DIÁRIOS DO HUGO #19

LONDRINA 2a. PARTE

Cheguei…!
Foram 1.100 km dirigindo desde o Rio, direto até Londrina, em 12 horas certinhas. Saí de casa às 13:00, e cheguei no hotel à 01:00, só parando para gasolina, e águas com gás. O pior trecho, mais demorado e chato, foi o da Marginal do Tietê, entre a Ayrton Senna e a Castelo Branco.
Em Londrina, excelente hotel e cama melhor ainda!
Quinta amanhece com céu encoberto e muito quente. Primeiro, um baita café da manhã. Em seguida, passar num lava-rápido, e vamos conhecer a pista. Estou muito curioso, tudo é novidade! Entro pelos portões, e estaciono atrás dos boxes. O lugar é bem ajeitadinho. Pelo que se pode ver, assim rapidamente ao chegar, é que o traçado da pista é fogo, cheia de sobe e desce!
Nosso Mercedinho baú, da LF Competições, já estava lá. Box montado, alguns mecânicos, mas as 2 “cegonhas” com os carros em cima, ainda estão na estrada. Pilotos vão chegando de Sampa, avisando que passaram há pouco pelas “cegonhas” na estrada, e que elas estão quase lá… Estamos impacientes.
Enquanto isso, vamos estudando a pista mais detalhadamente. Tem subida, tem descida, tem cotovelo, tem curva de altíssima velocidade com tomada cega, tem curva de média no final do retão com duas tangências, tem de tudo. Tem uma curva tipo o “Saca Rôlha” de Laguna Seca, só que descendo para a direita, mas com a mesma entrada cega, logo depois de uma lombada. A pista também é bem mais estreita que Interlagos, e quase não tem área de escape. Passou da graminha, e é muro mesmo. É uma pista travada, 250 m. mais curta, e muito mais técnica que a paulistana.

As cegonhas chegaram! Que visão bonita a dos nossos queridos carrinhos todos arrumados nos caminhões! São desembarcados com todo o cuidado, e começa a zorra de montar o circo, e começar a ajustar e regular os carros. Dois nunca tinham ido pra pista. O Corcel II do Nenê, e o novo carro do Flávio Gomes, o Lada de número 69 que vai substituir seu antigo DKW 96, recém aposentado.
Ficou tudo mais ou menos pronto ao anoitecer, e com a pista fechada para treinos com os carros de corrida, o fiscal permitiu que déssemos umas voltas com nossos carros de passeio, para sentirmos a barra do traçado. Botei o Nenê do meu lado para dar as dicas, e os mecas se aboletaram no banco de trás, felizes que nem pinto no lixo. Traçadinho complicado, mas gostoso. Nenê apontou os principais pontos, e demos um páu pelo circuito. Os mecânicos adoraram. Vamos ver amanhã…
Sexta: Treinos livres. Saí logo que abriram a pista.
Dei umas 10 voltas, e, mas que saco…, quebrei o câmbio!
O negócio é o seguinte: Minha relação de marchas é original. Em Londrina existem dois pontos, o miolo de baixa depois da reta dos boxes, e uma curvinha também de baixa que antecede a da subida dos boxes, para as quais minha 2a. é curta, e a 3a., longa demais. Se você vai de 3a., sai molengo. Se for de 2a., o coitado do motor se esguéla todo, parece que vai pular fora, e força a caixa prá cacete…. Existe um “buraco” grande entre as duas marchas. O mesmo acontece em Interlagos, com um pouquinho menos de importância do que em Londrina, mas ainda assim, dificultando bastante uma performance ideal.
Bem, com a caixa de câmbio trocada por outra igual, deu pra pegar o último treino da tarde. Fiz o 12º. tempo entre os 18 que treinaram, uma bela porcaria. Fiquei meio preocupado com duas coisas: Primeiro porque não tinha dado tempo de “pegar a mão” da pista. Segundo com o fato de, eventualmente, poder vir a quebrar outro câmbio. Por mais sobressalentes que a LF possa ter levado, não são infinitos.
O Lada do Flávio teve um probleminha de refrigeração que foi sanado, e depois, um problemão com o as válvulas. Para evitar causar maiores danos ao motor, ele vai usar o Corcel II do Nenê. Como o Nenê não é bôbo nem nada, trouxe seu velho Topolino AP, 1938, dentro do caminhão baú, como reserva. Acabou sendo o campeão geral do torneio com ele! Como anda essa dupla.
À noite, Dna. Regina, a dona do bar do autódromo, ofereceu um “happy hour” na varanda do seu estabelecimento no paddock, com conjunto tocando Beatles, muita cerveja e petiscos. À tarde, já havíamos comemorado o aniversário, com direito a bolo e tudo, do nosso querido companheiro Aroldo Teixeira, piloto do Puma amarelo número 18.
A vista do bar é linda, pois a pista está situada no alto de uma colina, e Londrina, toda acesa, fica lá embaixo no vale. Noite quente de lua cheia, mesinhas espalhadas, mecas mexendo nos carros nos boxes ali ao lado, vários convidados, e exposição de carros antigos. Muita risada, muita história, muita mentira, tudo num clima super amigável e gostoso…

