"UMAS & OUTRAS", # 31

O FUSCA NAS CORRIDAS BRASILEIRAS
Joaquim Lopes Filho

Não é novidade alguma para quem acompanha o automobilismo nacional a relutância com que sempre a Volkswagen encarou as corridas.
Instalada no país desde março de 1953, quando aqui começou a montar as primeiras unidades em regime CKD, a fábrica alemã sempre viu com reservas a presença do “besouro” nas pistas nacionais.
Na Europa, apesar de manter a mesma resistência como norma mundial, a situação era um pouco diferente. A ausência da VW era atenuada pela crescente participação da Porsche, uma espécie de co-irmã cuja mecânica emulava muito bem a do pequeno sedan alemão.
Mesmo sem apoio oficial se registra as primeiras manifestações do fusca nas corridas brasileiras ainda em 1953, quando os alemães Buby Kistman e Harald Gessner, respectivamente gerente de assistência técnica e de vendas da revenda carioca Rio Motor, alinham seus fuscas em corridas de circuito de rua na então Capital Federal. Outro piloto carioca a correr com o fusca na mesma época foi Gabriel de Novais.
Mas com o motorzinho de 1.100 cc e meros 36 HP, o desempenho se mostrava abaixo da crítica face aos motores V-8 ou seis em linha dos outros concorrentes.

Fusca nas Mil Milhas

Ao longo da década de 50 foram poucas e muito esporádicas as participações do fusca em corridas até as Mil Milhas de 1956.
Ali, um sedan VW ano 52 enxertado com virabrequim, bielas, pistões, dois carburadores Solex duplos de 40 mm e cabeçotes do Porsche 1500 Super, pilotado pela dupla Eugênio Martins e Christian Heins com um desempenho fantástico, lidera por dez horas a longa maratona, perdendo a corrida a onze voltas do final por uma reles quebra do cabo do acelerador, mesmo assim assegurando o segundo lugar na geral, atrás da potente carretera Ford dos gaúchos Catarino Andreatta/Breno Fornari.

Fusca-Porsche quase vence Mil Milhas…

Outro grande desempenho nesta corrida foi o sétimo lugar alcançado pela dupla gaúcha Haroldo Dreux e Aldo Costa, ao volante de outro fusca com motor Porsche, em meio a um pelotão de potentes carreteras.
Apesar do início promissor, no início dos anos sessenta o fusca volta à sua condição de coadjuvante nas corridas, com participações muito esporádicas de particulares, notadamente nas provas de estreantes e novatos.
Em meados da década, principalmente no Rio de Janeiro, e com o uso mais freqüente do kit alemão Okrasa de 1200 cc e Denzel de 1300 cc, o fusca começa a dar seus primeiros sinais de competitividade.

O Fusca Dacon

Outra iniciativa particular alavanca o motorzinho alemão nas pistas: em 1965, Paulo Goulart, dono da equipe Dacon, estréia nas pistas um fusca equipado com motor VW 1600 (diziam que copiado do motor do Porsche 356), que fez furor com José Carlos Pace ao volante.

Fusca Dacon deu calor em Interlagos…

No ano seguinte, 1966, o mesmo motor VW 1600 cc equiparia dois Karman-Ghia da equipe Dacon nas Mil Milhas, ao lado de outros dois com motores Porsche 904 de dois litros.
O lançamento do novo motor 1300 cc, com bloco mais resistente e novo acionamento das válvulas, permitiu o uso de pistões de 85,5 mm, elevando a capacidade cúbica para quase 1600 cc. Estava lançada a base que mudaria por completo a história do fusca nas pistas brasileiras.
Como exemplo, nas Mil Milhas de 1967 um fusca de 1600 cc, muito bem preparado por Wilsinho Fittipaldi e pilotado pela dupla Fritz Jordan/Nathaniel Townsend, chega em sexto lugar após um acerbado duelo com a famosa carretera DKW-Mickey Mouse de Volante 13/Roberto Dal Pont.

Mil Milhas, 67: o Fusca de Fritz Jordan/Nathaniel Townsed. As soluções mecânicas deste fusca norteariam a preparação dos VW daí em diante…

1968, a virada do fusca

Nos Mil Km de Brasília de 1968, abertura do campeonato brasileiro, dois fuscas brasilienses impressionaram pelo desempenho: o de # 12, pilotado por Carlos Alberto Brás/Tito Passarinho e o de # 64 conduzido por Ênio Garcia/Antonio Martins, sendo que o primeiro abiscoitou um sexto lugar, atrás de carros do porte do Bino Mark II, Alfas Romeo GTA, Fitti-Porsche e um Alfa JK.
Os fuscas brasilienses – e junte-se a eles o protótipo Camber Patinho Feio – fizeram história na temporada brasileira de 1968, além de dominarem as provas do Planalto Central. Nas 500 Milhas da Guanabara cravam o segundo, terceiro e quarto lugares, respectivamente para as duplas Enio Garcia/Toninho Martins, Karl Von Negri/Dirceu Bernardon e Alex Dias Ribeiro/José Luiz da Fonseca (protótipo Camber).

