DIÁRIOS DO HUGO #7

MARROCOS
Por Hugo Borghi

No início dos anos 1970, nos associamos a uma pessoa, no mínimo, bastante interessante. André Guelfi é o seu nome, e hoje aos 90 anos, mora em total reclusão, no requintado bairro de Madliena na ilha de Malta. Cidadão francês nascido no Marrocos, filho de um oficial militar corso, tem o apelido de “Dédé la Sardine” em função da fortuna que fez com a pesca industrial de sardinhas, ainda muito moço, nos anos 30. Em 1939, engajado como motorista num regimento marroquino destacado na Itália, torna-se um apaixonado por corridas de automóveis. Em 1943 serviu como paraquedista na Legião Estrangeira, e lutou em 1945 na Indochina. Após o término da guerra, voltou ao Marrocos, e começou a competir em corridas de automóveis com um Delahaye. Em 1953 obteve algum sucesso correndo com os Gordini de fábrica, onde foi colega de equipe de Maurice Trintignant, Harry Schell, Jean Behra, Robert Manzon, Paul Frére, e do príncipe Bira, entre outros. Os Gordini chegaram a vencer algumas provas, mas não eram páreo para as potentes Ferrari e Maserati, cujas escuderias acabaram contratando a maioria dos seus pilotos. Com a ida de Amedée Gordini para a Renault, como engenheiro consultor em 1957, desmanchou-se a equipe dos carrinhos azuis de F1. O André chegou ainda a participar, em 1958, do GP do Marrocos de Fórmula 1…

Grand Prix de Marrocos,1958…realizado em 19 dee outubro, teve como base no traçado, as estradas e a infra estrutura local, com 7,618 km ou 4,734 milhas