Da esq. Para dir. em pé: Hermenegildo Antunes, Marcelo Giordano, o “primo”, eu, e Fábio Coelho. Sentados: Alfredo Gehre, Flávio Gomes, “Nenê” Finotti, Rogério Tranjan, e Sebastião Gulla, “il Ferrarista”…

Sábado: Treino livre, e tomada de tempo para classificação da largada.
Nesse livre, experimentei fazer o miolo todo em 3a. marcha. Até dava, mas não vinha tempo, ficava assim meio que, com cara de passeio…
No prá valer, de classificação, não aguentei, e enfiei a 2a.!
Seja o que Deus quiser. Funcionou! Não quebrou nada, e peguei um 7o. lugar no grid entre os 18 que alinharam para a primeira bateria. Nada de excepcional, mas bem melhor.

Enquanto os carros eram abastecidos na bomba, um piloto local fazia rasantes com um antigo avião monoplano amarelinho de motor radial. Bacana, custa pouco fazer as coisas direito com ares de show.
O briefing foi rápido, e nos foi explicado como seriam dadas as duas diferentes largadas, tanto a parada, quanto a lançada de domingo. Pediram (como fazem em todos os briefings) que fossemos bonzinhos e bem comportados, e mantivéssemos a formação para uma boa largada, logo na primeira passagem. Obedecemos.
Me entendi, mais ou menos, com a curva de alta depois da reta dos boxes. É preciso deixar para frear bem dentro, já no meio da curva, onde dá aquele friozinho na barriga, reduzir, apontar pra zebra de dentro, e… pisar fundo no gás! Pois é, parece estranho, né? Mas dá tempo de dar uma estilingada doida, ainda virando à direita, até o ponto de uma máxi freada para a tomada do cotovelo à esquerda. Durante as corridas, cheguei em muita gente boa nesse ponto, por causa dessa acelerada, aparentemente descabida, e fora de hora. Dica do Nenê.

Trocamos a tela da boca da Brasinha que era muito fina e amassava. Esta nova ficou bem esticadinha, e mais bonita.
Largada parada. Nunca tinha experimentado. Até então, todas em Interlagos foram lançadas, com os carros em movimento.
Saí pra pista, e o capô levantou um pouco com o vento, apesar das presilhas de segurança. Passei pelo box, mas os mecas estavam todos no grid. Nisso, a parte do banco que sustenta as coxas, e é presa por Velcro, se soltou. Quem me acudiu foi a Vanessa, namorada do “Primo”, para quem atirei o pedaço desgarrado. Dei mais uma volta, e alinhei no grid acenando para chamar a atenção de um meca qualquer. O Marconi me viu, e veio correndo junto com o Rafael. O Dú Cardim, bom amigo, e um fã da categoria que acompanha todas as provas, também. Tiraram o capô, e apertaram o pino da trava que estava completamente solto. Recolocaram tudo, e ainda passaram um “tierup” por segurança extra.
Saímos para a volta de aquecimento, e nos alinhamos novamente em nossas posições. Agora, de olho grudado na sinaleira. Acende uma luz vermelha, duas, três, quatro, se mantém um instantinho todas acesas, e…. se apagam de repente!
Foi dada a largada!

