MIL MILHAS BRASILEIRAS, INTERLAGOS, 1973…

Diretamente do país da bota…fala Max Pedrazzi:

Max Pedrazzi e Nélson Giraldes, Mil Milhas de 1973, completaram a prova em 14º com 177 voltas…

“Completando aos “blogueiros” a respeito das Mil Milhas, estou enviando essa fotos. Não me lembro, mas um dos frequentadores do boteco mencionou sobre esse carros ou o Saloma ou o Joel.
Em todo caso, segue o material. Não tenho me correspondido por assoluta falta de tempo e ainda por cima estamos entrando no inverno europeu e os motores ficam parados.

Protótipo Sabre em Interlagos…

Um forte abraço
Max Pedrazzi”
(reprodução)

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

24 comentários em “MIL MILHAS BRASILEIRAS, INTERLAGOS, 1973…

  • 13 de novembro de 2008 em 19:17
    Permalink

    Fala a verdade, moçada…
    Tem coisa mais linda do que um fusca Divisão 3, com aqueles slicks enormes na traseira e pára-lamas recortados?
    Tem coisa mais doida que decuplicar a potencia original de um carro “do povo” e fazer curvas tão rápido que tudo torcia até quebrar o vidro dianteiro?
    Tem sensação mais assustadora que espetar uma primeira, sair queimando a embreagem com aquele cambio longuíssimo, embaralhando tanto em baixa que parecia que ia desmontar tudo?
    E quando enchia então? Primeira marcha até 80 por hora, pregadão no banco sentido o cheiro do excesso de gasolina azul misturado com embragem queimada?
    A divisão 3 era fantástica, coisa de maluco de carteirinha. Quem viu, viu. Quem brincou, se achou.

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  • 13 de novembro de 2008 em 19:17
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    Fala a verdade, moçada…
    Tem coisa mais linda do que um fusca Divisão 3, com aqueles slicks enormes na traseira e pára-lamas recortados?
    Tem coisa mais doida que decuplicar a potencia original de um carro “do povo” e fazer curvas tão rápido que tudo torcia até quebrar o vidro dianteiro?
    Tem sensação mais assustadora que espetar uma primeira, sair queimando a embreagem com aquele cambio longuíssimo, embaralhando tanto em baixa que parecia que ia desmontar tudo?
    E quando enchia então? Primeira marcha até 80 por hora, pregadão no banco sentido o cheiro do excesso de gasolina azul misturado com embragem queimada?
    A divisão 3 era fantástica, coisa de maluco de carteirinha. Quem viu, viu. Quem brincou, se achou.

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  • 14 de novembro de 2008 em 06:53
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    Realmente concordo com o Claudio, que demais !!!!
    Que protòtipo é este ? Que coisa linda!!! Que motor tinha ?
    Pessoal, com estas fotos voces estao me provocando a maior vontade de “ter estado là”
    abs
    Afonso

    Resposta
  • 14 de novembro de 2008 em 06:53
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    Realmente concordo com o Claudio, que demais !!!!
    Que protòtipo é este ? Que coisa linda!!! Que motor tinha ?
    Pessoal, com estas fotos voces estao me provocando a maior vontade de “ter estado là”
    abs
    Afonso

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  • 14 de novembro de 2008 em 15:30
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    Também concordo, pois os pinicos atômicos, para mim, fizeram uma das melhores fases do automobilismo brasileiro juntamente com outros carros da D3 e D4.
    Foi quando começou o desenvolvimento e a organização das categorias, pois antes, era tudo misturado.
    Ver o Dodge do Leopoldo criar uma expectativa muito grande para andar e o pessoal da arquibancada que eu estava ficar fascinado com ele e quando os pinicos atômicos começaram a passar o Dodjão como se estivesse parado, foi um momento até engraçado em que os expectadores ficavam com uma interrogação na cara assustados com o que estavam vendo, pois achavam que o Dodjão sumiria na frente deles.
    Jovino

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  • 14 de novembro de 2008 em 15:30
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    Também concordo, pois os pinicos atômicos, para mim, fizeram uma das melhores fases do automobilismo brasileiro juntamente com outros carros da D3 e D4.
    Foi quando começou o desenvolvimento e a organização das categorias, pois antes, era tudo misturado.
    Ver o Dodge do Leopoldo criar uma expectativa muito grande para andar e o pessoal da arquibancada que eu estava ficar fascinado com ele e quando os pinicos atômicos começaram a passar o Dodjão como se estivesse parado, foi um momento até engraçado em que os expectadores ficavam com uma interrogação na cara assustados com o que estavam vendo, pois achavam que o Dodjão sumiria na frente deles.
    Jovino

