"UMAS & OUTRAS # 22…

Divisão 4, ascensão, glória e morte da categoria
Joaquim Lopes Filho

Alguns autores apontam o ano de 1972 como o real divisor de águas do automobilismo brasileiro e certos fatores apontam para tal. É o ano em que há a consagração definitiva de Emerson Fittipaldi na Fórmula Um e outros pilotos começam a se apresentar bem em categorias de acesso na Europa, repetindo o fenômeno dos pilotos australianos no início da década de sessenta.
O Brasil se inscreve finalmente no automobilismo mundial, através das temporadas de F-2 e Copa Brasil, além da primeira prova experimental de Fórmula Um, algo impensável para um país que passara a década anterior fechado a qualquer participação estrangeira, efeito da briga devastadora entre CBA e Automóvel Clube do Brasil pelo direito de mando no automobilismo nacional.

Nasce a Divisão Quatro

Internamente, o primeiro passo fora dado no ano anterior, com a divisão dos campeonatos brasileiros em três categorias: Campeonato Brasileiro de Velocidade (Fórmula Ford), Campeonato Brasileiro de Viaturas Turismo (Divisão 3) e finalmente o Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte para carros da Divisão Quatro.
Estavam assim criadas as condições objetivas e necessárias para a profissionalização do esporte no país, com as equipes realmente profissionais dividindo-se entre os três torneios, dado ainda às poucas corridas ainda programadas no decorrer do ano.
Das três categorias, a Divisão Quatro destaca-se logo como potencialmente a principal categoria do automobilismo brasileiro. Carros velozes e visualmente atraentes, patrocínios de peso e a participação dos principais nomes de pilotos nacionais, demonstravam o prestígio que a categoria começava a auferir.
Neste ano são consolidadas as duas classes pelas quais a Divisão Quatro se tornaria famosa. A Classe A, dedicada a carros com chassi nacional e motores até 2 litros, e a Classe B para motores acima de 2 litros.
Ainda em 1972, a Divisão Quatro passaria por seu principal teste ao dividir as pistas com protótipos enquadrados nas Divisões 5 (chassi importado e motores nacionais) ou a Divisão 6 para carros importados, como Porsches 907, 908, 910, Lolas T-70 e T-210, Ford GT-40, MacLaren-Formisano e Royale-Ford, alguns deles ainda oriundos das temporadas de 1969 e 1970.

McLaren-Formisano, carro argentino e motor “brasileiro”, 1972

Embora ainda meio ofuscados pelo desempenho dos importados, os protótipos nacionais marcam presença com os Heve P5, os Manta e Avallone, estes produzidos em pequena série, secundados por carros avulsos como Sabre, Newcar, Kinko e alguns AC remanescentes, entre outros, num ainda tímido campeonato com somente três provas programadas.
O campeonato se divide entre Mauricio Chulam (Heve-VW P5) na classe A e o imbatível Porsche 908/2 de Luis Pereira Bueno.
No final do ano a política do governo militar brasileiro de substituição de importações, dá o empurrão definitivo para a consagração da categoria. Impedidos de participar, os carros importados são aposentados ou transformados para se adequar à nova legislação.
A Divisão Quatro recebe um novo impulso ao concentrar os maiores investimentos dos poucos fabricantes de chassis nacionais e das equipes profissionais e como efeito imediato o campeonato de 1973 se tornará o melhor ano da categoria, com oito provas programadas entre Interlagos, Tarumã, Cascavel e Curitiba.
Embora nem sempre contando com grids numerosos, a Divisão Quatro galvaniza atenções e polariza discussões, com a Classe A concentrando o maior número de participantes, onde dominam Heve P6, Manta e o novíssimo Polar, o primeiro chassi nacional inteiramente monocoque e motor Ford 1400 cc turbocomprimido em contraposição aos quase onipresentes motores VW boxer a ar.

Heve e Polar, dominam a Classe A, 1973

Os destaques da Classe A foram os pilotos Mauricio Chulam (campeão, seu segundo título nacional), Sérgio Benoni Sandri, Newton Pereira, Chico Lameirão (estreando o Polar Div-4), José Pedro Chateaubriand, Benjamin Rangel, os irmãos Eduardo e Vicente Domingues, Mário Glauco Patti, Valdeban Ribeiro,Luis Alberto do Casal e o estreante Jayme Levy. Entre outros que se destacaram como avulsos assinala-se Massimo Pedrazzi, Jacinto Tognato (vencedores das Três Horas de Interlagos com o protótipo Sabre-VW), Pedro Resende (com o renovado protótipo Kinko), Ilo Darcy Weirich (Sabre, PR), Sérgio Farina (Manta-VW).