Pulei um tiquinho atrasado, ou o Flávio ao meu lado, um tiquinho adiantado. Me passou, mas fui no bolo! Freada da primeira curva lenta, e é aquela confusão de sempre. Juro que não entendo como não bate todo mundo! Chegam todos juntos, 4 emparelhados, onde só vai caber um de cada vez, travando tudo, balançando, a milímetros um do outro, uma barulheira dos diabos, e com a adrenalina a mil…
Sei lá como… Mas passou todo mundo ileso, e daí para a frente, as coisas foram se organizando, com os carros se espaçando mais…
Arrumei um pega que durou por toda a prova com o Passat do Bráz e o Corcel do Flavinho. Ambos tinham mais motor do que eu, e na reta abriam, mas no miolo, na curva da entrada dos boxes, e naquela acelerada na qual já falei, eu me aproximava deles novamente.

Com três carros andando muito juntos, é muito fácil perder a posição, qualquer bobeada é um abraço, e tchau…! Surge logo uma traseira enorme balançando na sua frente. Aí, tem que remar tudo de novo, e esperar por uma nova oportunidade para tentar reconquistar a posição perdida. Êta coisa boa!
Passei o Bráz numa esparramadazinha que ele deu pra fora da pista, e ele me passou de novo na reta. Passei novamente na subida dos boxes, e ele colocou por dentro na reta oposta, retomando a posição. Passei o Flavinho também, mas aconteceu o mesmo uma ou duas voltas depois. Mas estava disputadíssimo!

Volta e meia alguém escapava ou rodava. Numa certa hora, o Jr. atravessou o seu Puma branco número 27, bem na minha frente. Como não dá tempo de se fazer nada, espera-se que o carro que rodou não esteja mais lá quando você chegar naquele ponto. Dito e feito. Da mesma forma que surgiu na minha frente, sumiu! Pelo canto do olho, num relance, deu para ver que o Aroldo estava também rodando na grama com o seu Puma amarelo. O Flávio, baixinho, quase não conseguia enxergar para fora do carro, enfiado lá no fundo do banco do Corcelão, no qual caberiam fácil, uns dois dele.

Tanto que, uma hora lá, acho que ele não me viu, quase emparelhado ao seu lado, e foi me espremendo para fora da pista no topo do morrinho que antecede o saca-rôlha. Recolhi, e não batemos por um fiapo de cabelo. Na última curva da última volta (eu não sabia que era a última volta!), enfiei uma segunda marcha bem forçada, e fui pela zebra interna, por dentro do Passat, meio na marra. O Bráz deu uma recolhidinha, e abriu um pouquinho pra não bater. A Brasinha deu um salto em 2a., e quando tracionou…. Rrraarrzxrrryvorrrazxptxrr = barulho das engrenagens do câmbio moendo! Obviamente o Bráz foi-se embora, e daí eu vi, lá na frente, no meio da reta, um carinha no alto do muro dos boxes com a bandeira quadriculada agitada! Só então me dei conta que faltavam só alguns metros… Cruzei no embalo, em ponto morto, e encostei na grama logo depois da linha de chegada… Um final “dramático”! Mas foi divertidíssimo!
Cheguei em 6o. na geral, atrás do Bráz e do Flávio. A pista é ótima depois que você pega o jeito. Muito, mas muito mais desafiadora que Interlagos, e exige concentração total. Saí do carro pingando. Fazia um calor do cacete também…
O 1o. colocado, foi o Nenê, em seu Topolino 38, e com quase 50″ de vantagem sobre o Puma vermelho número 51 do Gulla, na 2a. posição.
Num ótimo 3º. lugar, chegou o Fábio com o seu Passat número 75.

Deixei o abacaxi do câmbio quebrado para os mecas descascarem, e fui para o hotel tomar um banho antes do nosso jantar de confraternização que aconteceu numa ótima churrascaria, toda “chic”! Muito papo, cana a rodo, quilos de carne à noite e logo antes de dormir, tudo muito saudável e leve, como manda o bom senso de pilotos que disputarão uma corrida no dia seguinte, às 10:30 da manhã!!! Imaginem…
Viva o Sonrisal!

