MARK I…#21 ou #22

Galera do blog, essa nossa cx. postal é uma caixinha de surpresas. Mas uma da nossa cultura automobilística da terrinha, que saiu em 2008 e a pedidos estou replicando. Mas porque? A resposta vem de Brasília, pelo Jovino, nosso parceiro, que postou em seu arquivo de imagens do FB duas fotos de um Mark I que estaria quase pronto para dar suas primeiras voltinhas. Segue abaixo as imagens e fiquem a vontade para comentar, porque colocaram mais água no feijão…

httpss://www.flickr.com/photos/salomadoblog/8612982225/

E segue mais duas imagens que o brother Ary Leber recebeu, e gentilmente nos enviou. Pelo cenário, parece ser um galpão em Petrópolis, e numa das fotos tem o Nelson Cintra em pé do lado direito, é isso!

O que sobrou do Mark I, as rodas e a porta...
O que sobrou do Mark I, as rodas e a porta…
Mark I, recuperado depois do acidente com Carol Figueiredo, na prova de 68 em Petrópolis
Mark I, recuperado depois do acidente com Carol Figueiredo, na prova de 68 em Petrópolis

Mark I

Em 2008…
“Prezado Saloma…
Parabéns pelo Blog. Está expetacular. Voltei aos belos tempos do automobilismo da década de 60. Foi uma grande satisfação entrar e percorrer o Saloma do Blog ou Conexão Saloma em suas colunas e carros, revivendo momentos em que estive presente, pois sou desta época.
Permito-me enviar-lhe este email pois constatei em comentarios do Sr. Joaquim de 02.06.08@21:22 e do Sr. Cesar Costa de 03.06.08@15:11, haver certa dúvida relativa aos MARK I e que pretendo esclarecer e acabar com qualquer tipo de especulações e/ou criar histórias inverídicas com finalidades financeiras. Não compartilho com tais atitudes e assim solicito que transmita aos seus leitores este testemunho:
Sou o responsável pela restauração do Mark I #22 o qual adiquiri em 1979 do estimado amigo o preparador e piloto Fernando “Feiticeiro”.

O carro estava em muito mau estado pois havia ficado submerso em uma das comuns enchentes do RJ. Com a ajuda do Feiticeiro, consequi restaurá-lo totalmente o apresentei oficialmente ao público em 94 na esposição se São Lourenço na qual fui premiado em primeiro lugar. Foi maravilhoso.

Quando da compra em 79, o outro Mark I #21, o que havia se acidentado em Petrópolis, estava em estado irrecuperável com chassis empenado, fibra e vidros quebrados, enfim em péssimo estado. Assim foi vendido como sucata para o ferro velho e apesar de procurá-lo para quardá-lo este já havia sido destruído literalmente.

Apenas a porta, a do piloto pude recuperá-lo e guardar em minha casa de Petrópolis, comprovando que somente um dos Mark I, o 22 havia sido restaurado.

O numero hoje 21, pintado no atual carro foi por mim determinado porque a foto e o vencedor das Mil Milhas foi o 21. Alguns anos depois, eu vendi o carrinho ao Paulo para presenteá-lo no Natal ao seu pai Mauro Salles. Esta depois eu conto. Acho que esclareci a historia da “porta” mencionada pelo Sr. Cesar Costa.

Também sou o responsável indireto pela atual farsa sobre a existência do segundo Bino que na realidade não existe. Na verdade, foi procurado para restaurar uma Berlineta Interlagos encontrada na Barra da Tijuca com uma pretensa frente do Bino. Decidi então aceitar o desafio e restaurar usando as peças sobresalentes que possuia (tanque de combustível, radiador dianteiro, lanternas traseiras, freios , faróis de neblina,etc).

O chassis foi retirado da carroceria e reparado sendo instalado nova travessa de suspensão e algumas partes podres da traseira. A carroceria foi feita as correções e alteraçoes necessarias para ficar como o Mark I. Quando a carroceria estava 80% pronta o carro foi entreque a seu proprietário que concluiu a montagem. E importante lembrar que NÃO É O MARK I e sim um Interlagos com cara do Bino. As dimenções são diferentes, o vidro dianteiro não é intercambiável com o Alpine, o teto é diferente e a mecânica em nada tem a ver com o Alpine A110 transformado no MK I.

O Jeep é em homenagem ao nosso parceiro Rodrigo Daprá.

