UMAS & OUTRAS (2)…

Por Joaquim Lopes…

A Fórmula Ford é, sem dúvida, a categoria de acesso mais bem sucedida do automobilismo mundial, tendo estado em disputa por quarenta anos ininterruptos e tendo se espalhado por toda Europa, Estados Unidos, Brasil, Ásia e Austrália.

Criada na Inglaterra em 1967 por um pool formado por Jim Russel, John Webb e Geoff Clarke, a idéia era criar uma categoria de monopostos extremamente barata e com o máximo de componentes vindos de um carro de série, proporcionando assim desempenho equilibrado a baixo custo, não podendo superar 1.000 libras o preço do carro completo e em condição de corrida. Reza a história que tudo aconteceu ainda no final de 1966 quando Jim Russel solicitou ao seu amigo Colin Chapman um upgrade nos cansados carros de instrução de sua escola, a famosa Jim Russel Racing Drivers School.

Chapman aproveitou alguns chassis de Lotus Type 31 que estavam parados na fábrica, equipando-os com motor Ford Cortina de 1500 cc, câmbio Ford de quatro marchas e aros de 5,5 polegadas do Ford Cortina, montados em pneus radiais de série, como recurso para baratear a reforma.
Logo que foram à pista os novos monopostos surpreenderam pelo desempenho, chegando a virar tempos muito próximos ou até mesmo superando os Fórmula 3 da época, equipados com motor de 1.000 cc, em alguns circuitos ingleses.

Desde 1962 se procurava na Inglaterra uma alternativa para a finada Fórmula Jr., uma vez que a sucedânea F-3 já se mostrava relativamente cara e muito profissionalizada tanto para os aspirantes a pilotos como aos meramente diletantes de fim de semana.
Naquele momento a Fórmula Ford parecia ser o carro certo no momento adequado: um simples chassi tubular, suspensões independentes nas quatro rodas, pneus comuns radiais, motor e caixa de câmbio de série, logo substituída por uma Hewland MK9 de quatro marchas. Nenhum apêndice aerodinâmico e uma preparação muito restrita logo se tornaram os ingredientes básicos de uma receita vencedora.

Largada de prova em Brands Hatch…

A categoria desperta então o interesse e apoio da Ford, vindo de encontro aos interesses de John Webb, proprietário do circuito de Brands Hatch e outras pistas na Inglaterra e Irlanda, que procurava ansiosamente uma saída para os pilotos de “club-circuit”, o grande filão dos circuitos que administrava na Inglaterra. No mesmo embalo veio Geoff Clarke, titular do Motor Racing Stables, a escola de pilotagem oficial do Royal Automobile Club, que adota a nova fórmula como equipamento padrão.
As primeiras corridas da nova Fórmula Ford são organizadas como “club-races”, mas a grande afluência de pilotos logo força o aparecimento dos primeiros torneios oficiais. Ao mesmo tempo, vão aparecendo várias fábricas de chassi, como Royale, Merlyn, Titan, Macon que, ao lado do velho chassi Lótus 31 vão dominando as corridas, com destaque especial aos Royale e Merlin.
Naquele ano de 1967, Ray Allen sagra-se o primeiro campeão inglês de Fórmula Ford e nos anos seguintes a categoria se torna a grande vitrine para postulantes à carreira de piloto, com campeonatos nacionais sendo organizados em outros países como EUA, França, Itália, Alemanha, Suécia, Austrália…

Ricardo Achcar, Ray Allen, Tim Schenken e David Walker em Brands Hatch…

Ricardo Achcar e David Walker em prova no circuito de Mallory Park…

Já em 1968 a F-Ford se firma como a principal categoria de acesso desbancando a Fórmula Três. Daí em diante, qualquer candidato a uma carreira internacional seguiria uma nova ordem: F-Ford, Fórmula 3, F-2 e, finalmente, a Fórmula Um.
O kart ainda ensaiava seus primeiros passos rumo à profissionalização e ainda não era considerado um celeiro de pilotos como atualmente, tendo revelado somente expressões regionais.
O piloto paulista Antonio Carlos Avallone chega à Inglaterra em março de 1968 e após alguns contatos e fazer o curso de Jim Russel, estréia na categoria com um Lótus, alcançando alguns bons resultados, mas logo se bandearia para a recém-criada Fórmula 5000, uma espécie de Fórmula Um de aço e motores V-8 de cinco litros.
Em termos de Brasil, a Fórmula Ford só se torna conhecida após a já comentada vitória de Achcar em Oulton Park, em julho daquele ano. No ano seguinte, Achcar e Luisinho disputam a temporada inglesa pelo SMART – Stirling Moss Automobile Racing Team -, consagrando em definitivo a Fórmula Ford em nosso país.
A categoria chega finalmente em pistas brasileiras somente no verão de 1970, quando aqui é disputado o I Torneio BUA de Fórmula Ford, com etapas no Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza e São Paulo, saindo-se vencedor Emerson Fittipaldi ao volante de um Lótus.
Foi o começo da Fórmula Ford no Brasil, mas aí já é outra história…