Da esquerda para a direita: Alfredo Gehre, eu, “primo” Marcelo Giordano, Rogério e Christina Tranjan, “prima” Vanessa e Flávio Gomes. Todos com cara triste de que comeram demais…

Domingo.
O boxes “abrem” às 10:00 , e “fecham” às 10:10. Nesse espaço de tempo, vai todo mundo pra pista.
Bem, depois de ontem à noite, é óbvio que chegou todo mundo em cima da hora! O Flávio, acho que chegou às 10:05, abraçado com dois travesseiros do hotel, para sentar em cima, com todo mundo ligando pra ele no celular. Tudo extremamente profissional, calmo e relaxado, sem nenhum stress como bem podem imaginar…!
Ainda por cima, tínhamos inventado, aquela estória de que a largada seria com as posições de chegada da prova anterior invertidas, etc., e tal… Fiquei portanto, com a 16a. posição no grid. Desta vez, a largada só poderia mesmo ser lançada, pois com uns “canhões” largando atrás, se fosse parada, ia dar merda com toda a certeza…
Mantivemos o grid em movimento arrumadinho, e assim que se apagaram as luzes vermelhas, dei um pulo entre o muro do box e carro à minha frente, e passei logo dois. Flávio veio junto.
Daí, chegamos naquela primeira curva, com a embolação de sempre.

Não consegui alcançar os mais rápidos da Div. 2 que largaram mais à frente, como o carro do Rogério Tranjan, mas também não deixei o Puma 43 que me atazanou durante toda a prova, me passar. Atacava a curva da subida dos boxes como se fosse um rally. Botava a Brasinha de lado, e ia “toreando” o volante e o acelerador durante a subida toda, até beliscar a graminha do lado externo, lá no topo. Uma delícia.
Pelo espelho via que chegava a levantar uma poeirinha. No fim, deu pra superar 8 carros, e chegar na 8ª. posição geral, num total de 20 que largaram. Apesar de ter chegado duas posições mais atrás do que na prova de sábado, esse oitavo lugar teve mais valor, em função da posição de largada. Enfim, empatei no resultado geral, e na soma dos pontos em 6o. lugar, com o Fábio, e o seu Passat dourado que, ele insiste em dizer, que é “marron avelã”…
Como no critério de desempate venceria quem houvesse feito a volta mais rápida, caí para 7o. Foi um bom resultado. O último câmbio que montaram na Brasinha – não fui o único “privilegiado” com essas quebras, e quando precisei trocar novamente, só tinha mais um conjunto de caixa disponível – era de bitola mais estreita, fazendo com que a cambagem ficasse menos negativa. Com as rodas também um pouquinho mais para dentro, às vezes raspavam na lataria, em curvas de baixa feitas no páu. Tanto que, enquanto era entrevistado pela TV Tarobá (que chique!), no parque fechado, logo depois da prova, um pneu traseiro arriou. Foi mesmo um fim de semana “gasolina na veia”, bem legal, com os colegas, e amigos paulistas, sempre muito simpáticos, num clima super descontraído, e divertido. O pessoal de Londrina então, nem se fala. Acolhedores como poucos, interessados, comparecem e prestigiam suas corridas. Vão chegando, e se apresentam a você sem cerimônia. Fazem perguntas, tiram fotos, querem saber detalhes dos carros, torcem, convidam para uma cerveja, fazem questão de apresentar a família toda. Realmente uma simpatia. Valeu!
Parabéns ao “primo” Marcelo pelo evento impecável, e pela sua vitória na Div. 1. Parabéns também, ao amigo Tranjan que obteve sua primeira vitória na Div. 2 com seu novo Passat azul, de número 44. Muitos abraços, e despedidas gerais, enquanto os carros eram embarcados nas “cegonhas” para a viagem de volta a São Paulo.
Para mim: Hotel, banho, fecha a mala e a conta, e pé na estrada.
Saí de Londrina ás 15:00 h., e fui dormir num hotel Íbis, lá em Taubaté. Como tava com a mão na massa, engoli a Ayrton Senna, e fui dormir à beira da Dutra. Preferi esticar um pouquinho, apesar do cansaço, mas deixar a Marginal para trás no domingo à noite, do que ter de enfrentá-la numa segunda pela manhã. No dia seguinte, bem dormido, em três horas estava em casa. Havia disputado minha primeira prova fora de Interlagos. Descoberto, com a ajuda das preciosas dicas dos colegas, os pontos críticos de uma pista desconhecida, e em pouco tempo, a maneira de superá-los da melhor forma possível. Fiquei com aquela sensação gostosa do dever cumprido, e confiante de poder encarar qualquer outra pista desconhecida, desde que com um mínimo de tempo para treinar.

