RESGATE – AVALLONE DO CHIQUINHO LAMEIRÃO

Um papo com Paulo “Indiana Jones” Trevisan, sobre as histórias que remetem ao protótipo Avallone, principalmente ao que pertenceu ao Chiquinho Lameirão e para encurtar, é o seguinte, sobreviveu aos embates e tomou rumo do Reino Unido

Ficou na UTI por muitos anos e Trevisan tem mantido contato com o Richard da Autotune e acompanhado a restauração. É um pessoal especializado em McLaren e o pai dele até anda em provas de clássicos na Inglaterra e USA.

Paulo enviou fotos de suspensão e rodas do seu Avallone para ajudá-lo e ele sabe exatamente a importância que o carro do Chiquinho teve aqui no Brasil.

As fotos, gentilmente cedidas para nós pelo Paulo, são de como chegou a seu destino na Inglaterra, uma da restauração do chassis tirada em 2007 e a última foto de 2008 onde só está faltando a instalação do motor e alguns detalhes.






Agradecimentos ao Paulo Trevisan por mais esse conteúdo histórico.

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

22 comentários em “RESGATE – AVALLONE DO CHIQUINHO LAMEIRÃO

  • 27 de março de 2008 em 16:06
    Permalink

    Falando em Chiquinho Lameirão, ele estava fazendo uma réplica da Berlineta, com motor Scenic, suspensão dianteira de Chevette e traseira do Polar. Você que é um cara bem relacionado em Sampa, bem podia levar o filhote pra tirar umas fotos da bichinha, que a esta altura já deve estar pronta…

    Resposta
  • 27 de março de 2008 em 16:06
    Permalink

    Falando em Chiquinho Lameirão, ele estava fazendo uma réplica da Berlineta, com motor Scenic, suspensão dianteira de Chevette e traseira do Polar. Você que é um cara bem relacionado em Sampa, bem podia levar o filhote pra tirar umas fotos da bichinha, que a esta altura já deve estar pronta…

    Resposta
  • 27 de março de 2008 em 16:12
    Permalink

    Parabéns ao Paulo pelo resgate da história desse carro.
    Para quem não sabe ou se esqueceu, trata-se do Avallone-Chrysler que pertenceu a Marcelo de Paoli e era preparado aqui no Rio pelo Tomás Woerdenbag (tio do roqueiro Lobão). Foi comprado por Chiquinho Lameirão que somente pintou a carroceria com as cores da Motoradio e assim foi campeão brasileiro da Divisão IV.

    Resposta
  • 27 de março de 2008 em 16:12
    Permalink

    Parabéns ao Paulo pelo resgate da história desse carro.
    Para quem não sabe ou se esqueceu, trata-se do Avallone-Chrysler que pertenceu a Marcelo de Paoli e era preparado aqui no Rio pelo Tomás Woerdenbag (tio do roqueiro Lobão). Foi comprado por Chiquinho Lameirão que somente pintou a carroceria com as cores da Motoradio e assim foi campeão brasileiro da Divisão IV.

    Resposta
  • 27 de março de 2008 em 16:41
    Permalink

    continuando …..

    O carro está à venda no site da Autotune, onde também pode ser visto o Mclaren M8E de 1971 de Vic Elford. Transcrevo a descrição do Avalone:

    “1971 Avallone A11, originally raced in the Brazilian Sports Prototype championship by Francisco Lamierao and won several prestigious Brazilian events. Presently undergoing a comprehensive restoration. Currently fitted with a rebuilt Hewland DG300 and can be fitted with Small block Ford, Chevy or Chrysler. Features a Lola T222 Can-Am body, and all Lola F5000 suspension, chassis was allegedly designed by Lola for Avallone.”

    Resposta
  • 27 de março de 2008 em 16:41
    Permalink

    continuando …..

    O carro está à venda no site da Autotune, onde também pode ser visto o Mclaren M8E de 1971 de Vic Elford. Transcrevo a descrição do Avalone:

    “1971 Avallone A11, originally raced in the Brazilian Sports Prototype championship by Francisco Lamierao and won several prestigious Brazilian events. Presently undergoing a comprehensive restoration. Currently fitted with a rebuilt Hewland DG300 and can be fitted with Small block Ford, Chevy or Chrysler. Features a Lola T222 Can-Am body, and all Lola F5000 suspension, chassis was allegedly designed by Lola for Avallone.”