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  • 14 de novembro de 2008 em 19:30
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    Isso mesmo, Jovino.
    Aquele Dodjão lindo não ia, mesmo. Vermelhão com o Leopoldo Abi-Eçab, a fuscaiada, verdadeiro enxame de carrinhos passavam como queriam, davam trabalho até para os Opalões da época.
    Aproveitando: No post acima, da GT40 do Sidney Cardoso cobrei a presença, e agora cobro a sua: Vira e mexe teu irmão aparece no Templo, foi em Itu ver a Formula Speed e voce… nada. Tá lutando pra ser ministro nas Minas e Energia? Ou resolveu encarnar o espião que nunca ninguem vê (tá virando sua especialidade, descobrir desaparecidos) Aparece aí, pô.
    Abraços.

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  • 14 de novembro de 2008 em 19:30
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    Isso mesmo, Jovino.
    Aquele Dodjão lindo não ia, mesmo. Vermelhão com o Leopoldo Abi-Eçab, a fuscaiada, verdadeiro enxame de carrinhos passavam como queriam, davam trabalho até para os Opalões da época.
    Aproveitando: No post acima, da GT40 do Sidney Cardoso cobrei a presença, e agora cobro a sua: Vira e mexe teu irmão aparece no Templo, foi em Itu ver a Formula Speed e voce… nada. Tá lutando pra ser ministro nas Minas e Energia? Ou resolveu encarnar o espião que nunca ninguem vê (tá virando sua especialidade, descobrir desaparecidos) Aparece aí, pô.
    Abraços.

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  • 14 de novembro de 2008 em 22:09
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    Cerega, tenho que preservar os colaboradores do boteco. O Jovino do Planalto, está em várias empreitadas e já foi cobrado sua presença em sampa. Mas para o bem da verdade, está mais para nos encontrarmos em Brasília…assim que as facções da Abin e PF terminarem sua richas…HE…HE…

    Resposta
  • 14 de novembro de 2008 em 22:09
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    Cerega, tenho que preservar os colaboradores do boteco. O Jovino do Planalto, está em várias empreitadas e já foi cobrado sua presença em sampa. Mas para o bem da verdade, está mais para nos encontrarmos em Brasília…assim que as facções da Abin e PF terminarem sua richas…HE…HE…

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  • 15 de novembro de 2008 em 09:10
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    Então Saloma, tá difícil vocês aparecerem aqui.
    Ceregatti, obrigado pela ajuda da indicação que o Joaquim te pediu para mim.
    Quanto a virar ministro de minas e energia, tá mais para a grande amiga do Vicente Miranda, tô mais é querendo sair fora.
    Estou combinando uma empreitada com o nosso mais novo comparsa (e investigador sênior) aqui do Boteco que é o Gonzaga e estamos pretendendo ir ano que vem aí numa das etapas da super classic no início da temporada conferir se o Flávio anda mesmo com o 69, pois com o corcelcinho II ele mostrou qué é bom de braço, isto, se a idéia maluca do Gonzaga de ir até o Peru de moto não vingar.
    Jovino

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  • 15 de novembro de 2008 em 09:10
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    Então Saloma, tá difícil vocês aparecerem aqui.
    Ceregatti, obrigado pela ajuda da indicação que o Joaquim te pediu para mim.
    Quanto a virar ministro de minas e energia, tá mais para a grande amiga do Vicente Miranda, tô mais é querendo sair fora.
    Estou combinando uma empreitada com o nosso mais novo comparsa (e investigador sênior) aqui do Boteco que é o Gonzaga e estamos pretendendo ir ano que vem aí numa das etapas da super classic no início da temporada conferir se o Flávio anda mesmo com o 69, pois com o corcelcinho II ele mostrou qué é bom de braço, isto, se a idéia maluca do Gonzaga de ir até o Peru de moto não vingar.
    Jovino

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  • 15 de novembro de 2008 em 16:39
    Permalink

