DIÁRIOS DO HUGO #14

2ª. Corrida – Interlagos 08-03-2008
2ª. Etapa do Campeonato Paulista de Velocidade no Asfalto

Na verdade, seria a primeira corrida. Com a caixa devidamente consertada pelo Sapinho, treinei bastante na sexta. Acabei ficando sem combustível na Junção, e encostei na grama pelo lado de dentro, aguardando reboque. Levantaram um pouquinho a traseira (mais do meu lado!) para não forçar tanto a caixa. Continua falhando em baixa. Mais em curvas para a esquerda. Fábio e Nenê foram novamente fuçar os carburadores. Regularam a altura das bóias, e trocaram agulhas e giclês. Complicado carburar esses Weber…

No treino classificatório de sábado pela manhã, fui desclassificado por ultrapassar sob bandeira vermelha! Penalidade: Ficar “sem tempo” e largar no final do pelotão. Comecei bem! Tava tão concentrado em não fazer besteira que juro que não vi as bandeiras agitadas desde a Junção. Só me dei conta do que estava acontecendo quando passei sob a bateria de luzes vermelhas brilhantes na linha de largada! Daí, já tinha passado da entrada dos boxes, e tive que dar mais uma volta. Ainda bem que não fui o único. Alinharam mais 3 carros atrás de mim pelo mesmo motivo.
Grid de 35 carros. Bacana, e eu, em 32º!
Bem, pelo menos não tenho que preocupar com quem está atrás…
O sistema de largada adotado pela FASP neste ano, é o de “largada lançada”. Ao contrário da “largada parada”, na qual os carros aguardam a luz verde, estáticos nas suas posições do grid, na lançada, os carros partem já estando em movimento. Para mim não fazia a menor diferença, pois nunca havia largado, nem dum jeito, nem do outro. Ao final da volta de apresentação e aquecimento, os pilotos alinham o melhor possível em suas posições, e quando o carro madrinha encosta, é dada a partida. É um momento meio confuso para quem está largando do meio do pelotão para trás. Lá do final, então, nem se fala. Dessas posições não se enxergam as luzes verdes, o carro madrinha, nem a bandeirada de largada, pois naquele ponto, de ligeira subida, a pista de Interlagos também faz uma curva suave para a esquerda. De repente os motores à sua volta sobem de giro numa barulheira infernal, e fica-se sabendo que foi dada a largada! Chegou a hora, vamos que vamos! Estico a segunda marcha, e aceleramos todos pela reta dos boxes procurando uma brechinha entre carros mais lentos à frente para nos enfiarmos. Devo ter ultrapassado alguém, sinceramente não lembro, mas sabia que já era hora de procurar um cantinho vazio para contornar o S do Senna que se aproximava velozmente. Outro momento confuso. No meio do “bolo” de carros que, todos juntos, procuram o melhor posicionamento para fazer a tal curva, acaba-se por ficar feliz com qualquer espaçinho disponível. Confesso que estava no “piloto automático”, guiando por puro reflexo, sem registrar o que estava acontecendo em volta! A emoção era tanta, que mesmo logo após a prova, não conseguia me lembrar dos detalhes da primeira volta. Só sei que procurava não bater em ninguém. Em seguida vem a Curva do Sol e a Reta Oposta, e as coisas começaram a entrar nos eixos, e a clarear. Bem, agora já dava para desligar o “piloto automático”, e retomar plena consciência da situação. Somente na segunda volta formam-se os grupinhos de carros de desempenho semelhante que, serão daí para frente, seus adversários diretos por toda a corrida. Me situei entre os Fuscas da categoria Speed que correm junto conosco, e por lá permaneci.

Durante a prova estava um bocado tenso, e ficava meio ofegante e sem ar no miolo. Excesso de concentração. Na reta dizia pra mim mesmo: “Calma Hugo, deixa de bobagem, respira fundo que tá tudo bem, e é pra se divertir, pôxa!”. Melhorou. Muita atenção no retrovisor interno, e uma enorme preocupação com os carros mais rápidos que vinham de trás. Não queria atrapalhar. Os retrovisores externos originais com dobradiças que, se fechariam com a velocidade, foram substituídos por uns de moto. São tão pequenos que quase não servem para nada. O motor continuava a falhar na saída das curvas mais lentas, mas nem me preocupei com isso. Afinal, para marinheiro de primeira viagem, até naufrágio é divertido!