Grid da Classe A, maior variedade de carros, 1973

Já na Classe B, o domínio foi plenamente dos Avallones – na maioria das vezes equipados com motores Chrysler e Ford V-8, além do Chevrolet 6 cilindros de Pedro Victor Delamare. Uma tímida oposição foi tentada nesta Classe com os defensores do protótipo Manta, como os paranaenses Ricardo Valente e Paulo Nascimento(Manta-Chrysler), Jaci Pian e Luis Dassoler (Manta-Ford), mas sem maiores resultados significativos. Outra brevíssima tentativa foi a de Pedro Victor de Lamare com o argentino Trueño-Chevrolet, logo abandonada em favor do Avallone, face à pouca competitividade do carro.

Trueño-Chevrolet, experiência Argentina não vingou no Brasil

Destacam-se aqui os pilotos Antonio Carlos Avallone (construtor do carro e campeão da temporada), Pedro Victor de Lamare, Nilson Clemente, Artur Bragantini, Jan Balder, Pedro Mufatto, Camilo Christófaro (Fúria-Chrysler), Luis Carlos Pinto da Fonseca, Francisco Lameirão.
A ressaltar neste ano a participação também do Ford GT-40 de Artur Bragantini – pertencente anteriormente a Sidney Cardoso, Wilson Fittipaldi e Equipe Greco, respectivamente – equipado com motor Ford Maverick 302-V8, após acidente de seu Avallone-Chrysler numa etapa de Curitiba.

Ford GT-40 divide o grid com Avallones, 1973

Outro carro da extinta Divisão 5 (chassi importado e motor nacional) foi a Alfa Romeo T-33 da equipe Motorádio, equipado também com motor Ford V-8 302, pilotado por Angi Munhoz que cravou um segundo lugar numa etapa em Cascavel.
Se o campeonato de 1973 havia se iniciado de maneira auspiciosa, a crise do petróleo de outubro deste ano, provocado pelo conflito entre árabes e judeus, lançaria nuvens negras sobre a categoria na próxima temporada.
Um anunciado Campeonato Paulista da modalidade teve somente duas provas, com grids pífios. O Campeonato Brasileiro foi composto de três provas, sendo a primeira em agosto na inauguração do Autódromo de Goiânia, vencida por Antonio Castro Prado (Avallone-Ford) e pelo estreante Marcos Troncon de Royale-GM.
Nesta etapa, Antonio Carlos Avallone, que tentava emplacar aqui uma categoria calcada na Fórmula 5000 apresenta seu estranho Divisão 4, nada mais que um chassi Lola com pára lamas.

Avallone, 1974: Lola F-5000 ou Divisão Quatro?

Outras duas etapas foram realizadas em Cascavel, pela intervenção de seu prefeito, Pedro Mufatto, ganhador das duas etapas e campeão da temporada. Mauricio Chulam venceu também essas duas provas e sagrou-se campeão na Classe A, carimbando seu terceiro título nacional.
A Divisão Quatro perde em definitivo seu atrativo como principal categoria do automobilismo nacional, ofuscada pelo lançamento quase simultâneo da Divisão Um e da Super Vê, esta última fortemente bancada financeira e publicitariamente pela VW do Brasil

Retrato de uma época: largada em Goiânia…

…e Interlagos, com Royale-GM e dois Heve P6, 1974

O CANTO DE SEREIA

Nitidamente enfraquecida, com poucas novas adesões à categoria e várias desistências, a Divisão Quatro se prepara para a temporada seguinte, 1975, com um novo alento: o patrocínio da Caixa Econômica Federal e a disputa junto com os monopostos da Super Vê, o que se esperava um nível de exposição muito maior.
Como novidade, somente a estréia do belo e muito bem preparado protótipo argentino Berta-Hollywood que, sob op comando do experiente Luis Pereira Bueno, não teve a menor dificuldade em vencer quatro das seis etapas programadas. As outras foram vencidas pelos cascavelenses Pedro Muffato (Avallone-Chrysler) e Valdir Favarin (Manta-Chrysler). Na Classe A, mais um domínio inquestionável de Mauricio Chulam e seu Heve P6, conseguindo o penta-campeonato.

Berta-Hollywood, domínio absoluto em 1975

Na temporada seguinte, 1976, o automobilismo nacional já se desenhava nitidamente para as categorias monomarca (Divisão Um) ou monopostos, como a F-Ford e Super Vê, bancadas pelas montadoras.
Categorias independentes, como a também claudicante Divisão Três, pareciam não ter muito futuro no Brasil, de então.
Foi o golpe de misericórdia numa das mais eletrizantes categorias que já andaram em nossas pistas, deixando enormes saudades naqueles que tiveram a graça de vê-los em ação.

