RABISCOS DO ARTEIRO
Ficava horas desenhando as baratas que via nas corridas de rua em Petrópolis e no Autódromo de Jacarepaguá. Era a minha distração preferida. E isso foi me aproximando desse vício louco do automobilísmo. Fiz vários DKW, fuscas, Gordinis (que achava engraçado por ser tão redondinho e pequeno, parecia um pãozinho seven boys…he…he…), e outros que apareciam pela frente. Tinha meus 10 anos e já estava metido no meio da pilotada da época. E quando não estava xeretando os carros, estava de lápis e papel num canto me distraíndo com as idéias malucas. Rodas fora da proporção e uns motores animais com fogo saindo pelo escape. E quando recebi um email dos cabras dos EUA, anexado esse vídeo, veio tudo a tona na cachola. Muito bom e prazeroso foi os momentos que vivi e que me deram o rumo no caminho certo…aqui vai o vídeo, culpado disso tudo!
(reprodução)
Saloma
Também me arrisquei por esses caminhos, mas meu talento artístico era tão bom, mas Tããããõooooo bom, que resolvi ficar quietinho no meu canto. Desenhar um coração a mão livre é um desafio e tanto, imagine então as carrocinhas aí.
Mas não desisti. Decalcava os desenhos de fotos das revistas e voava literalmente na imaginação, que essa eu tenho ‘tinindo’.
Tenho uma saudável inveja dos que com 3 riscos fazem um desenho perfeitamente compreensível e recheado de talento.
Também me arrisquei por esses caminhos, mas meu talento artístico era tão bom, mas Tããããõooooo bom, que resolvi ficar quietinho no meu canto. Desenhar um coração a mão livre é um desafio e tanto, imagine então as carrocinhas aí.
Mas não desisti. Decalcava os desenhos de fotos das revistas e voava literalmente na imaginação, que essa eu tenho ‘tinindo’.
Tenho uma saudável inveja dos que com 3 riscos fazem um desenho perfeitamente compreensível e recheado de talento.