Joaquim ou Joca ou “Anexo J”, do boteco…
“Ex-administrador de empresas, já foi um pouco de tudo na vida: bancário, vendedor, publicitário, jornalista, relações públicas, motorista de carreta, garçom, cortador de grama, pintor de paredes, técnico em manutenção de aviões. Já andou por garimpos e extraiu madeira na Amazônia, perambulou por Colômbia, Venezuela, Caribe, México, Estados Unidos, Canadá e Cuba em diversas atividades inconfessáveis. Hoje, aposentado, ocupa-se em alugar a paciência alheia escrevendo sobre automobilismo em blogs e sites especializados de amigos.”

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

48 comentários em “UMAS & OUTRAS (2)…

  • 26 de fevereiro de 2008 em 19:16
    Permalink

    Ô Datajoaquim!
    Entre a vitória do Achcar e a montagem da Equipe Smart com o Luizinho Pereira Bueno, houve a meia temporada do Emerson, antes de se bandear pra Fórmula 3 e ser campeão.

    Resposta
  • 26 de fevereiro de 2008 em 19:16
    Permalink

    Ô Datajoaquim!
    Entre a vitória do Achcar e a montagem da Equipe Smart com o Luizinho Pereira Bueno, houve a meia temporada do Emerson, antes de se bandear pra Fórmula 3 e ser campeão.

    Resposta
  • 26 de fevereiro de 2008 em 19:17
    Permalink

    Grande Joaquim,

    Quero ser um dos primeiros a elogiá-lo pela magnífica matéria. Vale registrar o primeiro Formula Ford que chegou ao Brasil, o Merlyn trazido pelo piloto carioca Carlos Alberto Scorzelli.
    Vamos intercalar nossos “pitacos” com os comentários dos frequentadores do boteco.

    Resposta
  • 26 de fevereiro de 2008 em 19:17
    Permalink

    Grande Joaquim,

    Quero ser um dos primeiros a elogiá-lo pela magnífica matéria. Vale registrar o primeiro Formula Ford que chegou ao Brasil, o Merlyn trazido pelo piloto carioca Carlos Alberto Scorzelli.
    Vamos intercalar nossos “pitacos” com os comentários dos frequentadores do boteco.

    Resposta
  • 26 de fevereiro de 2008 em 20:04
    Permalink

    Meu caro amigo César Costa,

    Em 69 o Emerson embarcou primeiro para a Europa pois Lusisinho e Achcar só conseguiram fechar o patrocínio da Renner, Tergal e Shell já no final de abril e iniciaram a temporada já em maio, com os campeonatos em pleno andamento. Mas ainda disputaram algumas provas juntos. Achcar me contou uma boa: em Snertetton, eu acho, ele andava mais rápido que o Emerson e quando este veio perguntar o motivo, Achcar checou com ele todas as informações. A única diferença era com relação á pressão dos pneus. Achcar passou a pressão adequada e Emerson sumiu na frente dele….
    Agora, entre a vitória do Achcar em Oulton Park em 68 (matéria da Umas&Outras #1) teve aquela odisséia do teste no SMART, que já abordamos aqui numa coluna antiga do Blog-do_saloma.

    Um abração,

    Resposta
  • 26 de fevereiro de 2008 em 20:04
    Permalink

    Meu caro amigo César Costa,

    Em 69 o Emerson embarcou primeiro para a Europa pois Lusisinho e Achcar só conseguiram fechar o patrocínio da Renner, Tergal e Shell já no final de abril e iniciaram a temporada já em maio, com os campeonatos em pleno andamento. Mas ainda disputaram algumas provas juntos. Achcar me contou uma boa: em Snertetton, eu acho, ele andava mais rápido que o Emerson e quando este veio perguntar o motivo, Achcar checou com ele todas as informações. A única diferença era com relação á pressão dos pneus. Achcar passou a pressão adequada e Emerson sumiu na frente dele….
    Agora, entre a vitória do Achcar em Oulton Park em 68 (matéria da Umas&Outras #1) teve aquela odisséia do teste no SMART, que já abordamos aqui numa coluna antiga do Blog-do_saloma.

