citroens. Tivemos 2 um 1947 e outro 1954.
    Abr

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  • 6 de abril de 2009 em 19:00
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    Tem um comentário aí em cima já aguardando aprovação; deve ser do meu amigo Regi Nat Rock.Traction Avant é com ele mesmo.
    Agora,Saloma, aquele molequinho nas fotos é você mesmo mermão?? Cumé que tu acabô ficando TÃO feio caraca???

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  • 6 de abril de 2009 em 19:00
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    Tem um comentário aí em cima já aguardando aprovação; deve ser do meu amigo Regi Nat Rock.Traction Avant é com ele mesmo.
    Agora,Saloma, aquele molequinho nas fotos é você mesmo mermão?? Cumé que tu acabô ficando TÃO feio caraca???

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  • 6 de abril de 2009 em 19:06
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    Dá-lhe Compadre!
    Lindo e carinhoso depoimento…
    Tenho a impressão de que antigamente eramos muito mais apegados aos carros da família. Faziam, de certa forma, parte dela. O “nosso” caro (o do pai da gente), era um querido parente próximo. Quem é que tira foto da família com carro hoje em dia? Fim de semana era para dar geral. Ficavam conosco por longos anos. Conssessionária? Nada disso. Era um “Juca” da vida que cuidava com todo o carinho dele, e conhecia todos os seus segredos e manhas. Daí banalizou. Hoje vc, é bem capaz de perder seu carro num estacionamento do shopping naquele mar de carros cinza e pretos, todos iguais, sem graça, e principlmente, sem história.

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  • 6 de abril de 2009 em 19:06
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    Dá-lhe Compadre!
    Lindo e carinhoso depoimento…
    Tenho a impressão de que antigamente eramos muito mais apegados aos carros da família. Faziam, de certa forma, parte dela. O “nosso” caro (o do pai da gente), era um querido parente próximo. Quem é que tira foto da família com carro hoje em dia? Fim de semana era para dar geral. Ficavam conosco por longos anos. Conssessionária? Nada disso. Era um “Juca” da vida que cuidava com todo o carinho dele, e conhecia todos os seus segredos e manhas. Daí banalizou. Hoje vc, é bem capaz de perder seu carro num estacionamento do shopping naquele mar de carros cinza e pretos, todos iguais, sem graça, e principlmente, sem história.

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  • 6 de abril de 2009 em 19:46
    Permalink

    Muito boa a matéria Saloma. Como sempre aquele texto que deixa todos com a lembrança fresca sobre suas aventuras.

    Um abraço, Vinicius.

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  • 6 de abril de 2009 em 19:46
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    Muito boa a matéria Saloma. Como sempre aquele texto que deixa todos com a lembrança fresca sobre suas aventuras.

    Um abraço, Vinicius.

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  • 6 de abril de 2009 em 20:32
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    Dranger manda vê…Pô Belair, tô bonitinho…Vinicius, é um prazer receber vc aqui no teco, apareça sempre…Dú, sem dúvida nenhuma…huaaaaaaaa…Qualé Tohmé, é bem bonitinha, lembranças das Ilhas Salomom…

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  • 6 de abril de 2009 em 20:32
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    Dranger manda vê…Pô Belair, tô bonitinho…Vinicius, é um prazer receber vc aqui no teco, apareça sempre…Dú, sem dúvida nenhuma…huaaaaaaaa…Qualé Tohmé, é bem bonitinha, lembranças das Ilhas Salomom…

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  • 6 de abril de 2009 em 20:47
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    Nasci ouvindo falar em automóveis. Na década de 1950 meu pai era importador de peças para carros europeus (Fiat, Lancia, Citroën, Simca, Jaguar, Morris, Austin, etc…) O carro da família era um Jaguar Mark V 1952, na época considerado uma super-máquina. O engraçado é que ele tinha um problema crônico no motor de arranque, que muitos anos depois vim a saber que era um problema comum dos equipamentos elétricos Lucas. Ninguém conseguia resolver e quando engripava, tínhamos que dar uma porradas para que funcionasse. Minha mãe, com medo de choques elétricos, levava no carro uma viga de peroba para “malhar” a peça. Era hilário vê-la descer do carro bem vestida, com a peroba na mão, abrir o capô e ficar “malhando” o motor de arranque até funcionar. Naquela época, íamos visitar meus tios no Rio de Janeiro pela Dutra velha em mais ou menos 4 horas e meia de estrada. Era um temporal ! Este carro ficou na minha mente como algo sublime, sòmente superado por outro Mark V azul metálico, porém conversível, do Oswaldo e Tunny, amigos dos meus pais.