…pilotando um Cooper Clímax no circuito de Ain-Diab, em Casablanca. O grid desta prova foi fantástico, histórico! Vejam só a turminha que alinhou: Mike Hawthorn, Stirling Moss, Tony Brooks, Harry Schell, Stuart Lewis-Evans, Jo Bonnier, Jean Behra, Maurice Trintignant, Roy Salvadori, Jack Fairman, Hans Hermann, Graham Hill, Jack Brabham, Bruce McLaren, Phil Hill, Wolfgang Seidel, Olivier Gendebien, Cliff Allison, Ron Flockhart, Gerino Gerini, Tommy Bridger, Francois Picard, Robert de la Caze, e o André Guelfi.
A vitória de Moss nesta prova, com Vanwall, garantiu a Hawthorn que chegou em segundo lugar com Ferrari, o campeonato mundial daquele ano. Phill Hill, também de Ferrari, completou o pódio.
Nesta prova Stuart Lewis-Evans viria a perder a vida após um acidente que o transformou numa tocha humana. Levado às pressas no avião do proprietário da Vanwall para um hospital na Inglaterra, viria a morrer três dias depois. Tony Vandervell jamais se recuperou inteiramente da morte do seu piloto de 28 anos, e a Vanwall retirou-se definitivamente das corridas ao final do ano.
Conheci o André em meados de 1970. Ele tinha 51 anos, um porte atlético, excelente forma física, e pilotava seu próprio avião, um Cessna 421 bi-motor, pressurizado. Do seu primeiro casamento, havia tido uma bonita filha, Michèle, nascida em Agadir.
O André se casou pela segunda vez com uma influente sobrinha do presidente francês George Pompidou. Possuía uma enorme penetração política não só no alto escalão do governo francês, como também no marroquino, e também, junto à sua monarquia. Ele era especialmente chegado ao general Oufkir, a quem costumava levar em seu avião para Paris, pousando em algum pequeno aeroporto próximo da capital. O general não podia entrar oficialmente na França. Havia sido declarado suspeito de ter sido o mandante do assassinato do líder oposicionista Ben Barka que, num belo dia, desaparecera misteriosamente em Paris. Até hoje, este caso permanece sem solução. O André então nos apresentou ao todo poderoso General Mohamed Oufkir, Ministro do Interior, Ministro da Defesa, Chefe das Forças Armadas, da Inteligência, da Polícia Secreta, e tutor do príncipe regente. Inquestionavelmente, o homem mais poderoso e influente depois do rei. Alto, esguio, e de rosto aquilino, usava permanentemente grandes óculos escuros de forma quadrada. No convívio social era de uma delicadeza e gentileza ímpares. Nas mesas de poker, e na defesa dos interesses políticos do país, implacável. Numa tentativa de revolta de alguns oficiais, meses antes, havia mandado fuzilar sumariamente, onze insurgentes. Logo foram feitos alguns negócios de exportação de café do Brasil, provenientes dos estoques do IBC parados na Europa. Surgiu então a idéia de se distribuir grande quantidade de máquinas de café expresso pelo país, fazendo-se o permanente abastecimento delas, com café brasileiro. Foi quando o “primo-mecânico” Romano Borghi, que ainda dominava bem o idioma pátrio, entrou novamente em cena. De Macaé, partiu para a Itália a fim de receber treinamento na Faema, tradicional fabricante de máquinas de café expresso. Após alguns meses de aprendizado, seguiu para o Marrocos onde montou, e treinou, as equipes de assistência técnica. Nossas viagens ao Marrocos se tornaram comuns. Apesar de Rabat ser a capital, a base de operações foi montada no Hotel Mamounia em Marrakech, uma cidade mais bonita, mais alegre, com muito turismo e mais vida. É uma “medina”, ou cidade fortificada, situada no sudoeste do Marrocos, e próxima ao sopé da cordilheira dos montes Atlas. É conhecida como a “cidade vermelha”, ou a “porta do sul”. A menos de 100 quilometros de todo esse areão vermelho, existe lá no alto das montanhas, uma belíssima e bem montada estação de esquí na neve! Marrakech possui o maior “souk”, mercado tradicional, do país. Na entrada do souk, fica uma das praças mais movimentadas de toda a África, a Djemaa el Fna que abriga acrobatas, vendedores de água, de camelos, de cabritos, dançarinos, músicos, barracas de comida, e uma coisa que me chamou particularmente a atenção: Os contadores de histórias. São geralmente senhores idosos, com longas barbas brancas, sentados em pequenos tapetes sobre o chão de terra, tendo à sua volta dezenas de pessoas acocoradas, absolutamente atentas às suas palavras. A plateia não desvia o olhar do contador de histórias nem por um segundo, e parece beber o que lhes é dito, em total concentração. Trata-se da história, dos costumes, das lendas, e das experiências de vida sendo repassadas verbalmente. Uma linda tradição viva, num país pobre que carece de radio, televisão, e ainda com muitos analfabetos.
Éramos tratados com uma gentileza e fidalguia que, só mesmo os muçulmanos, pelos preceitos de hospitalidade do Alcorão, sabem prestar aos seus hóspedes e amigos. A cozinha marroquina, uma mescla da árabe com a francesa, é de um requinte extraordinário. Na falta de algo mais estimulante, bebe-se “thé à la menthe”- adocicado chá de menta, aos litros, durante o dia todo. Os banquetes e as festas eram dignas das histórias das Mil e Uma Noites. Aviões da Royal Air Maroc traziam beldades louras dos paises nórdicos para a “decoração” das festas. Imaginem só as festas! Difícil de acreditar, mesmo estando lá.
Numa dessas festas, conheci o Sheik de Agadir. O verdadeiro. No estado etílico em que me encontrava acho que não fui muito feliz na tentativa de lhe explicar, em francês, que já o conhecia muito de nome pela novela homônima de grande sucesso da TV Globo… Apesar das bebidas alcoólicas serem terminantemente proibidas para os muçulmanos, seu consumo pelos turistas é tolerado. Dentro das casas, palácios, e salões de festas, porém, nem turista bebe! Para estes, são montados pequenos e discretos bares, porém bastante bem fornidos, nos jardins, e em outras áreas externas. Após os jantares e ocasiões mais formais, a princesa Lalla Aichá, uma das cinco irmãs do rei, desembaraçava-se das suas vestimentas árabes, e de seus véus, e voltava “ocidentalizada”, metida numas calças “jeans” apertadas, para dançar conosco até o sol raiar.
Numa outra festa maluca, um poderoso sheik presente enviou um mensageiro para me oferecer alguns camelos, umas cabras e mais uns quebrados, na forma de galinhas, em troca pela minha namorada. A princípio, fiquei preocupado com a resposta que deveria dar. Se mando o sheik à merda, sabe-se lá o que poderia me acontecer. Se aceito, onde é que ia guardar aquela bicharada toda no hotel? O emissário vendo meu dilema me explicou baixinho que, na verdade, não precisava aceitar. Ufa! Que alívio. Mas significava que o sheik me cumprimentava pela beleza da namorada, e que aquela generosa (para ele!) oferta, demonstrava o quanto a apreciava. “Humm, sei não…” – Por via das dúvidas mudamos de salão. Para mim tava mais parecendo que o sheik tinha mandado um “se colar, colou”… Uma versão árabe mixuruca do filme “Proposta Indecente” com Robert Redford e Demi Moore!
Mas houve uma festa que merece menção especial por ter sido tão diferente de tudo que estávamos acostumados a ver, até mesmo por lá. Uma vez por ano as tribos nômades, e rivais do deserto, fazem uma noite de trégua para a comemoração do aniversário do rei. Essa trégua dura somente do por do sol de um dia, até ao amanhecer do próximo. Dezenas de caravanas seguem para um ponto pré-determinado do deserto, próximos da vila de TanTan, o último posto habitado à beira do Saara. Lá são montadas enormes e confortáveis tendas, forradas com tapetes e almofadas, iluminadas por tochas, onde um representante do rei recebe, em seu nome, os diversos presentes oferecidos. Fomos numa dessas ocasiões, acompanhando o general Oufkir que representava o rei naquela oportunidade. Voamos de Marrakech para TanTan, em dois antigos Douglas DC-3 da força aérea marroquina, pois eram os únicos que tinham condições de pousar na péssima pista de terra, areia e pedrisco. Seguimos o restante do caminho em Land Rovers. Chegamos ao acampamento, no meio das dunas do deserto, no final da tarde. Logo, ao cair da noite, quando começa a esfriar bastante, as caravanas vão chegando. Cada uma vinda de um quadrante da bússola. As mulheres Tuareg, com suas roupas azuis, cantavam ininterruptamente, batendo com a língua, e produzindo aquele som característico, impossível de imitar. Foram disputados jogos, e corridas de camelos e dromedários, vencidas pelos Mehari, a mais veloz raça de dromedário. Os Mehari são, por essa característica, usados nos serviços que exigem velocidade, como o de correios, e pela polícia! Mais tarde foi servido um banquete colossal. O Michuí, carneiro assado lentamente na brasa por sete horas, desfiava entre os dedos de tão tenro. Faziamos um bolinho com a semolina do Cuzcuz, onde se colocava a carne dentro, e então, colocava-se tudo na boca. A Pastilla, um delicado mil folhas de pombos e ervas, era de chorar de tão bom. Enquanto comíamos, guerreiros faziam fila para depositar seus presentes. Portavam longas espingardas entalhadas, finamente decoradas com madrepérola, e magníficos trabalhos de marqueteria. Ofereciam colares de contas coloridas, jóias de prata, bandejas douradas, tapetes, tecidos, cestos, caixas, e enfeites diversos. Os tambores, na forma de uns pandeiros grandões, e os instrumentos de corda, tocavam sem parar num compasso repetitivo. Mulheres dançavam a Dança do Ventre. Apesar da propaganda, essa tal dança do ventre, é uma bela bomba! Pelo menos no Marrocos, e quando executada por boas dançarinas. Explico: Quanto melhor e experiente a dançarina, mais ouro ela porta no cinto. Como para as apresentações oficiais como esta, somente as melhores eram selecionadas, só víamos senhoras já meio passadas, com banhas saltitantes, e com tanto ouro na cintura que quase não podiam se mexer. Quem sabe deveríamos assistir somente às novatas?
Após uma noite dessas, onde se terminava completamente “chapado”, acordava-se como se saindo de um sonho! Todas as tendas armadas pelas tribos tinham desaparecido, como num passe de mágica, assim como seus ocupantes. Com o fim da trégua, ao raiar do dia, todos haviam sumido. Inacreditável! Você chega a duvidar que tudo aquilo, aconteceu mesmo… Uma experiência única.
O André dirigia um Lamborghini Miura P400 verde periquito que volta e meia emprestava aqui pro “genro”. Era uma carro fantástico! Um verdadeiro carro de corridas em versão “street”.