Fusca da Brasal/Cascão, o papão do Planalto Central…

Nos 500 Km de Salvador os brasilienses brilham novamente com os terceiro e quarto lugares para novamente Enio Garcia/Toninho Martins e Inácio Correia Leite/Jacques Lima.
Continuando a grande campanha, Enio e Toninho fazem um sétimo na Prova Levy Dias (RJ), e um quinto nos Mil Km da Guanabara. Outra dupla brasiliense – Inácio Correia Leite e Luis Cláudio Nasser – chegam em quarto nesta corrida.
Com Interlagos fechado para reformas as ações tomam lugar no Autódromo de Jacarepaguá e no território carioca quem dá as cartas no capítulo VW são Jorge Mourão, Roberto Ebert, Abelardo Aguiar e Luis Felipe Gama Cruz com seus Fusca-Okrasa.

No Rio Grande do Sul, Rafaele Rosito, Flávio Del Mese e Lino Reginatto, entre outros, aderem ao sedanzinho alemão, conseguindo bons resultados nas provas gaúchas.

O Fusca Fittipaldi

Uma das grandes surpresas do ano foi a apresentação do Fittipaldi-Fusca.
Com DKWs, Simcas, Alfas Jk e Gordinis já em plena decadência e o aumento da presença de fuscas nas corridas nacionais, parecia que o besouro fosse a saída natural para pilotos e equipes independentes.

Foi com isto em mente e na esperança de estabelecer uma verdadeira speed shop que os irmãos Fittipaldi apresentaram em meados de 68 a sua proposta para um VW de competição. Motor 1600 cc, dupla carburação Solex 40, eixo dianteiro com regulagem na torção, quatro marchas com relações especiais para cada circuito…

…rodas de magnésio (acima), talas sete polegadas na traseira e 5,5 na dianteira. Portas, pára-lamas, capôs dianteiro e tampa do motor moldadas em fibra de vidro e substituição dos vidros laterais e traseiros por painéis de acrílico trazem o peso do carro a 575 quilos.

Fitti-Fusca, o precursor da Divisão 3…

Com esta receita o VW-Fittipaldi causa sensação na Prova Santos Dumont (RJ) na condução de Luis Fernando terra Smith e Nathaniel Towsend (quinto lugar), Prova Levi Dias (sexto lugar, com Emerson Fittipaldi e Nathaniel Towsend), e o terceiro lugar nos Mil Km de Guanabara, com a dupla Marivaldo Fernandes/Nathaniel Towsend.
Fechando a temporada, os irmãos vencem as famosas 12 Horas de Porto Alegre ao volante do Fusca, a maior vitória de um VW até então.
Outro fusca de relativo sucesso foi a proposta do carioca Fernando Lima, um fusca 1600 cc bem preparado, utilizando uma carroceria integral e rebaixada de fibra de vidro, o que lhe valeu o apelido de “Ovo de Codorna”. Apesar do ineditismo, o fusca teve poucos resultados práticos na pista.

Fusca “Ovo de Codorna” #201, não passou de promessa…

No ano seguinte, houve uma invasão de fuscas 1600 cc com pára lamas recortados nas pistas brasileiras, tendo o carrinho se tornado o veículo de eleição dos pilotos independentes.
Logo os preparadores pegaram a mão do velho e bom motor boxer de quatro cilindros e a oferta de equipamentos não parava de crescer…
A maior novidade era o aumento de cilindrada, proporcionado pelo lançamento do motor de 1.584 cc, originário do VW Zé do Caixão em 1969, batendo agora nos 1800 cc e 1900 cc.
Virabrequins roletados, velas especiais, cárter seco, caixas de câmbio especiais (P2 e P3), comandos Puma e importados, escapamentos quatro-em-um, enfim uma larga gama de peças e acessórios que catapultavam os pacatos 65 HP originais brutos do motor 1600 cc de série a uns estonteantes (para a época, claro…) 100 HP !!
A expressão máxima do ano foi a apresentação do Fitti-Fusca Bimotor, nos Mil Km da Guanabara de 1969. Criação conjunta de Ricardo Divila e Ary Leber, utilizava dois blocos de motores VW 1600 cc, alimentados a metanol, unidos por uma junta elástica Giubo (do FNM JK), montados entre-eixos num sub-chassi tubular traseiro, acoplados a uma caixa Porsche de cinco marchas.

Fitti-Fusca Bimotor, solução caseira de vida breve…

Com estimados 400 HP, o protótipo virou o terceiro tempo com Emerson Fittipaldi ao volante, atrás somente da Alfa Romeo P33 de José Carlos Pace e o Ford GT-40 de Sidney Cardoso. Mas na corrida, o carro durou somente uma hora, parando por quebra do câmbio.
Entretanto, antes do Fitti Bimotor, a mesma solução já havia sido tentada por dois construtores cariocas de Fórmula Vê, os irmãos Jair e Jairo Amaro.
Num protótipo chamado de Jamaro, foi tentada a união de dois motores VW 1300 cc, utilizando o mesmo esquema da junta elástica, que não resistiu aos primeiros testes. O Jamaro não passou de testes, jamais tendo participado de corridas com esta configuração. O chassi foi depois vendido para o RS onde disputou algumas provas em Tarumã, equipado com motor Chrysler. Os dois motores 1300 cc do Jamaro atualmente se encontram no Museu do Automobilismo Brasileiro, em Passo Fundo, RS.