Desculpe-me se alonguei esta história mas não pude aceitar que alguém crie e tire vantagens de um fato inverídico.
Cordialmente
Eduardo Veiga de Castro
(reproduções/arquivo pessoal)

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

56 comentários em “MARK I…#21 ou #22

  • 10 de setembro de 2008 em 08:16
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    Meu caro Edu de Castro,

    Obrigado pela referência ao meu nome, mas já me envolvi tanto nessas discussões sobre os Mark I (nome correto do carro, e não Bino Mark I, me perdoe a correção…)que acho que pouco posso acrescentar.
    Seu testemunho é altamente oportuno pois desmistifica e esclarece o destino de um dos mais emblemáticos carros do final dos anos 60.
    Na realidade, só vi uma vez esses Mark I correndo, nos Mil Km de Brasilia de 68 e assim mesmo por pouco tempo. Naquela época, o carro já era facilmente superado pelo seu “irmão maior”, o (agora sim!!) Bino Mark II.
    Mas o ronco forte de seu motor Renault e as saídas controladas de traseira são inesquecíveis.

    Grande abraço e obrigado pelo testemunho.

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  • 10 de setembro de 2008 em 08:19
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    As fotos já são bem esclarecedorasEntão e pelo que eu entendi, tem gente vendendo gato por lebre?
    Jovino

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  • 10 de setembro de 2008 em 09:13
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    As fotos do 85 são do Feiticeiro como foi adquirido…
    Na casa do Edu, a famosa porta do 21 na parede…
    O chassis é do Interlagos Berlineta em questão…
    As fotos do MarkI restaurado são de 1994 quando foi apresentado em São Lourenço; foram tirados pelo Mauro Sales quando de visita a casa do Edu…

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  • 10 de setembro de 2008 em 09:45
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    Realmente esta é a verdadeira história. O único Mark I sobrevivente é o que foi vendido ao Fernando Feiticeiro. Vi esse carro no evento de São Lourenço em 1994 e posteriormente o ví também exposto em uma vitrine de uma agência de veículos em Petrópolis e tenho inclusive algumas fotos enviadas por um amigo petropolitano.

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  • 10 de setembro de 2008 em 09:50
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    Ô ô ô…
    O melhor de tudo são os testemunhos acrescidos de fotos.
    Tudo está dito e, se alguém achar que é mentira, que venha com PROVAS e não bla bla bla.
    Parabéns duplos meu caro Edú de Castro. Pela restauração primorosa e pelo testemunho.
    PS o jipinho aí tá uma coisinha hein?…

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  • 10 de setembro de 2008 em 09:56
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    Evitando citar nomes, apenas para completar a história, o Interlagos com frente tipo Mark I me foi oferecido em meados dos anos 90 quando estava na Barra da Tijuca. Preferi comprar meu MGB 1967.
    O carro foi comprado por um amigo aqui do Rio, que o levou para Petrópolis, vide texto, e depois o trouxe para o Rio para ser terminado em outra oficina, especializada em carros antigos, na Praça da Bandeira. Depois foi para um restaurador em Niterói, e de lá foi para um galpão no bairro de São Cristóvão, aqui no Rio. Recentemente foi vendido a um piloto que possui um carro de competição clássico. Atualmente encontra-se em processo de montagem, sob os auspícios de um grande amigo, conhecido piloto-preparador carioca.
    No meu entender, a recriação do carro é um trabalho que merece aplausos pelo resgate de parte da história do automobilismo brasileiro.
    Parabéns a todos que participaram e contribuíram para que o Mark I acidentado em Petrópolis não ficasse apenas em fotos.

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  • 10 de setembro de 2008 em 11:10
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    Então o carro q estava à venda pelo Vicente é clone????

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  • 10 de setembro de 2008 em 11:35
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    Galera, para não começar uma troca de nomes e pessoas, o Vicente a que se refere o Fabio,
    é o Vicente “Muca” e não nosso querido Vicente Miranda, apóstolo do nosso boteco e grande
    conhecedor da história automobilística da terrinha…
    É isso,
    LS

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 11:38
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    Simplesmente SENSACIONAL.
    Agora que o Eduardo de Castro conte o resto, pois já está prometido.

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  • 10 de setembro de 2008 em 11:52
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    Saloma,

    Ainda bem que você esclareceu. Repare que evitei citar nomes no meu comentário acima para evitar ferir susceptibilidades, afinal trata-se de um carro que foi negociado recentemente e tem muitas pessoas conhecidas envolvidas nesse processo de recriação do clássico Mark I.
    Observe bem que fui muito cuidadoso com as palavras, evitando o termo restauração, um refinamento de linguagem que até já foi ressaltado pelo próprio Trevisan em bate-papo comigo aqui no blog e em conversa telefônica.
    Finalizando, o amigo e xará Vicente von der Schulenburg, mais conhecido nos meios antigomobilistas como Muca, foi proprietário desse carro por muitos anos e recentemente o vendeu.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 12:17
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    Hehehehehhh…
    Pelo jeito, o braZil chegou definitivamente a modernidade.
    YES ! NÓIS TAMBÉM TEM AIR-CARS !
    Mas quem vai dar o expertise ?