Nem olhei para os instrumentos de tão focado na pista que estava!
As pessoas no muro dos boxes, eram manchas indistintas. Só notei que havia um placar luminoso com a contagem regressiva das voltas quando faltavam 2 para o final. Aprendi também que as condições do piso se alteram durante a corrida. De repente uma curva que, na volta anterior estava boa, na próxima pode estar lisa e escorregadia.

Motores quebram ou vazam, despejando óleo. Portanto, mesmo que correr numa pista conhecida seja uma tarefa aparentemente repetitiva, surpresas podem surgir a qualquer momento.
De uma hora para outra, tudo se acalma. Acabou! Já? Nem vi a bandeirada! Fiscais na entrada dos boxes indicam a direção a seguir para o parque fechado. Desliga-se o motor, e então… silêncio! Ufa…, correu tudo bem! Obrigado meu anjinho da guarda. Duvido muito que alguém faça sua primeira corrida sem um pouquinho de apreensão. Estava um tanto cansado, e com muito calor. Até meio tonto, mas extremamente feliz por ter terminado minha primeira prova, e até mesmo pontuado! Tomei um Gatorade bem gelado, que alguma alma caridosa me deu, e ficou tudo maravilha. Aí, “cai a ficha”, e você se dá conta do que fez! Dá uma vontade danada de ficar rindo sozinho que nem um débil mental…
Cheguei em 21º. na geral, 9º. na Div. 3 da FASP (2 pontinhos), e 7º. na geral, e 4º na Div. 3 da Copa APTA. Levei até uma taça da APTA! Melhor volta = 2:16.402
Fiquei surpreso, pois ganhei 11 posições, e dos que largaram na minha frente, 6 carros ficaram pelo caminho com avarias diversas, e 1 foi desclassificado. Portanto, superei 4, sem nem me dar conta!
Recebi muita festa, abraços, e parabéns dos colegas, do Nenê, do Sr. Luis, e dos “mecas”. Êta, turminha bacana!
Aliás, os mecânicos são sensacionais. Nem piscam quando é necessário trocar pela enésima vez um motor, embreagem, ou uma caixa de câmbio à noite depois de um árduo dia de trabalho. Estão permanentemente de bom humor, são solícitos, e sempre prontos a mergulhar na graxa. Além de se preocuparem em deixar o carro nas melhores condições possíveis, torcem sinceramente pelos seus pilotos, e vibram com cada décimo de segundo a menos de tempo que conseguimos fazer. Nos momentos que antecedem às corridas são os responsáveis por amarrar bem o cinto de segurança, ajeitar os espelhos retrovisores, e checar uma última vez, a pressão dos pneus. Fazem também companhia quando você está alinhado no grid, e se sentindo meio solitário, naquele silêncio nervoso que antecede à largada para a volta de apresentação, e à corrida. Magrão, Milton, Rafael, valeu!
Hugo Borghi

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

44 comentários em “DIÁRIOS DO HUGO #14

  • 16 de abril de 2009 em 07:32
    Permalink

    C@%*%lho, Hugo!!!
    Desse jeito vou imprimir tudo aqui, montar um livro e levar dia 2 pra você autografar.
    É de arrepiar até o fio do bigode essas histórias.
    Dá pra gente se sentir dentro da ‘Brasa’ (que um dia vai ser minha!).
    Continue nos presenteando com essas maravilhas.
    Grande abraço e parabéns!

    Resposta
  • 16 de abril de 2009 em 07:32
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    C@%*%lho, Hugo!!!
    Desse jeito vou imprimir tudo aqui, montar um livro e levar dia 2 pra você autografar.
    É de arrepiar até o fio do bigode essas histórias.
    Dá pra gente se sentir dentro da ‘Brasa’ (que um dia vai ser minha!).
    Continue nos presenteando com essas maravilhas.
    Grande abraço e parabéns!

