JAGUAR D-TYPE, a lenda inglesa

Fala Vicente Miranda, nossa interminável cultura automobilíustica…
“O Jaguar XK 120 que havia sido lançado no London Motor Show em 1948, entrou em produção em 1949 e já em 1950 obteve performance memorável nas 24 Horas de Le Mans, vindo a obter a vitória em 1951. Nesse ínterim, William Lyons, Presidente da Jaguar, autoriza o projeto do Tipo C, a partir do XK 120, e com esse novo “racer” recebeu a bandeirada das 24 horas em primeiro lugar em 1953. Mas Lyons ainda não estava satisfeito e autorizou o projeto de um carro ainda mais competitivo, resultando num dos mais belos carros de corrida de todos os tempos, o Jaguar D-Type, vencedor da mais tradicional prova de longa duração por três vezes consecutivas, em 1955, 1956 e 1957″.

1955 Jaguar D-type “long nose”,Sussex Trophy, Goodwood Revival 2008…

[youtube]DulNn2tlTFs[/youtube]
Uma volta em Le Mans com Mike Hawthorn em 1956…

[youtube]pTSYzMhbH4Q[/youtube]
E finalmente, o carro de Mike Hawthorn nos dias de hoje…
Abraços, Vicente Miranda.

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

24 comentários em “JAGUAR D-TYPE, a lenda inglesa

  • 21 de novembro de 2008 em 08:55
    Permalink

    Vicente,
    Que motor este jaguar usava, um 6 cilindros em linha ou um V12? Repare na solução aerodinâmica da época, hoje copiada pelos formula 1, a famosa bigorna.
    Jovino

    Resposta
  • 21 de novembro de 2008 em 08:55
    Permalink

    Vicente,
    Que motor este jaguar usava, um 6 cilindros em linha ou um V12? Repare na solução aerodinâmica da época, hoje copiada pelos formula 1, a famosa bigorna.
    Jovino

    Resposta
  • 21 de novembro de 2008 em 10:26
    Permalink

    Erros de digitação.

    “O Jaguar XK 120 que havia sido lançado no London Motor Show em 1948, entrou em produção em 1949 e já em 1950 obteve performance memorável nas 24 Horas de Le Mans, vindo a obter a vitória em 1951. Nesse ínterim, Wiliam Lyons, Presidente da Jaguar, autoriza o projeto do Tipo C…..”

    -> Primeira vitória da Jaguar: 1951 com Jaguar XK 120 com cabeçote especial.
    -> Segunda vitória da Jaguar: 1953 com um Jaguar C-Type.
    -> Depois veio a trinca de vitórias do D-Type: 1955, 1956 e 1957.
    -> Mais tarde a Jaguar voltou a ser vitoriosa em Le Mans, mas aí já é outra história.

    Resposta
  • 21 de novembro de 2008 em 10:26
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    Erros de digitação.

    “O Jaguar XK 120 que havia sido lançado no London Motor Show em 1948, entrou em produção em 1949 e já em 1950 obteve performance memorável nas 24 Horas de Le Mans, vindo a obter a vitória em 1951. Nesse ínterim, Wiliam Lyons, Presidente da Jaguar, autoriza o projeto do Tipo C…..”

    -> Primeira vitória da Jaguar: 1951 com Jaguar XK 120 com cabeçote especial.
    -> Segunda vitória da Jaguar: 1953 com um Jaguar C-Type.
    -> Depois veio a trinca de vitórias do D-Type: 1955, 1956 e 1957.
    -> Mais tarde a Jaguar voltou a ser vitoriosa em Le Mans, mas aí já é outra história.

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  • 21 de novembro de 2008 em 11:29
    Permalink

    Jovino,
    A Jaguar SEMPRE usava a configuraçõa de 6 cilindros em linha, e lançou no XK com o motor 6 cilindros com duplo comando no cabeçote com 3400 cm3 de cilindrada. Esse motor depois equipou o sedan MkVII no início dos anos 50 e todos os outros carros que se seguiram adotaram esse conceito de motor avançadíssimo até os dias de hoje, com cilindradas variadas (2400, 2800, 3800, 4000 e 4200 cm3) e permaneceu até a Jaguar ter sido adquirida pela Ford.
    O motor 12 cilindros foi desenvolvido nos anos 60 para um sport protótipo lindo que nunca chegou a participar de competições para não interferir na imagem comercial dos carros comercializados, de 6 cilindros. Mais tarde a Jaguar lançou os modelos esportivos e os sadans com a opção de 12 cilindros.
    É mesmo, você foi um ótimo observador no que se refere à bigorna.

