HISTÓRIA – UMA NARRATIVA, TREINO E CORRIDA, PETRÓPOLIS 1968

Circuito de Rua da Cidade de Petrópolis, relato do ex-piloto Sidney Cardoso nos falou sobre o acidente em 1968, nos treinos das 3 Horas que vitimou seu irmão Sérgio Cardoso
Piloto Sergio Cardoso vitimado em acidente nos treinos para as 3 Horas de Petrópólis – Foto Revista AE

Conversamos bastante sobre o tema, os bastidores seguidos com ele e seu irmão Sergio, e os alertas recebidos de pessoas estranhas, enfim, esse papo já foi dito em comentários, mas vamos recolocá-lo no ar, mesmo porque recebi o texto + fotos e não teria como não compartilhar com vocês, já que infelizmente, e o Sidney sabe, presenciei os acidentes do Sergio, Carol e o atropelamento do Cacaio, sobrinho do Marinho, uma grande promessa profissional de piloto. Prova essa, que encerraria uma história de velocidade pelas ruas da cidade.

Sidney fala em fatalidade, mas teve, pelo menos para mim, uma falta de bom senso em ouvir os pilotos da “terra”, em não querer alterar o traçado programado para a prova contrário ao sentido original, e alterado para o sentido anti-horário, subindo o retão da avenida XV de Novembro, hoje Rua do Imperador, e entrando num funil na Floriano Peixoto, com suas curvas com inclinação puxando para fora contra um paredão e em paralelepípedo. Ao contrário, o original, depois da reta, viria a curva da Praça D Pedro e a reta do Museu, chegando a um cotovelo na curva da Catedral, seguindo à direita e descendo a Rua Alberto Torres, pegando a Floriando Peixoto e entrando na grande reta de chegada, onde ficavam os boxes na Praça da Inconfidência, perto daIgreja do Rosário e da antiga Rodoviária.


Fala Sidney Cardoso:

Amigos

Antes quero dizer que pra mim foi tudo uma grande fatalidade, essas coisas fazem parte do automobilismo. Confesso que por um bom tempo fiquei com complexo de culpa por ter sido eu quem o chamou pra correr como vocês verão a seguir, mas com o tempo aprendi que quando uma coisa tem que acontecer, ela acontecerá.

Contarei apenas coisas dos bastidores, pois o restante já é do conhecimento de todos e algumas incríveis coincidências que não estão no site do Óbvio onde fala sobre esta corrida e nem eram pra estar mesmo, foram coisas estritamente pessoais. Bem, pessoas não ligadas a nós devem ter estranhado que meu irmão Sérgio Cardoso e eu deixamos de participar de algumas corridas.

Acontece que ele dentro de uma Rural Willys, levou um tiro na cabeça de um assaltante de carros, ficando 13 dias em estado de coma. Interessante que esse acidente foi ligado a um carro abandonado, um JK, mas isso é outra história muito comprida. Sua recuperação foi lenta, ficando com a parte esquerda do rosto paralisada e outros movimentos do corpo bem prejudicados. Ficando inclusive com pouco equilíbrio devido a isso. Só se salvou devido um excelente neurocirurgião, Dr. Max Carpin, tê-lo operado no IBIC, em Botafogo, RJ. Naquela época Instituto Brasileiro de Investigações Científicas. Ele foi tendo melhora progressiva e já estava ansioso pra voltar às corridas.

Quando apareceu no calendário esta corrida de rua de Petrópolis, eu que havia assistido uma corrida com ele em anos anteriores e gostamos muito, falei com ele para corrermos em dupla, cada um guiando metade da corrida. Ele se consultou com Dr. Max Carpin e este o liberou, dando atestado e resolvemos correr. Sexta-feira, antevéspera da corrida, estávamos na garagem lá em casa, junto com mecânicos e amigos.

Ele fala-Sergio: – Tô com uma vontade de tomar uma dose uísque, (ele gostava, eu acho horrível, gosto mesmo é de uma cervejinha). Procurou em casa, não tinha.