Hugo Borghi

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

30 comentários em “DIÁRIOS DO HUGO #19

  • 7 de maio de 2009 em 09:15
    Permalink

    Que delícia ler isso!
    O livro? Cadê o livro?
    E ainda a ficha técnica dos outros carros da Superclassic que voces (voce e o Saloma) estão me devendo?
    Saudações!

    Resposta
  • 7 de maio de 2009 em 09:15
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    Que delícia ler isso!
    O livro? Cadê o livro?
    E ainda a ficha técnica dos outros carros da Superclassic que voces (voce e o Saloma) estão me devendo?
    Saudações!

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  • 7 de maio de 2009 em 09:24
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    Edmundo, vc pode ter certeza que não é por falta de iniciativa do boteco que os cabras não mandam as fichas técnicas das baratas. Na última prova, chamei alguns pilotos, por que não deu para falar com todos, e foi criado o espaço “Papo de Box” para passar para a galera suas desventuras na prova. E acompanhada de dados técnicos…mas, essa é uma ação que requer um certo empurrão, que estamos dando com o nosso colunista da cidade maravilhosa “Hugo Brasuca Borghi” e suas peripécias na pista de Interlagos! Aguardamos o resto da galera que se comprometeu em enviar material…

    Resposta
  • 7 de maio de 2009 em 09:24
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    Edmundo, vc pode ter certeza que não é por falta de iniciativa do boteco que os cabras não mandam as fichas técnicas das baratas. Na última prova, chamei alguns pilotos, por que não deu para falar com todos, e foi criado o espaço “Papo de Box” para passar para a galera suas desventuras na prova. E acompanhada de dados técnicos…mas, essa é uma ação que requer um certo empurrão, que estamos dando com o nosso colunista da cidade maravilhosa “Hugo Brasuca Borghi” e suas peripécias na pista de Interlagos! Aguardamos o resto da galera que se comprometeu em enviar material…

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  • 7 de maio de 2009 em 12:58
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    CLAUDIO CEREGATTI:

    Caríssimo CC,
    Fui lá…
    Conforme seu convite nos comentários do “Diário” anterior.

    http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/2006/09/18/
    comendatore-2-x-0-gomes

    Repito o endereço de propósito, pois é leitura obrigatória para quem, ignorante como eu, nunca havia lido! Cheguei a este “mundo” somente no final de 2006.
    Vou tentar te responder aqui, neste post mais recente e fresquinho, e que também, está mais perto!
    Lí embevecido, maravilhado, todos os 20 relatórios da sua saga na FS em 2006… O que dizer? Sensacional é pouco, muito pouco…
    Quisera eu saber escrever como vc. para poder seguir seu conselho, e detalhar melhor como vc. faz…
    Não é só o detalhar. É muito mais do que isso.
    É a sua transbordante, imensa e inigualável paixão pela coisa toda! É o colocar-se com a alma completamente despida perante todos, e com uma infinita sinceridade, nos contar todas as intimidades que se passam nela…
    Junte-se isso a uma incrível competência e habilidade com as palavras, boa dose de emotividade, colheradas de sensibilidade, pitadas de conhecimento técnico, generosas doses de cultura geral, larga experiência de vida, bata-se tudo lentamente, com muito carinho, no liquidificador da inteligência, e…, só poderiam mesmo sair relatos como esses seus!
    Vou tentar caprichar mais, sabendo desde já, que não vou chegar nem perto…
    Parabéns Comendatore!
    É uma honra, e um privilégio, poder compartilhar dos seus textos, e principalmente, ser seu amigo!
    Hugo

    Resposta
  • 7 de maio de 2009 em 12:58
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    CLAUDIO CEREGATTI:

    Caríssimo CC,
    Fui lá…
    Conforme seu convite nos comentários do “Diário” anterior.

    http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/2006/09/18/
    comendatore-2-x-0-gomes

