"UMAS & OUTRAS" #33

A VOLTA DO DUELO DAS FÁBRICAS(Parte 1)
Joaquim Lopes Filho

No final da temporada de 1968 registra-se a última participação oficial de uma equipe de fábrica no Brasil, a Equipe Ford-Willys, capitaneada por Luis Antonio Greco, aproveitando o que havia sobrado da equipe Willys, desativada no final do ano anterior.
A estatal FNM havia pulado fora já em 1962, a Simca e DKW-Vemag permaneceram até meados de 1966, depois vitimadas pela recessão econômica do Governo Castelo Branco. A Simca foi comprada pela Chrysler e a Willys pela Ford que só manteve a equipe em 1968 por uma decisão estratégica de marketing, em função do lançamento do Projeto M (Corcel) este herdado da falimentar Willys.
Foi preciso aguardar até 1973 para que fossem criadas condições objetivas para o retorno das fábricas às competições nacionais, mesmo que em caráter extra-oficial.

A primeira 25 Horas de Interlagos

O primeiro passo foi dado com a realização da primeira 25 Horas de Interlagos em 1973.
Obra do genial maluco-beleza Antonio Carlos Avallone, a prova tinha nítida inspiração nas então famosas 84 Horas de Nurburgring, mas aqui teve que passar por algumas adaptações com vistas a enquadrar no regulamento os carros de série produzidos à época no Brasil.
Uma boa jogada foi a exigência de manter os carros “quase” no Grupo Um FIA (e digo quase porque permitia a retirada dos pára-choques e o uso de rodas de liga leve de até uma polegada de tala maior que a original…). No mais os carros tinham que se apresentar praticamente de série, incluindo aí forração interna e bancos originais, com a óbvia inclusão dos equipamentos de segurança.
Com o objetivo de enquadrar todos os carros em produção no país foi criado um regulamento contemplando cinco classes: Classe A (para motores até 1,6 litro), Classe B (para motores entre 1,6 e 2,0 litros), Classe C (entre 2 e 3 litros), Classe D (para motores entre 3 e 5 litros) e finalmente a Classe E para motores acima de 6 litros de cilindrada.
Cerca de 70 carros inscreveram-se para esta corrida que trazia como curiosidades três pilotos por veículo, a estréia do Maverick V-8 oficialmente nas pistas e a última corrida do legendário Chico Landi, assim distribuídos: 14 Opala 4100/3800 cc, 5 Maverick V-8, 3 Dodge Dart V-8, 3 FNM 2150, 2 Opala 2.5 (4 cilindros), 3 Dodge 1800 cc, 6 Chevette, 7 Corcel, 7 VW 1500 cc, 2 Brasilia e 4 VW 1600 cc.
Entre os pilotos, uma mistura de veteranos dos anos 50 e 60 e novas promessas do nascente automobilismo profissionalizado.
Nos treinos, os Dodge Dart ficaram com as três primeiras posições no grid, uma vez que estas eram determinadas de acordo com os tempos obtidos na classe e não na geral, como de costume.

Largada das 25 Horas, os Dodge Dart na frente

Na Classe D, onde pontificavam os Maverick e Opala, o melhor tempo foi o Ford Maverick de Chico Landi. Entre os Opalas, o melhor classificado era o de Edson Yoshikuma.
Os Dodge largam na frente, mas logo nas voltas iniciais não resistem ao ataque dos mais numerosos Opala e Maverick e, quando do primeiro abastecimento – os Dodge paravam com vinte voltas enquanto Maverick e Opala paravam com 29 voltas- os Dojões foram deixados para trás..
A briga se estabelece principalmente entre o Maverick V-8 da Dropgal Ford do trio Bird Clemente/Nilson Clemente/Clóvis de Morais…

O Maverick V-8 vencedor de Bird/Nilson Clemente/Clóvis de Morais

…e o Opala 4100 de Bob Sharp/Jan Balder, da equipe Brahma. Após uma luta acirrada por quase 20 horas, o Maverick vence por meros 45 segundos (isso depois de um corrida de 25 Horas !), devido a uma troca de pastilhas de freio do Opala já quase no final.

