FITTI-PORSCHE – A ÚLTIMA CORRIDA

OS 1000 QUILOMETROS DE BRASILIA #1969

A “Fittipaldi Veículos e Equipamentos” não fazia somente volantes esportivos, mas também vendia equipamentos, preparava carros e motores, e o Wilson queira fazer propaganda disso, então resolveu colocar um motor VW de 1600cc bem preparado pelo mecânico Darci de Medeiros, no FittiPorsche, apostava na resistência do motor, e a corrida de rua em Brasília, nas comemorações do aniversário da cidade, era o momento de fazer isso.
O carro estava quase pronto, e como o Emerson já estava na Inglaterra, o Luis Fernando Terra-Smith iria fazer dupla com o Wilson, porém faltando dois dias para a saída da equipe, o “Tigrão” ficou olhando um tempão para o carro já com o motor montado, e por fim falou:
“Não consigo imaginar esse carro com tão pouco motor”.

Acho que nem preciso dizer que todo mundo parou e ficou olhando para ele com cara de interrogação e de concordância também, afinal era o carro de corrida brasileiro que todos queriam ver andando, e muito.
O motor e câmbio foram trocados rapidamente, mais uma série de modificações foi feita e no último instante estava tudo pronto, a pick-up laranja com grandes rodas de 9 pol., um monte de carga em cima, inclusive 600lts de gasolina de aviação para o amamentar os cavalinhos do Porsche, e a carreta com o FittiPorsche em cima partiram para Brasília, o Terra-Smith dirigindo junto com os mecânicos, Darci e Deusdedith, o resto da equipe ia depois. E foi quando começaram os problemas, era muita carga, os pneus não agüentavam e começaram a estourar no caminho, afinal eram 1200 km de estradas não muito boas.

A história da foto, por Paulo Picciuto: “Nessa do Fitti-Porsche sobre a carreta, meu pai contava que foi numa viagem a caminho de Brasília, para a corrida que comemorava a inauguração da Cidade. Infelizmente outras fotos da mesma viagem se perderam. Meu pai – Francisco Picciuto – é o de macacão encostado na porta da pick-up. Ele contava que andava com o pé tão embaixo nessa viagem com a carreta, que nas curvas, ele via a traseira do Fitti-Porsche ao lado dele (parece história de pescador), acho que o Emerson e o Wilsinho não sabem dessa parte da história.
(retirados do site da Obvio para ilustrar a matéria, a imagem e a legenda original)

Nessa época a verba era muito curta, o Wilson ia de carro com a Suzy, mas era um Porsche com dois lugares, então eu e o Ricardo “Inglês” Divila conseguimos uma carona com dois caras que iam fazer a cronometragem da Equipe BMW, eles iam no DKW do Jan Balder, era o carro que havia ganho a corrida em El Pinar no Uruguai, e as únicas modificações foram a instalação de um banco traseiro e um silenciador no escapamento, não tinha forrações, borrachas nas portas e o cambio era curto, na estrada conseguimos alcançar 109 km/h, foi uma viagem muito dura, teve inclusive um afogamento do motor no fim da madrugada e no meio do nada em Goiás, depois da troca das velas conseguimos chegar a Brasília, tão pirados que quase entramos no Palácio do Planalto. Eu e o “Inglês” não conseguimos vaga nos hotéis lotados por causa das festas do aniversário da cidade, fomos atrás do Alex Dias Ribeiro na CAMBER, estava uma loucura por lá, iam correr com o “Patinho Feio”, ele nos ofereceu o apartamento dos seus pais que parecia um albergue de tanta gente acampada.