A mecânica VW se torna a escolha óbvia para a construção da maioria dos protótipos nacionais, provocando a migração de alguns pilotos para esta categoria que começava então a florescer.
No tocante aos fuscas, estava lançada a semente para a criação de uma das mais eletrizantes categorias que já correram o Brasil, a Divisão 3.
Mas aí já é assunto para outra coluna.

Joaquim, Joca, ou “Anexo J” do Boteco do Saloma, ex-comissário desportivo da FIA, foi fundador, presidente e diretor técnico de kart clube, rali, arrancada e dirigente de federação de automobilismo.Titular da coluna “Umas&Outras”, escreve regularmente neste espaço às segundas feiras.
(reprodução)

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

56 comentários em “"UMAS & OUTRAS", # 31

  • 10 de novembro de 2008 em 20:29
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    Na minha juventude tive o prazer de ver o fusca pilotado por José Ricardo Ozores Valejo, preparado pelo Quim (da MotorQuim) meus conterrâneos de Santos que faziam um show em Interlagos, esse fusca andava na frente de Passat e Dodginho Polara.
    Que saudades dessa época do circuito antigo que não volta mais.

    Resposta
  • 10 de novembro de 2008 em 20:29
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    Na minha juventude tive o prazer de ver o fusca pilotado por José Ricardo Ozores Valejo, preparado pelo Quim (da MotorQuim) meus conterrâneos de Santos que faziam um show em Interlagos, esse fusca andava na frente de Passat e Dodginho Polara.
    Que saudades dessa época do circuito antigo que não volta mais.

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  • 11 de novembro de 2008 em 00:08
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    Belíssima pauta!
    Valeu, Saloma.
    Valeu Joaquim.
    Fusca e corridas têm tudo a ver.

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 00:08
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    Belíssima pauta!
    Valeu, Saloma.
    Valeu Joaquim.
    Fusca e corridas têm tudo a ver.

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  • 11 de novembro de 2008 em 08:05
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    Por falar em fusca aqui està o da Mil Milhas de 1973
    da Equipe Jocar (do Giba) pilotado por mim e Nelsinho Girardi. O outro carro da equipe era do Ingo e Alex Ribeiro.

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  • 11 de novembro de 2008 em 08:05
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    Por falar em fusca aqui està o da Mil Milhas de 1973
    da Equipe Jocar (do Giba) pilotado por mim e Nelsinho Girardi. O outro carro da equipe era do Ingo e Alex Ribeiro.

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  • 11 de novembro de 2008 em 08:52
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    Eu, como sempre desatento, esqueço de dar crédito às fotos:

    Fotos 1,2 e 10 – Arquivo Óbvio

    Fotos 3, 5, 7 e 8 – Arquivo AE

    Foto 4 – Napoleão Ribeiro

    Fotos 6 e 9 – Arquivo Sidney Cardoso

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  • 11 de novembro de 2008 em 08:52
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    Eu, como sempre desatento, esqueço de dar crédito às fotos:

    Fotos 1,2 e 10 – Arquivo Óbvio

    Fotos 3, 5, 7 e 8 – Arquivo AE

    Foto 4 – Napoleão Ribeiro

    Fotos 6 e 9 – Arquivo Sidney Cardoso

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  • 11 de novembro de 2008 em 09:08
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    Joaquim,
    Os fusquinhas para mim foi um grande barato,pois quando comecei a acompanhar as corridas aqui em Brasília eles já andavam muito bem e me lembro dos fuscas do Ênio Garcia com os pára-lamas cortadas e que realmente andava muito e que chegou até a influenciar os fuscas de rua quando os play boys também cortavam os pára-lamas de seus fuscas.Outros como o dos irmãos Fittipaldi ficou bastante marcado com o patrocínio da Bardahl. Mas o que eu gostava mesmo era de comprar os fusquinhas de plástico em escalas 1.18 mais ou menos, pintá-los, colocar as mangueiras de entradas de ar como as do Fittivolks, fazer uma niminiatura dos fusquinhas que curtia. Fiz também o do Ênio e um da equipe Ideal que tinha a traseira parecida com os dos fuscas bajas e com o nº 13 e que andava muito bem.
    O interessante em relação ao Patinho Feio é que eu nunca o vi terminar uma corrida, sempre batia ou quebrava, isto nas mãos do Alex, pois com o Piquet e o Ruyter foi outra história, mas aí, eles já encurtaram a distância entre-eixos e as provas já eram no Pelezão.
    Jovino

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  • 11 de novembro de 2008 em 09:08
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    Joaquim,
    Os fusquinhas para mim foi um grande barato,pois quando comecei a acompanhar as corridas aqui em Brasília eles já andavam muito bem e me lembro dos fuscas do Ênio Garcia com os pára-lamas cortadas e que realmente andava muito e que chegou até a influenciar os fuscas de rua quando os play boys também cortavam os pára-lamas de seus fuscas.Outros como o dos irmãos Fittipaldi ficou bastante marcado com o patrocínio da Bardahl. Mas o que eu gostava mesmo era de comprar os fusquinhas de plástico em escalas 1.18 mais ou menos, pintá-los, colocar as mangueiras de entradas de ar como as do Fittivolks, fazer uma niminiatura dos fusquinhas que curtia. Fiz também o do Ênio e um da equipe Ideal que tinha a traseira parecida com os dos fuscas bajas e com o nº 13 e que andava muito bem.
    O interessante em relação ao Patinho Feio é que eu nunca o vi terminar uma corrida, sempre batia ou quebrava, isto nas mãos do Alex, pois com o Piquet e o Ruyter foi outra história, mas aí, eles já encurtaram a distância entre-eixos e as provas já eram no Pelezão.
    Jovino

