FÓRMULA 1 – [GP CIDADE DO MÉXICO] A CORRIDA COM MAIS ALTITUDE DO ANO COM UM DOS ASFALTOS MAIS LISOS

GP Cidade do México – Uma corrida com um desafio único na temporada devido à altitude da capital mexicana

MARIO ISOLA – DIRETOR DE MOTORSPORT“O México é um desafio completamente diferente das duas corridas anteriores”

“Ao longo de uma temporada, nossos pneus precisam lidar com uma ampla variedade de condições, dependendo das características individuais de cada local. Se você olhar para as duas últimas corridas, Suzuka foi sobre forças laterais e Austin foi bem equilibrado aerodinamicamente, mas o México neste fim de semana se concentra em tração e frenagem. O circuito de Hermanos Rodriguez não oferece muita aderência e as demandas de energia dos pneus são razoavelmente baixas, já que os carros não geram muita pressão aerodinâmica no ar rarefeito em alta altitude, especialmente em curvas lentas. Este ano, o circuito pode ser mais limitado à dianteira, já que a geração atual de carros tende a sair de frente em curvas lentas – o que o México tem em abundância – e isso pode levar os pneus dianteiros a deslizarem mais. Devido à natureza do local, o circuito tende a apresentar uma superfície empoeirada com bastante evolução da pista. Compreender isso e acertar o aquecimento do pneu é provavelmente a chave para o sucesso.”


PNEUS NA PISTA

  • Como foi o caso no fim de semana passado, o C2 é o P Zero Branco duro, o C3 é o P Zero Amarelo médio e o C4 é o P Zero Vermelho macio.
  • O México é o evento mais alto do calendário da Fórmula 1, a mais de 2.200 metros acima do nível do mar. O ar rarefeito afeta tanto os motores quanto a aerodinâmica, gerando menos downforce, especialmente em velocidades mais baixas. Com os assoalhos de efeito solo deste ano, será interessante observar o impacto na aerodinâmica em comparação com o ano passado.
  • Há muita variação de temperatura durante o dia no México, mesmo em poucas horas, o que afeta a degradação térmica: um parâmetro importante que as equipes precisarão monitorar.
  • O Autódromo Hermanos Rodriguez é o ‘plano de contingência’ para substituir o teste de pneus de 2023 planejado para o GP do Japão e que foi cancelado. A sessão de TL2 no México durará 90 minutos para avaliar os compostos slick mais macios para o próximo ano, enquanto em Austin os protótipos mais duros foram testados. Como foi o caso na sexta-feira passada, toda a sessão será dedicada ao teste de pneus, com a Pirelli definindo o plano de saídas. Se uma equipe usar um piloto jovem para o TL1, ela pode executar seu próprio programa na primeira parte do TL2 antes de se concentrar no teste de pneus no restante da sessão. Os pneus protótipos não possuem marcações coloridas nas paredes laterais.

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Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

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