Bom, estávamos acomodados e sem descansar fomos para a concessionária da VW que ia dar o apoio, o carro tinha sido montado, porém nenhum teste foi feito, então só tínhamos uma sessão de treino disponível para os acertos. Levamos o carro para o circuito e não deu outra, problema! A embreagem travava e o motor esquentou muito, de volta para oficina eu e o Deusdedith adaptamos um radiador óleo (de Ferrari) maior na dianteira e o “Inglês” com o Darci ficaram no motor e cambio. Mais ou menos por aqui comecei a perder a noção do tempo, cortávamos, preparávamos novas mangueiras, e o pior, não havia equipamento para içar o pesado motor e precisávamos ter acesso a embreagem, o defeito era o colar muito largo que provocava o travamento do “chapéu chinês”. Foi preciso tirar o motor no braço, amarramos uma corda e passamos um caibro e levantamos, era muito pesado mesmo, o Darci saiu em busca de um torneiro para dar um passe no suporte do rolamento, em algum momento o Wilson chegou com comida, trouxe uns frangos assados, coca-cola, pão e o resultado foi uma tremenda diarréia no Deusdedith. Já era noite quando terminamos, faltavam minutos para a largada e não dava mais tempo para nada, então o Wilson fez uma loucura mesmo, ligou o carro e foi tocando para a largada, pelas ruas e avenidas de Brasília.
Não sei se por causa do problema da embreagem nos treinos, ou se por outra razão qualquer, o carro perdeu a primeira marcha logo na largada, e era a marcha usada na curva em subida logo depois dos boxes, a relação era para se chegar a 110 km/h com ela, e ainda tinha a saída dos boxes após os reabastecimentos, era preciso empurrar fortemente o carro para se ter velocidade suficiente e sair em segunda marcha, estava ficando difícil, a temperatura do motor tinha se normalizado, mas o radiador que tinha sido adaptado apresentou uma pequena trinca e um fino jato de óleo quente ia direto ao pára-brisa, ficava quase impossível enxergar e era noite.

No reabastecimento e troca de piloto, quando o Terra-Smith assumiu, o Wilson desceu do carro e amarrou um lenço no radiador, o óleo continuava vazando, mas pelo menos parou de molhar o pára-brisa e dava para ver a frente, e foi olhando para frente que na madrugada o Wilson encheu a traseira do “Patinho Feio”, em plena reta, a bateria do carro do Alex se soltou e aconteceu um corte no motor, o Wilson vinha muito forte e o desvio que fez não foi suficiente, bateu com a parte direita do bico do carro e foi-se uma aleta e o farol, o Alex que tinha se abaixado para tentar segurar a bateria nem viu quem bateu. A Suzy fazia a cronometragem e eu sinalizava, a cada parada nos boxes devido ao problema no câmbio, perdíamos muitas posições e caíamos para sétimo ou oitavo lugar, o carro andava muito e logo estava em terceiro, mas era horrível ouvir o motor embaralhando naquela subida que pedia a 1°, então no final da madrugada perdeu a terceira marcha. Mesmo assim o Wilson continuou a tocada, toda a equipe estava como que dopada, fazíamos as coisas sem pensar, o que me impressionava era a calma do Terra-Smith, ele não se abalava e continuava, só que já de manhã, faltando cerca de uma hora para terminar a corrida veio a notícia que ele tinha batido na curva da Torre da TV, voltou para a pista, mas logo em seguida o cambio travou geral, ele chegou aos boxes mas não tinha como continuar e assim terminou a ultima corrida do Fitti-Porsche.

Depois disso ainda andou, mas motor VW. Mas a aventura de Brasilia não findou por aí, estávamos há praticamente três dias sem dormir, voltamos para a oficina, montamos as coisas na pick-up e fomos para o apartamento do Alex dar uma descansada, a noite tinha a entrega de prêmios no auditório da TV, e então aconteceu o acidente com o “Moco”, estava conversando comigo quando foi chamado para receber a taça das mãos da Miss Brasília, foi correndo e ao pegar a taça pelas alças, não percebeu que o pesado pé de madeira era solto, e ele caiu bem no pé da miss, o “Moco” não sabia o que fazer, segurava o pé da taça ou o pé da miss.

Ainda fomos tomar café da manhã no hotel com o Wilson, ele tinha dormido quase 24 horas, a Suzy disse que nunca tinha visto ele tão cansado. Retornamos e dessa vez o DKW do Jan Balder veio direto para São Paulo, logo que chegamos veio a notícia que a pick-up tinha quebrado o diferencial na estrada, o Terra-Smith estava vindo num ônibus, o Deusdedith e o Darci ficaram esperando, como não havia nada em volta, compraram uma caixa de laranjas de um caminhão que passava e pelo menos não iam se desidratar. O Wilson caiu de novo na estrada para levar socorro, em algumas horas eles estavam montando o diferencial da Pick-up em pleno acostamento, assim são os mecânicos de corrida, pau-pra-toda obra, absoluta dedicação. Dois dias depois estavam chegando e trazendo o Fitti-Porsche de volta, foi sua última corrida com alma Porsche.