    Repito o endereço de propósito, pois é leitura obrigatória para quem, ignorante como eu, nunca havia lido! Cheguei a este “mundo” somente no final de 2006.
    Vou tentar te responder aqui, neste post mais recente e fresquinho, e que também, está mais perto!
    Lí embevecido, maravilhado, todos os 20 relatórios da sua saga na FS em 2006… O que dizer? Sensacional é pouco, muito pouco…
    Quisera eu saber escrever como vc. para poder seguir seu conselho, e detalhar melhor como vc. faz…
    Não é só o detalhar. É muito mais do que isso.
    É a sua transbordante, imensa e inigualável paixão pela coisa toda! É o colocar-se com a alma completamente despida perante todos, e com uma infinita sinceridade, nos contar todas as intimidades que se passam nela…
    Junte-se isso a uma incrível competência e habilidade com as palavras, boa dose de emotividade, colheradas de sensibilidade, pitadas de conhecimento técnico, generosas doses de cultura geral, larga experiência de vida, bata-se tudo lentamente, com muito carinho, no liquidificador da inteligência, e…, só poderiam mesmo sair relatos como esses seus!
    Vou tentar caprichar mais, sabendo desde já, que não vou chegar nem perto…
    Parabéns Comendatore!
    É uma honra, e um privilégio, poder compartilhar dos seus textos, e principalmente, ser seu amigo!
    Hugo

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  • 7 de maio de 2009 em 17:26
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    Parabens Hugo Brasuca Borghi. Voce já é piloto inter estadual e em breve talvez seja internacional. Manda braza na Brasilia
    Abç Edu Castro

    Resposta
  • 7 de maio de 2009 em 17:26
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    Parabens Hugo Brasuca Borghi. Voce já é piloto inter estadual e em breve talvez seja internacional. Manda braza na Brasilia
    Abç Edu Castro

    Resposta
  • 7 de maio de 2009 em 20:10
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    Eeeeuuuu ví,Hugo,você não.Fiquei com o Dú e o Ruiz(este por algumas voltas) ali na subida dos boxes de Londrina e dava gosto ver a Brasinha pendurada,fechando na tangente para escorregar até a grama à esquerda, já na reta.O que voce não viu foi a roda dianteira direita da Brasinha na subida.Em todas as voltas, ela mal tocava no chão.O carro estava tão apoiado no lado esquerdo que ali,na subida,aquela diant. direita não fazia nenhuma falta.
    Foi uma delícia de fim de semana,e deu até para dar umas voltas na pista com minha barca,a mesma que estou usando em Interlagos na regularidade.Se carros falassem,o meu já se chamaria Tassi.
    Tassi-achando carro de corrida,hehe.

    Resposta
  • 7 de maio de 2009 em 20:10
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    Eeeeuuuu ví,Hugo,você não.Fiquei com o Dú e o Ruiz(este por algumas voltas) ali na subida dos boxes de Londrina e dava gosto ver a Brasinha pendurada,fechando na tangente para escorregar até a grama à esquerda, já na reta.O que voce não viu foi a roda dianteira direita da Brasinha na subida.Em todas as voltas, ela mal tocava no chão.O carro estava tão apoiado no lado esquerdo que ali,na subida,aquela diant. direita não fazia nenhuma falta.
    Foi uma delícia de fim de semana,e deu até para dar umas voltas na pista com minha barca,a mesma que estou usando em Interlagos na regularidade.Se carros falassem,o meu já se chamaria Tassi.
    Tassi-achando carro de corrida,hehe.

    Resposta
  • 8 de maio de 2009 em 01:06
    Permalink

    Que legal. Eu estive na primeira prova fora do Templo, no ano anterior e o Dú Cardim mais o Flavio me arrumaram uma num finzinho de tarde que vou te contar.Não pude pilotar mas fui de navegador com um maluquets da tchurma num carro de rua (me perdoem mas esqueci o nome do guri)e foram 2 ou 3 voltas nem lembro direito de tão adrenado que fiquei. Fazia muito tempo que não andava em uma pista, qualquer uma e o inesperado me pegou legal. Foi muito boa a sensação.
    Aquela pistinha é duca mesmo.
    Sua descrição é perfeita.
    Acrescento que, acho que fui o único que viu o Flavio dar uma senhora abanada com o # 96 na entrada da reta, Juro que senti um porrão no muro do lado esquerdo, foi ali ó, tirando tinta mesmo.
    O pessoal de Londrina realmente é especial no trato com o povo de fora. Cortesias mil de todas as maneiras , impossivel não ficar ‘tocado’ com tantas gentilezas.
    Nessa aí, eu tive de abdicar em cima da hora (iria com o Belair) o que me deixou bem chateado,
    Coisas da vida.
    Grande descrição, só pra variar né?.
    Abração