    Resposta
  • 27 de março de 2008 em 16:51
    Permalink

    Vamos tentar…”1971, Avallone A11, originalmente correu no campeonato brasileiro Esporte Protótipo por
    Francisco Lameirão e ganhou vários prestigiados eventos brasileiros.
    Atualmente sofre uma restauração completa.
    Atualmente equipado com uma Hewland DG300 e pode ser equipado com pequeno bloco Ford,
    Chevy ou Chrysler. Corpo de uma Lola T222 Can-Am, as suspensões da Lola F5000,
    chassi um Lola concebido para o Avallone.”…qualquer erro de interpretação nos desculpem!
    LS

    Resposta
  • 27 de março de 2008 em 16:51
    Permalink

    Vamos tentar…”1971, Avallone A11, originalmente correu no campeonato brasileiro Esporte Protótipo por
    Francisco Lameirão e ganhou vários prestigiados eventos brasileiros.
    Atualmente sofre uma restauração completa.
    Atualmente equipado com uma Hewland DG300 e pode ser equipado com pequeno bloco Ford,
    Chevy ou Chrysler. Corpo de uma Lola T222 Can-Am, as suspensões da Lola F5000,
    chassi um Lola concebido para o Avallone.”…qualquer erro de interpretação nos desculpem!
    LS

    Resposta
  • 28 de março de 2008 em 08:35
    Permalink

    Sabem o que foi junto no mesmo container com o Avallone há 15 anos atrás? O “McLaren” Formisano feito na Argentina e que foi da equipe Grecco. Está restaurado mas não com o Richard e sim com um amigo deles.

    Resposta
  • 28 de março de 2008 em 08:35
    Permalink

    Sabem o que foi junto no mesmo container com o Avallone há 15 anos atrás? O “McLaren” Formisano feito na Argentina e que foi da equipe Grecco. Está restaurado mas não com o Richard e sim com um amigo deles.

    Resposta
  • 28 de março de 2008 em 13:32
    Permalink

    Êpa, êpa….
    Uma pessoa ligada à área me afiançou que este carro saiu daqui junto com os restos mortais daquele McLaren argentino mandrake feito pelo Vicente Formisano, que aqui correu com o Sérgio Mattos (Equipe Greco) em 72. Disse ainda que ambos estavam com o preparador Manduca (Armando Andreoni)há muito tempo. O McLaren foi recuperado, substituida a caixa Saenz por outra Hewland DG300, motor Ford V-8 de 5 litros (em lugar do motor Ford 5 litros de camionete F-100 argentina original), pintado na cor preta e apresentado num leilão da Christie´s como “puro McLaren”. Vendido para um americano por 200.000 dólares, logo a farsa foi descoberta. O vendedor (não lembro o nome, mas posso pesquisar…) teve que devolver a grana e caiu em completo descrédito no mercado de carros de competição clássicos.

    Resposta
  • 28 de março de 2008 em 13:32
    Permalink

    Êpa, êpa….
    Uma pessoa ligada à área me afiançou que este carro saiu daqui junto com os restos mortais daquele McLaren argentino mandrake feito pelo Vicente Formisano, que aqui correu com o Sérgio Mattos (Equipe Greco) em 72. Disse ainda que ambos estavam com o preparador Manduca (Armando Andreoni)há muito tempo. O McLaren foi recuperado, substituida a caixa Saenz por outra Hewland DG300, motor Ford V-8 de 5 litros (em lugar do motor Ford 5 litros de camionete F-100 argentina original), pintado na cor preta e apresentado num leilão da Christie´s como “puro McLaren”. Vendido para um americano por 200.000 dólares, logo a farsa foi descoberta. O vendedor (não lembro o nome, mas posso pesquisar…) teve que devolver a grana e caiu em completo descrédito no mercado de carros de competição clássicos.

    Resposta
  • 28 de março de 2008 em 14:38
    Permalink

    Se quiserem algo com o Chiquinho, posso ajudar.
    Tenho bom trânsito.

    Resposta
  • 28 de março de 2008 em 14:38
    Permalink

    Se quiserem algo com o Chiquinho, posso ajudar.
    Tenho bom trânsito.

    Resposta
  • 28 de março de 2008 em 16:49
    Permalink

    E pensar que ainda existe um Avallone em BH, creio que o que pertenceu ao mineiro Luis Carlos Pinto da Fonseca, o Kid Cabeleira, todo depenado: o chassi tem um dono, as rodas outro, a carroceria mais outro…uma pena!

    Resposta
  • 28 de março de 2008 em 16:49
    Permalink

    E pensar que ainda existe um Avallone em BH, creio que o que pertenceu ao mineiro Luis Carlos Pinto da Fonseca, o Kid Cabeleira, todo depenado: o chassi tem um dono, as rodas outro, a carroceria mais outro…uma pena!

    Resposta
  • 29 de março de 2008 em 10:16
    Permalink

    Atualizando a informação sobre o Mclaren argentino e o Avallone do Chiquinho: os carros foram vendidos pelo Manduca ao Flávio Marx que os manteve em uma chácara em Cotia – perto da minha casa, portanto -, os dois em estado lastimável. os carros foram posteriormente vendidos ao Colin Crabbe, figurinha mais que carimbada no meio que já levou um bocado de carros clássicos daqui pro exterior.O Colin sabia da origem do Mclaren mas mesmo assim tentou legitimá-lo substituindo caixa de câmbio (LG600 e não LG300 como afirmei anteriormente…) e motor. O carro foi vendido a um americano como original e lá descoberto a farsa. A bronca voltou toda em cima do Colin Crabbe. Como prova, a caixa Saenz ficou anos à venda no site do Colin Crabbe.
    Quanto ao Avallone – as fotos falam por si – chegou em péssimas condições e foi vendido a Julias Thurgood que, por sua vez, estava somente interessado no set de suspensões de Lola T70 MKII, cortesia do lote de peças trazido pelo Avallone e que equipavam seus Div-4. É o que me foi informado sobre os dois carros.