    Após um acidente com o Jaguar na Rodovia Presidente Dutra, quando um amigo do meu pai atropelou um cavalo inutilizando o carro, veio o próximo veículo da família; um Citroën 1947 11 Legére que segundo meu pai, andava muito bem. Longe do Jaguar, é claro, porém infelizmente ou felizmente foi nesse veículo o meu aprendizado. Aquele câmbio no painel com a 1ª “dura” (não sincronizada) era um desafio. Na época, no meio automobilístico falavam que o meu pai era o único cara que reduzia para a 1ª sem arranhar. Bom meu aprendizado aos 6 anos de idade foi forçado depois que atropelei meu pai na saída da garagem de casa ! Eu observava a rotina da saída dele diàriamente ao nos levar para a escola: puxar o afogador, dar a partida, deixar o motor esquentando enquanto abria o portão. Eu observava tudo aquilo, sentado no banco traseiro e em um belo dia ensolarado, devo ter sentido um ataque de produtividade. Resolvi “ajudar” e enquanto meu pai abria o portão eu pensei que iria preparar o carro para a saída. Pulei para o banco do motorista, engatei a ré e soltei o pedal da embreagem. Com o afogador puxado, o carro saiu e atropelou meu pai quando abria o portão. O resultado foi trágico, arrastado segurando no para-choque traseiro até conseguir escapar, com as costas em carne viva e assustado como nunca tinha visto. Porém o resultado foi fantástico, já que apesar da bronca, tive as minhas primeiras aulas. Aprendi a dirigir neste Citroën e, com orgulho posso dizer que em uma semana, enfiava a 1ª sem arranhar. Devo, portanto ter sido o 2º a conseguir o feito em um Citroën, se é que a lenda que meu pai era o 1º foi verdadeira. Este Citroën foi trocado por um 1954, já com o porta-mala protuberante. O antigo foi vendido para um “playboy” da época que o destruiu dois dias após a compra, em um poste em frente ao Jockey, tirando racha. Vimos tudo no Repórter Esso e o reconhecemos imediatamente pelo que sobrou pelos faróis de milha amarelos.

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  • 6 de abril de 2009 em 20:47
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    Nasci ouvindo falar em automóveis. Na década de 1950 meu pai era importador de peças para carros europeus (Fiat, Lancia, Citroën, Simca, Jaguar, Morris, Austin, etc…) O carro da família era um Jaguar Mark V 1952, na época considerado uma super-máquina. O engraçado é que ele tinha um problema crônico no motor de arranque, que muitos anos depois vim a saber que era um problema comum dos equipamentos elétricos Lucas. Ninguém conseguia resolver e quando engripava, tínhamos que dar uma porradas para que funcionasse. Minha mãe, com medo de choques elétricos, levava no carro uma viga de peroba para “malhar” a peça. Era hilário vê-la descer do carro bem vestida, com a peroba na mão, abrir o capô e ficar “malhando” o motor de arranque até funcionar. Naquela época, íamos visitar meus tios no Rio de Janeiro pela Dutra velha em mais ou menos 4 horas e meia de estrada. Era um temporal ! Este carro ficou na minha mente como algo sublime, sòmente superado por outro Mark V azul metálico, porém conversível, do Oswaldo e Tunny, amigos dos meus pais.

    Após um acidente com o Jaguar na Rodovia Presidente Dutra, quando um amigo do meu pai atropelou um cavalo inutilizando o carro, veio o próximo veículo da família; um Citroën 1947 11 Legére que segundo meu pai, andava muito bem. Longe do Jaguar, é claro, porém infelizmente ou felizmente foi nesse veículo o meu aprendizado. Aquele câmbio no painel com a 1ª “dura” (não sincronizada) era um desafio. Na época, no meio automobilístico falavam que o meu pai era o único cara que reduzia para a 1ª sem arranhar. Bom meu aprendizado aos 6 anos de idade foi forçado depois que atropelei meu pai na saída da garagem de casa ! Eu observava a rotina da saída dele diàriamente ao nos levar para a escola: puxar o afogador, dar a partida, deixar o motor esquentando enquanto abria o portão. Eu observava tudo aquilo, sentado no banco traseiro e em um belo dia ensolarado, devo ter sentido um ataque de produtividade. Resolvi “ajudar” e enquanto meu pai abria o portão eu pensei que iria preparar o carro para a saída. Pulei para o banco do motorista, engatei a ré e soltei o pedal da embreagem. Com o afogador puxado, o carro saiu e atropelou meu pai quando abria o portão. O resultado foi trágico, arrastado segurando no para-choque traseiro até conseguir escapar, com as costas em carne viva e assustado como nunca tinha visto. Porém o resultado foi fantástico, já que apesar da bronca, tive as minhas primeiras aulas. Aprendi a dirigir neste Citroën e, com orgulho posso dizer que em uma semana, enfiava a 1ª sem arranhar. Devo, portanto ter sido o 2º a conseguir o feito em um Citroën, se é que a lenda que meu pai era o 1º foi verdadeira. Este Citroën foi trocado por um 1954, já com o porta-mala protuberante. O antigo foi vendido para um “playboy” da época que o destruiu dois dias após a compra, em um poste em frente ao Jockey, tirando racha. Vimos tudo no Repórter Esso e o reconhecemos imediatamente pelo que sobrou pelos faróis de milha amarelos.