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  • 11 de novembro de 2008 em 11:47
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    Lembro de uma ocasião em Interlagos em que dos vários fuscas na prova tinha um do Keko Patti que levava a pintura psicodélica igual do Porsche 917 LH da Martini. A Gabriela Noris, fotógrafa da Autosprint que estava ao lado no democrático barranco do paddock disse que nunca havia visto os “besouros” andarem tanto nem tão lindos. Bem que poderia haver uma categoria com essa motorização para surgirem novos protótipos de baixo custo (opa isso não pode no automobilismo nacional)…

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 11:47
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    Lembro de uma ocasião em Interlagos em que dos vários fuscas na prova tinha um do Keko Patti que levava a pintura psicodélica igual do Porsche 917 LH da Martini. A Gabriela Noris, fotógrafa da Autosprint que estava ao lado no democrático barranco do paddock disse que nunca havia visto os “besouros” andarem tanto nem tão lindos. Bem que poderia haver uma categoria com essa motorização para surgirem novos protótipos de baixo custo (opa isso não pode no automobilismo nacional)…

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  • 11 de novembro de 2008 em 12:35
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    Mestre Joa, duca essa coluna.
    Pra variar, uma aula de história, ainda a fase do pré-primário em pistas brasileiras de uma solução mecanica genial (Fusca é Porsche e um abraço, obra de gênio) que gerou na sequencia a Divisão 3 e a Formula Super V, com a mesma motorização.
    Esse motor boxer, com um conceito mecanico de mais de 70 anos ainda acelera pelas pistas, dando calor em carros de ponta da SuperClassic.
    Só peço que “exagere na dose” da coluna da Divisão 3. Uma só vai ser pouco, e o que tem de causos e histórias… Espero mesmo que uma só não dê, que sejam escritas várias.
    Parabéns calorosos, e espero te ver em Interlagos, junto dos demais comparsas que não vêem a hora de retornar ao Templo. Grande abraço.

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 12:35
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    Mestre Joa, duca essa coluna.
    Pra variar, uma aula de história, ainda a fase do pré-primário em pistas brasileiras de uma solução mecanica genial (Fusca é Porsche e um abraço, obra de gênio) que gerou na sequencia a Divisão 3 e a Formula Super V, com a mesma motorização.
    Esse motor boxer, com um conceito mecanico de mais de 70 anos ainda acelera pelas pistas, dando calor em carros de ponta da SuperClassic.
    Só peço que “exagere na dose” da coluna da Divisão 3. Uma só vai ser pouco, e o que tem de causos e histórias… Espero mesmo que uma só não dê, que sejam escritas várias.
    Parabéns calorosos, e espero te ver em Interlagos, junto dos demais comparsas que não vêem a hora de retornar ao Templo. Grande abraço.

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  • 11 de novembro de 2008 em 15:10
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    Achei que tinha conseguido postar algumas fotos mas….
    Desculpem a mancada, porém ainda vou apreender
    abs
    Max

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 15:10
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    Achei que tinha conseguido postar algumas fotos mas….
    Desculpem a mancada, porém ainda vou apreender
    abs
    Max

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  • 11 de novembro de 2008 em 15:44
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    Dr. Joaquim:
    Nunca havia atentado que 68 foi o ano da “virada” do Fusca, ou para o Fusca. Surgiram os Fuscas de Brasília e o Fitti-Fusca etc. Você só se esqueceu de um detalhe: a vitória dos Fittipaldis nas 12 Horas de Porto Alegre, que deve ter dado uma bela “alavancada” na idéia de fazer o Fitti-Fusca. Até uma boa idéia, mas que ficou apenas em um exemplar.

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 15:44
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    Dr. Joaquim:
    Nunca havia atentado que 68 foi o ano da “virada” do Fusca, ou para o Fusca. Surgiram os Fuscas de Brasília e o Fitti-Fusca etc. Você só se esqueceu de um detalhe: a vitória dos Fittipaldis nas 12 Horas de Porto Alegre, que deve ter dado uma bela “alavancada” na idéia de fazer o Fitti-Fusca. Até uma boa idéia, mas que ficou apenas em um exemplar.

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  • 11 de novembro de 2008 em 16:00
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    E Cesar, essa vitória de Emerson nas 12 horas de POA, foi sua última em carros de turismo, se podemos dizer assim, no Brasil. Depois vôo solo no antigo continente…e foi uma vitória merecida; já no larga levou uma panca do Corcel do Môco, um sedan de quatro portas, e teve que correr muito atrás do prejuízo e choveu bastante na prova, uma corrida de rua com todos os senões possíveis.

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 16:00
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    E Cesar, essa vitória de Emerson nas 12 horas de POA, foi sua última em carros de turismo, se podemos dizer assim, no Brasil. Depois vôo solo no antigo continente…e foi uma vitória merecida; já no larga levou uma panca do Corcel do Môco, um sedan de quatro portas, e teve que correr muito atrás do prejuízo e choveu bastante na prova, uma corrida de rua com todos os senões possíveis.