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  • 16 de abril de 2009 em 10:14
    Permalink

    Bela descrição, Hugo.
    Telvez seja uma das primeiras vezes que um piloto descreve com essa riqueza de detalhes uma prova no Templo, com suas impressões particulares, emoções e observações únicas. Quando corri de Formula Speed com o FG em Itu, estava tambem tão excitado com a experiencia que despejei tudo, contando cada detalhezinho do primeiro treino à volta final. Dava quase um livro, meio que “meu padrão” verborrágico.
    É a satisfação de partilhar essa alegria insana, a tal da “felicidade do piloto dentro de seu capacete”.
    Bom saber que uma boa parte dos que nos lêem tem o mesmo desejo, o mesmo ímpeto, o mesmo sonho.
    Bacana dividir conosco, Hugo. Peço que continue, tá bom demais.
    E para aqueles que assistem: Cada carro de corrida que se ve passar carrega bem mais do que um piloto em busca de si mesmo e da felicidade. Carrega tambem Homens cheios de sonhos, meninos que amadureceram e não cresceram, pois meninos não crescem nunca: Apenas trocam de brinquedo.

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  • 16 de abril de 2009 em 10:14
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    Bela descrição, Hugo.
    Telvez seja uma das primeiras vezes que um piloto descreve com essa riqueza de detalhes uma prova no Templo, com suas impressões particulares, emoções e observações únicas. Quando corri de Formula Speed com o FG em Itu, estava tambem tão excitado com a experiencia que despejei tudo, contando cada detalhezinho do primeiro treino à volta final. Dava quase um livro, meio que “meu padrão” verborrágico.
    É a satisfação de partilhar essa alegria insana, a tal da “felicidade do piloto dentro de seu capacete”.
    Bom saber que uma boa parte dos que nos lêem tem o mesmo desejo, o mesmo ímpeto, o mesmo sonho.
    Bacana dividir conosco, Hugo. Peço que continue, tá bom demais.
    E para aqueles que assistem: Cada carro de corrida que se ve passar carrega bem mais do que um piloto em busca de si mesmo e da felicidade. Carrega tambem Homens cheios de sonhos, meninos que amadureceram e não cresceram, pois meninos não crescem nunca: Apenas trocam de brinquedo.

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  • 16 de abril de 2009 em 12:29
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    Piloto automatico, recuperação da consciencia, achar um cantinho, não bater em ninguém, terminar sem se dar conta, rir como um maluco… ô MARAVILHA!!!, td o que queremos fazer.
    brincar de carrinho, se esquecendo de tudo.
    Melhor que isso?
    Difícil de escolher hein?

    Vc pode não ter percebido mas eu tava lá de carona….

    Resposta
  • 16 de abril de 2009 em 12:29
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    Piloto automatico, recuperação da consciencia, achar um cantinho, não bater em ninguém, terminar sem se dar conta, rir como um maluco… ô MARAVILHA!!!, td o que queremos fazer.
    brincar de carrinho, se esquecendo de tudo.
    Melhor que isso?
    Difícil de escolher hein?

    Vc pode não ter percebido mas eu tava lá de carona….

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  • 16 de abril de 2009 em 14:54
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    AMIGOS…:
    mais uma vez, agradeço pela força.
    Uma vez, conversando com os dirigentes da FASP, perguntei se seria possível colocar um banco adicional provisório num (ou em mais de um) dos nossos carros de corrida para levar amigos, fãs e eventuais patrocinadores (sic), para uma volta rápida pelo circuito de Interlagos. Por incrível que pareça, na época, toparam! Não seria uma idéia legal de ser melhor explorada? Assim muitos apaixonados poderiam vivenciar o que tentamos transmitir escrevendo.
    “Nothing like the real thing!”
    Alguém aí de Sampa podia mexer os páuzinhos nesse sentido, daqui do Rio fica difícil…

    Resposta
  • 16 de abril de 2009 em 14:54
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    AMIGOS…:
    mais uma vez, agradeço pela força.
    Uma vez, conversando com os dirigentes da FASP, perguntei se seria possível colocar um banco adicional provisório num (ou em mais de um) dos nossos carros de corrida para levar amigos, fãs e eventuais patrocinadores (sic), para uma volta rápida pelo circuito de Interlagos. Por incrível que pareça, na época, toparam! Não seria uma idéia legal de ser melhor explorada? Assim muitos apaixonados poderiam vivenciar o que tentamos transmitir escrevendo.
    “Nothing like the real thing!”
    Alguém aí de Sampa podia mexer os páuzinhos nesse sentido, daqui do Rio fica difícil…

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  • 16 de abril de 2009 em 16:30
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    … e pensar que vivo tudo isso, toda vez que vou ao Templo trabalhar…

    Minha mãe, certa vez, me disse:”Você parece levitar ao entrar nesse lugar!”. E, bem… sabedoria de mãe, né negada…

    Mais que o cansaço bata e o sono incomode, nada disso atrapalha a gente de seguir trabalhando.

