"UMAS & OUTRAS" #11…

AS FANTÁSTICAS FERRARI 512S – O final…
Joaquim Lopes Filho

Os Mil Km de Spa-Francorchamps e Nurburgring, sexta e sétima etapas do Mundial de Marcas, representavam os esforços finais com vista a Le Mans, o objetivo principal dos dois principais contendores, Porsche e Ferrari.
Em Spa, a Porsche estréia finalmente seu novo motor de 5 litros, diminuindo significativamente sua diferença para a Ferrari, comparecendo com nada menos que quatro 917 oficiais e dois privados, contra três 512S da Ferrari e uma da local Écurie Francorchamps.

Spa, Ickx luta contra os Porsches…

Jackie Ickx retorna ao time principal agora em dupla com John Surtees; para as outras 512S oficiais são designadas as duplas Giunti/Vaccarella e Peter Schetty/Arturo Merzario. Na 512S particular da Écurie Francorchamps estão Derek Bell e Hughes de Fierlant.

Reunião de emergência: Parkes, Giunti e Schetty…

Apesar das constantes melhoras feitas ao longo do campeonato a Ferrari ainda ressente-se do maior peso comparado aos 917, efeito do uso de materiais leves de última geração no carro alemão.
Agora com potência de motores praticamente igualadas, os carros de Maranello são presas fáceis dos Porsches 917, com os dois carros da JWA-Gulf virando nas duas primeiras posições, relegando a melhor Ferrari, a de Ickx/Surtees ao terceiro posto na classificação.
No rapidíssimo circuito belga a então vantagem da Ferrari é facilmente pulverizada pelos novos 917K de 5 litros, que desfilam a uma média de 250 Km/h por volta. Numa de suas melhores apresentações até então, Jackie Ickx coloca sua 512S na liderança após duas horas de prova, mantendo duramente uma vantagem de dois segundos até sua parada para o pit-stop, trocando de posto com John Surtees.
O já decadente ex-campeão mundial de Fórmula mostra-se nitidamente mais lento do que Ickx, permitindo a aproximação dos Porsches e perdendo a liderança por uma larga margem. Quando Ickx retoma o volante a diferença é quase irrecuperável, mas demonstrando seu enorme talento e classe, finaliza a prova em segundo lugar a meros 2`35” do Porsche 917 de Siffert/Redman, depois de uma atuação irrepreensível.
Mais uma decisão equivocada do chefe de equipe jogou outra vitória por terra…

Nurburgring, domínio dos 908/3K

A Sefac-Ferrari chega em Nurburgring já sabendo que não terá a menor chance de enfrentar os novíssimos Porsche 908/3K, especialmente desenvolvidos para Targa Florio e para a pista alemã.
A equipe oficial é formada por Surtees/Vaccarella e Giunti/Merzario, escoltadas pela 512S da Escuderia Filipinetti, esta com a dupla Mike Parkes/Herbert Muller.

Surtees voa em Nurburgring…

Desde os treinos, as Ferrari são inapelavelmente batidas pelos ágeis e velozes 908/3 da JWA e KG-Salzburg e até uma Alfa T-33/3 de Rolf Stommelen/Piers Courage.
Como curiosidade, assinala-se a presença da equipe argentina de Oreste Berta com um Berta LR-Cosworth para Luis di Palma e Carlos Marincovich na 14ª posição. Uma tragédia ocorrida nos treinos foi a morte do promissor holandês Hans Laine, ocorrida quando seu carro, um Porsche 908/2 da equipe privada A.A.W. precipitou-se fora da pista, explodindo em chamas e matando o piloto.
Na corrida, a extrema rivalidade entre Siffert e Rodriguez provoca a quebra dos carros da JWA, deixando a vez para os 908/3K da KG Salzburg de Kurt Ahrens/Vic Elford, seguidos por Hermann/Attwood. A primeira Ferrari, a de Surtees/Vaccarella, chega em terceiro depois de uma condução cuidadosa, à frente da outra 512S de Mike Parkes/Herbert Muller.

Le Mans, Le Mans…

A Sefac-Ferrari chega a Le Mans com um cartel invejável; até ali seus carros demonstraram uma saudável confiabilidade. Em sete provas disputadas a Ferrari terminara todas em 17 largadas computadas pelas suas diversas unidades, tanto oficiais como privadas, incluindo aí a solitária vitória nas 12 Horas de Sebring.