O melhor Opala do Bob Sharp/Jan Balder

Nenhum Dodge Dart chegou ao final; na Classe C venceu o Opala 2500 cc de Raul Natividade Jr/Estanislau Franco/José Ferreira, enquanto na concorrida Classe A, vitória do Chevette dos cariocas Amaury Mesquita/Milton Alves/Antonio Ramos.

Primeira vitória do Chevette: Amaury Mesquita/Milton Alves/Antonio Ramos

Nota do autor: até onde sei, dois blogueiros participaram desta prova: o Mr. M, com um VW 1500 cc junto com Eduardo “Dedê” Gomes e Ernani Jotta…

…e o Luis Evandro Águia”, pilotando um Corcel da equipe Grecco junto com os ralizeiros Paulo Martinelli e Azizo Ellmor Jr.
Eles então que se manifestem….

Receita de sucesso

Após o estrondoso sucesso das 25 Horas de Interlagos, ficara patente o acerto da receita da Divisão Um: carros de série com preparação muito limitada, custos baixos, muita competitividade na pista, grandes nomes do passado e presente em contínua disputa.
No tocante às fábricas o terreno se mostrava fértil para suas iniciativas de marketing, mesmo não participando de forma oficial.
Os organizadores promoveram ainda naquele ano os famosos 500 Km de Interlagos para carros da Divisão Um, um verdadeiro massacre dos Maverick V-8, que tomaram as quatro primeiras posições (Bird/Nilson Clemente, Luis P. Bueno/Tite Catapani, Marivaldo Fernandes/Affonso Giaffone e Luis Landi/Antonio Castro Prado).

Maverick-Hollywood, vencedor de duas provas em 1973

O Opala melhor classificado veio em quinto, o da dupla Bob Sharp/Jan Balder, enquanto os Dodge Dart decepcionaram novamente, com o melhor deles chegando em sétimo com os pilotos Aloísio Andrade Filho/Laércio dos Santos.
Na Classe A registra-se a maior vitória de um Corcel a nível nacional (os Corcel eram vencedores contumazes na sua classe em provas no RS), o dos pilotos Francisco Gondim/Paulo Caetano, batendo na pista os mais favoritos Chevette e Brasília.
A Divisão Um desloca-se para o Rio Grande do Sul, onde se realiza as Seis Horas de Tarumã, com mais uma vitória retumbante do Ford-Maverick, desta vez o da equipe Hollywood com Alex Dias Ribeiro/Tite Catapani, secundados pelo trio Bird Clemente/Clóvis de Morais/Ismael Barcelos da Dropgal-Ford.
Registra-se aqui a primeira vitória do Dodge 1800 na Classe B, pilotado pelo trio gaúcho Breno Fornari/Jorge Truda e Paulo Nienaber.
Mais uma prova do prestígio da Divisão Um foi a realização das 200 Milhas de Interlagos, vencida por Luis Pereira Bueno/Tite Catapani (Maverick V-8), seguidos por Marivaldo Fernandes/Mário Glauco Patti, em carro semelhante. O melhor Opala ainda era o de Bob Sharp/Jan Balder, fechando em quinto mas já sem condições técnicas de enfrentar a superioridade do forte motor V-8 da Ford, que já debitava ali coisa de uns 210 HP contra meros 150 HP do motor GM.
Na Classe B, a segunda vitória do Dodge 1800, desta feita com Ingo Hoffman/Mário Ferraris Neto.
Até aí, lavada geral do carro da Ford com quatro vitórias a zero sobre Opala-GM.
Na Classe A, imperava o Chevette contra Brasilias e VW 1500 e 1600 cc.
Na Classe B, ensaiava-se o domínio do Dodge 1800, mais eficiente que o Opala 2500 e Alfa Romeo 2150.
A única vitória na geral do Opala 4100 cc deu-se nas 100 Milhas de Interlagos, com Pedro Victor de Lamare, e mesmo assim porque não foi inscrito nenhum Maverick, em represália às modificações do regulamento que viriam daí por diante.
A temporada inicial da Divisão Um finaliza com a vitória do carioca Fábio Crespi (Maverick), sob intensa chuva em Interlagos, à frente do Opala de José Rubens Coelho Coutinho.