    Um abração,

    Resposta
  • 26 de fevereiro de 2008 em 20:09
    Permalink

    Vicente,

    Obrigado, vindo de você é mais que um elogio…
    Mas, vamos lá, você tem razão. O Scorzelli trouxe junto com o GT-40 da equipe Arte e Instrução, um Fórmula Ford Merlyn, que foi testado pelos pilotos cariocas e pela revista Quatro Rodas, creio que no início de 69. Salvo engano, este mesmo F-Ford serviu de “mula” para a construção do gabarito do Bino-F-Ford do Greco, mas aí não tenho tanta certeza.

    Grande abraço,

    Resposta
  • 26 de fevereiro de 2008 em 20:09
    Permalink

    Vicente,

    Obrigado, vindo de você é mais que um elogio…
    Mas, vamos lá, você tem razão. O Scorzelli trouxe junto com o GT-40 da equipe Arte e Instrução, um Fórmula Ford Merlyn, que foi testado pelos pilotos cariocas e pela revista Quatro Rodas, creio que no início de 69. Salvo engano, este mesmo F-Ford serviu de “mula” para a construção do gabarito do Bino-F-Ford do Greco, mas aí não tenho tanta certeza.

    Grande abraço,

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 10:47
    Permalink

    Mestre Joa, muito esclarecedor o relato. Aquele Lotus do David Walker seria o embrião do Lotus turbina que correu em Indianápolis? Abs.
    Ps.: Agora, o que gostei mesmo foi de sua ficha técnica. Sua vida dá um livro hein?!

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 10:47
    Permalink

    Mestre Joa, muito esclarecedor o relato. Aquele Lotus do David Walker seria o embrião do Lotus turbina que correu em Indianápolis? Abs.
    Ps.: Agora, o que gostei mesmo foi de sua ficha técnica. Sua vida dá um livro hein?!

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 10:50
    Permalink

    Esse JOCA é foda mesmo. Cada texto, uma aula.
    Sob aquela semi-cabeleira tem um grande arquivo.
    Sob aquele peito tem um grande coração.

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 10:50
    Permalink

    Esse JOCA é foda mesmo. Cada texto, uma aula.
    Sob aquela semi-cabeleira tem um grande arquivo.
    Sob aquele peito tem um grande coração.

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 10:51
    Permalink

    Esse JOCA é foda mesmo. Cada texto, uma aula.
    Sob aquela semi-cabeleira tem um grande arquivo.
    Sob aquele peito tem um grande coração.

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 10:51
    Permalink

    Esse JOCA é foda mesmo. Cada texto, uma aula.
    Sob aquela semi-cabeleira tem um grande arquivo.
    Sob aquele peito tem um grande coração.

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 11:10
    Permalink

    Tohmé apaixonou!!!!!!!!!!!
    LS

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 11:10
    Permalink

    Tohmé apaixonou!!!!!!!!!!!
    LS

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 14:10
    Permalink

    Mauricio,
    Esse Lotus 61 do David Walker, o primeiro em forma de cunha, se nos permitirmos viajar na maionese, talvez tenha sido o embrião do desenho de carroceria do Lotus 72 de Formula 1.

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 14:10
    Permalink

    Mauricio,
    Esse Lotus 61 do David Walker, o primeiro em forma de cunha, se nos permitirmos viajar na maionese, talvez tenha sido o embrião do desenho de carroceria do Lotus 72 de Formula 1.

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 15:44
    Permalink

    Se inspirou o Lotus Turbina (1971?) ou o modelo 72, não sei dizer, mas o fato é que com exceção daquela vitória do Emerson no Torneio BUA de F-Ford, não me recordo de grandes vitórias desse Lotus.

    P.S. Mauricio Morais, quanto à “biografia” isso é só o que pode ser confessado. Tem mais, muito mais…hehehehe….

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 15:44
    Permalink

    Se inspirou o Lotus Turbina (1971?) ou o modelo 72, não sei dizer, mas o fato é que com exceção daquela vitória do Emerson no Torneio BUA de F-Ford, não me recordo de grandes vitórias desse Lotus.

    P.S. Mauricio Morais, quanto à “biografia” isso é só o que pode ser confessado. Tem mais, muito mais…hehehehe….

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 22:16
    Permalink

    A história da FFord precisa ser mais cantada e decantada.
    As aventuras de Emerson, Luis Pereira Bueno, Avallone, Achcar, Giú, Rossi são todas cruciais para a década seguinte.
    A loucura deles rendeu para o Brasil vários títulos na F1.