    Ao Ceregatti, Jovino e outros
    Esses carrinhos que vcs chamam de pinico atomico eram realmente pinicos.
    Participei dessa prova com um Maverick, onde depois da primeira hora e meia de corrida, tivemos o cambio quebrado sóbrando só a quarta marcha.
    Depois da quinta hora, só quarta marcha sem menhum freio. Chegamos na frente de 37 (trinta e sete) desses maravilhosos veiculos,andando só em quarta e sem freios. Sem comentários
    1º Ford Maverick Div 3 nº 20 Bird Clemente e Nilson Clemente SP – 201 voltas (12:53’15”)
    2º Ford Maverick Div 3 nº 18 Camilo Christófaro e Eduardo Celidônio SP – 197 voltas
    3º Opala Div 3 nº 58 José Argentino e Raul Natividade SP – 196 voltas
    4º Opala nº 7 Bob Sharp e Jan Balder RJ/SP – 196 voltas
    5º VW nº 29 Alfredo Guaraná Menezes e Luigi Giobbi SP – 195 voltas
    6º VW nº 47 Bruno D’Almeida e Voltaire Mogg RS – 191 voltas
    7º VW nº 19 Toni Rocha e Peter Schultswenk SP/RJ – 190 voltas
    8º Ford Maverick nº 22 Dante de Camilo e José Augusto Contijo SP – 189 voltas

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  • 15 de novembro de 2008 em 16:39
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    Ao Ceregatti, Jovino e outros
    Esses carrinhos que vcs chamam de pinico atomico eram realmente pinicos.
    Participei dessa prova com um Maverick, onde depois da primeira hora e meia de corrida, tivemos o cambio quebrado sóbrando só a quarta marcha.
    Depois da quinta hora, só quarta marcha sem menhum freio. Chegamos na frente de 37 (trinta e sete) desses maravilhosos veiculos,andando só em quarta e sem freios. Sem comentários
    1º Ford Maverick Div 3 nº 20 Bird Clemente e Nilson Clemente SP – 201 voltas (12:53’15”)
    2º Ford Maverick Div 3 nº 18 Camilo Christófaro e Eduardo Celidônio SP – 197 voltas
    3º Opala Div 3 nº 58 José Argentino e Raul Natividade SP – 196 voltas
    4º Opala nº 7 Bob Sharp e Jan Balder RJ/SP – 196 voltas
    5º VW nº 29 Alfredo Guaraná Menezes e Luigi Giobbi SP – 195 voltas
    6º VW nº 47 Bruno D’Almeida e Voltaire Mogg RS – 191 voltas
    7º VW nº 19 Toni Rocha e Peter Schultswenk SP/RJ – 190 voltas
    8º Ford Maverick nº 22 Dante de Camilo e José Augusto Contijo SP – 189 voltas

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  • 15 de novembro de 2008 em 21:13
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    Dante, você vai me desculpar, mas terminar uma prova sem NENHUM FREIO e só com a quarta marcha é pura fantasia sua. Até acredito que com a quarta dê para terminar a prova, dependendo de sua duração, mas do jeito que você fala para chegar e concluir uma prova na frente de tantos carros assim é viajar numa maionese sem fim. Agora, em relação aos pinicos atômicos, eles eram rápidos, mas não eram carros de provas de longa duração pelos motivos que qualquer um que conheça o mínimo de automobilismo sabem.
    Não tenho nada contra os mavericks´e tão pouco os V8, muito pelo contrário, pois a única categoria que disputei na minha vida foi exatamente da Hot Dodge aqui em Brasília.
    Não me leve a mal, é apenas o que penso e os pinicos eram maravilhosos e lindos e tinham apenas 4 cilindros.
    Jovino

    Resposta
  • 15 de novembro de 2008 em 21:13
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    Dante, você vai me desculpar, mas terminar uma prova sem NENHUM FREIO e só com a quarta marcha é pura fantasia sua. Até acredito que com a quarta dê para terminar a prova, dependendo de sua duração, mas do jeito que você fala para chegar e concluir uma prova na frente de tantos carros assim é viajar numa maionese sem fim. Agora, em relação aos pinicos atômicos, eles eram rápidos, mas não eram carros de provas de longa duração pelos motivos que qualquer um que conheça o mínimo de automobilismo sabem.
    Não tenho nada contra os mavericks´e tão pouco os V8, muito pelo contrário, pois a única categoria que disputei na minha vida foi exatamente da Hot Dodge aqui em Brasília.
    Não me leve a mal, é apenas o que penso e os pinicos eram maravilhosos e lindos e tinham apenas 4 cilindros.
    Jovino

