DIÁRIOS DO HUGO #5

O PORRADÃO!
Por Hugo Borghi

Em 1967, meu pai pediu que retirasse numa concessionária em Roma, um Mercedes 220 S “fintail”, o último dos rabinho de peixe, e levasse o carro para ele em Montecatini onde se encontrava.

O carro tinha um câmbio de quatro marchas na coluna e o velocímetro era interessante. Parecia um termômetro. Marcava a velocidade na vertical, através duma barrinha colorida que ia mudando de cor. Começava com amarelo, passava para um listrado amarelo e vermelho, e acima dos 80 km/h, ficava só vermelho.
Foi também, o primeiro automóvel do mundo, a ser construído com uma célula de sobrevivência deformável, projetada em 1959 por um engenheiro Austro-Hungaro da Mercedes, chamado Bèla Barényi. Até então, acreditava-se que quanto mais rígida a carroceria, mais segura seria. Acontece que dessa forma, são os passageiros que sofrem diretamente os impactos. Barényi revolucionou o conceito da época, criando uma carroceria que se deformaria com a pancada, dissipando as forças, e portanto, resguardando seus ocupantes. Pela sua invenção, é considerado o pai da segurança passiva. A ele, também é creditada a criação das formas básicas do Volkswagen, cinco anos antes de Ferdinand Porsche apresentar sua versão. Em 1999, recebeu o troféu póstumo de Engenheiro Automotivo do Século, pois havia falecido em 1997.
Já na concessionária, um susto! Entregam o carro numa rampa que dava para a rua. Engatei a marcha, acelerei para vencer a subida, e arranquei… para trás! Com a ré posicionada em cima da primeira, me atrapalhei. Resultado? Chapei com meu parachoque traseiro uma 300 SL, quebrando seus dois faróis! O pessoal da loja, com um sorriso amarelo, mas na certa, putos da vida com aquele cliente imbecil, disseram que não foi nada, acontece, etc. e tal… Fui embora rapidinho!
Apanhei o restante da família em casa, e nos metemos na estrada. Seguimos para o norte pela Via Cássia, pois a Autoestrada del Sole, ainda estava em construção. Estradinha antiqüíssima e estreita que cortava um sem número de aldeias e cidades. O carro, novinho em folha, se comportava às mil maravilhas. Lá pelo meio do caminho, nos aproximamos de uma cidadezinha chamada Torrenieri. A estrada passava bem no meio da cidade, cuja entrada, era formada por um castelo medieval de um lado, e de um muro alto de pedras, do outro. Nesse ponto, havia uma curva cega, e estreitíssima, para a esquerda, onde mal cabiam dois carros pequenos emparelhados. Freia um pouco, reduz para terceira, segunda marcha, e entramos na curva. Nisso, vindo do lado de lá, surge, como num passe de mágica, a frente de um enorme ônibus de turismo francês! Freada de emergência, pneus cantando e…BUUUM! Batemos exatamente de frente um para o outro. O motor recuou, e por pouco, não saiu sob o painel, amassando a antepara. O capô subiu junto com a grade, dobrou-se que nem papel, e quebrou o parabrisas. A estrela do capô veio parar junto do retrovisor, e os paralamas abriram cada um para um lado. A frente da Mercedes ficou se parecendo com a de uma Kombi. Depois daquela barulheira infernal de vidro e pedaços de carro voando,… silêncio! Não me lembro se usávamos cintos de segurança. Só posso imaginar que sim, pois lentamente começamos a nos mexer e a falar uns com os outros. Apesar da batida, todas as portas se abriram perfeitamente, e quatro ocupantes assustados, pularam para fora. Graças a Deus, e ao Sr. Bèla Barényi, ninguém teve um arranhão sequer! O seguro pagou tudo, inclusive, os dois táxis Fiat 600 Multipla que nos levaram com as malas, até o nosso destino final. Minha mãe foi uma excelente advogada, junto ao meu pai que, por sua vez, foi muito compreensivo quanto ao fato do seu carro zerinho haver durado só umas três horas. Ele só veio a conhecê-lo depois de 60 dias, quando nos foi devolvido em perfeito estado, pela concessionária de Roma, onde foi quase totalmente refeito. Alguém de lá, certamente se lembrou de mim, retirando o carro pela manhã, e não deve ter se espantado com os destroços que chegaram à tarde…
Hugo Borghi

www.ararenovaes.blogspot.com

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

46 comentários em “DIÁRIOS DO HUGO #5

  • 19 de março de 2009 em 10:39
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    muito legal… tem carro que nasce com energia negativa, só dá problema e atrai o azar…

