ESTORIL CLASSICS | Celebra 75 anos da Fórmula 1 com grid no Classic GP
O Classic GP, do programa do Estoril Classics, apresentou na edição de 2025 a melhor lista de inscritos, reunindo alguns dos carros emblemáticos da história da Fórmula 1 para celebrar os 75 anos da categoria. O evento volta a transformar o Autódromo do Estoril num autêntico museu vivo, onde a história da modalidade é reconstituída com fidelidade histórica

Do Surtees TS9 de 1971 ao Tyrrell 012 de 1983, o grid de vinte e seis carros percorre doze anos de evolução que moldaram a Fórmula 1 moderna. É um verdadeiro desfile de soluções técnicas: monocoques de alumínio, motores atmosféricos que rugem até regimes vertiginosos, a revolução do efeito de solo e, já no final deste período, a transição para os primeiros materiais na evolução. No Estoril, esta metamorfose tecnológica foi sentida na pista, num espetáculo em que cada carro é testemunho de uma época de ousadia e engenho.

Vale destacar o Lotus 78 de 1977, inscrito por Marc Devis, o carro que revolucionou a aerodinâmica ao introduzir os túneis de vento para gerar efeito de solo. Este modelo foi o precursor do Lotus 79, com o qual a equipe britânica e conquistou os títulos de 1978, consagrando Mario Andretti como campeão do mundo.
Seguem-se dois exemplares que marcaram o início da era dourada da Williams. O FW07B de 1980, que foi pilotado por Mark Hazell, deu à equipe de Grove o seu primeiro título de construtores e de pilotos, este através de Alan Jones. O seu sucessor, o FW07C de 1981, pilotado por Yutaka Toriba, uma máquina que prolongou a competitividade da equipe.

Outro marco tecnológico que esteve presente no Classic GP foi o McLaren MP4 de 1982, com Steve Hartley, o primeiro Fórmula 1 a utilizar um chassis monobloco inteiramente em fibra de carbono, inovação que redefiniu os padrões de segurança e performance da categoria.
Finalmente, o Tyrrell 012 de 1983, pilotado por Ian Simmonds, encerrou esta sequência histórica. Este foi o último carro a vencer um Grande Prémio com o lendário motor DFV Cosworth, quando Michele Alboreto triunfou no Grande Prémio de Detroit.
Com um grid que inclui ainda Ligier, Shadow, Arrows, Surtees e outros modelos que marcaram gerações, o Classic GP ofereceu uma oportunidade única para ver e ouvir ao vivo as máquinas que escreveram algumas das páginas mais memoráveis do desporto.
Os motores começaram a rugir na sexta-feira, 3 de Outubro, com treinos-livres e qualificação, realizando-se a primeira corrida no sábado, às 17h05, e a segunda no domingo, às 14h05.


Fonte https://www.estorilclassics.pt/
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