Aí falou pra nós: – Vou comprar uma garrafa na Freguesia, bairro próximo. Abriu o bolso e continuou: – Ih, rapaz, tô com pouco dinheiro. Compro ou não? E de brincadeira falou: – Posso morrer na corrida e vou ficar com água na boca. Querem saber de uma coisa, mais vale um prazer, vou comprar. E assim fez.

Sábado de manhã, véspera da corrida, fomos ao Autódromo de Jacarepaguá experimentar a Alfa. Nisto, com Sérgio ao volante, na curva Norte estourou um pneu dianteiro, amassando bastante o aro. Ele conseguiu controlar o carro sem sair da pista, embora estivesse andando fortíssimo. Como não havíamos levado roda reserva, Joaquim, motorista da Kombi de nossa equipe, foi à nossa casa pegar outra. Com isso perdemos bastante tempo nos atrasando para os treinos de Petrópolis. Depois que ele chegou experimentamos e estava tudo certo.

Como estávamos atrasados ficou combinado que eu iria levando a Alfa junto com seu mecânico Antonio da Memória, e ele iria em casa almoçar rapidamente com sua noiva e nos encontraríamos lá. Ele me falou para ir treinando, visto que nunca havíamos corrido lá. Assim que chegasse faria o mesmo. Quando chegamos perto do restaurante Belvedere, surpresa desagradável. Havia chovido muito naquela semana, caíra barreira e a pista de mão dupla ficara interditada por 40 minutos, dando passagem para quem estava descendo, depois faziam o mesmo para quem estava subindo. Bem, ficamos ali parados por 40 minutos. Quando chegamos no circuito já havia acabado a sessão de treinos livre.

Wilson Marques Ferreira que também chegou atrasado com a Alfa Zagatto, conversou comigo nos boxes: – Você viu? Está apinhado de gente. Tive que ir pros boxes bem devagar, as pessoas querendo ver os carros forçavam as cordas estreitando a pista.

Respondi-Sidney: – Aconteceu o mesmo comigo.

Nos boxes procuramos a Direção da Prova, contamos o motivo do atraso, pedimos se poderiam abrir uma pequena exceção, deixando-nos dar ao menos uma volta no circuito para conhecermos, mas nos foi negado. Pedimos a outros e nada.

Wilson Ferreira, então, me chamou pra irmos num barzinho tomarmos uma Coca-Cola. Quando estávamos tomando o refrigerante um senhor bem humilde, de chapéu de palha, fumando um cigarrinho também de palha, vendo-nos de macacão de corrida, timidamente, falou pra mim:

–  Moço, desculpa. O senhor vai participar desta corrida?

Respondi: – Sim.

Ele: – Meu filho, joga isso fora! Apontando para o chaveiro em minha cintura que era de meu irmão e estava com a chave de ignição da Alfa. Olhei pro chaveiro e só naquela hora percebi que era uma caveira com um capacete.

Respondi: – Ok, fique tranqüilo, é de meu irmão, quando ele chegar falarei com ele. O Sr. insistiu bastante, dizendo que aquilo dava azar.

Voltamos pros boxes e, surpresa … Sérgio já se encontrava lá com sua noiva. Sem entender, perguntei: – Como você já está aqui? Ele estranhando: – Ué, vim dirigindo. Qual o problema?

Eu: – Mas você ainda foi em casa almoçar e nós viemos direto!

Ele pensou um pouco e teve o estalo: – Já sei! Vocês pegaram a barreira fechada!

Eu: – Sim.

Ele: – Pois é, quando cheguei lá ela estava aberta, vocês perderam 40 minutos e nós não. Bem, ficou tudo certo.

Ele ficou um bom tempo conversando com Luizinho Pereira Bueno e sua ex-esposa, a “Quequé,” os dois queriam saber como estava sua recuperação, etc. Até que chegou a hora de tirar tempo de classificação.