Ferrari 512S da Ècurie-Francorchamps em Le Mans…

A Porsche, já virtual campeã do Mundial de Marcas de 1970, joga sua cartada decisiva com nada menos que seis 917 oficiais distribuídos entre as oficiais JWA, KG Salzburg e Martini International, e uma particular do time AAW
A Ferrari contra ataca com onze 512S na sua nova versão Coda Lunga (cauda longa), sendo quatro oficiais, duas pelo team Filipinetti e as demais distribuídas pelos clientes habituais, a americana NART, a belga Écurie Francorchamps, a espanhola Escuderia Montjuich, a italiana Pichio Rosso e a alemã Gelo Racing.
Novos pilotos juntam-se ao team Ferrari: Clay Regazzoni substitui John Surtees e a quarta 512S oficial é dividida entre Derek Bell e Ronnie Peterson e desde os treinos já é patente a igualdade de desempenho entre Ferrari e Porsche, com o 917 LH (traseira longa) de Elford/Ahrens da KG-Salzburg virando a pole, apenas dois décimos de segundo á frente da 512S de Vaccarella/Giunti. A seguir vêm Siffert/Redman (917K), Merzario/Regazzoni (512S) e Rodriguez/Kinnunen (917K), todos separados pela ínfima diferença de um segundo, o que dá uma boa idéia do nível de disputa.
Na largada, o 917LH de Elford/Ahrens dispara na liderança, seguido de Siffert/Redman (917K) e a 512S de Vaccarella/Giunti. Com apenas sete voltas de corrida, Vaccarella abandona com quebra de um rolamento de roda.
Começa a chover em Le Mans e, ao fim da segunda hora de corrida, Regazzoni provoca um acidente, levando com ele outras duas 512S, as do team Filipinetti, uma baixa considerável para a Ferrari.
Mesmo assim, após seis horas de prova e aproveitando o abandono de dois 917K da JWA, Jackie Ickx é o segundo colocado, atrás de Siffert/Redman com o Porsche remanescente da John Wyer, conduzindo as esperanças da fanática torcida italiana.
Mas o extremo esforço ao volante cobra seu preço e, às duas da manhã, Jackie Ickx sofre um acidente na chicane Ford, matando um comissário de pista e sua 512S acaba pegando fogo. Era o fim do sonho da Ferrari em Le Mans.
A corrida termina com a vitória do 917LH de Kurt Ahrens e Vic Elford, seguido por outro de traseira longa, desta vez o psicodélico 917LH da Martini Racing, pilotado por Gerard Larrousse/Willy Khausen. A melhor Ferrari classifica-se em quarto com os americanos Sam Posey/Ronnie Bucknum.

Watkins Glen, prova misto-quente

Não houve muita chance para as duas 512S oficiais de Mário Andretti/Giunti e Ickx/Schetty frente aos dois 917K da JWA em Watkins Glen, EUA.

Largada das Seis Horas de Watkins Glen…

Embora Mario Andretti tenha conseguido o segundo melhor tempo nas práticas, entre os dois carros da JWA, alguma resistência só foi oferecida no início da corrida, com a 512S se conformando com o terceiro posto ao longo da prova. Ickx e Schetty se debatiam com um crônico problema de freios, não oferecendo nenhum perigo.
A única possibilidade de vitória veio quando a extrema rivalidade entre Rodriguez e Siffert provocou um encontraço entre os dois, obrigando o suíço a uma parada extra nos boxes para troca de um pneu dianteiro avariado no choque. Isto permitiu a Andretti/Giunti uma curta permanência na segunda posição, logo sobrepujados por Siffert/Redman, terminando a Ferrari na terceira e quinta posições.
No dia seguinte, tanto Ferrari como Porsche participaram das 200 Milhas de Watkins Glen, prova da milionária Can-Am. A melhor Ferrari, a de Mário Andretti terminou em quinto lugar, duas voltas atrás do McLaren vencedor.