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 12:22
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    Pelo que entendi, o chassis foi aproveitado. Pelos costumes globais o carro pode ser considerado legítimo. Vide algumas Lolas Phoenix e umas Ferraris GTOs que deram cria.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 12:36
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    Nas fotos acima, exatamente na quarta foto, a que mostra o motor do carro, pode-se observar que ele foi ligeiramente molestado, pois colocaram um pequeno parachoque traseiro conjugado com luz de placa, e como curiosidade, o carro foi emplacado em Petrópolis para andar na rua. A placa era MH-1738 ainda daquelas amarelas. Se vocês observarem na foto do motor aberto, dá pra ver um pequeno parachoque e um pedaço da placa. Eu tenho as fotos desses carro exposto em uma agência de automóveis de Petrópolis, só não sei como mandá-las. Nessa época, o carro só tinha 3 das 4 lanternas traseiras.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 12:43
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    Há algum tempo atrás vi num site acho q o da óbvio, fotos e uma matéria sobre o Mark I, as fotos mostravam o carro numa oficina sendo reparado,e
    anunciava-se a venda sem constar preço.
    Enviei um e-mail para me informar do valor e obtive resposta.
    Dizia-se ser o carro do Carol, acidentado e em reconstrução. Reparei por acaso nas rodas q eram
    as originais do M I….Minha pergunta é absolutamente
    isenta de qualquer acusação do que quer que seja….
    Tenho o cuidado de mandar esse segundo comentário, porque já vi aqui muito bate boca e não e’a minha intenção até por que nào conheço as pessoas envolvidas
    na restaurção, compra, venda nem em coisa nenhuma…
    aliás o único Schulemburg que eu conheço é o Heinrich,
    que me shapeou algumas pranchas de surf.
    abs.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 13:11
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    Zullino,

    Vamos por partes:
    1) Existia um Interlagos Berlineta na Barra da Tijuca com frente tipo Mark I.
    2) O carro foi comprado e levado para a oficina do Eduardo em Petrópolis.
    3) Existiam alguns restos mortais do Mark I acidentado em Petrópolis.
    4) Só quem pode atestar se o chassi é do Mark I ou não é o próprio Eduardo, assim como se foi aproveitada alguma plaqueta de identificação ou pedaço de chapa com a numeração original.

    Eduardo,

    Há muitos anos fui à sua casa com o João R. Lagoa para ver um Interlagos Coupé. Você ainda tem aquele carro?

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 13:26
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    E o Eduardo ainda pede desculpas por se alongar. Pode?
    Que se alongue sempre, ainda bem que existem alongações como esta.
    Abraços

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 13:46
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    Com essa malha toda de informação tá facil pro Saloma organizar um GP de Classicos historicos do nosso automobilismo.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 15:26
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    Vou ficar sentado só curtindo.
    Saloma, que loucura!
    Como tem peça se encaixando e está sendo rápido o resgate da História!
    Vicente Miranda, aproveitando.
    Outro dia comentamos do quadro Nico Backer das TZ.
    Está réplica, que o Edmar Ferreira foi convidado a pilotar em SPA este ano, seria tbm?
    Olha que os caras fazem.
    http://flickr.com/photos/teamheronsuzuki/2650036637
    Parabéns a todos.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 15:37
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    Fabio,
    Uma coisa puxa outra. O Vicente “Muca” Schulemburg era sócio de um primo numa fábrica de poliuretano para pranchas de surf aqui no Rio.
    Com relação ao carro em questão, que eu saiba, nunca foi escondido de ninguém que o carro era baseado num Interlagos Berlineta que teve sua carroceria modificada deixando-a com “look” de Mark I, tendo inclusive as rodas originais.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 15:49
    Permalink

    Fabio,
    Uma coisa puxa outra. O Vicente “Muca” Schulemburg era sócio de um primo numa fábrica de poliuretano para pranchas de surf aqui no Rio.
    Com relação ao carro em questão, que eu saiba, nunca foi escondido de ninguém que o carro era baseado num Interlagos Berlineta que teve sua carroceria modificada deixando-a com “look” de Mark I, tendo inclusive as rodas originais.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 16:31
    Permalink