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  • 6 de abril de 2009 em 21:03
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    É Luiz, como vc pode ver, acabamos por ter afinidades por máquinas da mesma marca. Esse lance da “pancada” do cara com seu ex-carro, cometei com o velho sobre o que representava o Citroen na época em termos de segurança e estabilidade. E o velho falou que volta e meia, era obrigado a puxar nas estradas, contra aqueles “BIG BLOCKS” americanos, quando chegavam a dança das curvas adernavam que nem navios…huaaaaaaaaa…

    Resposta
  • 6 de abril de 2009 em 21:03
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    É Luiz, como vc pode ver, acabamos por ter afinidades por máquinas da mesma marca. Esse lance da “pancada” do cara com seu ex-carro, cometei com o velho sobre o que representava o Citroen na época em termos de segurança e estabilidade. E o velho falou que volta e meia, era obrigado a puxar nas estradas, contra aqueles “BIG BLOCKS” americanos, quando chegavam a dança das curvas adernavam que nem navios…huaaaaaaaaa…

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  • 6 de abril de 2009 em 21:31
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    Saloma,

    Além de ler tantas estórias bacanas de muitos amigos que aqui conheci,agora vem um pouco da tua vivência…Que sorte a tua de poder contar ainda com o teu “velho” (o meu partiu cedo para o andar de cima,aos 51 anos…),pra relembrar tanta coisa bacana…
    Meu “velho” sempre foi fissurado por carros,e acabou no ramo de compra e venda de veículos graças à minha grande insistência…Ele que nem se dava conta do fato de que foi o próprio quem me “estimulou” aos montes,ao me carregar em seus ombros num longinquo final de ano de 1974,pra conhecer o gigantesco Palácio de Convenções do Anhembi,bem pertinho de casa,no Bairro do Limão,e um tal de “Salão do Automóvel”…
    Depois dessa verdadeira aventura (levar um garoto de apenas quatro anos num local muito melhor que um parque de diversões era considerado um verdadeiro feito),a cada Salão lá estava ele,todo alegre,me mostrando cada detalhe das novidades,gastando muita sola e paciência,enquanto eu me divertia ao volante de todos os carros que minhas mãos pudessem alcançar…
    Depois de trinta e cinco anos,a sensação de adentrar um Salão é a mesma,o frio na barriga,a alegria,as cores,as recepcionistas,os catálogos…
    Somente as lágrimas correm minha face,por alguns minutos,quando me recordo com carinho de quem me colocou ali pela primeira vez,assim como correm nesse exato momento…
    Valeu pai,aqui estou dando continuidade a esse movimento,com seu neto Pedrinho nos meus ombros dessa vez !!!!

    Resposta
  • 6 de abril de 2009 em 21:31
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    Saloma,

    Além de ler tantas estórias bacanas de muitos amigos que aqui conheci,agora vem um pouco da tua vivência…Que sorte a tua de poder contar ainda com o teu “velho” (o meu partiu cedo para o andar de cima,aos 51 anos…),pra relembrar tanta coisa bacana…
    Meu “velho” sempre foi fissurado por carros,e acabou no ramo de compra e venda de veículos graças à minha grande insistência…Ele que nem se dava conta do fato de que foi o próprio quem me “estimulou” aos montes,ao me carregar em seus ombros num longinquo final de ano de 1974,pra conhecer o gigantesco Palácio de Convenções do Anhembi,bem pertinho de casa,no Bairro do Limão,e um tal de “Salão do Automóvel”…
    Depois dessa verdadeira aventura (levar um garoto de apenas quatro anos num local muito melhor que um parque de diversões era considerado um verdadeiro feito),a cada Salão lá estava ele,todo alegre,me mostrando cada detalhe das novidades,gastando muita sola e paciência,enquanto eu me divertia ao volante de todos os carros que minhas mãos pudessem alcançar…
    Depois de trinta e cinco anos,a sensação de adentrar um Salão é a mesma,o frio na barriga,a alegria,as cores,as recepcionistas,os catálogos…
    Somente as lágrimas correm minha face,por alguns minutos,quando me recordo com carinho de quem me colocou ali pela primeira vez,assim como correm nesse exato momento…
    Valeu pai,aqui estou dando continuidade a esse movimento,com seu neto Pedrinho nos meus ombros dessa vez !!!!

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  • 6 de abril de 2009 em 21:32
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    Verdade, era super estável. Mas com o 54, tomamos uma porrada na esquina da R. Estados Unidos com R. Argentina e o Citroen tombou de lado e o meu pai ficou c/o braço preso embaixo da porta. Saímos todos por cima, e aí desviraram o carro e tiraram meu pai. Cara, foi punk, umas 10 fraturas no braço.
    Abr
    Luiz

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  • 6 de abril de 2009 em 21:32
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    Verdade, era super estável. Mas com o 54, tomamos uma porrada na esquina da R. Estados Unidos com R. Argentina e o Citroen tombou de lado e o meu pai ficou c/o braço preso embaixo da porta. Saímos todos por cima, e aí desviraram o carro e tiraram meu pai. Cara, foi punk, umas 10 fraturas no braço.
    Abr
    Luiz

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  • 6 de abril de 2009 em 21:49
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    Vicente se puxar pela visão dá para ver o bagageiro no teto…Mario, parabéns…E aí Dranger, desventuras que fazem a nossa história…

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  • 6 de abril de 2009 em 21:49
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    Vicente se puxar pela visão dá para ver o bagageiro no teto…Mario, parabéns…E aí Dranger, desventuras que fazem a nossa história…