Joaquim, Joca, ou “Anexo J” do Boteco do Saloma
Ex-comissário desportivo da FIA, foi fundador, presidente e diretor técnico de kart clube, rali, arrancada e dirigente de federação de automobilismo.
Titular da coluna “Umas&Outras”, escreve regularmente neste espaço às segundas feiras.

(reprodução)

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

34 comentários em “"UMAS & OUTRAS # 22…

  • 21 de julho de 2008 em 14:00
    Permalink

    Joaquim,
    Parece que estou assistindo a um filme sobre automobilismo brasileiro quando leio as suas colunas aqui no Blog do Saloma, principalmente esta, que foi uma verdadeira aula, pois vivi toda esta época e pensava que sabia mais ou menos o que estava acontecendo, mas as riquesas de detalhes e as transformações da época, isto eu não sabia, tinha idéia, mas que agora, está devidamente esclarecida.
    Felizes são aquelas pessoas que como você, eu e muitos outros, tiveram o prazer de viver aqueles momentos, que para mim, foi a melhor que vi até hoje em relação a automobilismo. Talvez eu esteja ficando velho demais, mas vivi muito aquilo que gostava na época certa e com o fascinio que todo jovem tem quando descobre as coisas boas da vida.
    Automobilismo e o velho e bom Rock and Roll era e será sempre a grande paixão da minha vida.
    Jovino

    Resposta
  • 21 de julho de 2008 em 14:00
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    Joaquim,
    Parece que estou assistindo a um filme sobre automobilismo brasileiro quando leio as suas colunas aqui no Blog do Saloma, principalmente esta, que foi uma verdadeira aula, pois vivi toda esta época e pensava que sabia mais ou menos o que estava acontecendo, mas as riquesas de detalhes e as transformações da época, isto eu não sabia, tinha idéia, mas que agora, está devidamente esclarecida.
    Felizes são aquelas pessoas que como você, eu e muitos outros, tiveram o prazer de viver aqueles momentos, que para mim, foi a melhor que vi até hoje em relação a automobilismo. Talvez eu esteja ficando velho demais, mas vivi muito aquilo que gostava na época certa e com o fascinio que todo jovem tem quando descobre as coisas boas da vida.
    Automobilismo e o velho e bom Rock and Roll era e será sempre a grande paixão da minha vida.
    Jovino

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  • 21 de julho de 2008 em 21:30
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    Mestre Joaquim, onde estão esses Polar, Avalonne, Heve e etc para a gente adaptar para correr corridas longas, tipo 500 km de interlagos (nem que seja a preliminar… 🙂 ?
    O que foi feito dessas máquinas? em que fundos de quintal elas estão?
    abraço
    paulo

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  • 21 de julho de 2008 em 21:30
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    Mestre Joaquim, onde estão esses Polar, Avalonne, Heve e etc para a gente adaptar para correr corridas longas, tipo 500 km de interlagos (nem que seja a preliminar… 🙂 ?
    O que foi feito dessas máquinas? em que fundos de quintal elas estão?
    abraço
    paulo

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  • 21 de julho de 2008 em 23:43
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    Olá Jovino,
    Também acho que fomos privilegiados por termos presenciado esta grande época do nosso automobilismo.

    Paulo Sousa,
    Bela pergunta, por onde andam esses carros? Alguns como o Avallone-Ford, o Heve P5, Meta 20, Polar Div-4 repousam no Museu do Automobilismo de Passo Fundo, pela iniciativa mais que louvável do Paulo Trevisan que, na minha opinião, deveria ter uma estátua de agradecimento em todo autódromo brasileiro, pelo excelente trabalho de recuperação de nossa memória automobilística em seu Museu.
    Outros se encontram aqui e ali, em péssimo estado. Do Heve P6, sei somente de um em poder do Antonio Ferreirinha, mas esta unidade nunca correu. Quanto aos Manta parece que o piloto Luis Alberto do Casal ainda mantém o seu em perfeitas condições em SP e Luis Moura Brito outro em Curitiba.
    Dizem que Dimas de Melo Pimenta tem ainda um Avalone e a familia do mesmo outra unidade.
    O blogueiro que aqui frequenta e se intitula “M”, sei que tem um Avallone (ou Lola) chassi T-140-16.
    Em Minas Gerais, sei de outro Avallone, mas este está aos pedaços, cada um com um dono.
    E por aí vai.

    Aguarde a matéria sobre os Avallone em breve.

