DIÁRIOS DO HUGO #4

AMIGOS VELOZES
Por Hugo Borghi

Nos primeiros anos da década de 60, em Roma, fiquei conhecendo, e me tornei amigo, dos irmãos Maurizio, Marco e Marina Michangeli. O Maurizio sempre que podia, aparecia com um espetacular Maserati 3.500 GT 1963, cinza metálico. Pertencia ao seu pai Lamberto, um também apaixonado por automobilismo, e pela marca do tridente. Além de lindo, o Maserati andava pacas! Foi a primeira tentativa deste tradicional fabricante de modelos exclusivos, e de carros de corrida, de construir um automóvel em grande série.

O 3.500 GT era um coupé 2+2 (acima), desenvolvido pelo engenheiro chefe da fábrica, Giulio Alfieri. Herdava tudo de bom que a casa havia aprendido com as competições. Tinha um motor de seis cilindros em linha DOHC, 3.485 cm3, e 220 cv. De 1957 quando foi lançado até 1960, possuia 3 carburadores Weber duplos 45 DCOE, e foi o primeiro carro italiano de série a adotar injeção direta de combustível nos modelos produzidos entre 1960 e 1964. O sistema era da Lucas. Tinha uma caixa de câmbio da ZF com 5 marchas, ignição da Magneti-Marelli com duas velas por cilindro, freios a disco Girling nas quatro, e rodas raiadas Borrani de cubo rápido. Os vidros eram elétricos, o interior todo em couro, e os instrumentos fabricados por ninguém menos que o famoso relojoeiro suíço, Jaeger-LeCoultre. O Máximo!
Um verdadeiro apaixonado como o Lamberto, não ligava para marca, modelo, preço, nem cilindrada. O que realmente apreciava, era um carro bem preparado, bem regulado, gostoso de guiar, qualquer que fosse. Um carro equilibrado, um conjunto harmonioso, adequado às suas possibilidades técnicas, e à sua utilização. Em 1966, no Rio de Janeiro, tive a oportunidade de verificar isso pessoalmente, dando uma carona para ele, do Copacabana Palace, onde estava hospedado, até o centro da cidade no meu Fusquinha 66 mexido pelo Albino. Não é que o homem adorou? Quis saber tudo sobre a preparação, e ainda pediu que eu desse um pau no Aterro do Flamengo para ele poder sentir o carrinho! Ele que possuía um Maserati, a última palavra em carro esportivo, sabia também apreciar um Fusquinha bem feito, “honesto”.
Não se preocupava com o valor, ou as aparências. Com isto, ficou uma valiosa lição que pude aplicar muitas vezes, em diversas situações na vida, tanto para coisas, quanto principalmente, para pessoas…
Em 1968 o “Postinho” continuava a ser o “point” da velocidade no Rio, se bem que, com um grupo diferente, maior e mais jovem, e tomado por motos. A turma antiga já tinha sumido, junto com o charme de 1963. Havia também mais tráfego, e mais policiamento.
Foi ótimo, foi o máximo, e agora, perdera a graça. Virar a página…
No início do outono de 1969, o Maurizio Michangeli, e seu irmão menor Marco, me convidaram para assistir a tradicional prova de subida de montanha de Saline a Volterra. Apesar de ambos serem pilotos amadores, não iriam competir naquele dia, mas tão somente, dar uma força para alguns amigos.
Lá fomos nós, de Roma para a província de Pisa, na Toscana. Eu num Mustang GT coupê, e eles no Fiat Dino Spider do Maurizio. Acho que não é preciso dizer que a viagem foi bem rápida. Um pega o tempo todo, pela Autostrada del Sole até Firenze! Encomendara o Mustang 1967, obviamente com câmbio manual de quatro marchas + ré, freios a disco, e o maior motor oferecido, na Ford France, após ficar fascinado com o filme “Un Homme et Une Femme” (Claude Lelouch 1966), no qual este modelo de carro era o protagonista. A escolha também levou em conta o preço. Para um carro da sua potência e desempenho, não era tão caro como os esportivos europeus, e eu ainda me beneficiava do não pagamento do recém adotado IVA de 20%, Imposto sobre o Valor Agregado, dos quais estavam isentos os turistas que emplacavam seus carros com as placas francesas vermelhas “trip ticket”, ou TT, de internação temporária. Após um ano bastava emplacar o carro num outro país para continuar a gozar da isenção por mais um. Além das placas francesas, o Mustangão usou placas alemãs e suíças.