Balanço da primeira temporada

Chegava ao fim, em 1973, a primeira temporada da nascente Divisão Um, coroada de pleno sucesso. A Ford estampava anúncios em revistas especializadas ressaltando os feitos do recém lançado Maverick V-8 nas pistas, a opinião dos torcedores já se dividiam entre Opala e Maverick…

Disputa entre marcas dividem opiniões

…o Chevette entronizava-se como o grande bicho papão da Classe A, enquanto o Dodge 1800 aparentava ser o grande novo concorrente, mesmo sendo da Classe B.
As equipes profissionais reorganizavam seus orçamentos, todas as atenções voltadas para a nova categoria que prometia um calendário oficial com três provas longas, intitulado Torneio Brasileiro de Turismo Nacional, devido ao sucesso de público e o retorno publicitário proporcionado.
As vitórias nas pistas já influía positivamente nas vendas e a derrotada GM mexia seus pauzinhos com vistas a melhorar o desempenho de seu carro chefe, o Opala 4100.
Nascia assim, o famoso motor 250-S…
Mas aí, é assunto pra próxima coluna.
Abraços a todos e aguardem…


Joaquim, Joca, ou “Anexo J” do Boteco do Saloma, ex-comissário desportivo da FIA, foi fundador, presidente e diretor técnico de kart clube, rali, arrancada e dirigente de federação de automobilismo.Titular da coluna “Umas&Outras”, escreve regularmente neste espaço às segundas feiras.
(reprodução/Rogério da Luz)

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

36 comentários em “"UMAS & OUTRAS" #33

  • 18 de dezembro de 2008 em 22:40
    Permalink

    Mestre Joca,
    Mais uma grande aula com lindas fotos!
    O Avallone realmente teve uma participação no automobilismo brasileiro moderno que muitas vezes não é reconhecida. O “Maluco Beleza” realmente fazia acontecer.
    Automobilismo barato com carros iguais aos das ruas e grids cheios. Essa formula sempre funcionou.

    Resposta
  • 18 de dezembro de 2008 em 22:40
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    Mestre Joca,
    Mais uma grande aula com lindas fotos!
    O Avallone realmente teve uma participação no automobilismo brasileiro moderno que muitas vezes não é reconhecida. O “Maluco Beleza” realmente fazia acontecer.
    Automobilismo barato com carros iguais aos das ruas e grids cheios. Essa formula sempre funcionou.

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  • 19 de dezembro de 2008 em 10:47
    Permalink

    Amigo e Mestre Joa, umas coisinhas…
    Primeira coisinha:
    Onde estava voce esse final de semana de rodada dupla do Paulista de Automobilismo? Fez falta por lá, muitos perguntaram por voce. Vê se aparece, pô.
    Segunda coisinha:
    Já conversamos várias vezes sobre “reviver” a finada Divisão 1. Com certeza os grids encheriam, pois é a recita mais barata que existe. E com a enorme variedade de carros que se faz hoje no Brasil, seria uma festa. Mas tem que ser carro “careta de tudo”, e com ps pára-chques plásticos de hoje até com isso correreiam.
    Terceira coisinha:
    Pra quem acha que carro pra correr tem que ser “duro e pregado no chão”, vejam a última foto com 2 Opalas, 1 Maverick e 1 Chevette. Reparem o que “rolam” os carros, o que se inclina a suspensão em cima de pneus finos. Alguém capota? Pois é…
    Os carros são projetados (e se vão 35 anos de desenvolvimento depois dessa foto) para fazer curvas num limite muito acima do habitual, meio que assim “à prova de burro”. Por isso que é divertidíssimo andar de carro originalzinho em Interlagos. Quem vê de fora o carro inclinadasso pensa que o cara é louco, mas contorna perfeitamente… Com os modernos pneus radiais então, é até covardia. Um enxame de mais de 60 carros 1.0 de tudo que é marca e modelo descendo o S do Senna seria divertidíssimo e de encher os olhos.
    Quarta coisinha:
    Num post abaixo do Lucas citei o tal muro de pedras, meio de arrimo, que segurava o barranco da reta dos boxes lá em cima, bem por sobre onde andava o garoto da foto. Disse que esse resto de muro aparecia em muitas fotos bem mais recentes… Pois olha o tal muro aparecendo na foto aí, gente.