    Grande abraço aos dois

    Resposta
  • 21 de julho de 2008 em 23:43
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    Olá Jovino,
    Também acho que fomos privilegiados por termos presenciado esta grande época do nosso automobilismo.

    Paulo Sousa,
    Bela pergunta, por onde andam esses carros? Alguns como o Avallone-Ford, o Heve P5, Meta 20, Polar Div-4 repousam no Museu do Automobilismo de Passo Fundo, pela iniciativa mais que louvável do Paulo Trevisan que, na minha opinião, deveria ter uma estátua de agradecimento em todo autódromo brasileiro, pelo excelente trabalho de recuperação de nossa memória automobilística em seu Museu.
    Outros se encontram aqui e ali, em péssimo estado. Do Heve P6, sei somente de um em poder do Antonio Ferreirinha, mas esta unidade nunca correu. Quanto aos Manta parece que o piloto Luis Alberto do Casal ainda mantém o seu em perfeitas condições em SP e Luis Moura Brito outro em Curitiba.
    Dizem que Dimas de Melo Pimenta tem ainda um Avalone e a familia do mesmo outra unidade.
    O blogueiro que aqui frequenta e se intitula “M”, sei que tem um Avallone (ou Lola) chassi T-140-16.
    Em Minas Gerais, sei de outro Avallone, mas este está aos pedaços, cada um com um dono.
    E por aí vai.

    Aguarde a matéria sobre os Avallone em breve.

    Grande abraço aos dois

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  • 22 de julho de 2008 em 01:42
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    Esse GT 40 éra maravilhoso . éra azul marinho metálico com filetes dourado , pena que correu muito pouco . Certa vez vi o Arthur treinando e deu uma escapada forte no Sargento , foi direto de ré pra grade , só salvou o carro graças a sua enorme habilidade e presença de espírito , espetou uma 1ª e saiu queimando borracha com o carro ainda andando pra traz , não bateu forte por muito pouco mesmo , coisa de piloto BOM . Mais ou menos o contrário do que fez o Brambilla na Austria quando ganhou a prova , só que não escapou da pancada .
    Joaquim , sôbre o Manta do Cabeção , você está enganado , um amigo dêle pegou o carro na Autozoom pra vender e sumiu . Muitos anos depois , foi encontrado em um ferro velho em Parada de Taipas , mas estava em tão mal estado que largaram lá mesmo . O Guaraná fez um corridão com êsse carro na inauguração do autódromo de Cascavel . Êsse infelizmente teve um fim triste .
    E soube que na fazenda da família do Castro Prado em Ribeirão Preto , tem um Avallone que êle cortou ao meio e abraçou uma árvore , virou vaso . Triste fim tambem se for verdade .

    Resposta
  • 22 de julho de 2008 em 01:42
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    Esse GT 40 éra maravilhoso . éra azul marinho metálico com filetes dourado , pena que correu muito pouco . Certa vez vi o Arthur treinando e deu uma escapada forte no Sargento , foi direto de ré pra grade , só salvou o carro graças a sua enorme habilidade e presença de espírito , espetou uma 1ª e saiu queimando borracha com o carro ainda andando pra traz , não bateu forte por muito pouco mesmo , coisa de piloto BOM . Mais ou menos o contrário do que fez o Brambilla na Austria quando ganhou a prova , só que não escapou da pancada .
    Joaquim , sôbre o Manta do Cabeção , você está enganado , um amigo dêle pegou o carro na Autozoom pra vender e sumiu . Muitos anos depois , foi encontrado em um ferro velho em Parada de Taipas , mas estava em tão mal estado que largaram lá mesmo . O Guaraná fez um corridão com êsse carro na inauguração do autódromo de Cascavel . Êsse infelizmente teve um fim triste .
    E soube que na fazenda da família do Castro Prado em Ribeirão Preto , tem um Avallone que êle cortou ao meio e abraçou uma árvore , virou vaso . Triste fim tambem se for verdade .

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  • 22 de julho de 2008 em 17:23
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    Rara foto do Cacó Quartim de Moraes andando no Trueño do PV. este carro também está com o Paulo Trevisan (concordo plenamente com Mestre Joaquim, merece uma estátua de grande benemérito do automobilismo brasileiro), mas com uma pintura onde o azul é claro da cor da bandeira Argentina. Segundo o Trevisan o grande J.M.Fangio queria esse carro para seu museu em Balcarce. Sobre o McLaren uma curiosidade: a matriz dos carros feitos na Argentina foi um McLaren M8 legítimo que veio para os 1000 Km de Buenos Aires com motor Ford Cosworth e foi pilotado pelo Chris Craft. O motor ficou com Oreste Berta e o chassi virou base para alguns exemplares feitos pelos “hermanos”.