Branco, sem faixas e sem os farolzinhos na grade, possuía um motor 390-V8 com 320 cv e um carburador Holley quádruplo(acima). Chegamos juntos em Firenze pois o desempenho dos dois carros numa auto-estrada, era praticamente igual, mesmo com aquele “haras” sob o capô do Mustang. Numa estrada sinuosa certamente o Dino sumiria na minha frente. Ambos aceleravam de 0 a 100 km/h abaixo dos 8 segundos, e tinham uma final semelhante, por volta dos 210 Km/h. Interessante o fato de dois carros de concepção completamente diferente, ambos típicos representantes da indústria automobilística de continentes tão diversos, terem se encontrado em bases tão iguais.
É preciso não confundir o Fiat Dino, com o Ferrari Dino 246. O carro do Maurizio era um Fiat, porém montava, por um acordo entre as duas montadoras, um motor V6 Ferrari de 2.400 cm3 com 180 cv. para que a casa de Maranello pudesse homologar este motor para os seus Fórmula 2. Era um belíssimo modelo conversível, desenhado por Pininfarina, e que utilizava três carburadores Weber duplos 40 DCNF.

Na concentração em Saline fui apresentado a vários pilotos amigos deles, entre os quais, ao Leopoldo Balestra di Mottola que competiria com um NSU TT Prinz prateado, e com o capô preto fôsco. Anos mais tarde, o Leopoldo viria a morar no Brasil, se casaria com uma grande amiga minha, a Noêmia Osório, e se tornaria também um grande amigo meu. Sou padrinho do Antonio Carlos “Carleto” Osório di Mottola, o primeiro filho deles. Após a corrida houve uma grande festança, num hotel lá em cima da montanha, em Volterra.
No dia seguinte o Marco tinha que testar um Fórmula Ford no autódromo de Vallelunga (hoje Autódromo Piero Taruffi). Fui também. Enquanto ele tratava dos seus assuntos, aproveitei e passei a tarde “treinando” na pista com o Mustang. Nas retas, até que ia bem, mas nas curvas, era uma outra história… Naquele dia, treinava também, um Ferrari GTB4 preparado para competição. A cada seis ou sete voltas que eu dava, ele me botava uma em cima! Uma vergonha…
O Maurizio já havia corrido com Ferrari 365 GTB4 e Porsche 911. Viria a correr diversas provas de endurance em Monza, Spa e Le Mans, a maioria, com os De Tomaso Pantera Gr. 3, e Gr. 5, preparados por Sala e Marvetti. O Marco gostava mais de carros de fórmula, mas além dos F- Ford, e F3, também corria de Porsche 911. Às vezes, os irmãos formavam dupla. Apesar de ter pilotado diversas marcas de carro, Maurizio é um apaixonado pelos De Tomaso. Até hoje possui um Pantera Gr. 4, com o qual ainda disputa provas de clássicos.
Recentemente me deparei com um artigo que demonstra bem o envolvimento do Maurizio com a marca, na revista inglesa Octane do qual reproduzo um trecho abaixo:
In 1977, Alejandro DeTomaso needed a racecar to compete in the ultra-competitive European Group 5 classification to support sales of DeTomaso`s flagship streetcar, the Pantera. DeTomaso turned to his racecar builders Sala/Marvetti and commissioned this yellow car, chassis number 0001, to be the Factory Group 5 effort driven by Michangeli and Pietromarchi. The factory body was hand hammered by Mauro Sacchetti, formerly of Carozzeria Fantuzzi. In Group 5 format, this car was raced in Italy and throughout Europe, including an appearance at Le Mans in 1980. As a relatively small factory effort, the racing was done on a limited budget. In 1981, this car was acquired by Maurizio Michangeli and fielded by Auto Elite of Maranello, Italy. Auto Elite crafted a Group C body for this mid-engine racer and proceeded to enter it in various races in 1982 and 1983.

O segundo carro de corridas no qual andei foi o Ferrari 250 LM, um dos 32 construídos, e que fez dobradinha na 24 Horas de Le Mans em 1965. O carro pertencia a um grande amigo do Jacky Ickx que namorava minha bonita prima Christina Bebianno. Fomos de Roma até Óstia, o porto de Roma, e voltamos. Foi a primeira vez que andei a mais de 250 km/h, e me lembro que visualmente, a faixa branca intermitente da estrada virava contínua e as árvores quase se juntavam fazendo um muro. O som daquele motor de doze cilindros e 330 cv. berrando nas nossas costas era sensacional, inesquecível!