    E que seja assim!

    Abraços a todos… e Hugo, mais uma vez, obrigado por deixar-me fazer oarte disso tudo.

    Milton

    Resposta
  • 16 de abril de 2009 em 16:30
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    … e pensar que vivo tudo isso, toda vez que vou ao Templo trabalhar…

    Minha mãe, certa vez, me disse:”Você parece levitar ao entrar nesse lugar!”. E, bem… sabedoria de mãe, né negada…

    Mais que o cansaço bata e o sono incomode, nada disso atrapalha a gente de seguir trabalhando.

    E que seja assim!

    Abraços a todos… e Hugo, mais uma vez, obrigado por deixar-me fazer oarte disso tudo.

    Milton

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  • 16 de abril de 2009 em 18:33
    Permalink

    Hugo, deu tudo certo né? rsrs

    Olha, é muito interessante a gente entender o que é correr pela ótica do piloto, e a sua é muito interessante, pode acreditar. Se na pista você não se deu conta de alguma sinalização de pista, aqui no blog você arrebentou nos detalhes! Troféu para você. Muito bom depoimento. É prá quem nunca sentou o “traseiro” num carro de corrida pensar três ou quatro vezes antes de meter o pau nesse ou naquele piloto. Não é mesmo?? hehehe

    Quando essa Brasa estiver em exposição aqui pelo Rio, gostaria de vê-la de perto.

    Um abraço,
    Flávio.

    Resposta
  • 16 de abril de 2009 em 18:33
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    Hugo, deu tudo certo né? rsrs

    Olha, é muito interessante a gente entender o que é correr pela ótica do piloto, e a sua é muito interessante, pode acreditar. Se na pista você não se deu conta de alguma sinalização de pista, aqui no blog você arrebentou nos detalhes! Troféu para você. Muito bom depoimento. É prá quem nunca sentou o “traseiro” num carro de corrida pensar três ou quatro vezes antes de meter o pau nesse ou naquele piloto. Não é mesmo?? hehehe

    Quando essa Brasa estiver em exposição aqui pelo Rio, gostaria de vê-la de perto.

    Um abraço,
    Flávio.

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  • 16 de abril de 2009 em 19:41
    Permalink

    Belo relato, as primeiras vezes ninguém consegue reparar em bandeiras, luzes, sequer o painel do carro.

    Não me conformo com essa largada lançada em uma pista como Interlagos onde a direção não consegue ver nada. Depois de alguma prática para mim a largada começava na Junção.

    Resposta
  • 16 de abril de 2009 em 19:41
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    Belo relato, as primeiras vezes ninguém consegue reparar em bandeiras, luzes, sequer o painel do carro.

    Não me conformo com essa largada lançada em uma pista como Interlagos onde a direção não consegue ver nada. Depois de alguma prática para mim a largada começava na Junção.

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  • 16 de abril de 2009 em 21:22
    Permalink

    Porra Hugo,

    mais uma bela narrativa. É um pena que para mim essa prova tem recordações não tão alegres. Foi nessa etapa que fiquei sem freios e dei aquela senhora panca no Bico de Pato. Ainda bem que o Nenê, o Luiz e nossos mecas me ajudaram a construir rapidamente, em tempo recorde, o Passat #44, o já famoso Trovão Azul.
    Três etapas depois eu já estava de volta.
    Ah, ia me esquecendo, e o Karmanga está em fase final de reconstrução, agora verde (tonalidade do caminhão Mercedes) e mais estruturado do que antes. Acho que esse ano ele vai dar as caras de novo no Templo.