    Resposta
  • 22 de julho de 2008 em 17:23
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    Rara foto do Cacó Quartim de Moraes andando no Trueño do PV. este carro também está com o Paulo Trevisan (concordo plenamente com Mestre Joaquim, merece uma estátua de grande benemérito do automobilismo brasileiro), mas com uma pintura onde o azul é claro da cor da bandeira Argentina. Segundo o Trevisan o grande J.M.Fangio queria esse carro para seu museu em Balcarce. Sobre o McLaren uma curiosidade: a matriz dos carros feitos na Argentina foi um McLaren M8 legítimo que veio para os 1000 Km de Buenos Aires com motor Ford Cosworth e foi pilotado pelo Chris Craft. O motor ficou com Oreste Berta e o chassi virou base para alguns exemplares feitos pelos “hermanos”.

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  • 22 de julho de 2008 em 21:16
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    Gtande Joca!
    Esse passeios nos tempos dourados de nosso automobilismo são absilutos em riqueza de detalhes e fatos…reconheço que não conheço muita coisa sobre os Heve, apesar de muitas vezes mencionados, eu encontro pouco material sobre eles…se não é Joca…

    Abraços e obrigado!

    Régis

    Resposta
  • 22 de julho de 2008 em 21:16
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    Gtande Joca!
    Esse passeios nos tempos dourados de nosso automobilismo são absilutos em riqueza de detalhes e fatos…reconheço que não conheço muita coisa sobre os Heve, apesar de muitas vezes mencionados, eu encontro pouco material sobre eles…se não é Joca…

    Abraços e obrigado!

    Régis

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  • 25 de julho de 2008 em 11:38
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    Grande Joaquim !
    Revendo o Trueno, lembrei que o Stivenson (não sei se é assim q. se escreve) estava morando no braZil, importado com as promessas mirabolantes do Eugênio Martins, o gordinho sinistro (como era chamado pelo Agnaldo de Goes).
    Cacó Quartim de Moraes, outro bom amigo que também se foi, vítima de acidente em estrada.
    Quanto as Lola, se vc se comportar direitinho e fizer toda a lição de casa, vou deixar tirar uma foto sentadinho nela ! Hahahahahahhhh….
    Grande abraço !

    Resposta
  • 25 de julho de 2008 em 11:38
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    Grande Joaquim !
    Revendo o Trueno, lembrei que o Stivenson (não sei se é assim q. se escreve) estava morando no braZil, importado com as promessas mirabolantes do Eugênio Martins, o gordinho sinistro (como era chamado pelo Agnaldo de Goes).
    Cacó Quartim de Moraes, outro bom amigo que também se foi, vítima de acidente em estrada.
    Quanto as Lola, se vc se comportar direitinho e fizer toda a lição de casa, vou deixar tirar uma foto sentadinho nela ! Hahahahahahhhh….
    Grande abraço !

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  • 25 de julho de 2008 em 11:45
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    M…o Cacó chegou a andar de Opala D3 junto com DeLamare (4 portas), e quanto a foto, se o dono do boteco não for chamado o bicho pega…
    LS

    Resposta
  • 25 de julho de 2008 em 11:45
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    M…o Cacó chegou a andar de Opala D3 junto com DeLamare (4 portas), e quanto a foto, se o dono do boteco não for chamado o bicho pega…
    LS

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  • 25 de julho de 2008 em 23:47
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    Pô, Saloma !
    O Cacó era meu amigo ! Boa mão-de-obra. Além do táxi Azulão, o que ele mais pilotava do PV era a Kombi, prá desespero da Gigi !
    Tenho umas estórias de umas aulas de pilotagem que demos para a polícia civil, que são pândegas !
    Mas acho que só posso contar ao vivo.
    Naquela porrada, morreram ele e a Lu. Gente da turma que faz falta.
    E vc lembra quem era o preparador do PV ?
    Quanto a foto, é so marcar !
    Já dei mancada no Joaquim, quando fui visitar meu amigo Paulo Gierum, em Campinas. Prometi ligar e esqueci ! Não posso mais repetir !
    O Paulinho trabalhava com o Ava quando começaram a fazer os carros. Foi ele que botou tudo no papel. Agora, descobrir onde foi parar esta documentação é tarefa para o Sir Joaquim-Holmes, o lente !
    Abraços,
    EU