Ele me perguntou: – Quem vai, você ou eu?

Eu: – Tanto faz, deixa eu ir.

Ele: – Ok.

Aí contei a ele a conversa do senhor do bar e comecei a tirar a chave do chaveiro.

Ele: – Deixa de frescura! Tomou o chaveiro de minha mão e falou: – Vou eu! Não vai tirar droga nenhuma, isso é bobagem.

Nesta época, alinhavam três carros de cada vez. Lembro-me que estavam alinhados Mário Olivetti com sua GTA e tinha um outro carro, me esqueço qual agora, acho que era um Malzoni, provavelmente do Celso Gerbassi. (Eu: seria o Malzoni da dupla Fuka e Bianchi de Petrópolis). Sérgio alinhou do lado direito da pista, bem perto dos boxes.

Fui ao lado de meu pai que falou pra ele já dentro do carro:
– Quando derem o sinal, deixa os outros dois irem na frente, faz a primeira volta bem devagar pra conhecer o circuito, não se esqueça que Mário Olivetti mora em Petrópolis e conhece bem a pista. Na segunda aperta um pouco mais e somente na terceira tire tempo, mas mesmo assim não vá andar no limite. Lembre-se que tem uma corrida inteira para conhecer bem a pista.

Os três carros saíram e perdemos de vista, porque logo após os boxes havia uma curva pra esquerda e as casas encobriam a visão. Quando eles vieram na primeira volta do treino Olivetti vinha bem embalado e Sérgio colado na traseira dele, no vácuo.

Nós todos olhamos uns pros outros e meu pai disse: – Seu irmão não tem juízo! Os dois entraram embalados nesta curva após os boxes, ouvimos os harmônicos sons das reduzidas em belos puntatacos e, imediatamente, aparece um bandeirinha agitando nervosamente a bandeira branca, chamando a ambulância.

Fui o primeiro de nossa equipe a correr pra lá. Nisto ia ouvindo dos assistentes: – Morreu! Morreu! Morreu!

Quando avistei nossa Alfinha toda destroçada, o teto afundado, a lateral onde estava meu irmão imprensando-o contra o poste, minhas pernas começaram a bambear, não tive coragem de chegar perto. Parei ali mesmo, fiquei sentado num muro de uma casa, logo após o bar que tomamos o refrigerante, com a cabeça voltada para a direção dos boxes a fim de não ver o que estava acontecendo à minha esquerda. Lembro-me perfeitamente de ver meu pai e o padrinho do Sérgio correndo pra lá. Quando avistaram a gravidade do acidente vi suas fisionomias mudarem imediatamente, deram uma meia parada e com muito esforço um ia convencendo o outro a ir andando em direção ao local.

De vez em quando dava uma olhada rápida pra esquerda, mas voltava logo, lembro-me dos bombeiros lutando contra o tempo para tirarem-no de lá e Mário Olivetti parando sua Alfa e solidariamente oferecendo para assim que eles conseguissem colocarem-no em sua Alfa GTA que iria mais depressa que a ambulância para o hospital.


No pátio do hospital no PS, o grupo de pilotos ouve as notícias sobre os amigos vitimados nos acidentes – Foto Revista AE

No hospital, Wilsinho Fittipaldi que decidira não correr com o Fitti – Porsche devido não haver condições de correr com ele no piso de paralelepípedos, foi o primeiro a se oferecer para doar sangue caso fosse preciso. Depois apareceram vários outros pilotos nos oferecendo a mesma solidariedade. O que todos nós percebemos é que à medida que os anos foram passando os carros foram ficando mais possantes e aquele circuito de rua não tinha mais condição de oferecer segurança a eles.

Horas depois de o Sérgio dar entrada no hospital, nosso pai que conseguira entrar onde ele se encontrava – com face triste – me chama num canto, diz que os médicos disseram que o caso era gravíssimo, pede-me para ir em casa trazer nossa mãe, ir preparando ela, dizendo que o caso era grave, mas não dizer que era gravíssimo.