    Resposta
  • 19 de março de 2009 em 10:39
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    muito legal… tem carro que nasce com energia negativa, só dá problema e atrai o azar…

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  • 19 de março de 2009 em 11:12
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    Em 1967, a modelo “S” já era a 230.

    Resposta
  • 19 de março de 2009 em 11:12
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    Em 1967, a modelo “S” já era a 230.

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  • 19 de março de 2009 em 14:48
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    M;
    Havia também 220,depende de que mercado comercilizava.Até 200 tinha.

    Resposta
  • 19 de março de 2009 em 14:48
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    M;
    Havia também 220,depende de que mercado comercilizava.Até 200 tinha.

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  • 19 de março de 2009 em 15:28
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    Que barulho feio que esta Mercedes inglesa faz, parece diesel…

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  • 19 de março de 2009 em 15:28
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    Que barulho feio que esta Mercedes inglesa faz, parece diesel…

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  • 19 de março de 2009 em 19:06
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    BELAIR:
    Era meio xôxo, sim. Quanto aos freios, Vc. me desculpe mas não me lembro…
    Só andei umas 3 horas com o carro! Hahahaha.
    Mas era mesmo um conforto, e graças a Deus, seguríssimo! Esse carro foi vendido assim que chegou da “reforma”. Depois, em 1972, veio o MB 250S que já era outro papo.
    A 300 era mesmo um espetáculo.
    M:
    Não sei meu amigo… Pode ter sido um modelo 1966, ou até mesmo 1965.O fato ocorreu nas primeiras semanas do ano, no finalzinho das férias de Natal e ano novo de 1966/67.
    Naquela época, estudava na Inglaterra. Esperamos uns 3 ou 4 meses pelo carro, portanto, fora encomendado lá para setembro ou outubro de 1966. Mas era zero km., e que era 220S, lá isso era!

    Resposta
  • 19 de março de 2009 em 19:06
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    BELAIR:
    Era meio xôxo, sim. Quanto aos freios, Vc. me desculpe mas não me lembro…
    Só andei umas 3 horas com o carro! Hahahaha.
    Mas era mesmo um conforto, e graças a Deus, seguríssimo! Esse carro foi vendido assim que chegou da “reforma”. Depois, em 1972, veio o MB 250S que já era outro papo.
    A 300 era mesmo um espetáculo.
    M:
    Não sei meu amigo… Pode ter sido um modelo 1966, ou até mesmo 1965.O fato ocorreu nas primeiras semanas do ano, no finalzinho das férias de Natal e ano novo de 1966/67.
    Naquela época, estudava na Inglaterra. Esperamos uns 3 ou 4 meses pelo carro, portanto, fora encomendado lá para setembro ou outubro de 1966. Mas era zero km., e que era 220S, lá isso era!

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  • 19 de março de 2009 em 19:25
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    Correção: …em 1972 veio uma MB 250 CE,que já era outro papo.

    Resposta
  • 19 de março de 2009 em 19:25
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    Correção: …em 1972 veio uma MB 250 CE,que já era outro papo.

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  • 19 de março de 2009 em 20:02
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    Ah !
    Deve ter sido uma 66 mesmo !

    BelAir,
    As “S” 67 nas Oropas eram todas 230.
    As 200 eram 4 cilindros. 190 idem.

    Resposta
  • 19 de março de 2009 em 20:02
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    Ah !
    Deve ter sido uma 66 mesmo !