    Resposta
  • 25 de julho de 2008 em 23:47
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    Pô, Saloma !
    O Cacó era meu amigo ! Boa mão-de-obra. Além do táxi Azulão, o que ele mais pilotava do PV era a Kombi, prá desespero da Gigi !
    Tenho umas estórias de umas aulas de pilotagem que demos para a polícia civil, que são pândegas !
    Mas acho que só posso contar ao vivo.
    Naquela porrada, morreram ele e a Lu. Gente da turma que faz falta.
    E vc lembra quem era o preparador do PV ?
    Quanto a foto, é so marcar !
    Já dei mancada no Joaquim, quando fui visitar meu amigo Paulo Gierum, em Campinas. Prometi ligar e esqueci ! Não posso mais repetir !
    O Paulinho trabalhava com o Ava quando começaram a fazer os carros. Foi ele que botou tudo no papel. Agora, descobrir onde foi parar esta documentação é tarefa para o Sir Joaquim-Holmes, o lente !
    Abraços,
    EU

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  • 26 de julho de 2008 em 14:22
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    M , o que faz os anos na cabeça de um homem , sofro do mesmo mal . Quem morreu junto com o Cacó no acidente foi a Tixa , mulher dele .Os dois filhos que estavam dormindo no banco de traz se salvaram . Foi na descida da serra de Paraibuna , com um Monza , eles estavam indo para Ubatuba , era de noite , ele vinha barbarizando , a barata escapou de frente e encheu um caminhão que vinha subindo . Diga -se de passagem , com mulher e dois filhos dentro do carro , foi uma enorme vacilada dele . Concorda ? Realmente era gente boa mesmo e muito engraçado .

    Resposta
  • 26 de julho de 2008 em 14:22
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    M , o que faz os anos na cabeça de um homem , sofro do mesmo mal . Quem morreu junto com o Cacó no acidente foi a Tixa , mulher dele .Os dois filhos que estavam dormindo no banco de traz se salvaram . Foi na descida da serra de Paraibuna , com um Monza , eles estavam indo para Ubatuba , era de noite , ele vinha barbarizando , a barata escapou de frente e encheu um caminhão que vinha subindo . Diga -se de passagem , com mulher e dois filhos dentro do carro , foi uma enorme vacilada dele . Concorda ? Realmente era gente boa mesmo e muito engraçado .

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  • 26 de julho de 2008 em 16:26
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    Luca e M…concordo que já fizemos barbaridades. Essa do cacó, eu mesmo fazia sempre que ía para minha casa em Petrópolis, serra acima e abaixo…hoje “no more”…pelo menos acompanhado da família!!!
    LS

    Resposta
  • 26 de julho de 2008 em 16:26
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    Luca e M…concordo que já fizemos barbaridades. Essa do cacó, eu mesmo fazia sempre que ía para minha casa em Petrópolis, serra acima e abaixo…hoje “no more”…pelo menos acompanhado da família!!!
    LS

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  • 27 de julho de 2008 em 14:36
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    Luca,
    Tens razão, mancada minha, troquei os nomes, a Lu foi a “anterior” !
    Vacilo total com + alguém no carro, principalmente crianças ! Mas o Cacó era chegado nestas besteiras…

    Saloma,
    Tome juizo ! VC tá enferrujado !
    Hahahahahh…

    Abraços !

    Resposta
  • 27 de julho de 2008 em 14:36
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    Luca,
    Tens razão, mancada minha, troquei os nomes, a Lu foi a “anterior” !
    Vacilo total com + alguém no carro, principalmente crianças ! Mas o Cacó era chegado nestas besteiras…

    Saloma,
    Tome juizo ! VC tá enferrujado !
    Hahahahahh…

    Abraços !