Chico Landi de cabeça baixa, chora, e ao seu lado Totó Porto – Foto Revista AE

Perguntei se ele havia falecido, respondeu-me que não, mas pensei que estivesse me enganando. Eu e dois amigos de nossa equipe, “Neném” e José Américo, descemos de Petrópolis em direção ao Rio, onde fui dirigindo nossa Kombi. Todos nós com lágrimas rolando, achávamos que Sérgio havia morrido e que nosso pai não quisera nos dar aquela notícia.

Chegamos em casa, falamos com nossa mãe como ele pediu. Interessante que como ela havia passado por uma situação parecida há meses atrás com o tiro que meu irmão havia levado na cabeça e não morrido, pensou que aconteceria o mesmo e fez uma mala com pijamas, escova de dentes, etc. pensando que ficaria umas semanas no hospital, inclusive comentou isso conosco.

Quando acabamos de subir a serra, ela nos pediu pra ir ao banheiro. Paramos, entramos num restaurante e enquanto ela se dirigia ao banheiro, havia um rádio ligado com volume alto e o locutor estava falando: – O piloto Sérgio Cardoso está agonizante no hospital, etc.

José Américo, então, correu em direção ao balcão e pediu pra eles baixarem o volume, explicando que aquela senhora que havia entrado no banheiro era a mãe dele. Eles assim fizeram. Quando ela saiu não entendeu porque todos estavam olhando-a, dos garçons aos clientes.

Chegamos no hospital e encontramos bastante amigos, pois algumas emissoras de rádio do Rio estavam noticiando o acidente. Já tarde da noite, um amigão que jogava vôlei comigo, Juremy Baptista, já se encontrava lá em Petrópolis quando voltamos, ele também havia ouvido a notícia numa rádio do Rio e correu pra lá.

Ele, junto com nosso pai, conseguiu entrar na sala onde Sérgio se encontrava e nos deu a notícia de que ele só se mantinha vivo devido a remédios e equipamentos. Disse-nos que havia um marcador de batidas de coração, não como estes modernos de hoje, mas como um pêndulo de relógios antigos. Disse-nos que à medida que o pêndulo ia parando, os médicos aplicavam uma injeção e o pêndulo voltava a balançar mais veloz. E que com o tempo voltava tudo de novo e nova injeção.

Numa hora eu falei: – Poxa, se Dr. Max Carpin estivesse no Brasil – ele a convite estava residindo nos EUA – quem sabe não poderia salvá-lo? Já fez isto uma vez. Aí, a madrinha do Sérgio, Maria Olímpia, falou: – Olha, às vezes, ele vem visitar a família. Quem sabe não está no Brasil? Ligamos pra casa, pegamos o telefone dele e a madrinha ligou. Demonstrando uma esperança enorme em sua face, veio nos dar a notícia que ele estava, havia falado com ele, e já estava a caminho de Petrópolis. Neste momento todos nós ficamos esperançosos.

Quando ele chegou, sua imponente figura alta e gorda trouxe-nos mais esperanças. Passado uns 40 minutos, calculo que mais ou menos por volta de 1 hora da madrugada, ele sai em companhia de nosso pai e Juremy, todos de cabeças baixas. Nos entreolhamos dentro da Kombi e pensamos que Sérgio havia morrido.

Fomos falar com o Dr. e ele nos falou que ainda estava vivo, mas que, infelizmente, não havia saída, os danos foram muitos, irreversíveis, que ele só estava vivo por causa dos equipamentos e medicação, e, mesmo que sobrevivesse, o que ele achava quase impossível, ficaria cego, paralítico, abobalhado etc.

Bem, passamos a noite dentro dos carros no estacionamento e já no final da madrugada ele veio a falecer. Quando o dia clareou, um amigo da equipe sugeriu que fôssemos a um bar em frente ao hospital tomar café e comer um sanduíche, visto que estávamos sem comer desde a tarde anterior.