    Resposta
  • 21 de novembro de 2008 em 11:29
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    Jovino,
    A Jaguar SEMPRE usava a configuraçõa de 6 cilindros em linha, e lançou no XK com o motor 6 cilindros com duplo comando no cabeçote com 3400 cm3 de cilindrada. Esse motor depois equipou o sedan MkVII no início dos anos 50 e todos os outros carros que se seguiram adotaram esse conceito de motor avançadíssimo até os dias de hoje, com cilindradas variadas (2400, 2800, 3800, 4000 e 4200 cm3) e permaneceu até a Jaguar ter sido adquirida pela Ford.
    O motor 12 cilindros foi desenvolvido nos anos 60 para um sport protótipo lindo que nunca chegou a participar de competições para não interferir na imagem comercial dos carros comercializados, de 6 cilindros. Mais tarde a Jaguar lançou os modelos esportivos e os sadans com a opção de 12 cilindros.
    É mesmo, você foi um ótimo observador no que se refere à bigorna.

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  • 21 de novembro de 2008 em 19:57
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    “A Cesar o que é de Cesar”
    Acho oportuno lembrar que o “revolucionário” cabeçote de câmaras hemisféricas e duplo comando, que o Sr. Leão usou nestes motores era cópia do empregado pela Alfa-Romeo nos lendários motores 6C, desde os anos ’30.

    Vicente,
    Não inclua nesta série os motores 4.0 !
    Estes, nascidos 3.6, eram substancialmente diferentes, menores, mais leves, com 24 válvulas e uma série de problemas de construção.
    Abraços !

    Resposta
  • 21 de novembro de 2008 em 19:57
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    “A Cesar o que é de Cesar”
    Acho oportuno lembrar que o “revolucionário” cabeçote de câmaras hemisféricas e duplo comando, que o Sr. Leão usou nestes motores era cópia do empregado pela Alfa-Romeo nos lendários motores 6C, desde os anos ’30.

    Vicente,
    Não inclua nesta série os motores 4.0 !
    Estes, nascidos 3.6, eram substancialmente diferentes, menores, mais leves, com 24 válvulas e uma série de problemas de construção.
    Abraços !

    Resposta
  • 22 de novembro de 2008 em 01:01
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    Type D! Revolucionário pra época, clássico hoje em dia…o Jaguar que nunca correu o XJ13…eita carro lindo! O que também ajudou ele não entrar para as pistas foi as mudanças de regulamento no campeonato já que o V12 se eu não estou enganado ficaria de fora, e os avanços na tecnologia de pneus tornaram algumas soluções da suspensão obsoletas durante o desenvolvimento do carro…ficou pro museu no fim das contas…

    Régis

    Resposta
  • 22 de novembro de 2008 em 01:01
    Permalink

    Type D! Revolucionário pra época, clássico hoje em dia…o Jaguar que nunca correu o XJ13…eita carro lindo! O que também ajudou ele não entrar para as pistas foi as mudanças de regulamento no campeonato já que o V12 se eu não estou enganado ficaria de fora, e os avanços na tecnologia de pneus tornaram algumas soluções da suspensão obsoletas durante o desenvolvimento do carro…ficou pro museu no fim das contas…

    Régis

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  • 22 de novembro de 2008 em 12:21
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    Nada se cria, tudo se copia. O cabeçote de dois comandos não foi inventado pela Alfa Romeo, mas sim pela Peugeot em 1912.

    Resposta
  • 22 de novembro de 2008 em 12:21
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    Nada se cria, tudo se copia. O cabeçote de dois comandos não foi inventado pela Alfa Romeo, mas sim pela Peugeot em 1912.

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  • 22 de novembro de 2008 em 15:18
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    M,
    Lyons também copiou o “jeitão” da BMW 328 para fazer o XK120. Já escrevi sobre isso aqui no blog.
    Incluí o 4.0 meramente por ser DOHC. Assim como o 4.2, o bloco difere do 3.4. Mas você está certo, o mais correto seria excluir o 4.0.
    Um abraço,
    V.

    PS: quando você aparece aqui no Rio?

    Resposta
  • 22 de novembro de 2008 em 15:18
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    M,
    Lyons também copiou o “jeitão” da BMW 328 para fazer o XK120. Já escrevi sobre isso aqui no blog.
    Incluí o 4.0 meramente por ser DOHC. Assim como o 4.2, o bloco difere do 3.4. Mas você está certo, o mais correto seria excluir o 4.0.
    Um abraço,
    V.

    PS: quando você aparece aqui no Rio?

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  • 22 de novembro de 2008 em 20:52
    Permalink

    Zullino,
    E então, como anda o projeto da equipe com o BR-800 sob o patrocínio de Saloma & Brimos?

    Resposta
  • 22 de novembro de 2008 em 20:52
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    Zullino,
    E então, como anda o projeto da equipe com o BR-800 sob o patrocínio de Saloma & Brimos?

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  • 22 de novembro de 2008 em 22:04
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    Zullino,
    Não disse que o DOHC fosse invenção da Alfa, mas foram eles que alcançaram o melhor desenvolvimento neste formato, no período que antecedeu a IIa WW.
    E “seu” Leão, que de bobo não tinha nada, não perdeu tempo em desenvolvimentos: Copiou literalmente o 6C italiano.