    BelAir,
    As “S” 67 nas Oropas eram todas 230.
    As 200 eram 4 cilindros. 190 idem.

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  • 19 de março de 2009 em 22:11
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    Não conheço o senhor Hugo Borghi, pessoalmente, mas que exímio “racounter” ele é! Mal posso esperar pelos próximos extratos de suas deliciosas passagens, e certamente, quando ele as colocar em forma de livro, quero um exemplar, de preferência autografado pelo autor!
    Parabéns. Viver é recordar.

    Resposta
  • 19 de março de 2009 em 22:11
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    Não conheço o senhor Hugo Borghi, pessoalmente, mas que exímio “racounter” ele é! Mal posso esperar pelos próximos extratos de suas deliciosas passagens, e certamente, quando ele as colocar em forma de livro, quero um exemplar, de preferência autografado pelo autor!
    Parabéns. Viver é recordar.

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  • 20 de março de 2009 em 08:20
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    Pô Belair, estou surpreso.
    Como o Nickname do Armando remete à uma velha paixão pelas barcas americanas, nem imaginava que tu “zintendesse” de Mercedes Benz assim.
    Falta aqui o Paulo Souza, piloto da Porsche amarela e do Fusca prata, ambos 914, pra dar seus petelecos.
    Pelo que sei, é chegadinho nos alemães tambem. Nos carros, bem entendido…
    Quanto à panca do Hugo… Não tem uma foto dele lá pelos 20/30 anos pra publicar, não? Pois rio toda hora que imagino a cena das duas: Na saída da concessionária e na definitiva. E relaciono as braçadas à pessoa…
    Pra mudar a imagem, tem que ter foto antiga!
    Como imaginar nosso amigo piloto daquela Brasilia lindinha, simpático carioca cinquentão levemente acima do peso (como eu), barba lembrando a Papai Noel cometendo as barbaridades?
    É outro cara, é outra vida! Sou eu, mas não é comigo!
    Fotos, queremos fotos!

    Resposta
  • 20 de março de 2009 em 08:20
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    Pô Belair, estou surpreso.
    Como o Nickname do Armando remete à uma velha paixão pelas barcas americanas, nem imaginava que tu “zintendesse” de Mercedes Benz assim.
    Falta aqui o Paulo Souza, piloto da Porsche amarela e do Fusca prata, ambos 914, pra dar seus petelecos.
    Pelo que sei, é chegadinho nos alemães tambem. Nos carros, bem entendido…
    Quanto à panca do Hugo… Não tem uma foto dele lá pelos 20/30 anos pra publicar, não? Pois rio toda hora que imagino a cena das duas: Na saída da concessionária e na definitiva. E relaciono as braçadas à pessoa…
    Pra mudar a imagem, tem que ter foto antiga!
    Como imaginar nosso amigo piloto daquela Brasilia lindinha, simpático carioca cinquentão levemente acima do peso (como eu), barba lembrando a Papai Noel cometendo as barbaridades?
    É outro cara, é outra vida! Sou eu, mas não é comigo!
    Fotos, queremos fotos!

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  • 20 de março de 2009 em 10:19
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    CEZAR FITTIPALDI:
    Obrigado pelas palavras, e pelo incentivo para que se transforme num livrinho.
    EDITORES: SE MANIFESTEM POR FAVOR !!!! Hahahaha…
    Grande abraço.

    Resposta
  • 20 de março de 2009 em 10:19
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    CEZAR FITTIPALDI:
    Obrigado pelas palavras, e pelo incentivo para que se transforme num livrinho.
    EDITORES: SE MANIFESTEM POR FAVOR !!!! Hahahaha…
    Grande abraço.

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  • 20 de março de 2009 em 10:28
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    CEREGATTI:
    Pois é amigão…
    Tô catando fotos antigas, mas estão tão desbotadas que não sei se servirão. Vou tentar dar um jeito nelas para poder postar algumas.
    Agradeço imensamente pelo “levemente” acima do peso… hahahaha…. boazinha…
    Abração.