Em 1972, viajando com o Cláudio num Mercedes 250CE pela Autostrada del Sole, próximos de Bologna, tivemos um encontro interessante. O velocímetro marcava 220 km/h e a sola do sapato da direita ia colada no assoalho. Achávamos ingenuamente que estávamos a uma grande velocidade. De repente, pelo espelhinho, vejo alguém dar sinal de farol e se aproximar rapidamente. Somos ultrapassados como se estivéssemos parados, por um Ferrari Daytona vermelho, placa “MO – Prova” (Modena – Experiência). Acho até que ele passou uma marcha para cima ao nos ultrapassar, pois saíram quatro rolinhos de fumaça dos escapamentos. Profundamente humilhados, paramos num posto logo a seguir. Lá estava também parado o Ferrari, e ao volante, ninguém menos do que Gianclaudio Giuseppe “Clay” Regazzoni, na época, em seu primeiro período como piloto titular de F1 da “Casa di Maranello”. Simpático, nos deu um sorriso, encolheu os ombros, e fez um gesto com a mão para o capô, como se dissesse: “Desculpem, mas é um Ferrari meus amigos…” Regazzoni viria a falecer em 2006, nessa mesma estrada, próximo a Parma, não muito longe dali onde nos encontramos.
Hugo Borghi

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

44 comentários em “DIÁRIOS DO HUGO #4

  • 12 de março de 2009 em 08:42
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    PÔ…fui lendo e criando um filme na minha cabeça…colorido!
    vlw

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  • 12 de março de 2009 em 08:42
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    PÔ…fui lendo e criando um filme na minha cabeça…colorido!
    vlw

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  • 12 de março de 2009 em 09:10
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    Disseste tudo Rubens,é um filme.
    Dr.,sua capacidade de dizer tudo em pouquíssimas palavras é impressionante.Desculpe,pareço exagerado,mas não me canso de dizer isso:queremos muito mais!Esses diários não vão acabar não,vão?

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  • 12 de março de 2009 em 09:10
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    Disseste tudo Rubens,é um filme.
    Dr.,sua capacidade de dizer tudo em pouquíssimas palavras é impressionante.Desculpe,pareço exagerado,mas não me canso de dizer isso:queremos muito mais!Esses diários não vão acabar não,vão?

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  • 12 de março de 2009 em 09:13
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    Não Belair…e vai longe a bagaça! E seu pacote de Dubai (???) já está a sua disposição…huaaaaaaaaaa!

    Resposta
  • 12 de março de 2009 em 09:13
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    Não Belair…e vai longe a bagaça! E seu pacote de Dubai (???) já está a sua disposição…huaaaaaaaaaa!

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  • 12 de março de 2009 em 09:14
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    Que texto bacana!!!!!Ótimas histórias e me deu até arrepios quando li Clay Regazzonni….fantástico!!!

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  • 12 de março de 2009 em 09:14
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    Que texto bacana!!!!!Ótimas histórias e me deu até arrepios quando li Clay Regazzonni….fantástico!!!

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  • 12 de março de 2009 em 09:17
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    Lindas histórias, ótimas experiências….continue contando mais!!!

    Resposta
  • 12 de março de 2009 em 09:17
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    Lindas histórias, ótimas experiências….continue contando mais!!!

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  • 12 de março de 2009 em 09:35
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    Ai, ai, ai…
    Maserati 3500 GT, Mustang GT, Fiat Dino Spyder, Autodromo de Vallelunga, Ferrari 365 GTB4, Clay Regazzoni, Ferrari 250 LM, prima que namora Jacky Ickx…
    Tudo bem, estou de olhos arregalados com a sequencia e a história mas… Como é que voce foi para lá na Itália?
    E como é que voltou!?!?!?

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  • 12 de março de 2009 em 09:35
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    Ai, ai, ai…
    Maserati 3500 GT, Mustang GT, Fiat Dino Spyder, Autodromo de Vallelunga, Ferrari 365 GTB4, Clay Regazzoni, Ferrari 250 LM, prima que namora Jacky Ickx…
    Tudo bem, estou de olhos arregalados com a sequencia e a história mas… Como é que voce foi para lá na Itália?
    E como é que voltou!?!?!?