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  • 6 de abril de 2009 em 23:26
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    Ai ai ai.. falar de Citroen traction d’avant, se for 51 então, mexe de um tanto por uma razão simples.
    Aprendi a dirigir ‘de verdade’ num, cinza chumbo, que era um caminhão de problemas mecanicos. Bendito seja pois estimulou meu tesão por mecanica, afinal eu e um primo, malhavamos o ‘tadinho’ com vontade. A via Anchieta de grandes memórias para muitos por aqui, é testemunha viva do que aprontavamos descendo a serra, subindo, literalmente barbarizando. Aquela curva do onça, hj tem guard rail de concreto, antes era uma lamina de aço bem fajuta que foi arrancada com a derrapada de traseira por culpa de uma garoa e falta de juízo mesmo. Um amassadinho no paralama (hoje desmontaria qualquer traseira) e seguimos avante. O danado não reclamava nunca. As cruzetas que se rompiam com uma facilidade inacreditavel, e depois de tantas trocas, demorava um pouco mais que uma simples troca de pneu para serem substituidas. No porta malas, ferramentas e sobressalentes era de lei. Engraçado, o carro era cinza super escuro e no documento preto. Os n.s do motor e chassi batiam, mas a cor não. Sem problemas, foi pintado de preto, com uma bomba de flit na oficina do meu tio, único culpado pela minha paixão automobilistica e responsável pelas primeiras aulas de mecanica lá na Pompéia, escondido de todo mundo pq senão era encrenca na certa. (será que tem gente por aqui que não sabe o que é uma bomba de flit ?)
    O polimento…ah ! o polimento… de gastar os dedos.
    Mas ficou lindão. Paixão é coisa séria! Na praia Grande, a estrada era a areia até Itanhaem e quantas proezas para impressionar as gatinhas de outrora (hj, seguramente avós…)Dificil saber a razão da minha paixão, saudosismo talvez, ou puro divertimento nessa altura da vida. De lá para cá perdi a conta de quantos carros tive,mas nenhum marcou sua passagem como esse Citroen.
    Mais ou menos, como suas lembranças Saloma.
    Tem jeito não, paixão se sente, não se explica.
    Essa, é a minha.
    E como estou próximo de ser mais um aposentado, já até sei o que fazer. Ainda vou encontrar um bem baleadinho, vou desmontar o danado até o último parafuso e remonta-lo como se deve.
    Quer pretexto mais charmoso que virar pra dona do hotel e informar: “vou dar um pulinho em Paris para comprar dois faróis pro lindão…”

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  • 6 de abril de 2009 em 23:26
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    Ai ai ai.. falar de Citroen traction d’avant, se for 51 então, mexe de um tanto por uma razão simples.
    Aprendi a dirigir ‘de verdade’ num, cinza chumbo, que era um caminhão de problemas mecanicos. Bendito seja pois estimulou meu tesão por mecanica, afinal eu e um primo, malhavamos o ‘tadinho’ com vontade. A via Anchieta de grandes memórias para muitos por aqui, é testemunha viva do que aprontavamos descendo a serra, subindo, literalmente barbarizando. Aquela curva do onça, hj tem guard rail de concreto, antes era uma lamina de aço bem fajuta que foi arrancada com a derrapada de traseira por culpa de uma garoa e falta de juízo mesmo. Um amassadinho no paralama (hoje desmontaria qualquer traseira) e seguimos avante. O danado não reclamava nunca. As cruzetas que se rompiam com uma facilidade inacreditavel, e depois de tantas trocas, demorava um pouco mais que uma simples troca de pneu para serem substituidas. No porta malas, ferramentas e sobressalentes era de lei. Engraçado, o carro era cinza super escuro e no documento preto. Os n.s do motor e chassi batiam, mas a cor não. Sem problemas, foi pintado de preto, com uma bomba de flit na oficina do meu tio, único culpado pela minha paixão automobilistica e responsável pelas primeiras aulas de mecanica lá na Pompéia, escondido de todo mundo pq senão era encrenca na certa. (será que tem gente por aqui que não sabe o que é uma bomba de flit ?)
    O polimento…ah ! o polimento… de gastar os dedos.
    Mas ficou lindão. Paixão é coisa séria! Na praia Grande, a estrada era a areia até Itanhaem e quantas proezas para impressionar as gatinhas de outrora (hj, seguramente avós…)Dificil saber a razão da minha paixão, saudosismo talvez, ou puro divertimento nessa altura da vida. De lá para cá perdi a conta de quantos carros tive,mas nenhum marcou sua passagem como esse Citroen.
    Mais ou menos, como suas lembranças Saloma.
    Tem jeito não, paixão se sente, não se explica.
    Essa, é a minha.
    E como estou próximo de ser mais um aposentado, já até sei o que fazer. Ainda vou encontrar um bem baleadinho, vou desmontar o danado até o último parafuso e remonta-lo como se deve.
    Quer pretexto mais charmoso que virar pra dona do hotel e informar: “vou dar um pulinho em Paris para comprar dois faróis pro lindão…”