Resultado da prova:
1. Marivaldo Fernandes/Jose C. Pace, Alfa GTA, 209 v, 9h23m35.79s
2. Mario Olivetti/Pedro Victor de Lamare – Alfa GTA, 204 v
3. Ricardo Achcar/Agnaldo de Gois – BMW, 204 v
4. Emilio Zambello/F. Lameirao – Alfa GTA, 198
5. Paulo Gomes/Luis Claudio Targa – VW 1600, 194
6. Luis Carlos Torres/Boris Feldman, VW 1600, 193
7. Ugo Galina/Jaime SIlva, FNM 2000, 190
8. Dirceu Bernardin/Ernani Rodrigues, VW 1600, 190
9. Marcelo Campos/Ivaldo da Mata, Puma, 189
10. Eduardo Ribeiro/Bob Sharp, DKW, 198
11. Fernando Batista Ramos/Carlos Cerqueira Zarur, VW 1700, 188
12. Luiz Aguiar/Stanley Ostrower, Puma, 187
13. Antonio Martins Filho/Enio Garcia, Prt Elgar, 185 v
14. Hercules Nieger/Romulo Consorte – VW 1600, 182
15. Negrao Jildbrand/Ary de C Alcantara, VW 1600, 181 v

Colunista do site: Ary Leber

Fonte de pesquisa de fotos e texto: foto reprodução/SiteObvio/Brazilexporters.com

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

19 comentários em “FITTI-PORSCHE – A ÚLTIMA CORRIDA

  • 21 de agosto de 2009 em 17:45
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    Mais um comovente relato dos bons tempos do nosso automobilismo.
    Essas histórias relembram o quanto era dificil a vida de pilotos, equipes, mecanicos e todos os envolvidos em uma corrida.
    E tambem nos dão a dimensão do tamanho de uma coisa chamada “PAIXÃO PELAS CORRIDAS”.
    Essa mesma coisa que nós tão bem conhecemos e temos prazer em demonstrar.

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  • 22 de agosto de 2009 em 00:48
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    Maravilhoso relato feito por um dos protagonistas da história, com saborosos detalhes de bastidores ainda desconhecidos da nossa história automobilística.. Eu estava lá nesta corrida e me lembro muito bem. Mas é curioso como as perspectivas mudam de acordo com cada pessoa, mesmo tratando-se da mesma corrida. A minha lembrança é quanto foi decepcionante esta participação do Fitti-Porsche (constava na ficha de inscrição Fitti-Volks!). Havia presenciado no ano anterior, 1968, a brilhante participação do mesmo carro (e com o mesmo motor, talvez…) nas mãos de Emerson Fittipaldi e Lian Duarte que, mesmo com o câmbio travado em terceira marcha, conseguiram levá-lo ao terceiro lugar, depois de despacharem a concorrência e terem liderado por 38 voltas.Eu mesmo ajudei algumas vezes a empurrar o Fitti-Porsche a subir a curva da Vale do Rio Doce, que quase morria de terceira engatada e os trancos que dava na transmissão. A diferença às vezes era o piloto, dava para ver o capacete branco do Lian e o azul escuro com detalhes abóbora do Emerson.

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  • 22 de agosto de 2009 em 01:34
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    1000 kms de Brasilia …1969,, que saudades..!!!

    Eu participei dessa prova com Puma VW 1600 vermelho – preparado pela Equipe Kinko .meu parceiro foi o amigo Stanley Ostrower…
    Classificaçao : ( 12. Luiz Aguiar/Stanley Ostrower, Puma, 187 voltas – OBS : Luiz Aguiar sou eu = Luiz “Águia”
    Foi a primeira participaçao doa carros Puma VW em provas de longa duraçao- estavamos disputando a 5a colocaçao com um outro Puma VW do mineiro Marcelo de Campos na descida da Av W 3 quando eu estava pilotando . bem do final da reta o capô dianteiro se abriu,, e quebrou o parabriza ( que nao era laminado !! ).perdemos umas 05 voltas nos Boxes.- mesmo assim Finalizams na 12a colocaçao e na ultima hora acabaram totalmente os freios( freio a Tambor nas quatro rodas !! )- após a bandeirada entrei nos boxes,,com a cabeça para fora e gritei SEGURA O PUMA AI PORQUE,, ESTOU SEM FREIOS,..Meu amigo o saudoso Dante Di Camillo. foi quem levou dois tambores de 200 litros de gasolina de aviao em uma Kombi,,,foi rodando pela estrada/// E eu e o Stanley Ostrower tambem fomos dirigindo o Puma de corrida pela estrada,, ( amaciando o motor..!!!!,,) Os boxes foram instalados em baixo da estaçao rodoviaria…- nao havia fardos de proteçao nas curvas,,as guias e sargetas é que seguravam os carros quando estes saim da pista .. Gostaria de ver uma foto desse meu Puma..correndo nessa prova ? seta que alguem poderia ajudar.?? abraço do Luiz Evandro “águia”