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  • 12 de março de 2009 em 09:45
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    Hugo, forma poética, clara e veloz de nos transmitir.

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  • 12 de março de 2009 em 09:45
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    Hugo, forma poética, clara e veloz de nos transmitir.

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  • 12 de março de 2009 em 09:49
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    Bom dia Hugo
    Sabias as palavras do Dr Decio. O Tonico Vieira sempre foi o melhor cartão de visitas. As portas se abrem quando se fala que estudamos la. Parabens pelas boas lembranças dos amigo. Abç Edu Castro

    Resposta
  • 12 de março de 2009 em 09:49
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    Bom dia Hugo
    Sabias as palavras do Dr Decio. O Tonico Vieira sempre foi o melhor cartão de visitas. As portas se abrem quando se fala que estudamos la. Parabens pelas boas lembranças dos amigo. Abç Edu Castro

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  • 12 de março de 2009 em 09:49
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    Bom dia Hugo
    Sabias as palavras do Dr Decio. O Tonico Vieira sempre foi o melhor cartão de visitas. As portas se abrem quando se fala que estudamos la. Parabens pelas boas lembranças dos amigo. Abç Edu Castro

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  • 12 de março de 2009 em 09:49
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    Bom dia Hugo
    Sabias as palavras do Dr Decio. O Tonico Vieira sempre foi o melhor cartão de visitas. As portas se abrem quando se fala que estudamos la. Parabens pelas boas lembranças dos amigo. Abç Edu Castro

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  • 12 de março de 2009 em 09:50
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    Que história espetacular, e que narrativa… também vi um filme colorido! Não sei se pego um babador ou um desfibrilador, porque depois dessa do Daytona…!!!
    []s!

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  • 12 de março de 2009 em 09:50
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    Que história espetacular, e que narrativa… também vi um filme colorido! Não sei se pego um babador ou um desfibrilador, porque depois dessa do Daytona…!!!
    []s!

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  • 12 de março de 2009 em 10:06
    Permalink

    Caro Hugo. Estou morando em Itaipava já a alguns anos e estou constantemente com nosso amigo Jorginho Freitas. Por aqui tambem estão o Chulan , Puli, João R. Lagoa. Meu tel (024)2222-2441 e email eduveigacastro@bol.com.br As historias continuam vivas
    Abç Edu Castro

    Resposta
  • 12 de março de 2009 em 10:06
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    Caro Hugo. Estou morando em Itaipava já a alguns anos e estou constantemente com nosso amigo Jorginho Freitas. Por aqui tambem estão o Chulan , Puli, João R. Lagoa. Meu tel (024)2222-2441 e email eduveigacastro@bol.com.br As historias continuam vivas
    Abç Edu Castro

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  • 12 de março de 2009 em 10:06
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    Caro Hugo. Estou morando em Itaipava já a alguns anos e estou constantemente com nosso amigo Jorginho Freitas. Por aqui tambem estão o Chulan , Puli, João R. Lagoa. Meu tel (024)2222-2441 e email eduveigacastro@bol.com.br As historias continuam vivas
    Abç Edu Castro

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  • 12 de março de 2009 em 10:06
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    Caro Hugo. Estou morando em Itaipava já a alguns anos e estou constantemente com nosso amigo Jorginho Freitas. Por aqui tambem estão o Chulan , Puli, João R. Lagoa. Meu tel (024)2222-2441 e email eduveigacastro@bol.com.br As historias continuam vivas
    Abç Edu Castro

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  • 12 de março de 2009 em 10:40
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    Galera, voces não tem idéia da alegria do boteco na recepção ao compadre Hugo…ele está radiante com os comentários e euzinho mais ainda!

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  • 12 de março de 2009 em 10:40
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    Galera, voces não tem idéia da alegria do boteco na recepção ao compadre Hugo…ele está radiante com os comentários e euzinho mais ainda!

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  • 12 de março de 2009 em 10:42
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    Edu, se tiveres tempo, passe para esses cabras o email do blo e principalmente para o Jorginho…para contatos!

    Resposta
  • 12 de março de 2009 em 10:42
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    Edu, se tiveres tempo, passe para esses cabras o email do blo e principalmente para o Jorginho…para contatos!