    Dú,
    Não sei nada sobre essa moto que o Edmar Ferreira foi convidado a pilotar. Vamos voltar ao assunto em questão, que já está dando “pano pra manga” e algum “frison” para quem frequenta o boteco.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 17:03
    Permalink

    Vicente Miranda

    Vou só assistir, vc.é um dos Heróis.
    Minha parte o Saloma sabe qual é.
    Falando nisso, o cara que cruzou a Linha de Chegada poderia dar um pitaco aqui…………! Vou Cuidar disso ahhaahah.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 18:10
    Permalink

    Fabio
    O carro em questão não é um clone mas sim uma réplica pois foi transformado de uma berlineta interlagos ficando com o visual do mark 1

    Roberto Zullino
    O chassis apr3esentado é o do interlagos berlineta e que foi recuperado pelo proprietario e novamente usado no interlagos. Assim não pode ser considerado legítimo do mark 1

    Sergio
    Tem toda razão seus comentários mas tenho uma explicação para o fato:
    Fui convencido pelo amigo Joao R. Lagoa a levar o carrinho a participar da expo de S. Lourenço e resolvi entaõ que iria rodando e para nao ser chateado pela policia rodoviaria, instalei provisoriamente lanternas e placas de um outro interlagos que estava em processo de restauração. esta viagem foi fantastica.

    Vicente Miranda
    Infelismente vendi o Coupe a um amigo de Friburgo. Acho que ainda esta com ele. Esta placa e documento é que usei para ir p/ S. Lourenço.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 19:29
    Permalink

    Saloma:
    Não conheço nenhum dos envolvidos na história e acho um pecado o verdadeiro Mark I ter sido vendido como sucata. Nem quem fez, nem quem terminou, nem quem vendeu, nem quem comprou são conhecidos meus, embora tenha alguns amigos em comum com os personagens. Acho louvável alguém se dispor a fazer uma recriação à partir de uma Berlineta, mas, cá entre nós e a torcida do Flamengo, no site da Óbvio, quando o carro foi anunciado ele era apresentado como o Mark I do Carol Figueiredo, que se acidentou em Petrópolis (pena ter jogado fora o e-mail em que o vendedor me dava o preço). E até pelo valor pedido, era preço de original e não de recriação. Em nenhum momento foi dito que foi feito à partir de uma Berlineta. Em todo caso o Saloma já chegou bem perto do Fittiporsche (graças ao Jovino), a Lola Fake dos De Paoli e agora descobre que o segundo Mark I não é o verdadeiro. Ainda falta descobrir o fim do Malzoni do Casari, do Patinho Feio do Aschcar etc etc etc.

    Eduardo:
    Confesso que minha memória fotogênica não permite me lembrar exatamente o que falei sobre a porta do Mark I, mas espero não ter sido nada ofensivo. A experiência me diz que quando alguém se refere a mim como “sr. Cesar Costa”, alguma lambança eu fiz.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 19:59
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    Cesar, o Malzoni do Casari, não está mais entre nós…quanto aos outros desafios do boteco,
    estamos na batalha com nossos investigadores emblemáticos…e Joca pode contar, mais uma vez, o que aconteceu com o Malzoni e com detalhes. Fala Joca…

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 21:05
    Permalink

    Eduardo:
    Quase ia esquecendo: há uns anos atrás, num dos eventos do 7 de setembro no Forte Copacabana houve um desfile dos carros participantes pela av. Atlântica. Estava eu pedalando na ciclovia quando, de repente, começam a passar vários carros antigos. Parei pra ver, né? Eis que surge o Mark I, devagarinho, com o motor embaralhando com um adulto dirigindo e uma criança no banco do carona. Era você? Pois fique sabendo que quase tive orgasmos múltiplos em plena a Atlântica!!!!

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 21:36
    Permalink

    Caro Cesar Costa
    Referi-me a sua pessoa desta forma por não lhe conhecer pessoalmente e em respeito. Sua queixa é procedente em não aceitar a reconstrução de um carro partindo-se de uma porta original. Acho isso inaceitavel.
    Em relação ao Forte de Copacabana era eu mesmo com meu filho mais velho. Isso foi em 1994 logo apos a expo de S.Lourenço. A carburação estava para estrada e não dava marcha lenta para andar pela cidade.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 22:46
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    o malzoni daqui era feito de fabrica com um vermelho parecido com o rosso ferrari e tinha uns letreiros que pelejei pra desvendar e nao consegui identificar
    outra coisa que pude observar e que os 2 malzonis que vi ate hoje tinham os de corrida 7 molas e os puma dkw 4 molas portanto os malzonis ficavam mais altos
    afinal os malzonis eram 4 molas ou 7 molas dianteiras
    com relacao ao fitti porsche eu e um colega de bh estamos pesquisando ja vi dois veiculos que achavamos der o fitti mas continuamos no zero
    vou continuar procurando
    jc sete lagoas

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 22:53
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    Caso encerrado então, se nem o chassis é do carro não dá nem para fazer uma espécie Lola Phoenix.