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  • 19 de dezembro de 2008 em 10:47
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    Amigo e Mestre Joa, umas coisinhas…
    Primeira coisinha:
    Onde estava voce esse final de semana de rodada dupla do Paulista de Automobilismo? Fez falta por lá, muitos perguntaram por voce. Vê se aparece, pô.
    Segunda coisinha:
    Já conversamos várias vezes sobre “reviver” a finada Divisão 1. Com certeza os grids encheriam, pois é a recita mais barata que existe. E com a enorme variedade de carros que se faz hoje no Brasil, seria uma festa. Mas tem que ser carro “careta de tudo”, e com ps pára-chques plásticos de hoje até com isso correreiam.
    Terceira coisinha:
    Pra quem acha que carro pra correr tem que ser “duro e pregado no chão”, vejam a última foto com 2 Opalas, 1 Maverick e 1 Chevette. Reparem o que “rolam” os carros, o que se inclina a suspensão em cima de pneus finos. Alguém capota? Pois é…
    Os carros são projetados (e se vão 35 anos de desenvolvimento depois dessa foto) para fazer curvas num limite muito acima do habitual, meio que assim “à prova de burro”. Por isso que é divertidíssimo andar de carro originalzinho em Interlagos. Quem vê de fora o carro inclinadasso pensa que o cara é louco, mas contorna perfeitamente… Com os modernos pneus radiais então, é até covardia. Um enxame de mais de 60 carros 1.0 de tudo que é marca e modelo descendo o S do Senna seria divertidíssimo e de encher os olhos.
    Quarta coisinha:
    Num post abaixo do Lucas citei o tal muro de pedras, meio de arrimo, que segurava o barranco da reta dos boxes lá em cima, bem por sobre onde andava o garoto da foto. Disse que esse resto de muro aparecia em muitas fotos bem mais recentes… Pois olha o tal muro aparecendo na foto aí, gente.

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  • 19 de dezembro de 2008 em 12:04
    Permalink

    Concordo com o Cláudio, os carros podem até inclinar, mas isso não significa de maneira alguma falta de estabilidade, os franceses por exemplo, sempre tiveram a mania de andar encima das “maçanetas” dos carros e nem por isso seus automóveis eram considerados inseguros ou que não tenham formado bons pilotos. Carro mil com suspensão original, mesmo esse dá uma excelente diversão, coloque-se um bom santo antonio e deu pra bola! Adianta o que carros velozes mas que parecem tábuas nas curvas, vc simplesmente não tem como avaliar a coragem ou o controle do piloto de forma adequada…

    P.s: só não corram no molhado com os pneus que estão vindo nos Celtas, coloquei no uno da empresa e agora sei como escannear cada curva do meu trajeto habitual a fim de permitir que ele escorregue só o necessário.

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 12:04
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    Concordo com o Cláudio, os carros podem até inclinar, mas isso não significa de maneira alguma falta de estabilidade, os franceses por exemplo, sempre tiveram a mania de andar encima das “maçanetas” dos carros e nem por isso seus automóveis eram considerados inseguros ou que não tenham formado bons pilotos. Carro mil com suspensão original, mesmo esse dá uma excelente diversão, coloque-se um bom santo antonio e deu pra bola! Adianta o que carros velozes mas que parecem tábuas nas curvas, vc simplesmente não tem como avaliar a coragem ou o controle do piloto de forma adequada…

    P.s: só não corram no molhado com os pneus que estão vindo nos Celtas, coloquei no uno da empresa e agora sei como escannear cada curva do meu trajeto habitual a fim de permitir que ele escorregue só o necessário.