    Resposta
  • 20 de março de 2009 em 10:28
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    CEREGATTI:
    Pois é amigão…
    Tô catando fotos antigas, mas estão tão desbotadas que não sei se servirão. Vou tentar dar um jeito nelas para poder postar algumas.
    Agradeço imensamente pelo “levemente” acima do peso… hahahaha…. boazinha…
    Abração.

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  • 20 de março de 2009 em 11:09
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    Já estamos fazendo…só que virtual!

    Resposta
  • 20 de março de 2009 em 11:09
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    Já estamos fazendo…só que virtual!

    Resposta
  • 20 de março de 2009 em 12:11
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    Cerega,meu amigo;
    Você esqueceu que eu também morei “longe”,e por um acaso,1967 foi o ano da “transição”.Aos 12 anos,já dirigindo há algum tempo,comecei a ver, lá longe, que carros não se resumiam às barcas americanas que meu pai usava aqui, BelAirs e Impalas.O mais engraçado é que na época,quando alguém citava os japoneses,que já começavam a aparecer( os primeiros Toyotas),eu tinha verdadeiros chiliques,e me negava a considerá-los como carros.Quanta ironia…
    Como eu disse,tinha um 220S(tio) e um 250S para brincar( e como brincava),e aí começou o interesse pelos Teutonicos…O 220 não demorou muito,mas o 250 acompanhou muitas aventuras até os meus 20 anos,entre muitos outros carros.O fim dele foi triste,nas mãos de outro adolescente que roubou as chaves e foi tirar um racha com outro MB numa estradinha rural,num dia que estava nevando levemente.Entrou de frente,em plena reta, num trator,cuja roda traseira(1,5 m de altura) foi encontrada a uns 100 m de distancia.O Becker Mexico foi tirado do painel pela vigia traseira do carro,para se ter uma idéia.O menino, mais 2(!) irmãos e o tratorista morreram no acidente.
    Nem gosto muito de lembrar,mas felizmente NÃO VÍ nada disso;já estava no Brasil em 76,quando aconteceu…
    Hugo;
    apoio,com fervor, a idéia do Cerega sobre acompanhar os diários de fotos da época.
    Ah! E o charme está justamente nas desbotadas.
    Desculpe usar seu espaço para contar uma história minha,já tinha pedido ao Saloma para apagar uma anteriormente,mas essa foi relativamente curta,então me permiti enviar dessa vez.
    Grande abraço.

    Resposta
  • 20 de março de 2009 em 12:11
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    Cerega,meu amigo;
    Você esqueceu que eu também morei “longe”,e por um acaso,1967 foi o ano da “transição”.Aos 12 anos,já dirigindo há algum tempo,comecei a ver, lá longe, que carros não se resumiam às barcas americanas que meu pai usava aqui, BelAirs e Impalas.O mais engraçado é que na época,quando alguém citava os japoneses,que já começavam a aparecer( os primeiros Toyotas),eu tinha verdadeiros chiliques,e me negava a considerá-los como carros.Quanta ironia…
    Como eu disse,tinha um 220S(tio) e um 250S para brincar( e como brincava),e aí começou o interesse pelos Teutonicos…O 220 não demorou muito,mas o 250 acompanhou muitas aventuras até os meus 20 anos,entre muitos outros carros.O fim dele foi triste,nas mãos de outro adolescente que roubou as chaves e foi tirar um racha com outro MB numa estradinha rural,num dia que estava nevando levemente.Entrou de frente,em plena reta, num trator,cuja roda traseira(1,5 m de altura) foi encontrada a uns 100 m de distancia.O Becker Mexico foi tirado do painel pela vigia traseira do carro,para se ter uma idéia.O menino, mais 2(!) irmãos e o tratorista morreram no acidente.
    Nem gosto muito de lembrar,mas felizmente NÃO VÍ nada disso;já estava no Brasil em 76,quando aconteceu…
    Hugo;
    apoio,com fervor, a idéia do Cerega sobre acompanhar os diários de fotos da época.
    Ah! E o charme está justamente nas desbotadas.
    Desculpe usar seu espaço para contar uma história minha,já tinha pedido ao Saloma para apagar uma anteriormente,mas essa foi relativamente curta,então me permiti enviar dessa vez.
    Grande abraço.