Muito baixo, era complicado de se entrar e sair, mas uma vez instalados, era perfeito! À sua frente, um volante de três raios, e só dois enormes relógios: Velocímetro e conta-giros. Os restantes ficavam no console central. A botoeira ficava no teto, o que completava o charme, e dava ares de avião. Quase não utilizava materiais fono-absorventes, e o motorzão V-12 de 4.000 cm3, e 350 cv., berrava livremente colado aos bancos e aos nossos ouvidos. Atrás, ao invés de vidro, possuía umas aletas tipo persiana que ajudavam a extrair o calor do motor, mas deixavam entrar sujeira. Com aquela poeira toda do deserto, os 4 carburadores Weber triplos entupiam à toda hora. Mas quando andava, como andava…!
Por essa época, eu namorava a filha do André, e quem eu fizera bem em não trocar com o sheik tarado. Morávamos no pequeno “studio” dela na Avenue Paul Daumer, em Paris. Michèle tinha estado comigo no Brasil, conhecido os meus amigos, ido a Búzios, comido feijoada, e bebido caipirinha.
Em Paris, que fica a menos de duas horas de vôo do Marrocos, a vidinha era simples, e boa para descansar de tanta zorra. Levava Michèle para a faculdade de manhã cedo, num Mini 850 vermelho desbotado, caindo aos pedaços, que não tinha janela do lado do motorista, e ligava girando-se um moeda 25 centavos no lugar da chave. E o carro dormia na rua! Também, quem é que ia querer…
Nossa presença no Marrocos – lugarzinho agitado – não durou muito, somente dois anos, pois felizmente (na época achávamos assim), tínhamos desenvolvido novos negócios em Portugal. O André havia adquirido a grife Le Coq Sportif, e por isso, andava de namoros com o Comitê Olímpico Internacional. Associado a Horst Dassler, filho do fundador da Adidas, Adi Dassler, inventariam o “patrocínio olímpico”, financiariam as olimpíadas de Moscou de 1980, e elegeriam o Juan Antonio Samaranch como presidente do COI. Desse relacionamento do André com os russos, viriam a ser construídos os oleodutos para a petrolífera francesa Elf-Aquitane, mas isso, já é outra estória…
Ainda bem, pois a coisa no Marrocos virou de vez!
Em agosto de 1972 um grupo de militares descontentes tramou o assassinato do rei Hassan II, e junto com oficiais da força aérea, metralharam o avião do monarca em pleno vôo, quando este se preparava para pousar em Rabat. Por sorte do rei, ou incompetência dos atacantes, os revoltosos usaram balas perfurantes, e não explosivas, e atiraram de uma altura na qual o avião não necessitava mais de pressurização. O piloto, com o avião todo furado que nem peneira gritou no rádio que o rei havia morrido, e que não matassem a tripulação, pois eram também colegas da força aérea.
Resultado: Pousaram, e o rei não tinha morrido coisa nenhuma. Não estava nem ferido. Desconfiado de que o general Oufkir, tutor do herdeiro que ainda era uma criança, estivesse por trás do atentado, convocou-o ao palácio onde foi fuzilado ao entrar. Fatimá, a bonita mulher do Oufkir, foi mandada para uma fortaleza prisão no interior do país, juntamente com os cinco filhos do general.
Sua filha Malika Oufkir escreveu um famoso livro relatando o cativeiro, chamado: “Stolen Lives – Twenty Years in a Desert Jail”.
Hugo Borghi