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  • 11 de novembro de 2008 em 16:05
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    Colocação final da prova de POA (12 Horas de Porto Alegre,21/12/1968)

    1.Wilson Fittipaldi Jr/Emerson Fittipaldi – VW 1600 – 12h01m31s media de 104,190 km/hr
    2.Bird Clemente/Jose Carlos Pace – Ford Corcel 12h0d38s.
    3.Ugo Galina/Jaime Silva – Prot FNM – 184v
    4.Jose Madrid/Antonio Madrid – Simca – 184v
    5.Ítalo Bertao/Rui Menegaz – Simca – 183v
    6.Henrique Iwers/Jan Balder – DKW – 182v
    7.Catarino Andreatta/Vitório Andreatta – Ford Corcel – 182v
    8.Edesio Ce/Paulo Salatino – Simca – 180v
    9.José Asmuz/Ismael Chaves Barcellos – Simca – 179v
    10.Rafaele Rosito/Sergio Axelrud – VW – 178v
    11.Jorge Truda/João Carlos Macedo – Simca – 176v
    12.Juvenal Martini/Valetr Del Zotto – Simca – 174v
    13.Antonio Macedo/Leonel Friedrich – 172v
    14.Lauro Maurmann Jr/Renato Petrillo – FNM
    15. Gilberto Hoff/Regis Schuch – 1093 – 169v
    16. Flavio Del Mese/Fernando Bulgarini – VW – 168v
    17. Levino Tagliari/Edson Troglio – VW -168v
    18. Jalle/Edison Soares de Brum – DKW – 148v
    Fonte: Carlos de Paula

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 16:05
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    Colocação final da prova de POA (12 Horas de Porto Alegre,21/12/1968)

    1.Wilson Fittipaldi Jr/Emerson Fittipaldi – VW 1600 – 12h01m31s media de 104,190 km/hr
    2.Bird Clemente/Jose Carlos Pace – Ford Corcel 12h0d38s.
    3.Ugo Galina/Jaime Silva – Prot FNM – 184v
    4.Jose Madrid/Antonio Madrid – Simca – 184v
    5.Ítalo Bertao/Rui Menegaz – Simca – 183v
    6.Henrique Iwers/Jan Balder – DKW – 182v
    7.Catarino Andreatta/Vitório Andreatta – Ford Corcel – 182v
    8.Edesio Ce/Paulo Salatino – Simca – 180v
    9.José Asmuz/Ismael Chaves Barcellos – Simca – 179v
    10.Rafaele Rosito/Sergio Axelrud – VW – 178v
    11.Jorge Truda/João Carlos Macedo – Simca – 176v
    12.Juvenal Martini/Valetr Del Zotto – Simca – 174v
    13.Antonio Macedo/Leonel Friedrich – 172v
    14.Lauro Maurmann Jr/Renato Petrillo – FNM
    15. Gilberto Hoff/Regis Schuch – 1093 – 169v
    16. Flavio Del Mese/Fernando Bulgarini – VW – 168v
    17. Levino Tagliari/Edson Troglio – VW -168v
    18. Jalle/Edison Soares de Brum – DKW – 148v
    Fonte: Carlos de Paula

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  • 11 de novembro de 2008 em 16:57
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    Como a maioria dos frequentadores do Blog tem conhecimento, eu estou montando um motor 2000 a ar, com kit de 90,5 mm, vira de 78,4mm, 2 solex 40H44EIS com coletores originais puma, comando 288, ignição hall, bobina do gol mi, valvulas de 40 x 35,5mm, molas duplas, varetas de aço, radiador extra, etc… Quero ver se no próximo ano “dou um susto”, nesse projeto… Ah, o preparador acha que chega nos 130 cv… eu fico contente se chegar nos 100 cv…

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 16:57
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    Como a maioria dos frequentadores do Blog tem conhecimento, eu estou montando um motor 2000 a ar, com kit de 90,5 mm, vira de 78,4mm, 2 solex 40H44EIS com coletores originais puma, comando 288, ignição hall, bobina do gol mi, valvulas de 40 x 35,5mm, molas duplas, varetas de aço, radiador extra, etc… Quero ver se no próximo ano “dou um susto”, nesse projeto… Ah, o preparador acha que chega nos 130 cv… eu fico contente se chegar nos 100 cv…

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  • 11 de novembro de 2008 em 17:01
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    JC se for montado na manha e sem pegar pesado nas taxas e no comendo, pode chegar fácil aos 110/115 cavalinhos…

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 17:01
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    JC se for montado na manha e sem pegar pesado nas taxas e no comendo, pode chegar fácil aos 110/115 cavalinhos…

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  • 11 de novembro de 2008 em 18:29
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    Mestre Joa, parabéns pelo texto, um delicioso aperitivo. Quando vamos chegar nos pinicos vodores?
    Em minha modesta opinião o prato principal.

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 18:29
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    Mestre Joa, parabéns pelo texto, um delicioso aperitivo. Quando vamos chegar nos pinicos vodores?
    Em minha modesta opinião o prato principal.