    Resposta
  • 27 de fevereiro de 2008 em 22:16
    Permalink

    A história da FFord precisa ser mais cantada e decantada.
    As aventuras de Emerson, Luis Pereira Bueno, Avallone, Achcar, Giú, Rossi são todas cruciais para a década seguinte.
    A loucura deles rendeu para o Brasil vários títulos na F1.

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 00:04
    Permalink

    Boa, mestre Joa. Continue abrindo o baú. Gostei bastante. Abração! (LAP)

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 00:04
    Permalink

    Boa, mestre Joa. Continue abrindo o baú. Gostei bastante. Abração! (LAP)

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 09:34
    Permalink

    E aí Panda vai dar as caras no encontro dos comparsas…
    LS

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 09:34
    Permalink

    E aí Panda vai dar as caras no encontro dos comparsas…
    LS

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 11:27
    Permalink

    Que maravilha Joca!
    Obrigado pela aula.

    Quanto ao Lotus 61 ,teve também o Lotus 56 a turbina que correu em Indy ,só depois o 56B veio para a F1.

    Mas entre o 61 e 56 não sei quem nasceu primeiro.

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 11:27
    Permalink

    Que maravilha Joca!
    Obrigado pela aula.

    Quanto ao Lotus 61 ,teve também o Lotus 56 a turbina que correu em Indy ,só depois o 56B veio para a F1.

    Mas entre o 61 e 56 não sei quem nasceu primeiro.

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 13:06
    Permalink

    Joaquim,

    Um detalhe me chamou atenção,o preço de no maximo 1000 libras para cada carro pronto para correr,acho que este é a maior sacada para o sucesso da F.Ford ,estabeleceram um valor que por ele só estabiliza uma igualdade competitiva ,nada de monomarca.

    Se tem um grande feito na historia da F.Ford ,um com toda certeza é a diversidade de marcas de chassi que enriqueceu sua historia como nenhuma outra categoria de base o fez.

    Esta estrategia é essencial para afastar qualquer esquema ganancioso que queira monopolizar uma categoria ,uma pretensão cega que esta destruindo o automobilismo.

    Valeu JOca!Que venha mais historias!

    Jonny’O

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 13:06
    Permalink

    Joaquim,

    Um detalhe me chamou atenção,o preço de no maximo 1000 libras para cada carro pronto para correr,acho que este é a maior sacada para o sucesso da F.Ford ,estabeleceram um valor que por ele só estabiliza uma igualdade competitiva ,nada de monomarca.

    Se tem um grande feito na historia da F.Ford ,um com toda certeza é a diversidade de marcas de chassi que enriqueceu sua historia como nenhuma outra categoria de base o fez.

    Esta estrategia é essencial para afastar qualquer esquema ganancioso que queira monopolizar uma categoria ,uma pretensão cega que esta destruindo o automobilismo.

    Valeu JOca!Que venha mais historias!

    Jonny’O

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 17:12
    Permalink

    Salomão:
    Não sacaneie o menino Tohmé! O que aconteceu é que antes de escrever para o Datajoaquim havia acabado de manobrar aquele Fiatzinho delicado. Se tivésse manobrado o Malibu não daria um escorregada dessas…

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 17:12
    Permalink

    Salomão:
    Não sacaneie o menino Tohmé! O que aconteceu é que antes de escrever para o Datajoaquim havia acabado de manobrar aquele Fiatzinho delicado. Se tivésse manobrado o Malibu não daria um escorregada dessas…

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 17:29
    Permalink

    Enquanto na Inglatera houve uma grande diversidade de chassis (Merlyn, Lotus, Lola, Macon, Titan, Royale, etc ) aqui no Brasil o Merlyn (Bino) predominou. Não só porque foi o chassi que serviu de base para o Greco lançar a primeira fornada de 25 monopostos para lançar a categoria no Brasil, como era um carro muito mais fácil de ser acertado, se comparado com o Lola, por exemplo, que serviu de base para o Heve F-Ford.

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 17:29
    Permalink

    Enquanto na Inglatera houve uma grande diversidade de chassis (Merlyn, Lotus, Lola, Macon, Titan, Royale, etc ) aqui no Brasil o Merlyn (Bino) predominou. Não só porque foi o chassi que serviu de base para o Greco lançar a primeira fornada de 25 monopostos para lançar a categoria no Brasil, como era um carro muito mais fácil de ser acertado, se comparado com o Lola, por exemplo, que serviu de base para o Heve F-Ford.