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  • 19 de dezembro de 2008 em 12:47
    Permalink

    Pois é, Cerega…

    Problemas de saúde na familia têm me impedido de estar presente nessas reuniões dos amigos.
    Estou em débito não só com você, mas também com os Comparsas, tendo faltado à várias reuniões da turma.
    Este foi um aninho meio complicado, mas no próximo creio que estarei mais disponível pra aproveitar melhor a presença dos amigos…

    Grande abraço,

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 12:47
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    Pois é, Cerega…

    Problemas de saúde na familia têm me impedido de estar presente nessas reuniões dos amigos.
    Estou em débito não só com você, mas também com os Comparsas, tendo faltado à várias reuniões da turma.
    Este foi um aninho meio complicado, mas no próximo creio que estarei mais disponível pra aproveitar melhor a presença dos amigos…

    Grande abraço,

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 14:38
    Permalink

    Ceregatti, este espírito de competição é que deveria voltar e concordo com você, pois com carros originais todos poderiam brincar e acaberia esta neurose de se querer andar na frente em função de carros mais potentes do que os outros. Quem tiver braço é que vai se dar melhor, mas infelizmente, não é isto que vemos hoje.
    Na época da hot dodge aqui em brasília, tudo ía as mil maravilhas com os carros praticamente originais, mas aí resolveram colocar pneus slics, comandos mais brabos, aliviar os pesos e a categoria foi engolida pela ganância dos que podiam mais financeiramente e o gride caiu pela metade até desaparecer.
    Joaquim, não me canso de falar que você não é apenas uma memória privilegiada, mas sabe como poucos, transportar todos estes acontecimentos para o presente e nos fazer viajar no tempo.
    Jovino

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 14:38
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    Ceregatti, este espírito de competição é que deveria voltar e concordo com você, pois com carros originais todos poderiam brincar e acaberia esta neurose de se querer andar na frente em função de carros mais potentes do que os outros. Quem tiver braço é que vai se dar melhor, mas infelizmente, não é isto que vemos hoje.
    Na época da hot dodge aqui em brasília, tudo ía as mil maravilhas com os carros praticamente originais, mas aí resolveram colocar pneus slics, comandos mais brabos, aliviar os pesos e a categoria foi engolida pela ganância dos que podiam mais financeiramente e o gride caiu pela metade até desaparecer.
    Joaquim, não me canso de falar que você não é apenas uma memória privilegiada, mas sabe como poucos, transportar todos estes acontecimentos para o presente e nos fazer viajar no tempo.
    Jovino

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  • 19 de dezembro de 2008 em 16:19
    Permalink

    Joaquim,

    Uma pequena correção:
    O Chevette vencedor da Classe A, que na legenda da foto aparece escrito como pilotado por “Amaury Mesquita/Milton Alves/Antonio Ramos”, que se corrija para “Amaury Mesquita / NEWton Alves / Antonio Ramos”.
    Newtinho, participou e venceu provas de kart, motocicletas e automóveis (turismo, GT e formula), foi campeão carioca de Formula Vê em 1968 pilotando o Ciai Vê, além desse Chevette da foto, andou de Belcar, Malzoni, tendo testado um motor DKW 4 cilindros (1 motor + 1/3) e Formula Ford.
    Se não me engano já apareceu uma foto do seu Malzoni numa das edições dos 1000 km de Brasilia aqui no boteco. Hoje NEWtinho ainda barbariza aqui no Rio com uma carretera DKW equipada com motor AP 1.0 Turbo, cambio de 5 marchas, etc, frequenta reuniões de carros antigos, inclusive esteve presente no Blue Cloud 2009.