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

216 comentários em “DIÁRIOS DO HUGO #7

  • 26 de março de 2009 em 13:13
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    Fiz minha mulher ler a saga Marroquina, pois ela, por essa época, cismou de passar uma temporada , digamos, exótica. Ela morava na Suiça (estudava restauração de antiguidades)e juntamente com uma amiga (até hoje) desembarcaram em Marrakech. A merda começou na chegada pois não tinham visto. O que salvou a pátria foi o passaporte suiço da Sivii que quebrou o galho, junto com uma nota de US 100. As 2 semanas passadas por lá, foram de lascar no contar das duas, pois duas mulheres jovens, bonitas, uma loira outra morena, européias, chamavam um bocado a atenção. Ainda não era passeio turistico habitual. Enfim, não teve festas em palácios ou em acampamentos no deserto mas sim, visitas a locais históricos com cobrança de bashishe (é assim mesmo?) pra qualquer coisa que quizessem fazer. O mercadão do centro de chorar na imundície e moscas às toneladas, com direito a provar uma das mais famosas iguarias da culinária local: olho de carneiro caramelizado. Blargh !!!! A melhor lembrança é um panô com 2 m2 pendurado na minha parede, com simbolos rupestres. É tão feio que ficou bonito na decoração.
    Nada a ver com seu periodo mil e uma noites.
    Visões distintas da mesma região.
    Lugar que tenho vontade de conhecer é Valetta em Malta. Imagino que seja por conta de minhas pesquisas a respeito da 2ª guerra mundial e a importancia de Malta nessa época. Não sei. Um dia ainda passo por lá.
    Mas não se pode negar. Enquanto deu, divertiu-se a larga hein? Conta mais…

    Vamos ver o que o Belair fala disso.

    Resposta
  • 26 de março de 2009 em 13:13
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    Fiz minha mulher ler a saga Marroquina, pois ela, por essa época, cismou de passar uma temporada , digamos, exótica. Ela morava na Suiça (estudava restauração de antiguidades)e juntamente com uma amiga (até hoje) desembarcaram em Marrakech. A merda começou na chegada pois não tinham visto. O que salvou a pátria foi o passaporte suiço da Sivii que quebrou o galho, junto com uma nota de US 100. As 2 semanas passadas por lá, foram de lascar no contar das duas, pois duas mulheres jovens, bonitas, uma loira outra morena, européias, chamavam um bocado a atenção. Ainda não era passeio turistico habitual. Enfim, não teve festas em palácios ou em acampamentos no deserto mas sim, visitas a locais históricos com cobrança de bashishe (é assim mesmo?) pra qualquer coisa que quizessem fazer. O mercadão do centro de chorar na imundície e moscas às toneladas, com direito a provar uma das mais famosas iguarias da culinária local: olho de carneiro caramelizado. Blargh !!!! A melhor lembrança é um panô com 2 m2 pendurado na minha parede, com simbolos rupestres. É tão feio que ficou bonito na decoração.
    Nada a ver com seu periodo mil e uma noites.
    Visões distintas da mesma região.
    Lugar que tenho vontade de conhecer é Valetta em Malta. Imagino que seja por conta de minhas pesquisas a respeito da 2ª guerra mundial e a importancia de Malta nessa época. Não sei. Um dia ainda passo por lá.
    Mas não se pode negar. Enquanto deu, divertiu-se a larga hein? Conta mais…

    Vamos ver o que o Belair fala disso.