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  • 20 de março de 2009 em 16:44
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    BELAIR:
    É um prazer. Agora… puxa vida… quando é que Vc. vai começar os “Diários do Belair”???? Pelo visto, aliás como Vc. já havia dito, compartilhamos de experiências parecidas, e em diversos continentes.
    Vai alinhavando as estórias, homem! Daqui a pouco as minhas acabam…! Hahahaha…
    Abração,
    H

    Resposta
  • 20 de março de 2009 em 16:44
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    BELAIR:
    É um prazer. Agora… puxa vida… quando é que Vc. vai começar os “Diários do Belair”???? Pelo visto, aliás como Vc. já havia dito, compartilhamos de experiências parecidas, e em diversos continentes.
    Vai alinhavando as estórias, homem! Daqui a pouco as minhas acabam…! Hahahaha…
    Abração,
    H

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  • 20 de março de 2009 em 19:09
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    Na verdade a memória já está mesmo falhando.A idade é ph.da.Bem que eu gostaria,mas não tenho o dom que você Hugo, e o Cerega,tem de escrever tão bem.Acho que vou GRAVAR para os filhos,hahaha.

    Resposta
  • 20 de março de 2009 em 19:09
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    Na verdade a memória já está mesmo falhando.A idade é ph.da.Bem que eu gostaria,mas não tenho o dom que você Hugo, e o Cerega,tem de escrever tão bem.Acho que vou GRAVAR para os filhos,hahaha.

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  • 20 de março de 2009 em 22:06
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    Hugo,
    Estava passando por aqui lendo seu texto, sempre maravilhoso, e os comentários, no que me deparo com a sábia observação de Zé Rodrigo, um cabra bom que só a gota serena. Realmente o barulho do motor está muito esquisito e, se essa 220S “inglesa” fosse minha, abriria o motor imediatamente.

    Resposta
  • 20 de março de 2009 em 22:06
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    Hugo,
    Estava passando por aqui lendo seu texto, sempre maravilhoso, e os comentários, no que me deparo com a sábia observação de Zé Rodrigo, um cabra bom que só a gota serena. Realmente o barulho do motor está muito esquisito e, se essa 220S “inglesa” fosse minha, abriria o motor imediatamente.

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  • 21 de março de 2009 em 00:12
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    VICENTE e ZÉ RODRIGO OTÀVIO (C/C para L. Salomão):
    É mesmo! Vcs. tem toda a razão. O barulho do motor é horrivel, o assento do passageiro está rasgado, tá precisando dum banhozinho de Veja em todo o interior, e o aspecto geral não é nada, nada, bom… Vamos todos reclamar do Salomão por ter “ilustrado” o texto com um filminho duma Merça tão caída como essa!
    Hahahahaha….

    Resposta
  • 21 de março de 2009 em 00:12
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    VICENTE e ZÉ RODRIGO OTÀVIO (C/C para L. Salomão):
    É mesmo! Vcs. tem toda a razão. O barulho do motor é horrivel, o assento do passageiro está rasgado, tá precisando dum banhozinho de Veja em todo o interior, e o aspecto geral não é nada, nada, bom… Vamos todos reclamar do Salomão por ter “ilustrado” o texto com um filminho duma Merça tão caída como essa!
    Hahahahaha….

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  • 21 de março de 2009 em 00:21
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    Xi…sobrou para euzinho! Mas era a única disponível na locadora…huaaaaaaa

    Resposta
  • 21 de março de 2009 em 00:21
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    Xi…sobrou para euzinho! Mas era a única disponível na locadora…huaaaaaaa

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  • 21 de março de 2009 em 08:51
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    HUGO, ZÉ RODRIGO & outros cariocas de plantão,
    Pela nossa contribuição ao blog, acho que já está na hora do boteco Saloma & Brimos patrocinar uma pizza aqui em nossa cidade. Poderia ser no Baixo Leblon (Pizzaria Guanabara ou Diagonal), o que acham?