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  • 12 de março de 2009 em 11:00
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    Puxa vida! Obrigado a todos pelas gentís palavras. Assim vou ter que tomar cuidado prá não ficar muito bêsta!
    CEREGATTI:
    Tive a enorme e feliz oportunidadede morar em Roma por dois longos períodos por conta de negócios do meu pai por lá. Voltei por que era muito moço, e burro!
    Abração!
    EDU CASTRO:
    Vou te ligar.Precisamos marcar um almoço no Zé Mariani aí em cima. O Zé me disse que o La Roque (Pintâo), tb. está morando por aí. Há poucos meses estive visitando a bela oficina/sítio do Jorginho.
    As histórias do Pd. Antônio Viieira então, são infindáveis…
    Grande abraço.

    Resposta
  • 12 de março de 2009 em 11:00
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    Puxa vida! Obrigado a todos pelas gentís palavras. Assim vou ter que tomar cuidado prá não ficar muito bêsta!
    CEREGATTI:
    Tive a enorme e feliz oportunidadede morar em Roma por dois longos períodos por conta de negócios do meu pai por lá. Voltei por que era muito moço, e burro!
    Abração!
    EDU CASTRO:
    Vou te ligar.Precisamos marcar um almoço no Zé Mariani aí em cima. O Zé me disse que o La Roque (Pintâo), tb. está morando por aí. Há poucos meses estive visitando a bela oficina/sítio do Jorginho.
    As histórias do Pd. Antônio Viieira então, são infindáveis…
    Grande abraço.

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  • 12 de março de 2009 em 13:35
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    SIDNEY CARDOSO:
    Obrigado Sidney. Sou seu fã, “desde os tempos mais primórdios!” Quase tive insolação, com aquele sol na moleira lá de Jacarepaguá, assistindo às suas inúmeras, e competentes peripécias, ao volante dos mais lindos carros da época, e de todos os tempos.
    Grande abraço,
    Hugo

    Resposta
  • 12 de março de 2009 em 13:35
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    SIDNEY CARDOSO:
    Obrigado Sidney. Sou seu fã, “desde os tempos mais primórdios!” Quase tive insolação, com aquele sol na moleira lá de Jacarepaguá, assistindo às suas inúmeras, e competentes peripécias, ao volante dos mais lindos carros da época, e de todos os tempos.
    Grande abraço,
    Hugo

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  • 12 de março de 2009 em 14:51
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    Poxa Hugo, que bela narrativa do diário, enquanto lia, imaginava Vc pilotando as máquinas e eu filmando tudo o que acontecia, babando até molhar o teclado.
    Que legal q Vc aproveitou as oportunidades, e está compartilhando com os pobres mortais.
    abçs a Vc e ao Saloma
    Henry

    Resposta
  • 12 de março de 2009 em 14:51
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    Poxa Hugo, que bela narrativa do diário, enquanto lia, imaginava Vc pilotando as máquinas e eu filmando tudo o que acontecia, babando até molhar o teclado.
    Que legal q Vc aproveitou as oportunidades, e está compartilhando com os pobres mortais.
    abçs a Vc e ao Saloma
    Henry

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  • 12 de março de 2009 em 22:14
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    caro hugobela historia no automobilismo europeu,estive numa mille miglia classica de 2002 e fiquei embasbacado com tanto carro e organizacao
    paguei uma grana e dirigi uma 156 em monza num open day junto a uns pilotos de porsche da alemanha e austria em 2003
    depois disto o show deu uma parada e este ano dei 5 voltas no charlotte motorspeed way
    vendi muito molykote pro jorge freitas usar nas fabricas de barbante nos anos 70 e a uns 3 anos almocei no restaurante do mauricio chulam em itaipava mas nao o emcontrei
    colegas
    tenho uma plataforma completa de jk e meu amigo adilson foi quem auxiliou ao carlos bravo na construcao do espingarda
    alguem tem as fotos do espingarda ,pois nem o adilson nem o carlinhos tem fotos do icone da epoca
    baseado na foto pode ser iniciado um clone
    conto com ajuda dos colegas
    e hugo,e a anik malwill,e o simca porra loka do monsieur limma
    bons tempos de travessa angrense e raimundo correa
    jc sete lagoas