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  • 26 de março de 2009 em 15:04
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    Da-lhe Hugo!
    -É a história diante os olhos…que maravilha.
    (Morei em Macaé por 5 anos…conheci algumas fazendas…e como aquilo me impressionou, confesso que gostaria de ter visto a cidadezinha antes do ‘boom’ do petróleo).

    Resposta
  • 26 de março de 2009 em 15:04
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    Da-lhe Hugo!
    -É a história diante os olhos…que maravilha.
    (Morei em Macaé por 5 anos…conheci algumas fazendas…e como aquilo me impressionou, confesso que gostaria de ter visto a cidadezinha antes do ‘boom’ do petróleo).

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  • 26 de março de 2009 em 17:34
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    REGI NAT ROCK:
    Marrakech no ínicio dos anos 70 era bem diferente do que é hoje. Estava começando a ser descoberta como local turístico. Pobre, dentro dos padrões africanos, porém cheia de charme. O mercado era uma delícia de ser explorado em suas vielas repletas de comerciantes. Pechinchar era obrigatório e quase um ritual. A praça realmente tinha muitos pedintes, mas nada agressivos.
    Tenho plena consciencia de que a Marrakech que conhecí, não estava á vista do turista normal.
    Varios amigos que lá estiveram depois de mim, infelizmente, tiveram a mesma impressão que sua mulher. Um lugar talvez para cortar da lista de destinos turísticos a serem visitados hoje em dia.
    Também gostaria de conhecer Valetta. Tenho um material animado muito interessante sobre a evolução da 2a. WW que posso te passar, caso vc. o desconheça, e queira.
    Um grande abraço.

    Resposta
  • 26 de março de 2009 em 17:34
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    REGI NAT ROCK:
    Marrakech no ínicio dos anos 70 era bem diferente do que é hoje. Estava começando a ser descoberta como local turístico. Pobre, dentro dos padrões africanos, porém cheia de charme. O mercado era uma delícia de ser explorado em suas vielas repletas de comerciantes. Pechinchar era obrigatório e quase um ritual. A praça realmente tinha muitos pedintes, mas nada agressivos.
    Tenho plena consciencia de que a Marrakech que conhecí, não estava á vista do turista normal.
    Varios amigos que lá estiveram depois de mim, infelizmente, tiveram a mesma impressão que sua mulher. Um lugar talvez para cortar da lista de destinos turísticos a serem visitados hoje em dia.
    Também gostaria de conhecer Valetta. Tenho um material animado muito interessante sobre a evolução da 2a. WW que posso te passar, caso vc. o desconheça, e queira.
    Um grande abraço.

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  • 26 de março de 2009 em 17:47
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    ROGER V:
    Macaé nos anos 50 tinha um hotel grande em frenta á praça, uma baulustrada tipo da praia de Botafogo da época, com aqueles pilarzinhos gordinhos de concreto que davam para uma praia que se perdia na distância, algumas casas, e um pequeno comércio… Fora ter sido o berço do maestro Eliazar de Carvalho, e do meu avô Ruy, acho que nada mais oferecia… hahahaha…
    A fazenda ficava na estrada de Glicério onde hoje existe uma vila (cidade?)chamada Córrego do Ouro.
    Obrigado pela força!
    Grande abraço.

    Resposta
  • 26 de março de 2009 em 17:47
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    ROGER V:
    Macaé nos anos 50 tinha um hotel grande em frenta á praça, uma baulustrada tipo da praia de Botafogo da época, com aqueles pilarzinhos gordinhos de concreto que davam para uma praia que se perdia na distância, algumas casas, e um pequeno comércio… Fora ter sido o berço do maestro Eliazar de Carvalho, e do meu avô Ruy, acho que nada mais oferecia… hahahaha…
    A fazenda ficava na estrada de Glicério onde hoje existe uma vila (cidade?)chamada Córrego do Ouro.
    Obrigado pela força!
    Grande abraço.