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  • 22 de agosto de 2009 em 05:20
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    O que o Ary nao falou e que a foto foi tirada em Aparecida do Norte, onde o pessoal passou para “benzer” o carro com agua santa, na esperanca que nao quebrasse o cambio, sempre o “talao de Aquiles” do carro…
    A outra lembranca dos Mil Km foi a estreia do Snobs do Celidonio, mas devido a um ataque momentaneo de Alzheimer nao me lembro o que aconteceu. ..pela descricao da corrida evidentemente o Ary ainda conta com todos os neuronios originais…
    Abracos
    Ricardo

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  • 22 de agosto de 2009 em 11:29
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    Fantástica e épica narrativa. Bem ao estilo do blog, que está cada vez melhor. Parabéns a todos envolvidos. Isso cheira a vida!

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  • 22 de agosto de 2009 em 13:30
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    Estas histórias dos bastidores do automobilismo daquela época contados por quem realmente viveu tudo aquilo nos dá uma visão mais ampla do que realmente aconteceu. Eu assisti as participações do Fitti Porsche ou volks) aqui na cidade e também cheguei a empurrar o Fitti na subida depois de contornar a tesourinha (cheguei a desistir de tão cançado) mas outras pessoas ajudaram e ele voltou a corrida. Grandes recordações, e não era nada fácil fazer automobilismo naquela época, coisa de malucos apaixonados.
    Jovino

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  • 22 de agosto de 2009 em 14:22
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    Nossa, que história!
    Mas não foi só nos anos 60 que as coisas eram assim. Dá pra escrever um livro com peripécias, desgastes, cansaço extremo e mais um pouco, longas viagens de carro, fome, sede, luta, frio e mais uma pilha de sentimentos e emoções absurdas com provas do final dos anos 70 pelo Brasil.
    E a gente tem cada história da época da Divisão 3 e da Super Ve… Em tudo muito semelhante a essa contada pelo grande Ary Leber, que certamente tem muitas outras, cada corrida é uma história louca dessas, saborosa como só o tempo pode deixar ser.

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  • 22 de agosto de 2009 em 15:17
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    Esse carro devia ter uma caveira de burro dentro de tanto azar. Nem Nossa Senhora da Aparecida deu jeito. E sempre foi o maledeto câmbio. Se tivessem colocado um câmbio de Kombi acho que teriam ganho mais, o carro era muito bom para a época.

    Ao contrário dos Indiana Jones, acho que virou panela, alumínio sempre foi muito procurado para reciclagem.

    É o destino, o Darci me contou que o chassis ficou anos jogado ao tempo na oficina do seu Chico na rua Afonso Brás. O chassis é capaz de reaparecer, mas a carroceria deve estar em um monte de cozinhas.

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  • 22 de agosto de 2009 em 16:09
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    Aproveito o comentário do Ricardo Divila para complementar:

    O Snob´s parou por problemas no motor Corvair travado.Nunca tinha sido aberto até então.Aliás, o Snob´s Corvair foi o primeiro protótipo tubular com eixo dianteiro VW e suspensão traseira “herdada” dos Fórmula Vê (pelo menos conceitualmente…) a ter sucesso nas pistas.Muito embora o AC-VW tivesse a mesma configuração mecânica, em termos de eficiência nem se comparava com o Snob´s, era muito pior. É só observar os resultados de ambos.