Chegando lá havia um rádio ligado com transmissão direta do Circuito de Petrópolis. Coisa de meio minuto após chegarmos, o locutor anuncia um minuto de silêncio pela morte do piloto Sérgio Cardoso. Todos choramos uníssonos, o dono do bar ficou sem entender, aí um amigo de nossa equipe esclareceu-o. Meu pai ficou tratando do translado do corpo para o Rio, etc. Ainda no bar, pelo rádio, ficamos sabendo do acidente com Cacaio e a suspensão da corrida.

Dali a poucos minutos, chegam no mesmo hospital Cacaio e nossos amigos pilotos. Oferecemos-nos a ajudá-los no que fosse possível, embora, na verdade, diante da gravidade do fato, constatamos que não podíamos fazer nada. Só nos restou voltar mais tarde para o Rio acompanhando o cortejo de meu irmão.

O Juremy que vinha dirigindo o Fusca de minha mãe, percebe que ele tinha uma bruxinha dependurada no retrovisor. Ele disse: – Dna. Arlette, desculpe-me, mas já chega! Essa bruxa vai pra fora daqui agora! Pegou a bruxa com a mão, arrebentou o cordão e jogou-a longe pela janela.

Cacaio ficou uns dias lá, fiz umas quatro ou cinco visitas, não a ele, pois não podia entrar na sala de emergência, mais para levar minha solidariedade a seus parentes e amigos, sendo que numa delas encontrei Norman Casari. (Eu [Saloma]: Sergio e Cacaio foram atendidos pela equipe do Hospital Santa Teresa, na época chefiada pelo meu tio, Theóphilo Salim)

Bem mais tarde, num próximo encontro com Norman, percebi em sua conversa que ele estava diferente, ele me falou que numa das idas a Petrópolis, não me lembro agora se foi numa dessas visitas, na subida da serra havia derrapado na água com sua moto e batido com a cabeça no meio fio.

Ainda sobre essa corrida, olha que interessante, muitos anos depois, nos anos 80, um dia em que estava acompanhando Nelson Piquet, nesta época na FI, ele estava dando uma palestra no Centro Empresarial de Botafogo, cumprindo agenda de seu patrocinador. De repente sou surpreendido quando ele olha pra mim no auditório e me faz uma revelação, diz que era um rapazinho ainda, estava lá em Petrópolis como espectador, e que havia presenciado o acidente de meu irmão e os do Carol e Cacaio no dia seguinte [Saloma].

Bem, amigos, termina aqui o relato que, por razões óbvias não saiu na imprensa, nem era assunto pra sair. Como disse anteriormente fiquei um bom tempo com complexo de culpa, por ter sido eu quem colocou pilha no Sérgio pra correr.

O caso do desejo dele de tomar o uísque na véspera e ter dito que talvez pudesse morrer na corrida e ficar com água na boca; o caso do chaveiro com a caveira e o comentário daquele homem simples; a coincidência do Sérgio ter pego a barreira aberta e ela ter ficado fechada pra nós; a bruxinha pendurada no espelho retrovisor do Fusca de nossa mãe.

Posso estar errado, mas a experiência dos anos tem me mostrado que tudo isso é mera coincidência. Caso não tivesse ocorrido o acidente esses detalhes seriam logo esquecidos.

Abraços a todos, Sidney Cardoso.

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Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

2 comentários em “HISTÓRIA – UMA NARRATIVA, TREINO E CORRIDA, PETRÓPOLIS 1968

  • 23 de abril de 2022 em 20:01
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    Olá.. o senhor por acaso conheceu um senhor chamado Luiz Arthur Borges ? Ele foi piloto e segundo o que sei estava nessa corrida , ele trabalhava na FNM como piloto de testes.. se souber algo sobre ele gostaria de saber obrigado

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