Nasce a 512M…

Na décima e última etapa do campeonato, os Mil Km de Zeltweg, a Ferrari reserva uma surpresa e apresenta seu novo modelo 512M, na verdade uma 512S com aerodinâmica bastante melhorada e inspirada nas soluções dos 917K. Complementando o pacote, um novo motor V-12 de 5 litros e 630HP. Era a resposta de Maranello para a temporada seguinte, a de 1971.
Nos treinos a nova 512M de Ickx/Giunti só é sobrepujada pelo 917K de Rodriguez/Kinnunem por meros 27 centésimos, mas na corrida salta logo à frente abrindo uma vantagem de um segundo por volta em cima dos carros alemães. Parecia uma vitória líquida e certa, mas…
Desde os treinos, Jackie Ickx reclamara de constantes falhas no alternador e pedira sua troca. Na 49ª. volta e ostentando uma diferença de 51 segundos sobre os quatro Porsches 917, Ickx entra nos boxes com problemas elétricos. Após a troca do tal alternador e a perda da liderança, Ignazio Giunti ensaia uma recuperação para abandonar duas voltas depois sem nenhuma eletricidade no carro.
Era mais uma vitória certa que a Ferrari deixara escapar por problemas de organização da equipe.

Fim de temporada…

A Ferrari redime-se de seus vexames no ano ao vencer com a nova 512M a última prova da temporada, as Nove Horas de Kyalami, África do Sul.

A nova 512M vence na África do Sul

Conduzida pela dupla Jackie Ickx/Ignazio Giunti a 512M se impõe desde os treinos sobre seu maior opositor, vencendo a prova e impondo uma volta de diferença sobre o 917K da Martini Racing que tinha como pilotos Jô Siffert e Kurt Ahrens, demosntrando ser a grande força a ser derrotado no ano seguinte.
Lamentavelmente, a FIA – mais uma vez – resolve restringir a participação dos sport-protótipos de 5 litros somente à temporada de 1971, o que desestimula Enzo Ferrari a participar oficialmente do campeonato. Suas 512M participam somente nas mãos de equipes particulares, com a fábrica voltada ao desenvolvimento do modelo 312PB com vistas à temporada de 1972.
Mas aí é outra história que vai ficar para outra oportunidade….

Joaquim ou Joca ou “Anexo J”, do boteco…
“Ex-administrador de empresas, já foi um pouco de tudo na vida: bancário, vendedor, publicitário, jornalista, relações públicas, motorista de carreta, garçom, cortador de grama, pintor de paredes, técnico em manutenção de aviões. Já andou por garimpos e extraiu madeira na Amazônia, perambulou por Colômbia, Venezuela, Caribe, México, Estados Unidos, Canadá e Cuba em diversas atividades inconfessáveis. Hoje, aposentado, ocupa-se em alugar a paciência alheia escrevendo sobre automobilismo em blogs e sites especializados de amigos.”.
Fotos (reprodução)

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

20 comentários em “"UMAS & OUTRAS" #11…

  • 5 de maio de 2008 em 21:29
    Permalink

    Joca, belo texto e trabalho de pesquisa, parabéns.
    Mas o que me chamou na atenção foi a briga entre Rodriguez e Siffert, o tempo todo. E nós todos já vimos várias fotos dos dois se digladiando com suas poderosas 917, dividindo curvas e sei lá mais o quê.

    Pergunto então, fora das pistas o clima devia ser sempre fechado para os dois, não?
    O que aconteceu ano passado entre Hamilton e Alonso devia ser fichinha perto da rusga de Rodriguez e Siffert. Abs.

    Resposta
  • 5 de maio de 2008 em 21:29
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    Joca, belo texto e trabalho de pesquisa, parabéns.
    Mas o que me chamou na atenção foi a briga entre Rodriguez e Siffert, o tempo todo. E nós todos já vimos várias fotos dos dois se digladiando com suas poderosas 917, dividindo curvas e sei lá mais o quê.

    Pergunto então, fora das pistas o clima devia ser sempre fechado para os dois, não?
    O que aconteceu ano passado entre Hamilton e Alonso devia ser fichinha perto da rusga de Rodriguez e Siffert. Abs.

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  • 6 de maio de 2008 em 00:35
    Permalink

    Mestre Joaquim!
    Parabéns novamente! Peço desculpas a você e ao Saloma por não ter dado ao menos uma resposta nas outras colunas do Anexo J, até pela total falta de um tempo pra sentar e escrever alguma coisa com o mínimo de coerência…hehe
    Te agradeço de coração por estes textos que esclarecem muito do que eu conhecia somente por fragmentos que li em algum lugar no passado e continuam fazendo parte do meu imaginário até hoje…

    Obrigado Joaquim pelo texto…e Saloma pelo boteco!