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  • 28 de julho de 2008 em 02:15
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    Saloma e M , tenho uma boa déssas asneiras que fazemos na vida quando jovem .
    Em 1978 , quando acabou a equipe Hollywood , o Teléco montou uma oficína com o Bolivar de Sordi e o Rafael , que éra um dos mecânico na Hollywood . Chamava-se START éra na Rua da Paz . O Bolivar néssa época corria de Formula Vê . Resolveram fazer os motores no Berta , como o Teléco tinha um bom relacionamento com êle da época da Hollywood , se mandaram pra Alta Gracia , como eu tinha negócios em Uruguaiana , combinamos de ir juntos . Teléco e Rafael numa Belina ” ZÉRO ” do pai do Bolivar e eu com uma Pick-up D20 ” ZÉRO ” tambèm que iria ficar em Uruguaiana . A D20 foi cortando combustivel durante todo o percurso , o Teléco dava pau , sumia e ficava me esperando , e o Rafael reclamando . Eu já estava me arrependendo de ter ido junto , pois já tinha várias passagens com Teléco , de longa data . Chegando na fronteira , em Uruguaiana , a Belina naõ pode passar para a Argentina porque não tinha autorização com firma reconhecida do pai do Bolivar . Resolveram alugar um carro pra seguir viagem , aí eu tirei o time de campo , Teléco de carro alugado e eu dentro ? TÔ FÓRA . Fiquei e êles foram . Um ano antes o Teléco e o Anísio de Maverick com o Teléco guiando , encheram um trem andando a pleno em Alta Gracia , não morreram por que Deus não quiz , destruiram o carro foi o maior rebú , se machucaram , tiveram problemas pra trazer o carro de volta . Eu estava imaginando alguma que poderia acontecer , conhecía a figura . Ficaram uns dez dias lá . Na volta viemos os trêz na Belina .
    Aí começou , saimos de Uruguaiana a meia noite com tanque cheio e um galão de 20 litros de gasolina , pelos nossos cálculos éra o suficiente para andarmos até as 6 da manhã quando os postos voltariam a abrir . Paramos as 5.20 em um posto sem gasolina , resolvemos dar uma cochilada até o posto abrir . Pedimos para o frentista nos acordar as 6 Hs assim que o posto abrisse . O cara esqueceu e foi embóra , acordamos sózinhos as 6.30 Hs . Abastecemos tomamos café e seguimos viagem . Daí pra frente foi só estupidez . Só o Teléco e eu guiamos , o Rafael estava apavorado , chorava como criança , o Teléco falava pra êle seja homem FDP , eu sei o que tô fazendo , quer chorar chora , mas põe a cara no travesseiro que éssa choradeira me atrapalha .rssr Paramos pra almoçar , na hora de prosseguir o Rafael não queria entrar no carro , dizía que vinha de onibus , o Teléco dizía , como vai de onibus se não tem dinheiro , então vou de carona , mas nêsse carro não entro mais , vocês vão me matar . rsrsrs
    Depois de muita briga , enfiamos o Méca literalmente na marra dentro do carro e cada parada para reabastecimento e café éra a mesma lenga-lenga .
    Resumindo , Uruguaina/São Paulo 1760 Kms , sendo 160 Kms Uruguaiana/Alegrete de terra com pedregulho , em exatas 18 Hs com tôdas as paradas , chegamos as 18.00 Hs . Sãos e Salvos , só Deus sabe como .
    Agora , a do Maverick é muito boa , mas só da pra contar ao vivo , tem passagens impublicáveis . rsrsrs

    Abs

    Resposta
  • 28 de julho de 2008 em 02:15
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    Saloma e M , tenho uma boa déssas asneiras que fazemos na vida quando jovem .
    Em 1978 , quando acabou a equipe Hollywood , o Teléco montou uma oficína com o Bolivar de Sordi e o Rafael , que éra um dos mecânico na Hollywood . Chamava-se START éra na Rua da Paz . O Bolivar néssa época corria de Formula Vê . Resolveram fazer os motores no Berta , como o Teléco tinha um bom relacionamento com êle da época da Hollywood , se mandaram pra Alta Gracia , como eu tinha negócios em Uruguaiana , combinamos de ir juntos . Teléco e Rafael numa Belina ” ZÉRO ” do pai do Bolivar e eu com uma Pick-up D20 ” ZÉRO ” tambèm que iria ficar em Uruguaiana . A D20 foi cortando combustivel durante todo o percurso , o Teléco dava pau , sumia e ficava me esperando , e o Rafael reclamando . Eu já estava me arrependendo de ter ido junto , pois já tinha várias passagens com Teléco , de longa data . Chegando na fronteira , em Uruguaiana , a Belina naõ pode passar para a Argentina porque não tinha autorização com firma reconhecida do pai do Bolivar . Resolveram alugar um carro pra seguir viagem , aí eu tirei o time de campo , Teléco de carro alugado e eu dentro ? TÔ FÓRA . Fiquei e êles foram . Um ano antes o Teléco e o Anísio de Maverick com o Teléco guiando , encheram um trem andando a pleno em Alta Gracia , não morreram por que Deus não quiz , destruiram o carro foi o maior rebú , se machucaram , tiveram problemas pra trazer o carro de volta . Eu estava imaginando alguma que poderia acontecer , conhecía a figura . Ficaram uns dez dias lá . Na volta viemos os trêz na Belina .
    Aí começou , saimos de Uruguaiana a meia noite com tanque cheio e um galão de 20 litros de gasolina , pelos nossos cálculos éra o suficiente para andarmos até as 6 da manhã quando os postos voltariam a abrir . Paramos as 5.20 em um posto sem gasolina , resolvemos dar uma cochilada até o posto abrir . Pedimos para o frentista nos acordar as 6 Hs assim que o posto abrisse . O cara esqueceu e foi embóra , acordamos sózinhos as 6.30 Hs . Abastecemos tomamos café e seguimos viagem . Daí pra frente foi só estupidez . Só o Teléco e eu guiamos , o Rafael estava apavorado , chorava como criança , o Teléco falava pra êle seja homem FDP , eu sei o que tô fazendo , quer chorar chora , mas põe a cara no travesseiro que éssa choradeira me atrapalha .rssr Paramos pra almoçar , na hora de prosseguir o Rafael não queria entrar no carro , dizía que vinha de onibus , o Teléco dizía , como vai de onibus se não tem dinheiro , então vou de carona , mas nêsse carro não entro mais , vocês vão me matar . rsrsrs
    Depois de muita briga , enfiamos o Méca literalmente na marra dentro do carro e cada parada para reabastecimento e café éra a mesma lenga-lenga .
    Resumindo , Uruguaina/São Paulo 1760 Kms , sendo 160 Kms Uruguaiana/Alegrete de terra com pedregulho , em exatas 18 Hs com tôdas as paradas , chegamos as 18.00 Hs . Sãos e Salvos , só Deus sabe como .
    Agora , a do Maverick é muito boa , mas só da pra contar ao vivo , tem passagens impublicáveis . rsrsrs