    Não sou contra réplicas, muito ao contrário, tirando os Cobras a maioria é melhor que o original. Pensando bem, até os Cobras, os originais foram os carros que mais mataram propriotários pouca prática.

    Resposta
  • 10 de setembro de 2008 em 23:09
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    César Costa,

    Já comentei aqui ou no endereço antigo, não me lembro bem, mas não custa repetir;
    O Malzoni do Casari em 1969 passou às mãos do piloto goiano Neuder “Dézinho” Mota, chegando inclusive a vencer umas 100 Milhas em Brasilia. Nos 500 Km de Salvador do mesmo ano, o Malzoni recebeu uma fechada braba do Ubaldo Lolli e sua Alfa GTA ainda nos treinos, acertando um poste e partindo-se quase ao meio.
    Depois disto, os restos mortais do Malzoni repousaram por muito tempo num posto de gasolina de Goiânia e sua mecânica (chassi, suspensões, câmbio, etc..)serviram na construção de um novo protótipo, só que com motor VW na dianteira (e tração também…)
    Depois disto o carro foi desmontado e tem fim ignorado, provavelmente sucata.
    Tenho a última foto do Malzoni “ainda em vida” em Salvador e do protótipo que o sucedeu; caso interesse mando pro Saloma, vocês decidem…

    Grande abraço,

    Resposta
  • 11 de setembro de 2008 em 06:14
    Permalink

    Eduardo:
    Nada contra réplicas, recriações etc. Eu se tivesse a porta, um Interlagos e dinheiro certamente mandaria pra você fazer um “Mark I” pra mim. Mas se fosse vender (o que seria muito pouco provável), diria isso claramente, até porque acho que deve ter dado mais trabalho e exige mais talento do que restaurar o original.
    Quando vi o carro na Atlântica imediatamente me lembrei de quase 30 anos antes, quando via o bicho entrando nos boxes de terra do autódromo na mesma velocidade e com o mesmo som, nas mãos do Luizinho, Bird e até do proprio Feiticeiro. Aliás, uma vez cheguei a levar meu Gordini na oficina dele (ali na Lopes Quintas) pra instalar um espelho retrovisor externo tipo F1, só pra ver os Mark I e II…

    Joaquim:
    Se Saloma não quiser, manda pra mim (cearcostarj@gmail.com), que tasco no meu humilde Fotolog (www.fotolog.com/berlineta).

    Resposta
  • 11 de setembro de 2008 em 07:52
    Permalink

    Peço desculpas aos frequentadores do boteco, mas vou dar um pitaco sobre um comentário do José Carlos acima.

    José Carlos

    Fora do tema, mas com relação ao seu comentário acima:
    “outra coisa que pude observar e que os 2 malzonis que vi ate hoje tinham os de corrida 7 molas e os puma dkw 4 molas portanto os malzonis ficavam mais altos”

    Podem estar ocorrendo duas coisas quando você se refere ao número de LÂMINAS do feixe de molas dianteiro.
    1) As lâminas individualmente de cada carro, Malzoni e Puma DKW, podem ter durezas diferentes
    2) As lâminas individualmente de cada carro, Malzoni e Puma DKW, podem ter curvaturas diferentes
    Assim sendo, as lâminas utilizadas no Malzoni poderiam ser mais rígidas e menos curvas, dando ao carro a firmeza necessária a um comportamento melhor nas curvas em autódromos. E quanto a frente parecer mais alta, pode ser mera ilusão de ótica porque era usual na época os carros de corrida serem acertados com a traseira bem baixa.
    O Puma DKW “poderia” utilizar lâminas mais curvas e menos duras, para dar a maciez necessária a um carro para uso nas ruas e estradas. Apenas para concluir o raciocínio, observe que a pick-up Pampa da Ford, um veículo utilitário, utiliza apenas 1 lâmina em cada lado da suspensão traseira. Certamente essa lâmina única deve ter uma têmpera que lhe garanta a resistência necessária a encher a caçamba de carga e ainda proporcionar um rodar macio.

    E agora voltemos ao assunto em pauta, MARK I…21 ou 22. Com a palavra os “comparsas”.