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  • 6 de abril de 2009 em 23:50
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    As cruzetas Regi…imagina enfrentar ruas de paralelepípedos e com subidas. Voce não foi o único…

    Resposta
  • 6 de abril de 2009 em 23:50
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    As cruzetas Regi…imagina enfrentar ruas de paralelepípedos e com subidas. Voce não foi o único…

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  • 7 de abril de 2009 em 00:24
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    Beleza de relato, Saloma . Respeito e paixão . Um abraço . Ricardo Conde – São Lourenço – MG

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 00:24
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    Beleza de relato, Saloma . Respeito e paixão . Um abraço . Ricardo Conde – São Lourenço – MG

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  • 7 de abril de 2009 em 07:25
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    Regi,

    Me lembro bem das “bombas de flit”,também usei pra pintar minhas motinhos na época,rsrsrs !! (afinal de contas,tinta spray Colorgin era novidade recém-lançada,e caro pacas,além de não ter em todas as cores…).
    Show de bola o teu relato,passou um filme na minhs cabeça !!!!
    Grande abraço,mestre !!!!!

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 07:25
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    Regi,

    Me lembro bem das “bombas de flit”,também usei pra pintar minhas motinhos na época,rsrsrs !! (afinal de contas,tinta spray Colorgin era novidade recém-lançada,e caro pacas,além de não ter em todas as cores…).
    Show de bola o teu relato,passou um filme na minhs cabeça !!!!
    Grande abraço,mestre !!!!!

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  • 7 de abril de 2009 em 07:28
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    Sensacional, Saloma!
    Lindo e emocionante demais.
    Eu só não sabia que um dia você já teve cabelos…. hahahahaha
    Qualquer hora dessas vou postar uma foto minha antiga, aí você se vinga dizendo: “e eu não sabia que você já foi magro”… hahahaha
    Grande abraço

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 07:28
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    Sensacional, Saloma!
    Lindo e emocionante demais.
    Eu só não sabia que um dia você já teve cabelos…. hahahahaha
    Qualquer hora dessas vou postar uma foto minha antiga, aí você se vinga dizendo: “e eu não sabia que você já foi magro”… hahahaha
    Grande abraço

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  • 7 de abril de 2009 em 08:04
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    parabéns Saloma, magnifico o seu texto… Um amigo, já falecido, tinha um prata, mas não era original (mecanica/rodas)…

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 08:04
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    parabéns Saloma, magnifico o seu texto… Um amigo, já falecido, tinha um prata, mas não era original (mecanica/rodas)…

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  • 7 de abril de 2009 em 10:25
    Permalink

    No momento da ultrapassagem sobre o FNM, lembrei na hora dessa máxima da copatagem. A Citroen sempre foi pioneira na adoção de muitos recursos que foram no sentido oposto da história: -nasceram num citroen e depois foi para a pista. Entre todos, o DS 21 é meu favorito, disparado.

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 10:25
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    No momento da ultrapassagem sobre o FNM, lembrei na hora dessa máxima da copatagem. A Citroen sempre foi pioneira na adoção de muitos recursos que foram no sentido oposto da história: -nasceram num citroen e depois foi para a pista. Entre todos, o DS 21 é meu favorito, disparado.

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  • 7 de abril de 2009 em 13:53
    Permalink

    O que acho legal da marca Citroën é que cria uns estilos de carros bastante diferenciados dos normais. Em épocas de carros com formatos redondos, eles criam uns meio quadrados (estilo aqueles antigos “rabos-de-peixe”). Quando a moda é do quadrado, eles invetam uns poligonais. Acho legal a Citroen. Gosto das outras marcas francesas também. Beijos! Helena.

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 13:53
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    O que acho legal da marca Citroën é que cria uns estilos de carros bastante diferenciados dos normais. Em épocas de carros com formatos redondos, eles criam uns meio quadrados (estilo aqueles antigos “rabos-de-peixe”). Quando a moda é do quadrado, eles invetam uns poligonais. Acho legal a Citroen. Gosto das outras marcas francesas também. Beijos! Helena.

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  • 7 de abril de 2009 em 20:09
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    era moleque e a citroen dava um novo a quem capotasse na curva do morro da viuva
    e tinha tambem um teste onde um motorista a 60 km por hora subia o meio fio sem danificar os pneus
    fora os reguldores de altura da suspensao
    era revolucionaario para a epoca
    jc

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 20:09
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    era moleque e a citroen dava um novo a quem capotasse na curva do morro da viuva
    e tinha tambem um teste onde um motorista a 60 km por hora subia o meio fio sem danificar os pneus
    fora os reguldores de altura da suspensao
    era revolucionaario para a epoca
    jc

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  • 7 de abril de 2009 em 20:28
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    Pessoal, tou restaurando um 11 ligero 1954 , preciso de cruzetas e diversos materiais de suspensÃo, vidro farol dianteiro e sinaleiras traseiras.
    Alguem pode me dar uma dica de onde comprar isso ?

    Saudaçôes
    Rodrigo Mario Ruiz
    Port Alegre – RS
    ruiz@mincarone.com.br

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 20:28
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    Pessoal, tou restaurando um 11 ligero 1954 , preciso de cruzetas e diversos materiais de suspensÃo, vidro farol dianteiro e sinaleiras traseiras.
    Alguem pode me dar uma dica de onde comprar isso ?