    Vicente,
    Os 3.4, 3.8 e 4.2 são praticamente idênticos, diferenciando-se pelo diâmetro dos pistões mas todos com o mesmo curso.
    A tentativa da Jaguar de modernizar estes robustos 6C para melhorar o consumo, foi um tiro no pé. Foram tantos problemas que várias “versões” se sucederam. 3.2, 3.6 e 4.0. Teve até uma com compressor, mas que só equipou poucas unidades, antes da Ford assumir.

    QQ hora baixo aí no RJ, para aquele almôço !

    Abraços a todos !

    Resposta
  • 22 de novembro de 2008 em 22:04
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    Zullino,
    Não disse que o DOHC fosse invenção da Alfa, mas foram eles que alcançaram o melhor desenvolvimento neste formato, no período que antecedeu a IIa WW.
    E “seu” Leão, que de bobo não tinha nada, não perdeu tempo em desenvolvimentos: Copiou literalmente o 6C italiano.

    Vicente,
    Os 3.4, 3.8 e 4.2 são praticamente idênticos, diferenciando-se pelo diâmetro dos pistões mas todos com o mesmo curso.
    A tentativa da Jaguar de modernizar estes robustos 6C para melhorar o consumo, foi um tiro no pé. Foram tantos problemas que várias “versões” se sucederam. 3.2, 3.6 e 4.0. Teve até uma com compressor, mas que só equipou poucas unidades, antes da Ford assumir.

    QQ hora baixo aí no RJ, para aquele almôço !

    Abraços a todos !

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  • 23 de novembro de 2008 em 13:54
    Permalink

    M,
    Se não me engano os blocos 2.4 e 2.8 são idênticos, assim como o 3.4 e 3.8, sendo o 4.2 um pouco diferente do último, tanto que os motores com cilindrada aumentada para 4.4, caso daquele MkII brabíssimo que foi aí de SP, de um ex-ministro da Fazenda, e hoje pertence a um amigo aqui do Rio, partem do bloco 4.2 do XJ6.
    Segundo soube, o melhor de todos é o 3.8. Dizem que o 4.2 tem tendência a bater mancal fixo.
    Abraços,
    V.

    Resposta
  • 23 de novembro de 2008 em 13:54
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    M,
    Se não me engano os blocos 2.4 e 2.8 são idênticos, assim como o 3.4 e 3.8, sendo o 4.2 um pouco diferente do último, tanto que os motores com cilindrada aumentada para 4.4, caso daquele MkII brabíssimo que foi aí de SP, de um ex-ministro da Fazenda, e hoje pertence a um amigo aqui do Rio, partem do bloco 4.2 do XJ6.
    Segundo soube, o melhor de todos é o 3.8. Dizem que o 4.2 tem tendência a bater mancal fixo.
    Abraços,
    V.

    Resposta
  • 12 de agosto de 2010 em 19:57
    Permalink

    REFERENTE AO COMENTÁRIO SOBRE O EX CARRO DO EX ” MINISTRO ” , ESTE CARRO NÃO É BRABISSIMO , E NÃO É O BLOCO DO XJ 6 , O BLOCO É ORIGINAL DO CARRO , 3.4 LITROS , PORÉM QUANDO FOI FEITO O MOTOR , COLOCOU-SE PISTÕES DO MOTOR 3.8 LITROS , O QUE ACRESCENTA SOMENTE 10 HP , E OS CARBURADORES SÃO DO TYPO HD8 , O QUE MELHORA A PERFORMANCE NA ALTA .O CAMBIO DESTE CARRO , É QUE É DE XJ 6 COM OVERDRIVE , SENDO QUE A VANTAGEM DESTE É QUE A PRIMEIRA É SINCRONIZADA .
    ABS W
    ABRAÇOS W

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  • 12 de agosto de 2010 em 19:57
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    REFERENTE AO COMENTÁRIO SOBRE O EX CARRO DO EX ” MINISTRO ” , ESTE CARRO NÃO É BRABISSIMO , E NÃO É O BLOCO DO XJ 6 , O BLOCO É ORIGINAL DO CARRO , 3.4 LITROS , PORÉM QUANDO FOI FEITO O MOTOR , COLOCOU-SE PISTÕES DO MOTOR 3.8 LITROS , O QUE ACRESCENTA SOMENTE 10 HP , E OS CARBURADORES SÃO DO TYPO HD8 , O QUE MELHORA A PERFORMANCE NA ALTA .O CAMBIO DESTE CARRO , É QUE É DE XJ 6 COM OVERDRIVE , SENDO QUE A VANTAGEM DESTE É QUE A PRIMEIRA É SINCRONIZADA .
    ABS W
    ABRAÇOS W

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