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  • 26 de março de 2009 em 17:56
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    Amigos, acho que temos um James Bond tupiniquim (nada de pejorativo, pelo contrário): belas mulheres, carros além de especiais, contatos com pessoas importantes, intrigas políticas, sofisticação e belas festas….com a enorme vantagem de não ter nenhum apelo de violência (ao menos da parte dele)!! Excelente mais esse episódio Hugo, forte abraço!

    Resposta
  • 26 de março de 2009 em 17:56
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    Amigos, acho que temos um James Bond tupiniquim (nada de pejorativo, pelo contrário): belas mulheres, carros além de especiais, contatos com pessoas importantes, intrigas políticas, sofisticação e belas festas….com a enorme vantagem de não ter nenhum apelo de violência (ao menos da parte dele)!! Excelente mais esse episódio Hugo, forte abraço!

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  • 26 de março de 2009 em 18:37
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    Hugo:
    qualquer coisa da II WW me interessa, sou ligado nisso desde meus 20 anos, já perdi a conta de quantos livros lí, revistas filmes de época e por aí vai. Só lamento não dominar nada do alemão para acessar os arquivos disponibilizados para consulta. Não foi falta de tentar, mas não dá. Embaralha tudo e aí não sai mais nada. Pode mandar via sindico ou pegar meu mail com ele. Agradeço antecipadamente.

    E só pra esclarecer. Minha mulher sempre comentou que, apesar da curiosidade do pessoal sobre as duas (jeans e camiseta) falta de respeito jamais ocorreu.
    Como vc mesmo diz, a miséria aliada a sujeira era muito grande até para nossos padrões paulistas, imagine então pra quem estava morando na Suiça.
    A novela da globo só mostrou o lado politicamente correto e festeiro (alias como tem feito com a atual na India), filmando de longe por exemplo, o local de tratamento de couros e peles naquelas tinas imensas a céu aberto.
    Quem conheceu afirma que nunca mais se esqueceu do “perfume”.
    Abração

    Resposta
  • 26 de março de 2009 em 18:37
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    Hugo:
    qualquer coisa da II WW me interessa, sou ligado nisso desde meus 20 anos, já perdi a conta de quantos livros lí, revistas filmes de época e por aí vai. Só lamento não dominar nada do alemão para acessar os arquivos disponibilizados para consulta. Não foi falta de tentar, mas não dá. Embaralha tudo e aí não sai mais nada. Pode mandar via sindico ou pegar meu mail com ele. Agradeço antecipadamente.

    E só pra esclarecer. Minha mulher sempre comentou que, apesar da curiosidade do pessoal sobre as duas (jeans e camiseta) falta de respeito jamais ocorreu.
    Como vc mesmo diz, a miséria aliada a sujeira era muito grande até para nossos padrões paulistas, imagine então pra quem estava morando na Suiça.
    A novela da globo só mostrou o lado politicamente correto e festeiro (alias como tem feito com a atual na India), filmando de longe por exemplo, o local de tratamento de couros e peles naquelas tinas imensas a céu aberto.
    Quem conheceu afirma que nunca mais se esqueceu do “perfume”.
    Abração

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  • 26 de março de 2009 em 18:53
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    Concordo com o Gustavo ando me sentindo no meio de um filme do OO7…muito bom os relatos do Hugo…Por favor mande para mim tb o assunto da WWII.

    Agradecido
    Francisco

    Resposta
  • 26 de março de 2009 em 18:53
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    Concordo com o Gustavo ando me sentindo no meio de um filme do OO7…muito bom os relatos do Hugo…Por favor mande para mim tb o assunto da WWII.

    Agradecido
    Francisco

    Resposta
  • 26 de março de 2009 em 20:41
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    Hugo,seus relatos são realmente interessantes.
    Também sou aficcionado por tudo que trate sobre a II Guerra Mundial.
    Abraços.

    Resposta
  • 26 de março de 2009 em 20:41
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    Hugo,seus relatos são realmente interessantes.
    Também sou aficcionado por tudo que trate sobre a II Guerra Mundial.
    Abraços.