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  • 11 de novembro de 2008 em 19:17
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    VW em pistas no Brasil é tema inesgotável,e até difícil de ordenar todos os fatos.Me permita mestre Joaquim destacar que no RS já tinha 2 fuscas com kit Porsche correndo bem antes das Mil Milhas de 1956. Apesar de pouco noticiado nas revistas de época,os fuscas no período 1968/69 foram fortíssimos aqui no RS e claro depois na D3 pós inauguração do Tarumã.Um dos primeiros kits completo Fittipaldi veio aqui para Passo Fundo no fusca do Honório Kuhn em 68,que na primeira prova já foi segundo em Joaçaba.Mas meu principal comentário diz respeito ao citado motor feito pelos irmãos Amaro que está comigo e instalado numa embalagem que estamos carinhosamente chamando de Fusca Jamaro.Foi um trabalho de gênio em 1969/70(provavelmente também teve a opinião do Brizzi)onde os 2 blocos foram soldados.Não tinha junta elástica tipo a usada no VW dos Fittipaldi.Nesta jóia mecânica boxer 8 cilindros,provavelmente sem similar no mundo todo,o virabrequim e o comando de válvula são peça única e que aferidos na Suzin Franciscutti em Caxias do Sul se mostraram extremamente alinhados e balanceados.Detalhe é que nos cabeçotes dois dutos de escape foram reposicionados.Funciona muito bem e provavelmente a desativação no protótipo Jamaro tenha sido muito mais por falta de desempenho do que por quebra. Tanto que foi testado depois no protótipo Vicsa XP.Comprovadamente esse motor correu em Curitiba várias vezes e até falei com seu antigo preparador. O problema sempre foi de pressao de óleo,situação que já havíamos identificado no bloco dianteiro(instalamos desde o inicio um relógio de pressão em cada bloco).Em janeiro estaremos trocando preventivavmente as bronzinas e instalando uma bomba suplementar e elétrica de óleo e que será ligada previamente ao funcionamento do mesmo ,além de passarmos a usar óleo de menor viscosidade. O motor está vivo e ainda vai alegrar muitos ouvidos…

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 19:17
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    VW em pistas no Brasil é tema inesgotável,e até difícil de ordenar todos os fatos.Me permita mestre Joaquim destacar que no RS já tinha 2 fuscas com kit Porsche correndo bem antes das Mil Milhas de 1956. Apesar de pouco noticiado nas revistas de época,os fuscas no período 1968/69 foram fortíssimos aqui no RS e claro depois na D3 pós inauguração do Tarumã.Um dos primeiros kits completo Fittipaldi veio aqui para Passo Fundo no fusca do Honório Kuhn em 68,que na primeira prova já foi segundo em Joaçaba.Mas meu principal comentário diz respeito ao citado motor feito pelos irmãos Amaro que está comigo e instalado numa embalagem que estamos carinhosamente chamando de Fusca Jamaro.Foi um trabalho de gênio em 1969/70(provavelmente também teve a opinião do Brizzi)onde os 2 blocos foram soldados.Não tinha junta elástica tipo a usada no VW dos Fittipaldi.Nesta jóia mecânica boxer 8 cilindros,provavelmente sem similar no mundo todo,o virabrequim e o comando de válvula são peça única e que aferidos na Suzin Franciscutti em Caxias do Sul se mostraram extremamente alinhados e balanceados.Detalhe é que nos cabeçotes dois dutos de escape foram reposicionados.Funciona muito bem e provavelmente a desativação no protótipo Jamaro tenha sido muito mais por falta de desempenho do que por quebra. Tanto que foi testado depois no protótipo Vicsa XP.Comprovadamente esse motor correu em Curitiba várias vezes e até falei com seu antigo preparador. O problema sempre foi de pressao de óleo,situação que já havíamos identificado no bloco dianteiro(instalamos desde o inicio um relógio de pressão em cada bloco).Em janeiro estaremos trocando preventivavmente as bronzinas e instalando uma bomba suplementar e elétrica de óleo e que será ligada previamente ao funcionamento do mesmo ,além de passarmos a usar óleo de menor viscosidade. O motor está vivo e ainda vai alegrar muitos ouvidos…

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  • 11 de novembro de 2008 em 20:09
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    Trevisan, só vc poderia conceber tal empreitada. Parabéns cara e aos entusiastas que te acompanham…
    LS

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 20:09
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    Trevisan, só vc poderia conceber tal empreitada. Parabéns cara e aos entusiastas que te acompanham…
    LS

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  • 11 de novembro de 2008 em 22:19
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    Mestre Joça…., parece brincadeira mas nunca dei real atenção para qual seria a primeira grande vitória de um Fusca aqui no Brasil ,acho que como ele sempre fez parte de nossas vidas nunca se quer pensei nisso.

    O fusca é o único carro que atravessou gerações e para qualquer idade tem sempre uma historia onde ele é um nostálgico personagem .

    Claro que meu Pai já teve um Fusca ,assim como eu tenho um jipe de fibra sobre um chassi VW 68 precisando de uma reforma ,claro que já agüentou muito desaforo e ensinou muito moleque a dirigir ,ainda o faz .

    No automobilismo o Fusca que marcou minha época foi aquele numero 1 do Arturo Fernandes e através de vocês “matuzas” um Fitt-Fusca ,Dacon não ficaram esquecidos no passado .

    Grande coluna Joca ! Uma delicia de leitura!

    Resposta
  • 11 de novembro de 2008 em 22:19
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    Mestre Joça…., parece brincadeira mas nunca dei real atenção para qual seria a primeira grande vitória de um Fusca aqui no Brasil ,acho que como ele sempre fez parte de nossas vidas nunca se quer pensei nisso.