    Abs

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  • 23 de novembro de 2008 em 06:33
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    Clara, sempre fica um gostinho de quero mais…apareça sempre!

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  • 23 de novembro de 2008 em 06:33
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    Clara, sempre fica um gostinho de quero mais…apareça sempre!

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  • 12 de março de 2009 em 10:30
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    Gostaria de saber a procedencia de um chassi que tenho ,me disseram que e do avalone 5.000 decada 60, posso enviar fotos do mesmo , fui dono deste trueno chevrolet ,,trabalho com carros antigos e o comprei no Rio de janeiro em 1986 e vendi para o Batista da Agromotor, depois nao tive noticias ,e tenho tambem uma lancia delta integrale 1986,que futuramente irei vende-la , peço a quem possa me ajudar a identificar este chassi , pois aqui em Belo Horizonte temos poucas informaçoes destes carros . Rogerio Gomes

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  • 12 de março de 2009 em 10:30
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    Gostaria de saber a procedencia de um chassi que tenho ,me disseram que e do avalone 5.000 decada 60, posso enviar fotos do mesmo , fui dono deste trueno chevrolet ,,trabalho com carros antigos e o comprei no Rio de janeiro em 1986 e vendi para o Batista da Agromotor, depois nao tive noticias ,e tenho tambem uma lancia delta integrale 1986,que futuramente irei vende-la , peço a quem possa me ajudar a identificar este chassi , pois aqui em Belo Horizonte temos poucas informaçoes destes carros . Rogerio Gomes

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  • 12 de março de 2009 em 10:30
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    Gostaria de saber a procedencia de um chassi que tenho ,me disseram que e do avalone 5.000 decada 60, posso enviar fotos do mesmo , fui dono deste trueno chevrolet ,,trabalho com carros antigos e o comprei no Rio de janeiro em 1986 e vendi para o Batista da Agromotor, depois nao tive noticias ,e tenho tambem uma lancia delta integrale 1986,que futuramente irei vende-la , peço a quem possa me ajudar a identificar este chassi , pois aqui em Belo Horizonte temos poucas informaçoes destes carros . Rogerio Gomes

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  • 12 de março de 2009 em 10:30
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    Gostaria de saber a procedencia de um chassi que tenho ,me disseram que e do avalone 5.000 decada 60, posso enviar fotos do mesmo , fui dono deste trueno chevrolet ,,trabalho com carros antigos e o comprei no Rio de janeiro em 1986 e vendi para o Batista da Agromotor, depois nao tive noticias ,e tenho tambem uma lancia delta integrale 1986,que futuramente irei vende-la , peço a quem possa me ajudar a identificar este chassi , pois aqui em Belo Horizonte temos poucas informaçoes destes carros . Rogerio Gomes

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  • 12 de março de 2009 em 10:30
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  • 12 de março de 2009 em 10:30
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    Gostaria de saber a procedencia de um chassi que tenho ,me disseram que e do avalone 5.000 decada 60, posso enviar fotos do mesmo , fui dono deste trueno chevrolet ,,trabalho com carros antigos e o comprei no Rio de janeiro em 1986 e vendi para o Batista da Agromotor, depois nao tive noticias ,e tenho tambem uma lancia delta integrale 1986,que futuramente irei vende-la , peço a quem possa me ajudar a identificar este chassi , pois aqui em Belo Horizonte temos poucas informaçoes destes carros . Rogerio Gomes

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