    Resposta
  • 27 de março de 2009 em 00:29
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    …vamos ver o que o Belair fala disso…
    Vou dizer Regi: P Q P…Carai,já estou mudando de idéia sobre o livro do Hugo; tem que ser um filme, uma SUPERPRODUÇÃO HOLYWOODIANA !!!! O ómi bota até o Bond no chinelo…Aliás Hugo,algo com o MI6 também?
    A única história que tenho no Marrocos,que não conheço,é de 72 também(coincidências!!!).
    Passei meus dois meses de férias no Brasil(Jul/Ago) e voltava com escala em Casablanca,coisa rápida,sala de transito.Não sei por que cargas d’água,nos fizeram passar pelo controle de passaportes,mesmo estando em transito.O “otoridade” do guichê encasquetou com os nomes de origem árabe meu e do meu primo,que como eu,portava passaporte brasileiro.Como assim,nome árabe com doc. brasileiro??
    E lá foi ele falar com seu oficial superior com aquele ar de quem tinha flagrado dois perigosíssimos agentes que tentavam se infiltrar com passaportes falsos.E nós observando à distancia,lá do guichê,assustadíssimos.O oficial nos olhou lá de sua sala e mandou seu brilhante sub-alterno nos chamar.Entramos quase tremendo,dois moleques que não imaginavam o que iria lhes acontecer.
    O oficial gentilmente nos perguntou se éramos de origem libanesa,já tendo visto que nosso destino era Beirut.Depois me perguntou há quanto tempo meus antepassados tinham chegado ao Brasil.Respondí que meu pai,chegara em 1947 e que eu nascí no Brasil,mas estudava no Líbano,e blá,blá..um papinho rolou…
    Quando se deu por satisfeito e viu que já estávamos menos temerosos,virou-se para o caçador de espiões e disse: como você pode ver,seu cretino imbecil,o Brasil é um grande país que acolheu muitos imigrantes de origem árabe,e você não deveria ter deixado seu posto para me incomodar com sua brilhante dedução de que esses dois meninos representavam um risco,seu isso,seu aquilo, pápápá…
    O coitado não sabia onde enfiar o rosto de tanta vergonha,e para culminar,ainda sofreu a humilhação de ter que nos servir chá enquanto ainda conversávamos com seu chefe,antes de voltar a seu guichê.
    Lembro que depois,a caminho do portão de embarque,ainda alertei meu primo para que não olhasse na direção do infeliz,para que não se sentisse ainda mais humilhado.
    Muitos anos depois ainda ouví meus colegas de trabalho descreverem festas semelhantes a essas do Hugo,porém promovidas por pessoas mais abaixo na… digamos, escala social que o Hugo frequentava;mas aí já é outra história…

    Resposta
  • 27 de março de 2009 em 00:29
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    …vamos ver o que o Belair fala disso…
    Vou dizer Regi: P Q P…Carai,já estou mudando de idéia sobre o livro do Hugo; tem que ser um filme, uma SUPERPRODUÇÃO HOLYWOODIANA !!!! O ómi bota até o Bond no chinelo…Aliás Hugo,algo com o MI6 também?
    A única história que tenho no Marrocos,que não conheço,é de 72 também(coincidências!!!).
    Passei meus dois meses de férias no Brasil(Jul/Ago) e voltava com escala em Casablanca,coisa rápida,sala de transito.Não sei por que cargas d’água,nos fizeram passar pelo controle de passaportes,mesmo estando em transito.O “otoridade” do guichê encasquetou com os nomes de origem árabe meu e do meu primo,que como eu,portava passaporte brasileiro.Como assim,nome árabe com doc. brasileiro??
    E lá foi ele falar com seu oficial superior com aquele ar de quem tinha flagrado dois perigosíssimos agentes que tentavam se infiltrar com passaportes falsos.E nós observando à distancia,lá do guichê,assustadíssimos.O oficial nos olhou lá de sua sala e mandou seu brilhante sub-alterno nos chamar.Entramos quase tremendo,dois moleques que não imaginavam o que iria lhes acontecer.
    O oficial gentilmente nos perguntou se éramos de origem libanesa,já tendo visto que nosso destino era Beirut.Depois me perguntou há quanto tempo meus antepassados tinham chegado ao Brasil.Respondí que meu pai,chegara em 1947 e que eu nascí no Brasil,mas estudava no Líbano,e blá,blá..um papinho rolou…
    Quando se deu por satisfeito e viu que já estávamos menos temerosos,virou-se para o caçador de espiões e disse: como você pode ver,seu cretino imbecil,o Brasil é um grande país que acolheu muitos imigrantes de origem árabe,e você não deveria ter deixado seu posto para me incomodar com sua brilhante dedução de que esses dois meninos representavam um risco,seu isso,seu aquilo, pápápá…
    O coitado não sabia onde enfiar o rosto de tanta vergonha,e para culminar,ainda sofreu a humilhação de ter que nos servir chá enquanto ainda conversávamos com seu chefe,antes de voltar a seu guichê.
    Lembro que depois,a caminho do portão de embarque,ainda alertei meu primo para que não olhasse na direção do infeliz,para que não se sentisse ainda mais humilhado.
    Muitos anos depois ainda ouví meus colegas de trabalho descreverem festas semelhantes a essas do Hugo,porém promovidas por pessoas mais abaixo na… digamos, escala social que o Hugo frequentava;mas aí já é outra história…

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  • 27 de março de 2009 em 00:37
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    Hugo,
    Se dos diários você fizer um livro, este vai ser uma ótima companhia para outros igualmente deliciosos de serem lidos, como os de outros cronistas maravilhosos, como Fernando Sabino e Rubem Braga. Todo esse discorrer suave de uma vivência rica, entremeado aqui e ali com muito pitadas de muito glamour, não poderia resultar em outra coisa que não o sucesso que seus textos estão fazendo.
    Parabéns a você pelo que nos presenteia e obrigado ao Sahib que abriu um espaço literário no boteco.