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 16:19
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    Joaquim,

    Uma pequena correção:
    O Chevette vencedor da Classe A, que na legenda da foto aparece escrito como pilotado por “Amaury Mesquita/Milton Alves/Antonio Ramos”, que se corrija para “Amaury Mesquita / NEWton Alves / Antonio Ramos”.
    Newtinho, participou e venceu provas de kart, motocicletas e automóveis (turismo, GT e formula), foi campeão carioca de Formula Vê em 1968 pilotando o Ciai Vê, além desse Chevette da foto, andou de Belcar, Malzoni, tendo testado um motor DKW 4 cilindros (1 motor + 1/3) e Formula Ford.
    Se não me engano já apareceu uma foto do seu Malzoni numa das edições dos 1000 km de Brasilia aqui no boteco. Hoje NEWtinho ainda barbariza aqui no Rio com uma carretera DKW equipada com motor AP 1.0 Turbo, cambio de 5 marchas, etc, frequenta reuniões de carros antigos, inclusive esteve presente no Blue Cloud 2009.

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  • 19 de dezembro de 2008 em 16:22
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    Já estou em clima de Reveillon…. Onde se leu Blue Cloud 2009, leia-se Blue Cloud 2008. Vide foto do Newtinho (agachado) na entrevista do Kiko Malzoni publicada no portal Autoclassic. Na foto também aparece o Amauri (com I) Mesquita.

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 16:22
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    Já estou em clima de Reveillon…. Onde se leu Blue Cloud 2009, leia-se Blue Cloud 2008. Vide foto do Newtinho (agachado) na entrevista do Kiko Malzoni publicada no portal Autoclassic. Na foto também aparece o Amauri (com I) Mesquita.

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  • 19 de dezembro de 2008 em 16:49
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    Acho que o Mestre Joaquim pretendeu escrever no texto: “… e finalmente a Classe E para motores acima de 5(cinco) litros de cilindrada”.
    Abraços
    Renato Pastro

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 16:49
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    Acho que o Mestre Joaquim pretendeu escrever no texto: “… e finalmente a Classe E para motores acima de 5(cinco) litros de cilindrada”.
    Abraços
    Renato Pastro

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 19:08
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    Caro Joca,,”o mestre”,,, Parabens pela retrospectiva !! eu vivi essa época,,!! tudo o que vc escreveu esta “absolutamente certo ” e o “céu é o limite ” – Aurelio Campos – lembra-se daquele programa de TV ?
    Nesta 25 horas,,a Equipe Dropgal Ford/ Greco de Rallye,, da qual eu era piloto oficial resolveu inscrever dois carros nossos “DE RALLYE ” – ( sómente rebaixamos a supensão e colocamos um escape livre – direto ,) ,para a esse desafio de longa duração . O Luiz A Greco nosso grande chefe de equipe,, dividiu a pilotagem dos carros assim,: Aguia/Paulinho Martinelli e Azizo,,em um Corcel coupe -e no outro Coupe a Ford o L. Greco junto com Mauro Salles resoveram convidar 03 jornalistas de renome ,, : Fernando Calmon / Mathias Petrich e Luiz Carlos Secco,,,.. Nossos dois carros quebraram a cruzeta ,após umas 12 horas de prova pois , naquela época os Ford Corcel ainda nao tinham juntas homocinéticas !!!

    Caro Joaquim,, vc soube como foi regulamentado o 1o campeonato Brasileiro de Marcas da Divisão 1…..que foi comandada pelo saudoso Bruno Brunetti,comissário técnico CBA ?
    ele escolheu varios pilotos brasileiros competitivos para pilotarem em Interlagos diferentes carros de diferentes marcas e modelos para tentar conseguir elaborar um regulamento equilibrado para todas as fabricas,,
    eu e mais outros companheiros ,,( Ingo/Pater / Atila/ Coelho / Bob ..etc .tivemos a honra de ajudar a CBA nesta empreitada,,Sera que a CBA ainda tem em seus arquivos as planilhas dos tempos das voltas de cada modelo e marca de que foram carro pilotados por pilotos diferentes,,Foi maravilhoso aquele teste,,,,,e muito proveitoso,!!! abraço do amigo e admirador Luiz Evandro “águia”