    Saudaçôes
    Rodrigo Mario Ruiz
    Port Alegre – RS
    ruiz@mincarone.com.br

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  • 7 de abril de 2009 em 22:15
    Permalink

    Rodrigo:
    posso te passaruns links franceses que tem de td.
    Estão no meu comp em casa , mas até o fds te encaminho.
    Aqui na terrinha sei não se vc vai conseguir, salvo alguma adaptação dependendo do que exatamente vc irá precisar.
    Mande fotos pra gente conhecer a belezinha.

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 22:15
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    Rodrigo:
    posso te passaruns links franceses que tem de td.
    Estão no meu comp em casa , mas até o fds te encaminho.
    Aqui na terrinha sei não se vc vai conseguir, salvo alguma adaptação dependendo do que exatamente vc irá precisar.
    Mande fotos pra gente conhecer a belezinha.

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  • 7 de abril de 2009 em 22:28
    Permalink

    Tivemos um 52 (51 no documento, algo comum na época) durante uns 7 anos. Foi vendido recentemente.

    Gostava muito de dirigir. É muito confortável e anda bem, com bom torque. O motor de 1,9 litro dava conta.

    Tinha suas particularidades, como a alavanca do câmbio no painel, com a 1a. (seca) para baixo à direita, 2a. para cima à equerda e 3a. para baixo. O avanço do distribuidor ficava no painel também.

    Os instrumentos eram concentrados em uma única peça.

    Tinha vontade de levá-lo para os torneios de regularidade em Interlagos, mas a necessidade fez com que fosse vendido…

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 22:28
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    Tivemos um 52 (51 no documento, algo comum na época) durante uns 7 anos. Foi vendido recentemente.

    Gostava muito de dirigir. É muito confortável e anda bem, com bom torque. O motor de 1,9 litro dava conta.

    Tinha suas particularidades, como a alavanca do câmbio no painel, com a 1a. (seca) para baixo à direita, 2a. para cima à equerda e 3a. para baixo. O avanço do distribuidor ficava no painel também.

    Os instrumentos eram concentrados em uma única peça.

    Tinha vontade de levá-lo para os torneios de regularidade em Interlagos, mas a necessidade fez com que fosse vendido…

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  • 7 de abril de 2009 em 23:09
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    Agora começo a enteder pq o Saloma usa o tal croc´s…olha só o ´´papatinho´´ q o menino usava…pezinhos traumatizados !!!

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 23:09
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    Agora começo a enteder pq o Saloma usa o tal croc´s…olha só o ´´papatinho´´ q o menino usava…pezinhos traumatizados !!!

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  • 7 de abril de 2009 em 23:21
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    o melhor local pra achar estas pecas e ai ao lado no uruguai
    a comuna de citroenmaniacos na argentina e bem grande
    jc

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 23:21
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    o melhor local pra achar estas pecas e ai ao lado no uruguai
    a comuna de citroenmaniacos na argentina e bem grande
    jc

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  • 7 de abril de 2009 em 23:52
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    todos os anos nas férias a viagem até Cabo Frio era em um 51 .minha mãe,tia,tio e, 5 moleques….ô aperto cara,bagageiro no teto cheio,uma viagem resolveu cair por cima do para brisa voce imagina ? onde co tô?pra onde esse trem vai? pisa no freio pai…..segura tiiiooo!!!!parô que alívio !!!!!!!!!!

    Resposta
  • 7 de abril de 2009 em 23:52
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    todos os anos nas férias a viagem até Cabo Frio era em um 51 .minha mãe,tia,tio e, 5 moleques….ô aperto cara,bagageiro no teto cheio,uma viagem resolveu cair por cima do para brisa voce imagina ? onde co tô?pra onde esse trem vai? pisa no freio pai…..segura tiiiooo!!!!parô que alívio !!!!!!!!!!

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  • 8 de abril de 2009 em 08:13
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    Rodrigo (Porto Alegre)

    Enviei e-mail com telefone do restaurador Segio (de Niteroi) que talvex possa encontrar as cruzetas. Em todo caso, breve saberei com um amigo do Veteran Car Club (RJ), que dentre outros carros europeus, possui um Citroen TA 1949, onde conseguir tais peças na França ou Uruguai.

    Um abraço,
    Vicente

    Resposta
  • 8 de abril de 2009 em 08:13
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    Rodrigo (Porto Alegre)

    Enviei e-mail com telefone do restaurador Segio (de Niteroi) que talvex possa encontrar as cruzetas. Em todo caso, breve saberei com um amigo do Veteran Car Club (RJ), que dentre outros carros europeus, possui um Citroen TA 1949, onde conseguir tais peças na França ou Uruguai.

    Um abraço,
    Vicente

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  • 8 de abril de 2009 em 08:17
    Permalink

    Saloma

    Nem vou ler o que já escreveram pra não parecer que andei colando, pois acho que todos devem ter dito mais ou menos assim: Bravo, Saloma!
    Continue desentocando e partilhando conosco o que trazes na alma.
    Tenho certeza que desse mato ainda vai sair muito coelho. Fico aguardando.