    Resposta
  • 6 de maio de 2008 em 00:35
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    Mestre Joaquim!
    Parabéns novamente! Peço desculpas a você e ao Saloma por não ter dado ao menos uma resposta nas outras colunas do Anexo J, até pela total falta de um tempo pra sentar e escrever alguma coisa com o mínimo de coerência…hehe
    Te agradeço de coração por estes textos que esclarecem muito do que eu conhecia somente por fragmentos que li em algum lugar no passado e continuam fazendo parte do meu imaginário até hoje…

    Obrigado Joaquim pelo texto…e Saloma pelo boteco!

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  • 6 de maio de 2008 em 07:47
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    E aí Joaquim, tudo bem?
    Mais uma vez uma viagem pelo mundo dos esportes protótipos, desta vez a magnífica ferrari 512 e você nos proporcionando sempre um viagem pelo passado.
    Te mandei fotos em seu email do Dodge Divisão 3 do Leopoldo. São 3 fotos, duas em preto e branco e outra colorida, acho que a colorida você não deve conhecer.
    Abraço.
    Jovino

    Resposta
  • 6 de maio de 2008 em 07:47
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    E aí Joaquim, tudo bem?
    Mais uma vez uma viagem pelo mundo dos esportes protótipos, desta vez a magnífica ferrari 512 e você nos proporcionando sempre um viagem pelo passado.
    Te mandei fotos em seu email do Dodge Divisão 3 do Leopoldo. São 3 fotos, duas em preto e branco e outra colorida, acho que a colorida você não deve conhecer.
    Abraço.
    Jovino

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  • 6 de maio de 2008 em 20:14
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    texto maravilhoso, tenho uma inveja danada do mestre Joaquim pelo seu conhecimento de automobilismo que sigo desde outros sites.

    Resposta
  • 6 de maio de 2008 em 20:14
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    texto maravilhoso, tenho uma inveja danada do mestre Joaquim pelo seu conhecimento de automobilismo que sigo desde outros sites.

    Resposta
  • 6 de maio de 2008 em 20:37
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    Show…show…show…
    Mais uma bela página de história do automobilismo escrita pelo Mestre Joca
    tem que virar livro! Parabéns!

    Resposta
  • 6 de maio de 2008 em 20:37
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    Show…show…show…
    Mais uma bela página de história do automobilismo escrita pelo Mestre Joca
    tem que virar livro! Parabéns!

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  • 6 de maio de 2008 em 21:17
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    Olá, amigos.
    Jovino, recebi o material e obrigado pelo envio, acho que o Saloma vai postar em tempo.

    Régis,
    Não tem que se desculpar, não. É um prazer escrever para pessoas como você que curtem o verdadeiro automobilismo. Obrigado pelo comentário.

    Mestre Mauricio Morais,
    Você sacou bem a briga entre o Siffert e o Rodriguez. Acontece que o suíço Jo Siffert havia sido o principal piloto e testador da Casa Porsche nas temporadas de 68/69, tendo sido um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento e as vitórias dos modelos 908/1 e 908/2. Neste meio tempo, o mexicano Pedro Rodriguez pilotava para os arqui-rivais John Wyer (1968) e Ferrari (1969). Quando chegou à equipe JWA em 1970, Rodriguez não quis se submeter à posição de segundo piloto do time, o que ficou logo evidenciado nas primeiras corridas e chegou ao seu clímax em Spa e Watkins Glen.
    Ao volante, e era isso que interessava, Rodriguez se equiparava em rapidez a Siffert, mas, de acordo com o testemunho de John Wyer, tinha mais finesse ao dirigir que o suíço. Ao final daquelas maratonas de 12 ou 24 Horas, Siffert chegava ao final demonstrando o extremo esforço físico de pilotagem, enquanto o mexicano aparentava estar pronto para outra.
    Outra coisa que irritava tremendamente os europeus era o estilo de vida bon vivant de Rodriguez. Filho de próspera família, Pedro Rodriguez costumava desfilar em um Rolls Royce com motorista e vestia-se com as melhores marcas de Bond Street, reduto do melhor em moda masculina nos anos 60.Isto numa época em que os melhores pilotos ainda sobreviviam de salários e prêmios de largada.
    Outra curiosidade sobre Rodriguez: foi a única vítima fatal ao volante de uma Ferrari 512;isto nos 200 Km de Nuremberg de 1971, uma prova sem importância da Intersérie européia.Uma ironia com aquele que inflingiu as maiores derrotas á Ferrari.