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  • 19 de dezembro de 2008 em 19:08
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    Caro Joca,,”o mestre”,,, Parabens pela retrospectiva !! eu vivi essa época,,!! tudo o que vc escreveu esta “absolutamente certo ” e o “céu é o limite ” – Aurelio Campos – lembra-se daquele programa de TV ?
    Nesta 25 horas,,a Equipe Dropgal Ford/ Greco de Rallye,, da qual eu era piloto oficial resolveu inscrever dois carros nossos “DE RALLYE ” – ( sómente rebaixamos a supensão e colocamos um escape livre – direto ,) ,para a esse desafio de longa duração . O Luiz A Greco nosso grande chefe de equipe,, dividiu a pilotagem dos carros assim,: Aguia/Paulinho Martinelli e Azizo,,em um Corcel coupe -e no outro Coupe a Ford o L. Greco junto com Mauro Salles resoveram convidar 03 jornalistas de renome ,, : Fernando Calmon / Mathias Petrich e Luiz Carlos Secco,,,.. Nossos dois carros quebraram a cruzeta ,após umas 12 horas de prova pois , naquela época os Ford Corcel ainda nao tinham juntas homocinéticas !!!

    Caro Joaquim,, vc soube como foi regulamentado o 1o campeonato Brasileiro de Marcas da Divisão 1…..que foi comandada pelo saudoso Bruno Brunetti,comissário técnico CBA ?
    ele escolheu varios pilotos brasileiros competitivos para pilotarem em Interlagos diferentes carros de diferentes marcas e modelos para tentar conseguir elaborar um regulamento equilibrado para todas as fabricas,,
    eu e mais outros companheiros ,,( Ingo/Pater / Atila/ Coelho / Bob ..etc .tivemos a honra de ajudar a CBA nesta empreitada,,Sera que a CBA ainda tem em seus arquivos as planilhas dos tempos das voltas de cada modelo e marca de que foram carro pilotados por pilotos diferentes,,Foi maravilhoso aquele teste,,,,,e muito proveitoso,!!! abraço do amigo e admirador Luiz Evandro “águia”

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  • 19 de dezembro de 2008 em 19:37
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    Pastro e Vicente,

    Vocês estão corretíssimos. Corrigindo
    Onde está escrito Milton Alves leia-se Newton Alves (o homem do Ciai-Vê)
    Onde está escrito acima de 6 litros, entenda-se “acima de 5 litros)

    Obrigado, pessoal…

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 19:37
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    Pastro e Vicente,

    Vocês estão corretíssimos. Corrigindo
    Onde está escrito Milton Alves leia-se Newton Alves (o homem do Ciai-Vê)
    Onde está escrito acima de 6 litros, entenda-se “acima de 5 litros)

    Obrigado, pessoal…

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  • 19 de dezembro de 2008 em 22:20
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    parabéns pelo blog, fantastico… meu pai corria de dkw em interlagos e sou primo do Carol Figueiredo….

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 22:20
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    parabéns pelo blog, fantastico… meu pai corria de dkw em interlagos e sou primo do Carol Figueiredo….

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 22:42
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    Opala melhor classificado…
    corrigir para:
    Opala mais bem classificado…

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 22:42
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    Opala melhor classificado…
    corrigir para:
    Opala mais bem classificado…

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 23:09
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    Diego, prazer em tê-lo por aqui no boteco. Tenho carinho especial pelo Carol e já falei que ele tem cadeira cativa, como o Bird, Luizinho, Jan, Marinho, Chiquinho entre outros. Sou testemunha viva do seu acidente em Petrópolis, como dos outros participantes da quela fatidica prova e não me orgulho disso, mas o destino o quiz. Se vc tiver material das competições de seu pai ou imagens ligadas à época, manda para nós…apareça sempre.
    abs,
    LS