    Grande abraço e até o dia 01/05,

    Rogério Tranjan
    Passat #44, vulgo Trovão Azul

    Resposta
  • 16 de abril de 2009 em 21:22
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    Porra Hugo,

    mais uma bela narrativa. É um pena que para mim essa prova tem recordações não tão alegres. Foi nessa etapa que fiquei sem freios e dei aquela senhora panca no Bico de Pato. Ainda bem que o Nenê, o Luiz e nossos mecas me ajudaram a construir rapidamente, em tempo recorde, o Passat #44, o já famoso Trovão Azul.
    Três etapas depois eu já estava de volta.
    Ah, ia me esquecendo, e o Karmanga está em fase final de reconstrução, agora verde (tonalidade do caminhão Mercedes) e mais estruturado do que antes. Acho que esse ano ele vai dar as caras de novo no Templo.

    Grande abraço e até o dia 01/05,

    Rogério Tranjan
    Passat #44, vulgo Trovão Azul

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  • 17 de abril de 2009 em 17:50
    Permalink

    FLÁVIO FURTADO:
    Obrigado!
    Pois é, acabou dando certo…
    Estou doido para ter uma oportunidade (ou desculpa) para trazer a Brasa para o Rio. Mas com Jacarepaguá do jeito que está, fica meio difícil.
    Mas pode deixar que quando vier, aviso.

    Resposta
  • 17 de abril de 2009 em 17:50
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    FLÁVIO FURTADO:
    Obrigado!
    Pois é, acabou dando certo…
    Estou doido para ter uma oportunidade (ou desculpa) para trazer a Brasa para o Rio. Mas com Jacarepaguá do jeito que está, fica meio difícil.
    Mas pode deixar que quando vier, aviso.

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  • 17 de abril de 2009 em 17:53
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    ROBERTO ZULLINO:

    A direção da prova vê tudo lá de cima da torre, nós é que não.

    Resposta
  • 17 de abril de 2009 em 17:53
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    ROBERTO ZULLINO:

    A direção da prova vê tudo lá de cima da torre, nós é que não.

    Resposta
  • 17 de abril de 2009 em 18:09
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    ROGÉRIO TRANJAN:

    Faaala Trovão azul!!!!

    Pois é… Me lembro bem da panca do KG. Foi forte.
    E vc. ficou um monte de tempo todo duro (onde não interessa), e de pescoceira.
    Graças a essa sua porrada, vc. pôde gentilmente me emprestar a caixa de câmbio do KG batido, numa prova na qual a minha quebrou, e que vai ser relatada em breve.
    Obrigado amigo!

    Resposta
  • 17 de abril de 2009 em 18:09
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    ROGÉRIO TRANJAN:

    Faaala Trovão azul!!!!

    Pois é… Me lembro bem da panca do KG. Foi forte.
    E vc. ficou um monte de tempo todo duro (onde não interessa), e de pescoceira.
    Graças a essa sua porrada, vc. pôde gentilmente me emprestar a caixa de câmbio do KG batido, numa prova na qual a minha quebrou, e que vai ser relatada em breve.
    Obrigado amigo!

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  • 17 de abril de 2009 em 18:14
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    FRANCISCO J.PELLEGRINO, JONNY’O e CEZAR FITTIPALDI:

    Obrigado pessoal, valeu!
    Podem deixar que enquanto o compadre-síndico do pedaço permitir, e houver estórias para contar, não vou parar não. Gostei!
    Abração.

    Resposta
  • 17 de abril de 2009 em 18:14
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    FRANCISCO J.PELLEGRINO, JONNY’O e CEZAR FITTIPALDI:

    Obrigado pessoal, valeu!
    Podem deixar que enquanto o compadre-síndico do pedaço permitir, e houver estórias para contar, não vou parar não. Gostei!
    Abração.

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  • 18 de abril de 2009 em 11:18
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    FERNANDO ASSIS:
    Obrigado.
    Já faz algum tempo mesmo que não consigo terminar…
    Mas estamos muito animados para a próxima!
    Parabéns pelo blog.
    Grande abraço.

    Resposta
  • 18 de abril de 2009 em 11:18
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    FERNANDO ASSIS:
    Obrigado.
    Já faz algum tempo mesmo que não consigo terminar…
    Mas estamos muito animados para a próxima!
    Parabéns pelo blog.
    Grande abraço.