    O fusca é o único carro que atravessou gerações e para qualquer idade tem sempre uma historia onde ele é um nostálgico personagem .

    Claro que meu Pai já teve um Fusca ,assim como eu tenho um jipe de fibra sobre um chassi VW 68 precisando de uma reforma ,claro que já agüentou muito desaforo e ensinou muito moleque a dirigir ,ainda o faz .

    No automobilismo o Fusca que marcou minha época foi aquele numero 1 do Arturo Fernandes e através de vocês “matuzas” um Fitt-Fusca ,Dacon não ficaram esquecidos no passado .

    Grande coluna Joca ! Uma delicia de leitura!

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  • 12 de novembro de 2008 em 08:23
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    Dr. Trevisan;
    Fotos do bicho, por favor!!!!

    Dr. Saloma:
    Esta foto do Ovo de Codorna e do KG do Sidney na Praia do Flamengo é de quando? Foi o que? Carreata? Tô achando o Ôvo meio diferente do que era na época. E aquele Gordininho ali atrás tá um espetáculo, hein!

    Resposta
  • 12 de novembro de 2008 em 08:23
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    Dr. Trevisan;
    Fotos do bicho, por favor!!!!

    Dr. Saloma:
    Esta foto do Ovo de Codorna e do KG do Sidney na Praia do Flamengo é de quando? Foi o que? Carreata? Tô achando o Ôvo meio diferente do que era na época. E aquele Gordininho ali atrás tá um espetáculo, hein!

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  • 12 de novembro de 2008 em 15:07
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    Luiz “Okrasa” Salomão … taxa de 8,5:1 na gasolina, pois andar de carro a alcool com o frio do RS, é um saco…

    Resposta
  • 12 de novembro de 2008 em 15:07
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    Luiz “Okrasa” Salomão … taxa de 8,5:1 na gasolina, pois andar de carro a alcool com o frio do RS, é um saco…

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  • 12 de novembro de 2008 em 15:36
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    So aqui mesmo para se ter o prazer destas leituras e ainda mais agora que o foco sera a antiga D3 ..
    abs

    Resposta
  • 12 de novembro de 2008 em 15:36
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    So aqui mesmo para se ter o prazer destas leituras e ainda mais agora que o foco sera a antiga D3 ..
    abs

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  • 12 de novembro de 2008 em 15:41
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    Dr. Trevisan;
    Fotos do bicho, por favor!!!!

    …. 2 ……

    Resposta
  • 12 de novembro de 2008 em 15:41
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    Dr. Trevisan;
    Fotos do bicho, por favor!!!!

    …. 2 ……

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  • 12 de novembro de 2008 em 18:24
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    Trevisan e Amigos:
    Quando digo que Porsche é obra de gênio, apenas repito o que ouvi na FEI.
    Simples assim.
    O que foi feito nesse motor boxer soldado, é exatamente o que a Porsche fez com suas motorizações “geniais”.
    Com módulos “prontos” de camisa, pistões e cia limitada, fundiam blocos específicos e duplos comando na cabeça, ampliando a cilindrada e a potencia decorrente.
    O motor boxer do fusca e seus primos permite esse “jogo de lego” fantástico. Seu conceito construtivo e mecanico permitem essas viagens, com resultados excepcionais.
    Claro que envolve uma reegenharia completa e complexa, mas conceitualmente e construtivamente são variações sobre o mesmo tema.
    Dêem uma olhadinha no material técnico dos motores boxer atuais da Subaru e outras mais… Vão reconher o DNA de pai e mãe.
    PS: Olhalá o material da Divisão 3… meia dúzia de posts ainda diriam pouco, verdadeira preferencia nacional…
    Abraços

    Resposta
  • 12 de novembro de 2008 em 18:24
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    Trevisan e Amigos:
    Quando digo que Porsche é obra de gênio, apenas repito o que ouvi na FEI.
    Simples assim.
    O que foi feito nesse motor boxer soldado, é exatamente o que a Porsche fez com suas motorizações “geniais”.
    Com módulos “prontos” de camisa, pistões e cia limitada, fundiam blocos específicos e duplos comando na cabeça, ampliando a cilindrada e a potencia decorrente.
    O motor boxer do fusca e seus primos permite esse “jogo de lego” fantástico. Seu conceito construtivo e mecanico permitem essas viagens, com resultados excepcionais.
    Claro que envolve uma reegenharia completa e complexa, mas conceitualmente e construtivamente são variações sobre o mesmo tema.
    Dêem uma olhadinha no material técnico dos motores boxer atuais da Subaru e outras mais… Vão reconher o DNA de pai e mãe.
    PS: Olhalá o material da Divisão 3… meia dúzia de posts ainda diriam pouco, verdadeira preferencia nacional…
    Abraços

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  • 12 de novembro de 2008 em 20:43
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    Caro Joaquim, excelente coluna. Sem querer ser pernóstico e “professor”, noto que confundiu a nomenclatura da Puma: “Caixa três”e “caixa quatro”, era como se chamavam os conjuntos de relações de marcha especiais. Os comandos eram conhecidos como
    P2, P3 e P4, cada um mais bravo que o outro. Abraço. Ney