    Sobre essa máxima da época: “A Citroën dava outro carro novinho, para quem conseguisse dar um capote com o Traction Avant em situações normais”.

    Também ouvia isso, era verdade?

    Lembrete: De vez em quando nos brinde de novo com mais uma dessas histórias que nos faz viajar para um tempo maravilhoso, com mais paz, segurança, enfim, tudo de bom.

    Resposta
  • 8 de abril de 2009 em 08:17
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    Saloma

    Nem vou ler o que já escreveram pra não parecer que andei colando, pois acho que todos devem ter dito mais ou menos assim: Bravo, Saloma!
    Continue desentocando e partilhando conosco o que trazes na alma.
    Tenho certeza que desse mato ainda vai sair muito coelho. Fico aguardando.

    Sobre essa máxima da época: “A Citroën dava outro carro novinho, para quem conseguisse dar um capote com o Traction Avant em situações normais”.

    Também ouvia isso, era verdade?

    Lembrete: De vez em quando nos brinde de novo com mais uma dessas histórias que nos faz viajar para um tempo maravilhoso, com mais paz, segurança, enfim, tudo de bom.

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  • 8 de abril de 2009 em 09:13
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    Rodrigo (Porto Alegre)

    Hoje telefonarei para o restaurador Sergio (de Niteroi), o tal que que talveZ possa encontrar as cruzetas. Acho que imagino quem tenha essas peças lá do outro lado da Ponte.

    E já enviei e-mail para meu amigo do Veteran Car Club (RJ), o tal que possui um Citroen TA 1949.

    Um abraço,
    Vicente

    Resposta
  • 8 de abril de 2009 em 09:13
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    Rodrigo (Porto Alegre)

    Hoje telefonarei para o restaurador Sergio (de Niteroi), o tal que que talveZ possa encontrar as cruzetas. Acho que imagino quem tenha essas peças lá do outro lado da Ponte.

    E já enviei e-mail para meu amigo do Veteran Car Club (RJ), o tal que possui um Citroen TA 1949.

    Um abraço,
    Vicente

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  • 8 de abril de 2009 em 13:24
    Permalink

    Jose Carlos,
    O Citroen Traction Avant que tinha reguladores de altura de suspensão era o 15, modelo com carroceria igual ao 11 Lig., porém com alguns detalhes mecânicos do modelo DS 19 (Sapo) que foi lançado logo a seguir.

    Resposta
  • 8 de abril de 2009 em 13:24
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    Jose Carlos,
    O Citroen Traction Avant que tinha reguladores de altura de suspensão era o 15, modelo com carroceria igual ao 11 Lig., porém com alguns detalhes mecânicos do modelo DS 19 (Sapo) que foi lançado logo a seguir.

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  • 8 de abril de 2009 em 22:49
    Permalink

    abriram uma concessionaria aqui em selagoa e me prometeram um carro da fabrica pra um teste drive no chao
    carro de rallye da fabrica
    to esperando e depois reporto os resultados
    enquanto isto vou queimando diesel na l200r
    jc sete lagoas

    Resposta
  • 8 de abril de 2009 em 22:49
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    abriram uma concessionaria aqui em selagoa e me prometeram um carro da fabrica pra um teste drive no chao
    carro de rallye da fabrica
    to esperando e depois reporto os resultados
    enquanto isto vou queimando diesel na l200r
    jc sete lagoas

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  • 9 de abril de 2009 em 18:23
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    Voltando ao lendário Citroen Traction Avant, o grupo motor-transmissão era apoiado em molas.

    Resposta
  • 9 de abril de 2009 em 18:23
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    Voltando ao lendário Citroen Traction Avant, o grupo motor-transmissão era apoiado em molas.

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  • 9 de abril de 2009 em 18:25
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    Saloma, o relato me fez chorar e lembrar as semelhanças da história. Saudades do Citroen e também do Studebaker Commander 52 do papai Samuel, que tinha a mesma profissão que o seu pai !!!!
    Te mandei a foto do Citroen pelo e-mail.

    Resposta
  • 9 de abril de 2009 em 18:25
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    Saloma, o relato me fez chorar e lembrar as semelhanças da história. Saudades do Citroen e também do Studebaker Commander 52 do papai Samuel, que tinha a mesma profissão que o seu pai !!!!
    Te mandei a foto do Citroen pelo e-mail.

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  • 9 de abril de 2009 em 18:25
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    Saloma, o relato me fez chorar e lembrar as semelhanças da história. Saudades do Citroen e também do Studebaker Commander 52 do papai Samuel, que tinha a mesma profissão que o seu pai !!!!
    Te mandei a foto do Citroen pelo e-mail.

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  • 9 de abril de 2009 em 18:25
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    Saloma, o relato me fez chorar e lembrar as semelhanças da história. Saudades do Citroen e também do Studebaker Commander 52 do papai Samuel, que tinha a mesma profissão que o seu pai !!!!
    Te mandei a foto do Citroen pelo e-mail.

