PERDEMOS LETTRY…

O “Senhor dos Anéis” dos motores DKW. Quando o conheci, não tinha a noção de quem estava a minha frente e achei muito brabo. Mas com o passar dos tempos a admiração foi crescendo e ficando mais amigo do “Negão” Crispim e do brother Bob Sharp, a história cresceu aos meus olhos e o respeito a lenda só aumentava. Fez da Vemag uma equipe vitoriosa e formadora de pilotos. Disciplina e competência era seu lema. Poderia ficar aqui escrevendo, escrevendo e não acabaria nunca o comentário…
Descance em paz, mestre, Jorge Lettry, das Dekas 10,11,12,13… e dos Malzonis 6,9,10,11…e da carreterinha Mickey Mouse…
“O enterro será amanhã no Cemitério São Paulo, em Pinheiros.”

(reprodução/site Obvio!)

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

26 comentários em “PERDEMOS LETTRY…

  • 16 de maio de 2008 em 18:06
    Permalink

    Saloma e amigos:
    Não tenho vontade de escrever nada… nesses últimos meses são vários chegados, amigos, conhecidos, personalidades, que me encantaram de uma forma ou outra que trocaram de andar.
    Foi mais um.
    ô Deus!!, dá um tempo aí pô!…

    Resposta
  • 16 de maio de 2008 em 18:06
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    Saloma e amigos:
    Não tenho vontade de escrever nada… nesses últimos meses são vários chegados, amigos, conhecidos, personalidades, que me encantaram de uma forma ou outra que trocaram de andar.
    Foi mais um.
    ô Deus!!, dá um tempo aí pô!…

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  • 16 de maio de 2008 em 18:08
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    Cumpriu com dignidade a sua passagem pela terra e foi-se deixando saudades de todos que viveram aquela época romântica do automobilismo nacional em dois tempos, um na terra e outro lá no céu.
    Jovino

    Resposta
  • 16 de maio de 2008 em 18:08
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    Cumpriu com dignidade a sua passagem pela terra e foi-se deixando saudades de todos que viveram aquela época romântica do automobilismo nacional em dois tempos, um na terra e outro lá no céu.
    Jovino

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  • 16 de maio de 2008 em 18:08
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    Deus está fazendo uma equipe de corrida melhor que a nossa. É injsuto. Respeitosos sentimentos à famíla .

    Resposta
  • 16 de maio de 2008 em 18:08
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    Deus está fazendo uma equipe de corrida melhor que a nossa. É injsuto. Respeitosos sentimentos à famíla .

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  • 16 de maio de 2008 em 21:50
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    tive o prazer de conhecer o lettry, sempre me ajudou , quando precisávamos de fotos e informações relacionados ao automobilismo, foi um grande incentivador.
    agradeço publicamente, e meus sentimentos á família.

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  • 16 de maio de 2008 em 21:50
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    tive o prazer de conhecer o lettry, sempre me ajudou , quando precisávamos de fotos e informações relacionados ao automobilismo, foi um grande incentivador.
    agradeço publicamente, e meus sentimentos á família.

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  • 16 de maio de 2008 em 22:40
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    mais uma lenda que muda de endereço…Mas sempre ficará em nossos corações e nossas memórias como o mago dos motores,e sua força de chefe de equipe…
    Greco,Chapman e outros grandes devem aguardá-lo no portão da frente.
    E quando olharmos mais atentamente às nuvens,poderemos imaginar quem anda “fumaceando” um pouco mais o andar de cima…
    Fique com Deus grande Lettry,meus sinceros sentimentos à família e amigos.

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  • 16 de maio de 2008 em 22:40
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    mais uma lenda que muda de endereço…Mas sempre ficará em nossos corações e nossas memórias como o mago dos motores,e sua força de chefe de equipe…
    Greco,Chapman e outros grandes devem aguardá-lo no portão da frente.
    E quando olharmos mais atentamente às nuvens,poderemos imaginar quem anda “fumaceando” um pouco mais o andar de cima…
    Fique com Deus grande Lettry,meus sinceros sentimentos à família e amigos.

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  • 17 de maio de 2008 em 00:49
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    Nunca fui grande fã de DKWs, o que alguns amigos consideram uma falha irreparável na minha “cultura automobilística”. Não cheguei a ver os carros de fábrica, mas vi muitos DKW em ação por este Brasil afora. E em cada pipocar daqueles motores de dois tempos, no cheiro da gasolina azul (a “legítima) misturado ao óleo 2T ou óleo de rícino, o nome ou imagem de Jorge Lettry estava ali associado. Mesmo nos mais distantes rincões deste Brasil onde realizaram corridas, o nome de Lettry era evocado com respeito e admiração.
    Parte desta deixando um legado de valor incalculável para todas as gerações que o sucederam, um dos maiores talentos e competência que nossas pistas já viram.
    Bem ao contrário de um monte de picaretas que existem por aí, que desejam ardentemente a imortalidade, mas que não sabem o que fazer numa tarde de domingo.
    Vai em paz, Lettry….teu legado está em boas mãos!