    Resposta
  • 29 de março de 2008 em 10:16
    Permalink

    Atualizando a informação sobre o Mclaren argentino e o Avallone do Chiquinho: os carros foram vendidos pelo Manduca ao Flávio Marx que os manteve em uma chácara em Cotia – perto da minha casa, portanto -, os dois em estado lastimável. os carros foram posteriormente vendidos ao Colin Crabbe, figurinha mais que carimbada no meio que já levou um bocado de carros clássicos daqui pro exterior.O Colin sabia da origem do Mclaren mas mesmo assim tentou legitimá-lo substituindo caixa de câmbio (LG600 e não LG300 como afirmei anteriormente…) e motor. O carro foi vendido a um americano como original e lá descoberto a farsa. A bronca voltou toda em cima do Colin Crabbe. Como prova, a caixa Saenz ficou anos à venda no site do Colin Crabbe.
    Quanto ao Avallone – as fotos falam por si – chegou em péssimas condições e foi vendido a Julias Thurgood que, por sua vez, estava somente interessado no set de suspensões de Lola T70 MKII, cortesia do lote de peças trazido pelo Avallone e que equipavam seus Div-4. É o que me foi informado sobre os dois carros.

    Resposta
  • 25 de julho de 2008 em 13:40
    Permalink

    Realmente existe um Avallone em BH e eu tenho uma parte dele,o cambio Hewlland,estou tentando reunir o restante,mas ninguem quer vender seu pedacinho,o chassis ja não existe mais,mas antes de falecer o meu grande amigo Avallone me permitiu copiar o chassis dele,em breve estarei começando a fazer uma replica,estou preparando as ferramentas para isso.Quando eu tiver fotos enviarei.

    Resposta
  • 25 de julho de 2008 em 13:40
    Permalink

    Realmente existe um Avallone em BH e eu tenho uma parte dele,o cambio Hewlland,estou tentando reunir o restante,mas ninguem quer vender seu pedacinho,o chassis ja não existe mais,mas antes de falecer o meu grande amigo Avallone me permitiu copiar o chassis dele,em breve estarei começando a fazer uma replica,estou preparando as ferramentas para isso.Quando eu tiver fotos enviarei.

    Resposta
  • 28 de julho de 2008 em 02:20
    Permalink

    Pessoal,
    A estória é essa mesmo que o Joaquim contou !
    O Flávio vendeu as 2 jostas para o Colin.
    Anos depois, em dezembro de 1999, O John Stakey consultou-me sobre os 2 carros. Expliquei as origens, e ele esclareceu como tropeçou neles:
    “Now the fake McLaren story: The car was sold, as I told you, to my friend Julias Thurgood and now that I have read the story, I recognize the name: Flavio Marx. The car was in a horrible condition, all rusted through and very crudely made; It did have a set of T70 Mark 11 suspension on it, however, which was what my friend bought it for. Julias sold the remains to someone, (I forget who), who was going to rebuild it! I told Julias the man was mad but he didn’t care as it was just another deal to him”.
    A estória bate direitinho, porque o McFalso tinha todo o trem traseiro do Ava, ou seja da Lola T140, que era o mesmo da T70.
    O John mistura muitos detalhes dos 2 carros, mas acredito que o vizinho dele acabou ficando é com o Avallone, porque o MacFalso, depois de “sumir” por vários anos, apareceu “originalizado” nos USA. E foi o maior bafafá !

    Resposta
  • 28 de julho de 2008 em 02:20
    Permalink

    Pessoal,
    A estória é essa mesmo que o Joaquim contou !
    O Flávio vendeu as 2 jostas para o Colin.
    Anos depois, em dezembro de 1999, O John Stakey consultou-me sobre os 2 carros. Expliquei as origens, e ele esclareceu como tropeçou neles:
    “Now the fake McLaren story: The car was sold, as I told you, to my friend Julias Thurgood and now that I have read the story, I recognize the name: Flavio Marx. The car was in a horrible condition, all rusted through and very crudely made; It did have a set of T70 Mark 11 suspension on it, however, which was what my friend bought it for. Julias sold the remains to someone, (I forget who), who was going to rebuild it! I told Julias the man was mad but he didn’t care as it was just another deal to him”.
    A estória bate direitinho, porque o McFalso tinha todo o trem traseiro do Ava, ou seja da Lola T140, que era o mesmo da T70.
    O John mistura muitos detalhes dos 2 carros, mas acredito que o vizinho dele acabou ficando é com o Avallone, porque o MacFalso, depois de “sumir” por vários anos, apareceu “originalizado” nos USA. E foi o maior bafafá !

    Resposta

Deixe um comentário para M Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Verified by MonsterInsights