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  • 11 de abril de 2009 em 20:17
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    Meu pai teve um em Petrópolis também. Ele falva muito do carrinho e infelizmente não teve como comprar outro, já que a situação financeira não permitiu. Ele passou cedo, aos 47 anos em 1988. De qualquer forma, fica a história do muro que ele derrubou na descida do Palhoça para a Estrada da Saudade…

    Resposta
  • 11 de abril de 2009 em 20:17
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    Meu pai teve um em Petrópolis também. Ele falva muito do carrinho e infelizmente não teve como comprar outro, já que a situação financeira não permitiu. Ele passou cedo, aos 47 anos em 1988. De qualquer forma, fica a história do muro que ele derrubou na descida do Palhoça para a Estrada da Saudade…

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  • 12 de abril de 2009 em 12:49
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    É Roberto…a gente fica puxando pela cachola e vem histórias, que as vezes fica até difícil termionar. Essa por exemplo é uma delas. Poderia muito bem emendar em outras contadas nos comentários…

    Resposta
  • 12 de abril de 2009 em 12:49
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    É Roberto…a gente fica puxando pela cachola e vem histórias, que as vezes fica até difícil termionar. Essa por exemplo é uma delas. Poderia muito bem emendar em outras contadas nos comentários…

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  • 21 de abril de 2009 em 10:50
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    Tks…não só eu, mas muitos comparsas tem histórias com a marca, como vcs podem observar. E acreditem, no meu bairro, quase ao meu lado, tem um Avant impecável, preto com rodas beges…

    Resposta
  • 21 de abril de 2009 em 10:50
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    Tks…não só eu, mas muitos comparsas tem histórias com a marca, como vcs podem observar. E acreditem, no meu bairro, quase ao meu lado, tem um Avant impecável, preto com rodas beges…

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  • 6 de maio de 2009 em 11:09
    Permalink

    Sobre o tema cruzetas do 11 Ligero, terminei comprando por internet na Holanda : http://www.ctaservice.nl , o material chegou numa semana, fui muito bem atendido, tem de tudo !!
    Apenas tem que cuidar para não importar mais do que US$ 500.00 , caso contrario tem que fazer um despacho com declaração DSI , bla, bla ,bla … é um trámite burocrático simples mas atrapalha.
    Sds
    Rodrigo

    Resposta
  • 6 de maio de 2009 em 11:09
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    Sobre o tema cruzetas do 11 Ligero, terminei comprando por internet na Holanda : http://www.ctaservice.nl , o material chegou numa semana, fui muito bem atendido, tem de tudo !!
    Apenas tem que cuidar para não importar mais do que US$ 500.00 , caso contrario tem que fazer um despacho com declaração DSI , bla, bla ,bla … é um trámite burocrático simples mas atrapalha.
    Sds
    Rodrigo

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  • 6 de maio de 2009 em 11:12
    Permalink

    Preciso comprar 5 penus e câmaras pro meu Citroen 11 Ligero ano 1954 , alguem sabe aonde ?
    Ele tem atualmente da marca Funsa aro 16 medidas 165.400 , mas não encontrei ainda no Uruguay , falei com o rep. dessa marca e não tem .
    Sds.
    Rodrigo

    Resposta
  • 6 de maio de 2009 em 11:12
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    Preciso comprar 5 penus e câmaras pro meu Citroen 11 Ligero ano 1954 , alguem sabe aonde ?
    Ele tem atualmente da marca Funsa aro 16 medidas 165.400 , mas não encontrei ainda no Uruguay , falei com o rep. dessa marca e não tem .
    Sds.
    Rodrigo

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  • 6 de maio de 2009 em 11:38
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    Tenho quase uma certeza, mas preciso confirmar, que na Argentina tem os danados…senão com a mesma medida etc…se não encontrar nos arredores e se cada pneu estiver dentro do valor que vc passou acima, importe um de cada vez e pronto!

    Resposta
  • 6 de maio de 2009 em 11:38
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    Tenho quase uma certeza, mas preciso confirmar, que na Argentina tem os danados…senão com a mesma medida etc…se não encontrar nos arredores e se cada pneu estiver dentro do valor que vc passou acima, importe um de cada vez e pronto!

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  • 7 de outubro de 2010 em 23:18
    Permalink

    Adorei…boas recordações !!
    Bjs

    Resposta
  • 7 de outubro de 2010 em 23:18
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    Adorei…boas recordações !!
    Bjs

    Resposta
  • 24 de julho de 2011 em 20:03
    Permalink

    meus amigos moro em Florianópolis tenho um cintroen 11 ligeiro 1951 preciso comprar 5 peneus novos horiginais e 4 calotas por gentileza
    peço um grande favor se alguem pode me dar um endereço para comprar
    meu email é Franciscogiacomelli@globo.com
    fones 48-32691700 ou 99727030

    Resposta
  • 24 de julho de 2011 em 20:03
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    meus amigos moro em Florianópolis tenho um cintroen 11 ligeiro 1951 preciso comprar 5 peneus novos horiginais e 4 calotas por gentileza
    peço um grande favor se alguem pode me dar um endereço para comprar
    meu email é Franciscogiacomelli@globo.com
    fones 48-32691700 ou 99727030

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