    Grande abraço a todos

    Resposta
  • 6 de maio de 2008 em 21:17
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    Olá, amigos.
    Jovino, recebi o material e obrigado pelo envio, acho que o Saloma vai postar em tempo.

    Régis,
    Não tem que se desculpar, não. É um prazer escrever para pessoas como você que curtem o verdadeiro automobilismo. Obrigado pelo comentário.

    Mestre Mauricio Morais,
    Você sacou bem a briga entre o Siffert e o Rodriguez. Acontece que o suíço Jo Siffert havia sido o principal piloto e testador da Casa Porsche nas temporadas de 68/69, tendo sido um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento e as vitórias dos modelos 908/1 e 908/2. Neste meio tempo, o mexicano Pedro Rodriguez pilotava para os arqui-rivais John Wyer (1968) e Ferrari (1969). Quando chegou à equipe JWA em 1970, Rodriguez não quis se submeter à posição de segundo piloto do time, o que ficou logo evidenciado nas primeiras corridas e chegou ao seu clímax em Spa e Watkins Glen.
    Ao volante, e era isso que interessava, Rodriguez se equiparava em rapidez a Siffert, mas, de acordo com o testemunho de John Wyer, tinha mais finesse ao dirigir que o suíço. Ao final daquelas maratonas de 12 ou 24 Horas, Siffert chegava ao final demonstrando o extremo esforço físico de pilotagem, enquanto o mexicano aparentava estar pronto para outra.
    Outra coisa que irritava tremendamente os europeus era o estilo de vida bon vivant de Rodriguez. Filho de próspera família, Pedro Rodriguez costumava desfilar em um Rolls Royce com motorista e vestia-se com as melhores marcas de Bond Street, reduto do melhor em moda masculina nos anos 60.Isto numa época em que os melhores pilotos ainda sobreviviam de salários e prêmios de largada.
    Outra curiosidade sobre Rodriguez: foi a única vítima fatal ao volante de uma Ferrari 512;isto nos 200 Km de Nuremberg de 1971, uma prova sem importância da Intersérie européia.Uma ironia com aquele que inflingiu as maiores derrotas á Ferrari.

    Grande abraço a todos

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  • 6 de maio de 2008 em 21:44
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    512 versus 917… Como eu gostaria de ter visto estas batalhas ao vivo.

    Às vezes, acho que nasci com uns 20 anos de atraso. (LAP)

    Resposta
  • 6 de maio de 2008 em 21:44
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    512 versus 917… Como eu gostaria de ter visto estas batalhas ao vivo.

    Às vezes, acho que nasci com uns 20 anos de atraso. (LAP)

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  • 7 de maio de 2008 em 06:53
    Permalink

    Gilberto,
    Agradeço os cumprimentos e a idéia. Mas já estou meio vacinado com este negócio de livro. Já basta um que está em andamento em parceria com o Saloma, Caique e Brandão, que nos dá um trabalhão danado pra sair do prelo.
    Vamos ver….

    Resposta
  • 7 de maio de 2008 em 06:53
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    Gilberto,
    Agradeço os cumprimentos e a idéia. Mas já estou meio vacinado com este negócio de livro. Já basta um que está em andamento em parceria com o Saloma, Caique e Brandão, que nos dá um trabalhão danado pra sair do prelo.
    Vamos ver….

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  • 7 de maio de 2008 em 20:19
    Permalink

    Excelente! Cinco estrelas.
    Bela foto do Ferrari 512S amarelo, tenho uma miniatura desse Ferrari.
    Muito bom!

    Resposta
  • 7 de maio de 2008 em 20:19
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    Excelente! Cinco estrelas.
    Bela foto do Ferrari 512S amarelo, tenho uma miniatura desse Ferrari.
    Muito bom!

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  • 2 de janeiro de 2009 em 19:21
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    kim.e uma pena que um apaixonado por automobilismo desde jovem nao tenha se dedicado integralmente a esta paixao, seria um sucesso.parabens,um abraco

    Resposta
  • 2 de janeiro de 2009 em 19:21
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    kim.e uma pena que um apaixonado por automobilismo desde jovem nao tenha se dedicado integralmente a esta paixao, seria um sucesso.parabens,um abraco

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