    Resposta
  • 11 de setembro de 2008 em 12:02
    Permalink

    tirando esse fato da tentativa de venda falando que o carro era do Carol Figueredo , sempre se soube que o carro tinha sido feito a partir de uma porta…o Sassá (fibreiro) passou uma semana em Sampa tirando moldes do carro do Mauro Salles… não estou entendendo esse drama todo… compra quem quer paga quem tem (dinheiro)….

    Resposta
  • 11 de setembro de 2008 em 12:38
    Permalink

    vicente dinho
    quem e o fibreiro sassa que foi comentado acima
    to com um projetinho na cuca
    jose carlos
    sete lagoas

    Resposta
  • 11 de setembro de 2008 em 12:43
    Permalink

    Acho que o Dinho mostrou uma luz no fim do túnel.

    1) A Berlineta da Barra foi para a oficina do Edu em Petrópolis para execuçao de um serviço de fazê-la à semelhança do Mark I, conforme depoimento do próprio Edu.
    2) Saiu de lá e foi para OUTRAS oficinas onde sua fibra pode ter sido modificada utilizando as peças modadas pelo conhecido fibreiro Sassá.
    3) Repito um parágrafo do meu primeiro comentário acima:

    “No meu entender, a recriação do carro é um trabalho que merece aplausos pelo resgate de parte da história do automobilismo brasileiro.
    Parabéns a todos que participaram e contribuíram para que o Mark I acidentado em Petrópolis não ficasse apenas em fotos.”

    Resposta
  • 11 de setembro de 2008 em 14:33
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    continuando … vamos refletir:

    1)Foram feitos DOIS Mark I.
    2)O #21 foi acidentado em Petrópolis e, pelas fotos, ainda sobrou alguma coisa.
    3)Apenas abordando a questão do carro em si, se foi recriado APENAS 01 unidade foi criada a partir de um Interlagos Berlineta, nesse caso recompondo a dupla, merece uma abordagem menos crítica e até mesmo elogiosa, comparado com o que poderia ser uma fábrica de réplicas, como acontece com os Jaguares Tipo C e Tipo D fabricados pela Proteus na Inglaterra, ou mesmo as réplicas de Porsche 550, Cobra, Ferrari GTO, e Ford GT40, feitas mundo afora.

    Resposta
  • 11 de setembro de 2008 em 16:58
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    Sem a menor dúvida a recriação de um carro histórico merece os maiores elogios. Eu mesmo fiz um 550 spyder e muito me orgulho dele.
    Acho que a saia justa ocorre quando se insinua que o carro é uma coisa e é outra. Tirando isso, que é uma dimensão ética e portanto subjetiva, acho que temos que admirar e aplaudir a oportunidade de recordarmos a engenharia desses carros, coisa que certamente mexe com os corações e mentes da veiarada.
    Eu teria o maior prazer em ter um desses, aliás, só não comprei uma berlineta que o chiquinho está fazendo por pura falta de grana, mas principalemente falta de coragem para enfrentar a dna encrenca aqui que já acha que tenho muitos brinquedos.
    Mas estamos em boa companhia, o que carro de corrida antigo dá de cria não está no gibi.

    Resposta
  • 11 de setembro de 2008 em 17:18
    Permalink

    Zullino, fale mais desse projeto do Chiquinho em cima das Berlinetes…

    Resposta
  • 11 de setembro de 2008 em 17:26
    Permalink

    Saloma e Zullino,
    Aqui no Rio, o “S.P.”, um ex-piloto gabaritou o chassi do Interlagos e moldou carroceria do modelo Berlineta, moldes esses idênticos aos da Alpine, feitos a partir de fotos do Luis Felipe Gama Cruz, que chegou a estagiar na Alpine nos anos 60. Apenas a título ilustrativo, o “S.P.” foi quem restaurou o Heve P5 hoje exposto no museu do Trevisan.