    Resposta
  • 12 de março de 2009 em 22:14
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    caro hugobela historia no automobilismo europeu,estive numa mille miglia classica de 2002 e fiquei embasbacado com tanto carro e organizacao
    paguei uma grana e dirigi uma 156 em monza num open day junto a uns pilotos de porsche da alemanha e austria em 2003
    depois disto o show deu uma parada e este ano dei 5 voltas no charlotte motorspeed way
    vendi muito molykote pro jorge freitas usar nas fabricas de barbante nos anos 70 e a uns 3 anos almocei no restaurante do mauricio chulam em itaipava mas nao o emcontrei
    colegas
    tenho uma plataforma completa de jk e meu amigo adilson foi quem auxiliou ao carlos bravo na construcao do espingarda
    alguem tem as fotos do espingarda ,pois nem o adilson nem o carlinhos tem fotos do icone da epoca
    baseado na foto pode ser iniciado um clone
    conto com ajuda dos colegas
    e hugo,e a anik malwill,e o simca porra loka do monsieur limma
    bons tempos de travessa angrense e raimundo correa
    jc sete lagoas

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  • 12 de março de 2009 em 22:53
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    … e eu achando que a Brasília era o topo da cadeia alimentar de tudo que o Sr. Hugo CiBorghi já havia tocado…
    Porque que eu não nasci antes, por que…
    (quando eu chamo esse cara de Meu herói não tô mentindo…)
    Abraços e ACELERA SEU HUGO!
    Milton/LF

    Resposta
  • 12 de março de 2009 em 22:53
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    … e eu achando que a Brasília era o topo da cadeia alimentar de tudo que o Sr. Hugo CiBorghi já havia tocado…
    Porque que eu não nasci antes, por que…
    (quando eu chamo esse cara de Meu herói não tô mentindo…)
    Abraços e ACELERA SEU HUGO!
    Milton/LF

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  • 13 de março de 2009 em 08:29
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    Minha nossa, as histórias do Hugo são fantásticas demais. Isso viraria um livro bem fácil!
    Parabéns Hugo, dá pra viajar tanto nessas histórias que dá até pra sentir os sons, os cheiros e o vento na cara.
    Maravilha! Parabéns Hugo!!!
    Grande abraço

    Resposta
  • 13 de março de 2009 em 08:29
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    Minha nossa, as histórias do Hugo são fantásticas demais. Isso viraria um livro bem fácil!
    Parabéns Hugo, dá pra viajar tanto nessas histórias que dá até pra sentir os sons, os cheiros e o vento na cara.
    Maravilha! Parabéns Hugo!!!
    Grande abraço

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  • 13 de março de 2009 em 08:38
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    Meu Deus!

    Andou em uma Ferrari 250 LM !

    Eu não sentaria em mais nada nesta vida.

    Resposta
  • 13 de março de 2009 em 08:38
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    Meu Deus!

    Andou em uma Ferrari 250 LM !

    Eu não sentaria em mais nada nesta vida.

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  • 13 de março de 2009 em 11:05
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    HENRY:
    Sou mesmo grato pelas oportunidades que foram surgindo.
    JOSÉ CARLOS:
    Nossa! Vc. me fez recordar do Simca do disk-jockey Monsieur Limma!
    Todo colorido Pop anos 70, e com um luminoso gigante na traseira que acendia com o nome dele toda a vez que pisava no freio…! E que pista rápida que é Monza, hein…?
    MILTON:
    Devagarzinho as “memórias velozes” vão aparecendo…
    FRANCIS H. TRENNEPOHL:
    Obrigado Francis. É que tive a sorte de ir encontrando pelo caminho, um monte de malucos pela velocidade. Quanto a um livrinho, a idéia não foi descartada não…
    JONNY’O
    Engraçado como na hora, vc. nem se dá conta da importancia da coisa…

    Resposta
  • 13 de março de 2009 em 11:05
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    HENRY:
    Sou mesmo grato pelas oportunidades que foram surgindo.
    JOSÉ CARLOS:
    Nossa! Vc. me fez recordar do Simca do disk-jockey Monsieur Limma!
    Todo colorido Pop anos 70, e com um luminoso gigante na traseira que acendia com o nome dele toda a vez que pisava no freio…! E que pista rápida que é Monza, hein…?
    MILTON:
    Devagarzinho as “memórias velozes” vão aparecendo…
    FRANCIS H. TRENNEPOHL:
    Obrigado Francis. É que tive a sorte de ir encontrando pelo caminho, um monte de malucos pela velocidade. Quanto a um livrinho, a idéia não foi descartada não…
    JONNY’O
    Engraçado como na hora, vc. nem se dá conta da importancia da coisa…

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