    Resposta
  • 21 de março de 2009 em 08:51
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    HUGO, ZÉ RODRIGO & outros cariocas de plantão,
    Pela nossa contribuição ao blog, acho que já está na hora do boteco Saloma & Brimos patrocinar uma pizza aqui em nossa cidade. Poderia ser no Baixo Leblon (Pizzaria Guanabara ou Diagonal), o que acham?

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  • 21 de março de 2009 em 16:35
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    VICENTE, ZÉ RODRIGO & cariocas de plantão:
    Na próxima oportunidade que Brimo Saloma vier ao Rio, ele não nos escapa!!! Se demorar muito a vir, vamos nós à pizzaria. Depois mandamos a conta, e as fotos…

    Resposta
  • 21 de março de 2009 em 16:35
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    VICENTE, ZÉ RODRIGO & cariocas de plantão:
    Na próxima oportunidade que Brimo Saloma vier ao Rio, ele não nos escapa!!! Se demorar muito a vir, vamos nós à pizzaria. Depois mandamos a conta, e as fotos…

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  • 21 de março de 2009 em 19:10
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    Voces já têm o alvará…a conta pode enviá-la para a sede em Liechtenstein ou Listenstaine (forma usada oficialmente pela União Europeia)…

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  • 21 de março de 2009 em 19:10
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    Voces já têm o alvará…a conta pode enviá-la para a sede em Liechtenstein ou Listenstaine (forma usada oficialmente pela União Europeia)…

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  • 22 de março de 2009 em 18:38
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    As Merças 220 e 230S “rabo de peixe” que fizeram algum sucesso por aqui no final do anos 60, era mesmo um charme aquele velocimetro vertical com a barrinha mudando de cores, mas o motor 6 cilindros de comando unico, 2.2 litros, era realmente xôxo e insuficiente para o tamanho e peso do carro.
    O desempenho melhorou com a introdução dos motores com duplo comando, 2.8 das 280S (carburadas) e 280SE (com injeção).
    As Mercedes foram os unicos carros que continuaram a entrar no Brasil, mesmo após a suspensão das importações a partir de 1976.
    “De um jeito ou de outro”, os carros chegavam e ficavam por aqui.
    Até hoje são vistos os Mercedes de todos os anos dessa época, que só terminou com a liberação das importações pelo Collor em 1991.
    Quem andava de Mercedes, não queria saber de outra coisa, trocava uma por outra, mais nova.
    Parabens Hugo, mais uma vez pelo bem humorado relato, apesar das circunstancias.
    Fazendo coro aos demais: Quando vem o livro?
    PS – Conheço a pequena e bela Montecatini, região da Toscana, bem perto de Lucca, cidade onde meu pai nasceu.

    Resposta
  • 22 de março de 2009 em 18:38
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    As Merças 220 e 230S “rabo de peixe” que fizeram algum sucesso por aqui no final do anos 60, era mesmo um charme aquele velocimetro vertical com a barrinha mudando de cores, mas o motor 6 cilindros de comando unico, 2.2 litros, era realmente xôxo e insuficiente para o tamanho e peso do carro.
    O desempenho melhorou com a introdução dos motores com duplo comando, 2.8 das 280S (carburadas) e 280SE (com injeção).
    As Mercedes foram os unicos carros que continuaram a entrar no Brasil, mesmo após a suspensão das importações a partir de 1976.
    “De um jeito ou de outro”, os carros chegavam e ficavam por aqui.
    Até hoje são vistos os Mercedes de todos os anos dessa época, que só terminou com a liberação das importações pelo Collor em 1991.
    Quem andava de Mercedes, não queria saber de outra coisa, trocava uma por outra, mais nova.
    Parabens Hugo, mais uma vez pelo bem humorado relato, apesar das circunstancias.
    Fazendo coro aos demais: Quando vem o livro?
    PS – Conheço a pequena e bela Montecatini, região da Toscana, bem perto de Lucca, cidade onde meu pai nasceu.

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