    Resposta
  • 11 de setembro de 2008 em 17:53
    Permalink

    Saloma,
    Uai, achei que todo mundo soubesse, mas vamos lá, vou contar o que vi.
    O Chiquinho fez um chassis todo mandracado, não me perguntem o que tem, mas achei lindo. O chassis é tubular e pelo que vi lembra um formula na parte de suspensões.
    O mais legal é que ele não cedeu às tentações e manteve o motor atrás. Nesse chassis foi colocada a carroceria de uma Berlinete fiel. Apenas dentro tem algumas modificações interessantes, a que mais gostei foi o banco que é de alumínio, uma obra de arte.
    Olhando o carro, tem-se a impressão de que é uma berlinete mesmo, mas o carro tem uma atitude melhor que as berlinetes originais. Tem cara de carro com estabilidade boa, o que não acontecia com as berlinetes. Tive uma e detestei, mas pode ser porque sou meio grande enão cabia dentro e era moleque. Não tenho orelhas de abano, mas uma vez fui tirar a cabeça pelo vidro da porta e tiveram que me ajudar a enfiar a cabeça de novo dentro do carro. Uma vergonha, além de machucar as “zoreia”.
    Mas isso são impressões de uma pessoa que anda com chassis tubular no 550 usando suspensão de fusca na frente. Sou um primitivo, para mim qualquer suspensão de triângulos já é o máximo.
    Em todo caso, o Chiquinho não precisa do incompetente aqui para que o pessoal reconheça a capacidade dele em fazer carros e chassis acertados. Os karts dele já eram acima dos outros. Além disso, se ele não souber como faz, ele chama um tal de Marcos Lameirão que vive na Inglaterra e desenhou a Gineta 50 que está indo para a GT3 já arregaçou a concorrência.

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  • 11 de setembro de 2008 em 18:23
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    Zullino,
    Acredito que essa Berlineta feita pelo Chiquinho Lameirão seja fruto da tentativa de criar aquela categoria de carros antigos ao estilo “silhueta”, assunto esse que chegamos a trocar e-mails anos atrás.
    A do “S.P” permite aos proprietários de Interlagos ter um chassi 0 km, idêntico ao original, assim como carroceria. Em suma, se o interessado tiver peças de acabamento de Interlagos e um Gordini, recria um Interlagos Berlineta que, se for associado a uma plaqueta de identificação, também de Interlagos Berlineta, faria qualquer um jurar que trata-se de um carro original, super bem mantido.
    São abordagens diferentes do mesmo tema. Gostaria de ver o carro do Chiquinho.

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  • 11 de setembro de 2008 em 19:54
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    Dinho e Vicente:
    Não houve nenhuma crítica a tal recriação, mas sim ao fato do cara que anunciou tentar vender gato por lebre, ou uma porta como se fosse um Mark I inteiro. Se tivesse dinheiro até teria comprado, mas agora estaria meio puto com o vendedor. Se o comprador sabia disso, tudo bem. Mas se não sabia deve estar meio puto também, né? Aliás, quem comprou?

    Saloma:
    Lá no arquivo do meu Fotolog (dias 4, 5 e 6 de setembro do ano pasado), tem umas duas fotos dessa Berlineta do Chiquinho, que inclusive usa suspensão traseira do Polar Super Vê. As fotos foram tiradas há cerca de um ano pelo Ricardo Aschcar e enviadas pelo Sidney Cardoso. Se quiser colocar aqui, sinta-se à vontade…
    O endereço do dia 4 de setembro é:
    http://www.fotolog.com/berlineta/25139840

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  • 11 de setembro de 2008 em 21:18
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    Valeu Saloma! Esse é o modelo que mais gosto, o CJ-2A.

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  • 11 de setembro de 2008 em 21:23
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    Vicente,
    Isso mesmo, a idéia era fazer uma categoria que privilegiasse réplicas, pois tem menor custo de manutenção. Um pistão de Alfa quando sai pelo capo custa caro.
    Além disso, teriam que usar as características originais.

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  • 11 de setembro de 2008 em 22:35
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    Zullino,

    A categoria Silhueta proposta naquela época pelo Lameirão jamais seria algo barato. Quanto custaria essa Berlineta sem motor e câmbio (“rolling chassis”), com esse chassi tubular e suspensões de duplos triângulos, etc…?
    Claro que comparado coma antiga Classic, em que as Alfas de ponta corriam com motores de Formula 3, eram providas de telemetria, etc… e assim mesmo levavam pau do Scirocco do Sergio Magalhães, qualquer coisa passa a ser uma pechincha.
    Apesar da perda de glamour, talvez a receita da SuperClassic de se usar o prosaico motor AP em quase todos os “semoventes” da categoria, ainda seja a melhor maneira de reduzir custos.

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  • 11 de setembro de 2008 em 23:27
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    Vicente,
    Os custos seriam menores simplesmente porque se partiu de um regulamento que não incentivava muita preparação e tampouco o uso de motores diferentes da marca original. Na realidade, se partiu do meu carro, 1600 com 500 kilos de peso e foi-se agregando peso para cilcindradas maiores.
    Assim sendo, um 550, Puma, Bianco teriam que usar motores a ar, penalizados quanto maior a preparação e cilindrada. Até poderiam usar os AP, mas também seriam penalizados mais ainda. Todos os carros teriam que ser esporte 2 lugares.
    O incentivo para réplicas era motivado pelo fato de que o campeonato seria vendido. Nada adiantaria alguém de carro original não participar de algumas provas por ter quebrado o carro. Se quisesse participar ok, mas a inscrição seria no Campeonato e pensou-se me multar quem não participasse de alguma prova, mais ou menos como a f1 hoje.
    Com a receita de venda do campeonato se pagaria 3 mil reais de premio de largada para os 26 primeiros tempos, desde que o carro desse uma volta.