    Resposta
  • 12 de novembro de 2008 em 20:43
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    Caro Joaquim, excelente coluna. Sem querer ser pernóstico e “professor”, noto que confundiu a nomenclatura da Puma: “Caixa três”e “caixa quatro”, era como se chamavam os conjuntos de relações de marcha especiais. Os comandos eram conhecidos como
    P2, P3 e P4, cada um mais bravo que o outro. Abraço. Ney

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  • 13 de novembro de 2008 em 00:09
    Permalink

    Amigos,

    Obrigado pelas correções. Sabem como é, né…?
    Memória e coisa e tal…

    Abs. a todos

    Resposta
  • 13 de novembro de 2008 em 00:09
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    Amigos,

    Obrigado pelas correções. Sabem como é, né…?
    Memória e coisa e tal…

    Abs. a todos

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  • 13 de novembro de 2008 em 08:44
    Permalink

    Respondendo às perguntas dos blogueiros:

    César Costa,

    No texto faço menção à vitória dos irmãos Fittipaldi nas 12 Horas de Porto Alegre. reproduzindo:
    “Fechando a temporada, os irmãos vencem as famosas 12 Horas de Porto Alegre ao volante do Fusca, a maior vitória de um VW até então.”
    Quanto ao Ovo de Codorna, a foto é de uma passeata feita pelas ruas da Zona Sul promovida pelos pilotos cariocas em 68, protestando contra uma tal Caledônia Empreendimentos que queria lotear a área do autódromo de Jacarepaguá. Como se vê, a idéia não era nova…

    Ney,
    Realmente fiz confusão. Comandos Puma P1, P2, P3 e caixas de câmbio P3 e P4. (se bem que nunca vi esta tal de P4 correndo. A P3 era mais comum…)

    Grande abraço a todos.

    Mestre Paulo Trevisan,

    Obrigado pela complementação. Então quer dizer que aquele motor VW de oito cilindros que o Newton Pereira andou propalando era o mesmo do Jamaro? Mundo pequeno, não ?
    Não sabia que ele havia corrido no Vicsa-XP (no Heve P6 ou no Amato-VW ?).
    O preparador da equipe Vicsa (leia-se do Newton Pereira) não era o Evandro de Sá ?

    Resposta
  • 13 de novembro de 2008 em 08:44
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    Respondendo às perguntas dos blogueiros:

    César Costa,

    No texto faço menção à vitória dos irmãos Fittipaldi nas 12 Horas de Porto Alegre. reproduzindo:
    “Fechando a temporada, os irmãos vencem as famosas 12 Horas de Porto Alegre ao volante do Fusca, a maior vitória de um VW até então.”
    Quanto ao Ovo de Codorna, a foto é de uma passeata feita pelas ruas da Zona Sul promovida pelos pilotos cariocas em 68, protestando contra uma tal Caledônia Empreendimentos que queria lotear a área do autódromo de Jacarepaguá. Como se vê, a idéia não era nova…

    Ney,
    Realmente fiz confusão. Comandos Puma P1, P2, P3 e caixas de câmbio P3 e P4. (se bem que nunca vi esta tal de P4 correndo. A P3 era mais comum…)

    Grande abraço a todos.

    Mestre Paulo Trevisan,

    Obrigado pela complementação. Então quer dizer que aquele motor VW de oito cilindros que o Newton Pereira andou propalando era o mesmo do Jamaro? Mundo pequeno, não ?
    Não sabia que ele havia corrido no Vicsa-XP (no Heve P6 ou no Amato-VW ?).
    O preparador da equipe Vicsa (leia-se do Newton Pereira) não era o Evandro de Sá ?

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  • 17 de novembro de 2008 em 09:39
    Permalink

    Joaquim,
    Ney está certíssimo, mas talvez a mensagem dele não tenha sido bem captada. Na nomenclatura da Puma, a letra P só era aplicada aos comandos (P1, P2 e P3). As relações de caixa de câmbio levavam só o número (caixa 1, caixa 2 e caixa 3).

    Resposta
  • 17 de novembro de 2008 em 09:39
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    Joaquim,
    Ney está certíssimo, mas talvez a mensagem dele não tenha sido bem captada. Na nomenclatura da Puma, a letra P só era aplicada aos comandos (P1, P2 e P3). As relações de caixa de câmbio levavam só o número (caixa 1, caixa 2 e caixa 3).

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  • 13 de agosto de 2009 em 11:55
    Permalink

    Salomão, quando haverá a proxima prova de regularidade , e como faço para me escrever novamente. Participei desta ultima nos 500 km de Interlagos, me desculpe mas não encontrei nenhuma fonte confiavel para fazer esta pergunta.
    Um abraço.

    Roger

    Resposta
  • 13 de agosto de 2009 em 11:55
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    Salomão, quando haverá a proxima prova de regularidade , e como faço para me escrever novamente. Participei desta ultima nos 500 km de Interlagos, me desculpe mas não encontrei nenhuma fonte confiavel para fazer esta pergunta.
    Um abraço.

    Roger

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  • 13 de agosto de 2009 em 12:06
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    Rogerio, tem ainda mais uma do Festival de Regularidade, que será nas Mil Milhas em novembro. E o Torneio da Fasp, terá suas provas de encerramento em dezembro…
    abs

    Resposta
  • 13 de agosto de 2009 em 12:06
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    Rogerio, tem ainda mais uma do Festival de Regularidade, que será nas Mil Milhas em novembro. E o Torneio da Fasp, terá suas provas de encerramento em dezembro…
    abs

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