    Resposta
  • 8 de maio de 2009 em 01:06
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    Que legal. Eu estive na primeira prova fora do Templo, no ano anterior e o Dú Cardim mais o Flavio me arrumaram uma num finzinho de tarde que vou te contar.Não pude pilotar mas fui de navegador com um maluquets da tchurma num carro de rua (me perdoem mas esqueci o nome do guri)e foram 2 ou 3 voltas nem lembro direito de tão adrenado que fiquei. Fazia muito tempo que não andava em uma pista, qualquer uma e o inesperado me pegou legal. Foi muito boa a sensação.
    Aquela pistinha é duca mesmo.
    Sua descrição é perfeita.
    Acrescento que, acho que fui o único que viu o Flavio dar uma senhora abanada com o # 96 na entrada da reta, Juro que senti um porrão no muro do lado esquerdo, foi ali ó, tirando tinta mesmo.
    O pessoal de Londrina realmente é especial no trato com o povo de fora. Cortesias mil de todas as maneiras , impossivel não ficar ‘tocado’ com tantas gentilezas.
    Nessa aí, eu tive de abdicar em cima da hora (iria com o Belair) o que me deixou bem chateado,
    Coisas da vida.
    Grande descrição, só pra variar né?.
    Abração

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  • 8 de maio de 2009 em 11:24
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    ola, hugo
    passo aqui pois tive o prazer de rever um amigo de muito tempo. O Tranjan, ou melhor, Luis Rogerio Russo Tranjan. Quando tiver oportunidade, diga que graças as minhas aulas na marginal de Sao Roque, ele tah ai.
    Um grande abraço.
    Acompanho regularmente suas aventuras no automobilismo.

    Resposta
  • 8 de maio de 2009 em 11:24
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    ola, hugo
    passo aqui pois tive o prazer de rever um amigo de muito tempo. O Tranjan, ou melhor, Luis Rogerio Russo Tranjan. Quando tiver oportunidade, diga que graças as minhas aulas na marginal de Sao Roque, ele tah ai.
    Um grande abraço.
    Acompanho regularmente suas aventuras no automobilismo.

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  • 8 de maio de 2009 em 23:17
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    BELAIR:
    Uma curvinha danada de gostosa!
    De dentro vc. não sente a roda no ar.
    Quer dizer que o Rodrigo estava lá, e nem uma fotozinha?
    Humm…, deve estar econonomizando filme em câmera digital…

    Resposta
  • 8 de maio de 2009 em 23:17
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    BELAIR:
    Uma curvinha danada de gostosa!
    De dentro vc. não sente a roda no ar.
    Quer dizer que o Rodrigo estava lá, e nem uma fotozinha?
    Humm…, deve estar econonomizando filme em câmera digital…

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  • 9 de maio de 2009 em 18:21
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    Pô, Hugo…
    Foi direto no coração, me fez desabar aqui, diante das minhas filhas.
    Obrigado!
    E fico ainda mais feliz em saber que esses nossos textos atiçam a muitos que querem experiementar esses nossos estranhos prazeres.
    Só pra constar: Estive hoje na Granja Vianna, numa estapa de kart do paulista. E sabe que categoria abre o programa? Uma corrida de para-kart, para o pessoal deficiente físico. E tinham 16 baratas, brincadeira? Com 16 malucos de carteirinha, já devidamente convidados a comparecer a bordo de suas cadeiras de rodas no Templo. E dois deles, seus leitores…
    Pois é, camarada.
    Tem mais é que escrever e descrever tudo. Pro mundo saber o “quão bão” é essa nossa mania esquisita de brincar de carrinho.
    Abraços.

    Resposta
  • 9 de maio de 2009 em 18:21
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    Pô, Hugo…
    Foi direto no coração, me fez desabar aqui, diante das minhas filhas.
    Obrigado!
    E fico ainda mais feliz em saber que esses nossos textos atiçam a muitos que querem experiementar esses nossos estranhos prazeres.
    Só pra constar: Estive hoje na Granja Vianna, numa estapa de kart do paulista. E sabe que categoria abre o programa? Uma corrida de para-kart, para o pessoal deficiente físico. E tinham 16 baratas, brincadeira? Com 16 malucos de carteirinha, já devidamente convidados a comparecer a bordo de suas cadeiras de rodas no Templo. E dois deles, seus leitores…
    Pois é, camarada.
    Tem mais é que escrever e descrever tudo. Pro mundo saber o “quão bão” é essa nossa mania esquisita de brincar de carrinho.
    Abraços.