    Resposta
  • 17 de maio de 2008 em 00:49
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    Nunca fui grande fã de DKWs, o que alguns amigos consideram uma falha irreparável na minha “cultura automobilística”. Não cheguei a ver os carros de fábrica, mas vi muitos DKW em ação por este Brasil afora. E em cada pipocar daqueles motores de dois tempos, no cheiro da gasolina azul (a “legítima) misturado ao óleo 2T ou óleo de rícino, o nome ou imagem de Jorge Lettry estava ali associado. Mesmo nos mais distantes rincões deste Brasil onde realizaram corridas, o nome de Lettry era evocado com respeito e admiração.
    Parte desta deixando um legado de valor incalculável para todas as gerações que o sucederam, um dos maiores talentos e competência que nossas pistas já viram.
    Bem ao contrário de um monte de picaretas que existem por aí, que desejam ardentemente a imortalidade, mas que não sabem o que fazer numa tarde de domingo.
    Vai em paz, Lettry….teu legado está em boas mãos!

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  • 17 de maio de 2008 em 13:27
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    Não dá nem para comentar nada. Deus o levou, e Sabe o que Faz. Fica a saudade, o respeito e as lembranças (poucas, algumas cenas dos circuitos da Barra e Jacarepaguá).
    Sobre a foto, sempre achei o Chiquinho meio intruso na equipe Vemag. Ele era formado pela Willys, a maior rival. Mas tocava muito, o portuguesinho.

    Resposta
  • 17 de maio de 2008 em 13:27
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    Não dá nem para comentar nada. Deus o levou, e Sabe o que Faz. Fica a saudade, o respeito e as lembranças (poucas, algumas cenas dos circuitos da Barra e Jacarepaguá).
    Sobre a foto, sempre achei o Chiquinho meio intruso na equipe Vemag. Ele era formado pela Willys, a maior rival. Mas tocava muito, o portuguesinho.

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  • 17 de maio de 2008 em 15:42
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    É, pelo jeito o andar de cima está ficando animado, deixando o andar térreo aqui só vivendo de lembranças enquanto vê a coisa minguar…

    Mais uma lenda que se vai… meus sentimentos!

    Resposta
  • 17 de maio de 2008 em 15:42
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    É, pelo jeito o andar de cima está ficando animado, deixando o andar térreo aqui só vivendo de lembranças enquanto vê a coisa minguar…

    Mais uma lenda que se vai… meus sentimentos!

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  • 17 de maio de 2008 em 19:13
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    O pior é que ele tem uma história importante no automobilismo brasileiro, mas está fadado ao esquecimento. Infelizmente!
    Agora mesmo vendo a Rolex Sport no Canal Speed acabei de ouvir o tonto do comentarista (Sérgio Lago), ler um e-mail de um telespectador anunciando e lamentado a morte do Lettry. Não é que o idiota ao se referir a Vemag falou “Vermag”!!! Se ele, que vive de transmitir corridas, não sabe que é Vemag, imagine se ouviu falar no Lettry. Aliás, sugiro a quem tem o Speed ouvir as corridas em espanhol. O Jorge Kerklyn (não sei se é escrito assim), aquele jornalista mexicano amigo do Emerson, é o único locutor com sensibilidade que ao entrar a camera “on board” limita-se a dizer: “vamos ouvir”. Periga ele saber quem foi o Lettry….

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  • 17 de maio de 2008 em 19:13
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    O pior é que ele tem uma história importante no automobilismo brasileiro, mas está fadado ao esquecimento. Infelizmente!
    Agora mesmo vendo a Rolex Sport no Canal Speed acabei de ouvir o tonto do comentarista (Sérgio Lago), ler um e-mail de um telespectador anunciando e lamentado a morte do Lettry. Não é que o idiota ao se referir a Vemag falou “Vermag”!!! Se ele, que vive de transmitir corridas, não sabe que é Vemag, imagine se ouviu falar no Lettry. Aliás, sugiro a quem tem o Speed ouvir as corridas em espanhol. O Jorge Kerklyn (não sei se é escrito assim), aquele jornalista mexicano amigo do Emerson, é o único locutor com sensibilidade que ao entrar a camera “on board” limita-se a dizer: “vamos ouvir”. Periga ele saber quem foi o Lettry….

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  • 17 de maio de 2008 em 20:39
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    É a vida… Antes as surpresas nos pegavam em cada esquina, agora em cada postagem.

    Sobre o Jorge Letry devo dizer que nos encontrávamos nos autódromos e apenas nos cumprimentávamos.

    Conversar mesmo só umas três vezes e brevemente.

    Interessante, meu relacionamento com ele era diferente do com Greco e Paulo Goulart, achava ele meio reservado e não me aproximava muito, já as pessoas que tinham contato com ele diziam que era simpático. Talvez algum astrólogo possa explicar melhor.

    Agora, essa distância que não consigo aclarar jamais me desestimulou a reconhecer sua genialidade.