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 18:03
    Permalink

    Cesar, onde se lê Fiatzinho delicado…lê-se azeitona turbinada!
    LS

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 18:03
    Permalink

    Cesar, onde se lê Fiatzinho delicado…lê-se azeitona turbinada!
    LS

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 20:01
    Permalink

    Grande Joaquim!
    Enciclopédico, como sempre!
    Boa a aquisição do blog, saloma.
    Gostei da coluna.
    Abraços,
    Brandão

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 20:01
    Permalink

    Grande Joaquim!
    Enciclopédico, como sempre!
    Boa a aquisição do blog, saloma.
    Gostei da coluna.
    Abraços,
    Brandão

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 20:39
    Permalink

    Ô Saloma!
    Menino Tohmé é muito sensível… Azeitona Turbinada vai magoar….

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 20:39
    Permalink

    Ô Saloma!
    Menino Tohmé é muito sensível… Azeitona Turbinada vai magoar….

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 21:29
    Permalink

    Jonni,
    É claro que este preço vigorava somente nas primeiras temporadas, onde sobressaiam os “club drivers”. Aliás, essa era a proposta inicial do carro. Já da terceira temporada os grids encheram-se de pilotos profissionais e o preço começou a subir. Mas nada que não fosse suportável.Por muito tempo a categoria abrigou aquele tipo de piloto com uma perua cheia de peças e pneus rebocando uma carreta com o F-Ford em cima, com o melhor amigo de mecânico e a namorada/esposa de cronometrista. Somente a partir de 77/78 em diante é que as equipes começaram a ter uma estrutura mais profissional, aí já pontificava a Van Diemen como chassi principal. E por aí vai…

    Grande abraço,

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 21:29
    Permalink

    Jonni,
    É claro que este preço vigorava somente nas primeiras temporadas, onde sobressaiam os “club drivers”. Aliás, essa era a proposta inicial do carro. Já da terceira temporada os grids encheram-se de pilotos profissionais e o preço começou a subir. Mas nada que não fosse suportável.Por muito tempo a categoria abrigou aquele tipo de piloto com uma perua cheia de peças e pneus rebocando uma carreta com o F-Ford em cima, com o melhor amigo de mecânico e a namorada/esposa de cronometrista. Somente a partir de 77/78 em diante é que as equipes começaram a ter uma estrutura mais profissional, aí já pontificava a Van Diemen como chassi principal. E por aí vai…

    Grande abraço,

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 21:31
    Permalink

    Vicente Miranda,

    É sobre a F-Ford brasileira a minha próxima coluna. Aliás, já está pronta, na próxima semana o Saloma põe no ar, eu creio.

    Abração,

    Resposta
  • 28 de fevereiro de 2008 em 21:31
    Permalink

    Vicente Miranda,

    É sobre a F-Ford brasileira a minha próxima coluna. Aliás, já está pronta, na próxima semana o Saloma põe no ar, eu creio.

    Abração,

    Resposta
  • 1 de março de 2008 em 07:42
    Permalink

    Belo texto sobre a evolução da FFord. Dá gosto ler e absorver os conhecimentos do Joaquim.O Saloma tem que criar um espaço permanente para voce neste blog.

    Resposta
  • 1 de março de 2008 em 07:42
    Permalink

    Belo texto sobre a evolução da FFord. Dá gosto ler e absorver os conhecimentos do Joaquim.O Saloma tem que criar um espaço permanente para voce neste blog.

    Resposta
  • 1 de março de 2008 em 20:38
    Permalink

    Amigo e parceiro Paulo…agradeço desde já seu comentário e quanto ao espaço permanente, fique tranquilo, a galera já intimou o Joca e alguns doutores no assunto para nos enriquecer com seus conhecimentos semanalmente ou na pior das hipóteses mensalmente e como diz o mesmo “umas e outras”.
    E voce está convidado, para nos parabenizar com suas histórias de “Indiana Jones” na peregrinação dos autos que fizeram história aqui na terrinha brasilis…apareça sempre e mande notícias do azulão (kg-porsche)!
    abs
    LS

    Resposta
  • 1 de março de 2008 em 20:38
    Permalink

    Amigo e parceiro Paulo…agradeço desde já seu comentário e quanto ao espaço permanente, fique tranquilo, a galera já intimou o Joca e alguns doutores no assunto para nos enriquecer com seus conhecimentos semanalmente ou na pior das hipóteses mensalmente e como diz o mesmo “umas e outras”.
    E voce está convidado, para nos parabenizar com suas histórias de “Indiana Jones” na peregrinação dos autos que fizeram história aqui na terrinha brasilis…apareça sempre e mande notícias do azulão (kg-porsche)!
    abs
    LS

    Resposta

Deixe um comentário para Anônimo Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Verified by MonsterInsights