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  • 18 de abril de 2009 em 11:53
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    Hugo,
    Não vê nada e se vê não toma conhecimento.
    As corridas de clássicos são encaradas como “café com leite”, gentlemen drivers, essas bobagens, mas na hora da adrenalina todo mundo que tem prática e chance vira bicho. Os únicos que se comportam são os que ainda são novatos ou não tem carro para a briga por um motivo qualquer.
    Quando eu corria o grid era duplo, a Classic normal usava pneus slick e nós da Light usávamos pneus biscoito e motores mais fracos. Saíamos lá no fundão pela diferença de tempos. Alguns do fundão várias vezes tinham que brecar para não passar a linha em primeiro, hahahahahaha.
    Esse negócio de largada lançada é macaquismo dos yankees. Fica bem para Indianápolis. É usada por pressão de quem tem câmbio longo e de quem acha que arrancada estraga o câmbio e a embreagem. Acho perigosa e incentivadora de comportamento anti-esportivo.

    Resposta
  • 18 de abril de 2009 em 11:53
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    Hugo,
    Não vê nada e se vê não toma conhecimento.
    As corridas de clássicos são encaradas como “café com leite”, gentlemen drivers, essas bobagens, mas na hora da adrenalina todo mundo que tem prática e chance vira bicho. Os únicos que se comportam são os que ainda são novatos ou não tem carro para a briga por um motivo qualquer.
    Quando eu corria o grid era duplo, a Classic normal usava pneus slick e nós da Light usávamos pneus biscoito e motores mais fracos. Saíamos lá no fundão pela diferença de tempos. Alguns do fundão várias vezes tinham que brecar para não passar a linha em primeiro, hahahahahaha.
    Esse negócio de largada lançada é macaquismo dos yankees. Fica bem para Indianápolis. É usada por pressão de quem tem câmbio longo e de quem acha que arrancada estraga o câmbio e a embreagem. Acho perigosa e incentivadora de comportamento anti-esportivo.

    Resposta
  • 18 de abril de 2009 em 12:44
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    ROBERTO ZULLINO:

    Pois é…
    Só fiz uma largada parada (Londrina), e te confesso que que para a nossa categoria, técnicamente, tanto faz realmente.
    O problema da lançada se agrava em Interlagos, onde ningúem vê nada mesmo lá de trás, concordo com vc. que alí, só serve mesmo a parada. Toda a estrutura de luzes, marcações do grid, etc… foram feitas para isso. Tem diretor de prova (fica a critério dele) que permite ultrapassagens antes da linha, assim que dão luz verde! Aí é como vc. falou, tem gente lá de trás que cruza na frente. A turma da Classic Cup tá mais “educadinha” atualmente, e tirando uns dois ou três, tão mais para “gentlemen drivers” mesmo. Rss…
    Abração.

    Resposta
  • 18 de abril de 2009 em 12:44
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    ROBERTO ZULLINO:

    Pois é…
    Só fiz uma largada parada (Londrina), e te confesso que que para a nossa categoria, técnicamente, tanto faz realmente.
    O problema da lançada se agrava em Interlagos, onde ningúem vê nada mesmo lá de trás, concordo com vc. que alí, só serve mesmo a parada. Toda a estrutura de luzes, marcações do grid, etc… foram feitas para isso. Tem diretor de prova (fica a critério dele) que permite ultrapassagens antes da linha, assim que dão luz verde! Aí é como vc. falou, tem gente lá de trás que cruza na frente. A turma da Classic Cup tá mais “educadinha” atualmente, e tirando uns dois ou três, tão mais para “gentlemen drivers” mesmo. Rss…
    Abração.

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  • 18 de abril de 2009 em 15:51
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    Hugo,
    Faz mais umas 3 ou 4 corridas, pega a mão e manda bala. Larga na junção e aprenda a se defender.

    Resposta
  • 18 de abril de 2009 em 15:51
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    Hugo,
    Faz mais umas 3 ou 4 corridas, pega a mão e manda bala. Larga na junção e aprenda a se defender.

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  • 18 de abril de 2009 em 21:38
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    ROBERTO ZULLINO:

    Pô Roberto… Espero não estar na Junção na hora da largada, e sim, um pouquinho mais para a frente…! Hahaha…

    Resposta
  • 18 de abril de 2009 em 21:38
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    ROBERTO ZULLINO:

    Pô Roberto… Espero não estar na Junção na hora da largada, e sim, um pouquinho mais para a frente…! Hahaha…

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