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  • 12 de setembro de 2008 em 08:47
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    Zullino,
    Se a categoria seria tão vantajosa, porque não vingou. Lembro-me que o Chiquinho chegou a informar na parte final do regulamento as carrocerias elegíveis, dentre as quais estava Alfa Giulietta e, se a memória não me falha, o nome dos proprietários dos originais que permitiriam tirar cópia (molde).

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  • 12 de setembro de 2008 em 09:07
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    Minha Berlineta, que é a original que pertenceu ao Sergio Palhares e depois ao L. F. da Gama Cruz, foi toda restaurada na parte de Fibra pelo Sassá e o Chassi novo, foi feito pelo S. P., Sergio Pinheiro. Conforme for, a Josefine, nome que dei pra ela, irá sair do Rio para outro lugar, porque deverei vende-la, embora para terminar seu restauro falte pouco, pois tenho a mecânica e faltam apenas o Banco de Fibra e Pintura/ Montagem e ela seria restaurada exatamente como era quando o Luis Felipe a pilotou, com numeral 27 e patrocínio SIMONIZ.

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  • 12 de setembro de 2008 em 11:16
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    Vicente,
    Não cabe discutir isso aqui em detalhe, mas simplificando:
    Uma categoria assim tem que ter uma empresa encarregada da arrecadação e despesas, sejam estas últimas quais forem, se é que você me entende. Coisa impossível de se fazer com uma sociedade civil como uma associação.
    Por essas razões o automobilismo no mundo, vide f1, é organizado e promovido por empresas, mesmo aqui a stock e truck são pertencentes à empresas.
    Além disso, o espírito da coisa era mais rígido, nunca se tratou de arrebanhar amigos entusiastas e fazer uma categoria.
    Nada impede que se tente de novo, a idéia é muito simples, apenas uma venda de show para empresas fazeram marketing de relacionamento.
    A equipe a qual pertenço colocou uma vez 6 Omegas stock para uma empresa de cartão de crédito. Fizeram um evento de Natal para funcionários que foram escolhidos em uma cross section da empresa e foram andar. Ficaram um dia em Interlagos com almoço e dando voltas na pista à vontade, evidentemente do lado direito. Os mais humildes chegaram a chorar de emoção, tinham alguns que nunca andaram com um carro razoável, só de ximbicas e de táxi em emergências. Andar em um Omega Stock era um sonho inatingível. Portanto, há demanda para esse tipo de coisa. O diretor responsável virou “ídalo” da molecada.

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  • 13 de setembro de 2008 em 16:04
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    Cesar,
    Tome coragem, encare uma Berlineta, original ou mesmo uma feita pelo Sergio Pinheiro.

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  • 17 de setembro de 2008 em 08:47
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    Vicente:
    Coragem e vontade não faltam. O problema é a gerente do meu banco (meu no sentido de vítima, né), sempre séria e circunspecta me atendendo. Acho que ela não pode é rir, porque se começar não vai parar mais. Tenho que ter coragem é de passar o Malibu nos cobres do jeito que está…

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  • 17 de setembro de 2008 em 17:24
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    Cesar,
    Até prova em contrário com firma reconhecida, vida é uma só. Se você adora Berlinetas, mete bronca.

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  • 6 de outubro de 2011 em 12:34
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    como assim o para brisa não é intercambiável, se o Willys Mark I não passa de um Alpine A110 com a frente, traseira e laterais modificados.

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  • 6 de novembro de 2011 em 20:46
    Permalink

    Caro Eduardo
    Aguarde os próximos dias que vou lhe contar a história verdadeira do Interlagos da Barra que pra mim foi um sonho desde a primeira vez que vi o Mark1 no vale do Cuiabá, na subida da montanha em 1967. Lembra-se? Eu sou o autor do molde tirado em cima do Mark1 nº 85 do Fernando Feiticeiro, lá na oficina das Lopes Quintas. voce se lembra do Peixotinho? Ele era simplesmente um grande amigo e meu padrinho de casamento. Voce imagina quem ia ao Rio comprar chapa de aluminio para o Peixotinho modular a carroceria do Casari A1 e do Repe? Pense e descubra. Pergunte ao Mario Olivetti quem é o Felipe das madrugadas no galpão do Renato.

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