    Resposta
  • 10 de maio de 2009 em 11:57
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    REGI NAT ROCK:

    Vamos tentar repetir este ano novamente. Daí, combinamos grande comitiva para a Classic Cup – Londrina 2009!

    Resposta
  • 10 de maio de 2009 em 11:57
    Permalink

    REGI NAT ROCK:

    Vamos tentar repetir este ano novamente. Daí, combinamos grande comitiva para a Classic Cup – Londrina 2009!

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  • 10 de maio de 2009 em 11:58
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    DANILO:
    Já avisei ao Tranjan que vc. estava “na linha”!
    Abs.

    Resposta
  • 10 de maio de 2009 em 11:58
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    DANILO:
    Já avisei ao Tranjan que vc. estava “na linha”!
    Abs.

    Resposta
  • 10 de maio de 2009 em 12:03
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    EDU CASTRO:
    Oi Edú, obrigado, valeu!
    Pois é… a parte internacional é que pega!
    Já imaginou a Brasinha na Eau Rouge? Rsrsrs… Eu já!
    Abração.

    Resposta
  • 10 de maio de 2009 em 12:03
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    EDU CASTRO:
    Oi Edú, obrigado, valeu!
    Pois é… a parte internacional é que pega!
    Já imaginou a Brasinha na Eau Rouge? Rsrsrs… Eu já!
    Abração.

    Resposta
  • 10 de maio de 2009 em 21:35
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    Grande Hugo,

    o blog do nosso amigo Saloma é demais. Tem até reecontro com amigos que não vemos há tempos.

    Grande Danilo,

    como vai? Faz tempo que não nos falamos. Você, como amante do automobilismo que sempre foi, já está convidado para a próxima etapa em Interlagos. Dia 30 de maio, nos boxes da LF. Topas? Estou querendo convidar o Silvinho também mas não tenho mais o e-mail dele. Você tem falado com ele?
    Qualquer coisa entre em contato comigo no meu e-mail picture@uol.com.br

    Um grande abraço,

    Rogério Tranjan
    Passat #44, Trovão Azul

    Resposta
  • 10 de maio de 2009 em 21:35
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    Grande Hugo,

    o blog do nosso amigo Saloma é demais. Tem até reecontro com amigos que não vemos há tempos.

    Grande Danilo,

    como vai? Faz tempo que não nos falamos. Você, como amante do automobilismo que sempre foi, já está convidado para a próxima etapa em Interlagos. Dia 30 de maio, nos boxes da LF. Topas? Estou querendo convidar o Silvinho também mas não tenho mais o e-mail dele. Você tem falado com ele?
    Qualquer coisa entre em contato comigo no meu e-mail picture@uol.com.br

    Um grande abraço,

    Rogério Tranjan
    Passat #44, Trovão Azul

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  • 11 de maio de 2009 em 14:20
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    CLÁUDIO CEREGATTI / TURMA DO PARA-KART

    Que bacana!
    Estaremos de braços abertos para receber os para-kartistas lá na pista.
    Quem sabe o fantástico exemplo do Zanardi, e os nossos depoimentos, animem a uma participação deles na Classic Light, ou ATÉ mesmo na Classic Cup?
    Seria sensacional! Tomara também que se animem a deixar aqui suas estórias e experiencias no para-kart. Devem ser interessantíssimas.
    Meu respeito e admiração a todos eles.

    Resposta
  • 11 de maio de 2009 em 14:20
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    CLÁUDIO CEREGATTI / TURMA DO PARA-KART

    Que bacana!
    Estaremos de braços abertos para receber os para-kartistas lá na pista.
    Quem sabe o fantástico exemplo do Zanardi, e os nossos depoimentos, animem a uma participação deles na Classic Light, ou ATÉ mesmo na Classic Cup?
    Seria sensacional! Tomara também que se animem a deixar aqui suas estórias e experiencias no para-kart. Devem ser interessantíssimas.
    Meu respeito e admiração a todos eles.

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