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  • 22 de agosto de 2009 em 23:33
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    tenho um compadre em springfield missouri que coleciona 3 corvairs originais e a uns 3 anos atraz eu dirigi de spg mo a joplin mo que e um trecho da route 66 o icone americano
    meu sentimento e que os americanos estavam querendo dar um troco pros alemaes do desenvolvimento do boxeur da porsche e vw .o motor ate era mais ou menos mas a direcao e freio era pior que doginho polara pois ao descer e pendurado no freio o monte de lata era indirigivel pois nao existia um bom equilibrio do conjunto,quem ganhou uma grana com esta geringonca chamada de corvair foi um advogado americano chamado ralph nader que se notarizou com este boi deitado
    jc sete lagoas

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  • 23 de agosto de 2009 em 08:04
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    Deixa eu deixar uma coisa bem clara em relação ao destino do Fitti Porsche apurado por aqui em Brasilia. O seu último proprietário, o Sr. Branco, me falou em alto e bom som que ele vendeu o Fitti Porsche para um sujeito e que segundo este comprador o levaria para Betin/MG para colocá-lo para participar de corridas de arrancadas. Portanto, se ele teve ou não o destino acima citado ou tomou outro rumo, aí, só DEUS sabe, o que deu para eu fazer eu fiz e me deu muito trabalho, não tenham idéia do quanto deu.
    Jovino

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  • 23 de agosto de 2009 em 13:21
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    Jovino, ainda vamos ter notícias do danado. Independente dos ventos contra…estamos fazendo a coisa certa. E isso se aplica tb a outras preciosidades!

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  • 23 de agosto de 2009 em 22:05
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    se o colega jovino interessar cair nesta pesquisa ,estou a dispor num raio de 150 km de bh na saga e pesquisa deste icone
    eu ja visitei umas 3 garages e pessoas do ramo da arrancada e nao tive noticia
    mas se quizer gastar um pouco de empenhos tenho interesse nesta pesquisa que se nao der nada vale as experiencias e troca de figurinhas com o mestre
    jc sete lagoas

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  • 24 de agosto de 2009 em 12:58
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    José Carlos, seria interessante, mas o meu problema é tempo, não tenho como me ausentar de Brasilia, a não ser por lugares mais próximos daqui para ir num dia e voltar noutro.
    Mas tem uns amigos aqui que estão na captura dele também.
    Abs.
    Jovino

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  • 24 de agosto de 2009 em 19:43
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    Essa foto com o FittiPorsche em Aparecida foi feita em 1968, ainda estava com ele o mestre Picciuto, que o havia construido, no ano seguinte, em 1969 o carro do Picciuto era o Snob’s, o primeiro projeto do “Ingles”, que como ele bem lembrou estava fazendo sua estréia em Brasilia, acho que sempre devemos nos lembrar desse grande construtor e pioneiro do nosso automobilismo.
    Mestre Joca, realmente essa prova do FittiPorsche foi decepcionante, mas a idéia foi lembrar dessa sua última corrida, e manter acessa a vontade de encontra-lo.

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  • 24 de agosto de 2009 em 22:17
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    Que deliciosa descrição de uma época, ao lê-la senti meu “carburador” já cansado aspirar mais longamente. Fico imaginando estes “caras malucos” cheirando à gasolina e óleo queimado no meio do nada e com tudo ao redor em Brasilia; mão cheia de graxa amassando um frango no pão e arrotando uma Coca gelada trazida por nada menos que o piloto da equipe. Jamais haverá momentos como estes, que na presença da competividade, a cumplicidade e a fraternidade está estampada no caráter de todos…Bons Tempos…Valeu Ari!!! obrigado por me levar nesta….e espero mais.

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  • 24 de agosto de 2009 em 23:34
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    caro jovino
    dia 05 06 e 07 set estarei em brasilia a convite de uns colegas do veteran em um encontro e gostaria de encontra lo pra trocar umas figurinhas
    certamente estarei com o anelito ou com o jorge das puma e malzoni
    jc sete lagoas

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  • 25 de agosto de 2009 em 07:47
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    José Carlos, estarei expondo 2 antigos meus neste encontro que é o melhor do Centro Oeste organizado pelo meu amigo Pereira, Presidente do VCC daqui da cidade lá no Pontão do Lago sul que é um lugar muito bonito à beira do Lago.
    Com certeza a gente se encontra por lá e eu me encontrei comn o Jorge Amador e falei do Malzoni que você achou aí em Minas e que ele passou lá para dar uma olhada. Falamos a respeito do destino dele.
    Abraços,
    Jovino

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