    Via o que fazia com aqueles motorzinhos de dois tempos e conversava comigo mesmo: este é gênio.

    Pelo seu comando passaram pilotos que marcaram época, não se faz necessário nomeá-los, pois todos aqui os conhecem.

    E o Carcará?
    Através das linhas aerodinâmicas de outro gênio Anisio Campos, da genialidade de Letry e Crispim em colocar cavalos naquele motor de apenas dois tempos, e o arrojo de Norman Casari na pilotagem bateu o recorde brasileiro de velocidade em 1966.

    Se houver andar de cima Jorge Letry será muito bem recepcionado.

    Minhas sinceras condolências à família.

    Resposta
  • 17 de maio de 2008 em 20:39
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    É a vida… Antes as surpresas nos pegavam em cada esquina, agora em cada postagem.

    Sobre o Jorge Letry devo dizer que nos encontrávamos nos autódromos e apenas nos cumprimentávamos.

    Conversar mesmo só umas três vezes e brevemente.

    Interessante, meu relacionamento com ele era diferente do com Greco e Paulo Goulart, achava ele meio reservado e não me aproximava muito, já as pessoas que tinham contato com ele diziam que era simpático. Talvez algum astrólogo possa explicar melhor.

    Agora, essa distância que não consigo aclarar jamais me desestimulou a reconhecer sua genialidade.

    Via o que fazia com aqueles motorzinhos de dois tempos e conversava comigo mesmo: este é gênio.

    Pelo seu comando passaram pilotos que marcaram época, não se faz necessário nomeá-los, pois todos aqui os conhecem.

    E o Carcará?
    Através das linhas aerodinâmicas de outro gênio Anisio Campos, da genialidade de Letry e Crispim em colocar cavalos naquele motor de apenas dois tempos, e o arrojo de Norman Casari na pilotagem bateu o recorde brasileiro de velocidade em 1966.

    Se houver andar de cima Jorge Letry será muito bem recepcionado.

    Minhas sinceras condolências à família.

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  • 17 de maio de 2008 em 21:01
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    Cesar…o acervo que Lettry guardava com carinho é o que nos preocupa. Têm que ser preservado por quem têm estrutura que conserve o material, o organize e faça desse o legado que merece. Sem dúvida a riqueza de conteúdo deve ser imensa e agurdaremos os próximos acontecimentos.
    Sidney…perda incalculável. Lettry fazia parte da turma que faz e acontece…
    LS

    Resposta
  • 17 de maio de 2008 em 21:01
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    Cesar…o acervo que Lettry guardava com carinho é o que nos preocupa. Têm que ser preservado por quem têm estrutura que conserve o material, o organize e faça desse o legado que merece. Sem dúvida a riqueza de conteúdo deve ser imensa e agurdaremos os próximos acontecimentos.
    Sidney…perda incalculável. Lettry fazia parte da turma que faz e acontece…
    LS

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  • 17 de maio de 2008 em 21:14
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    Infelizmente nossos ídolos estão indo embora.
    E com eles grande parte da história do automobilismo brasileiro vai junto.
    Impossivel contar a história dos nossos carros de corrida, das nossas pistas, das preparações milagrosas e audaciosas sem falar em Jorge Lettry.
    De qualquer forma só nos resta agradecer aos bons momentos que esses heróis do nosso esporte favorito nos proporcionaram.
    Meus sentimentos à familia.

    Resposta
  • 17 de maio de 2008 em 21:14
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    Infelizmente nossos ídolos estão indo embora.
    E com eles grande parte da história do automobilismo brasileiro vai junto.
    Impossivel contar a história dos nossos carros de corrida, das nossas pistas, das preparações milagrosas e audaciosas sem falar em Jorge Lettry.
    De qualquer forma só nos resta agradecer aos bons momentos que esses heróis do nosso esporte favorito nos proporcionaram.
    Meus sentimentos à familia.

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  • 18 de maio de 2008 em 10:16
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    Que tipo de acervo ele tinha? Aqui no Brasil o único cara que tem este tipo de preocupação (e sem fins comerciais, pelo que parece) é o Trevisan. Vocês que conhecem poderiam intemediar a parada. Aliás, uma sugestão: já que vão fazer uma etapa da Classic em homenagem ao Veloz, sugiro outra em homenagem ao Trevisan, que pelo que já fez (e gastou em grana), pela memória do automobilismo merecia um campeonato inteiro!

    Resposta
  • 18 de maio de 2008 em 10:16
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    Que tipo de acervo ele tinha? Aqui no Brasil o único cara que tem este tipo de preocupação (e sem fins comerciais, pelo que parece) é o Trevisan. Vocês que conhecem poderiam intemediar a parada. Aliás, uma sugestão: já que vão fazer uma etapa da Classic em homenagem ao Veloz, sugiro outra em homenagem ao Trevisan, que pelo que já fez (e gastou em grana), pela memória do automobilismo merecia um campeonato inteiro!

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