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  • 15 de novembro de 2008 em 22:16
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    Dante , estava aquí pensando o quão divertido deve ter sido sair do box com aquéla barca em quarta , fazer a aproximação da Ferradura e do Sargento sem freios , contornar o Sargento e o Bico de Pato e o morro acima depois da Junção em quarta . O herói déssa estória foi a embreagem , ou não ? rsrsrs

    Resposta
  • 15 de novembro de 2008 em 22:16
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    Dante , estava aquí pensando o quão divertido deve ter sido sair do box com aquéla barca em quarta , fazer a aproximação da Ferradura e do Sargento sem freios , contornar o Sargento e o Bico de Pato e o morro acima depois da Junção em quarta . O herói déssa estória foi a embreagem , ou não ? rsrsrs

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  • 19 de novembro de 2008 em 00:17
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    Ao Luca
    a embreagem só era usada para sair do box. O carro em quarta, motor de arranque acionado e todos os mecas empurrando. Para parar no box mesma coisa, sinal uma volta antes chegava em quarta e todos se penduravam no carro para para-lo.
    Realmente era uma briga dura fazer o miolo em quarta, passavam dois ou 3 por vez, pois o traçado tinha que ser bem aberto…
    Em compensação depois da subida do café, passava todos de novo,na um e dois na reta, na reta oposta entaõ era 5 ou 6 por volta curva do sol, etc.
    Realmente foi divertido.
    abs

    Resposta
  • 19 de novembro de 2008 em 00:17
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    Ao Luca
    a embreagem só era usada para sair do box. O carro em quarta, motor de arranque acionado e todos os mecas empurrando. Para parar no box mesma coisa, sinal uma volta antes chegava em quarta e todos se penduravam no carro para para-lo.
    Realmente era uma briga dura fazer o miolo em quarta, passavam dois ou 3 por vez, pois o traçado tinha que ser bem aberto…
    Em compensação depois da subida do café, passava todos de novo,na um e dois na reta, na reta oposta entaõ era 5 ou 6 por volta curva do sol, etc.
    Realmente foi divertido.
    abs

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  • 19 de novembro de 2008 em 08:53
    Permalink

    Afonso Correia,

    Respondendo à sua pergunta, o protótipo Sabre (criação conjunta de Alexandre Guimarães e Máximo Pedrazzi)usava um chassi tubular de Fórmula Brasil (ou seja um F-Vê mais reforçado, digamos assim…)alargado, motor VW a ar (aí não sei dizer se 1600 cc, 1800 cc ou 2 litros…), câmbio P3 da Puma e pneus de F2 (pelo menos foi o que me contou o pedrazzi…). O caro começou a ser construido em 1969 mas só foi terminado em 72.
    O Sabre foi um dos raríssimos casos de carros construídos no Brasil que venceram logo na estréia: ganhou as Três Horas de Interlagos com Jacinto Tognato e Massimo Pedrazzi.

    Grande abraço,

    Resposta
  • 19 de novembro de 2008 em 08:53
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    Afonso Correia,

    Respondendo à sua pergunta, o protótipo Sabre (criação conjunta de Alexandre Guimarães e Máximo Pedrazzi)usava um chassi tubular de Fórmula Brasil (ou seja um F-Vê mais reforçado, digamos assim…)alargado, motor VW a ar (aí não sei dizer se 1600 cc, 1800 cc ou 2 litros…), câmbio P3 da Puma e pneus de F2 (pelo menos foi o que me contou o pedrazzi…). O caro começou a ser construido em 1969 mas só foi terminado em 72.
    O Sabre foi um dos raríssimos casos de carros construídos no Brasil que venceram logo na estréia: ganhou as Três Horas de Interlagos com Jacinto Tognato e Massimo Pedrazzi.

    Grande abraço,

    Resposta
  • 21 de novembro de 2008 em 10:18
    Permalink

    Legal Joaquim, quem sabe…sabe. O Sabre ganhou na estréia em ’72, imagine se tivesse chegado às pistas em ’69 . Tres anos antes. Prà mim este é um dos D. 4 mais bonitos da época. Alguem sabe que fim levou este carro ?
    abs
    Afonso

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  • 21 de novembro de 2008 em 10:18
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    Legal Joaquim, quem sabe…sabe. O Sabre ganhou na estréia em ’72, imagine se tivesse chegado às pistas em ’69 . Tres anos antes. Prà mim este é um dos D. 4 mais bonitos da época. Alguem sabe que fim levou este carro ?
    abs
    Afonso

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