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2008 em 23:09
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    Diego, prazer em tê-lo por aqui no boteco. Tenho carinho especial pelo Carol e já falei que ele tem cadeira cativa, como o Bird, Luizinho, Jan, Marinho, Chiquinho entre outros. Sou testemunha viva do seu acidente em Petrópolis, como dos outros participantes da quela fatidica prova e não me orgulho disso, mas o destino o quiz. Se vc tiver material das competições de seu pai ou imagens ligadas à época, manda para nós…apareça sempre.
    abs,
    LS

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  • 20 de dezembro de 2008 em 19:20
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    Matéria excelente, parabéns!
    Apenas uma correção:
    Os vencedores da Classe A, com Chevette nº 30, foram meus amigos Amaury Mesquita, Newton (e não Milton) Alves, e Antonio Ramos, que não conheço.

    Resposta
  • 20 de dezembro de 2008 em 19:20
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    Matéria excelente, parabéns!
    Apenas uma correção:
    Os vencedores da Classe A, com Chevette nº 30, foram meus amigos Amaury Mesquita, Newton (e não Milton) Alves, e Antonio Ramos, que não conheço.

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  • 21 de dezembro de 2008 em 09:08
    Permalink

    Obrigado pelo reparo, Rogério Fróes, a correção já havia sido feita num comentário anterior, de acordo com a arguta observação do Vicente Miranda.
    Me baseei na lista de classificação oficial e lá constava Milton Alves.
    Nem me toquei que poderia ser o Newtinho…

    Grande abraço,

    Resposta
  • 21 de dezembro de 2008 em 09:08
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    Obrigado pelo reparo, Rogério Fróes, a correção já havia sido feita num comentário anterior, de acordo com a arguta observação do Vicente Miranda.
    Me baseei na lista de classificação oficial e lá constava Milton Alves.
    Nem me toquei que poderia ser o Newtinho…

    Grande abraço,

    Resposta
  • 21 de dezembro de 2008 em 21:12
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    Cê também tava lá, no acidente do Carol, Saloma? Êh, circuitinho traiçoeiro, o de Petrópolis…

    Resposta
  • 21 de dezembro de 2008 em 21:12
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    Cê também tava lá, no acidente do Carol, Saloma? Êh, circuitinho traiçoeiro, o de Petrópolis…

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  • 21 de dezembro de 2008 em 21:17
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    Eu não digo traiçoeiro, mas tinha umas pegadinhas que acabavam com a corrida de qualquer um…e como ele era feito no sentido horário ou anti-horário, o que era baba em um sentido era foda de outro. Tenho muitas saudades, principalmente das pessoas ligadas ao circuito…mas é a vida, ela não pode parar! E cabe a nós relatar ou tentar passar para a galera um pouco que sabemos e pesquisamos…
    abs e bom ano pra ôce!
    LS

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  • 21 de dezembro de 2008 em 21:17
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    Eu não digo traiçoeiro, mas tinha umas pegadinhas que acabavam com a corrida de qualquer um…e como ele era feito no sentido horário ou anti-horário, o que era baba em um sentido era foda de outro. Tenho muitas saudades, principalmente das pessoas ligadas ao circuito…mas é a vida, ela não pode parar! E cabe a nós relatar ou tentar passar para a galera um pouco que sabemos e pesquisamos…
    abs e bom ano pra ôce!
    LS

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  • 5 de janeiro de 2009 em 21:10
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    Virgo, vc tem algum material da época da Div 1? Vou soltar material e da galera. se vc tiver manda que faço um post seu sobre o assunto e é um prazer tê-lo por aqui. Andavas sumido…um bom ano pra vc e seus pupilos!

    Resposta
  • 5 de janeiro de 2009 em 21:10
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    Virgo, vc tem algum material da época da Div 1? Vou soltar material e da galera. se vc tiver manda que faço um post seu sobre o assunto e é um prazer tê-lo por aqui. Andavas sumido…um bom ano pra vc e seus pupilos!

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