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  • 27 de março de 2009 em 00:37
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    Hugo,
    Se dos diários você fizer um livro, este vai ser uma ótima companhia para outros igualmente deliciosos de serem lidos, como os de outros cronistas maravilhosos, como Fernando Sabino e Rubem Braga. Todo esse discorrer suave de uma vivência rica, entremeado aqui e ali com muito pitadas de muito glamour, não poderia resultar em outra coisa que não o sucesso que seus textos estão fazendo.
    Parabéns a você pelo que nos presenteia e obrigado ao Sahib que abriu um espaço literário no boteco.

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  • 27 de março de 2009 em 01:09
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    Deliciando me com os relatos….quero mais!!!
    Também me interesso muito por história e a Segunda Guerra Mundial tem eventos fascinantes e ainda desconhecidos da grande maioria das pessoas. Certa vez convivi com um iugoslavo (ainda havia o país) que me dizia que a versão deles da Guerra era bem diferente das versões dos ingleses e americanos. A conferir.

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  • 27 de março de 2009 em 01:09
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    Deliciando me com os relatos….quero mais!!!
    Também me interesso muito por história e a Segunda Guerra Mundial tem eventos fascinantes e ainda desconhecidos da grande maioria das pessoas. Certa vez convivi com um iugoslavo (ainda havia o país) que me dizia que a versão deles da Guerra era bem diferente das versões dos ingleses e americanos. A conferir.

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  • 27 de março de 2009 em 11:45
    Permalink

    Que legal.
    Pensei que era dos poucos que se interessam pela IIWW. Qdo calho de tropeçar com outro maluco pelo mesmo assunto, o papo rola que é uma alegria (apesar da desgraceira que foi a guerra) O que não faltam são tópicos especificos de um ou outro evento.O assunto fascina mesmo e o encadeamento dos acontecimentos politicos que resultam no quebra quebra, talvez sejam os mais interessantes para analise histórica objetiva.
    Disso tudo resulta que o povinho que o Boss colocou por aqui, tem mais a caracteristica de virus que qualquer outra coisa. Acho bom o Hugo colocar o material num link e a gente acessa e troca figurinhas, já que tem mais gente por aqui querendo também. Dificil será conversar com ele no Templo pois estará curtindo sua Brasinha lindona e de cambio novo.
    Belair: teu biotipo te entrega. Se enquadra em qualquer descrição Bondiana, seja Fleming, Leon Uris e outros que tais.
    Vai ver o carinha da aduana já era leitor ávido de romances de espionagem e ficava sonhando em descobrir um…
    ahahahahah

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  • 27 de março de 2009 em 11:45
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    Que legal.
    Pensei que era dos poucos que se interessam pela IIWW. Qdo calho de tropeçar com outro maluco pelo mesmo assunto, o papo rola que é uma alegria (apesar da desgraceira que foi a guerra) O que não faltam são tópicos especificos de um ou outro evento.O assunto fascina mesmo e o encadeamento dos acontecimentos politicos que resultam no quebra quebra, talvez sejam os mais interessantes para analise histórica objetiva.
    Disso tudo resulta que o povinho que o Boss colocou por aqui, tem mais a caracteristica de virus que qualquer outra coisa. Acho bom o Hugo colocar o material num link e a gente acessa e troca figurinhas, já que tem mais gente por aqui querendo também. Dificil será conversar com ele no Templo pois estará curtindo sua Brasinha lindona e de cambio novo.
    Belair: teu biotipo te entrega. Se enquadra em qualquer descrição Bondiana, seja Fleming, Leon Uris e outros que tais.
    Vai ver o carinha da aduana já era leitor ávido de romances de espionagem e ficava sonhando em descobrir um…
    ahahahahah

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  • 27 de março de 2009 em 17:49
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    Se junta o Hugo, Joca, NAt Rock e Belair e assunto pra mais de metro ! eita gente boa !

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  • 27 de março de 2009 em 17:49
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    Se junta o Hugo, Joca, NAt Rock e Belair e assunto pra mais de metro ! eita gente boa !

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  • 27 de março de 2009 em 22:51
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    Com relação a este “povo de fronteira”, não são só os países menos abastados que dão vexame não.
    Na minha primeira entrada nos EUA, em Atlanta, 1998, não sei por que minha irmã, veterana de idas e vindas a Nova Iorque, encasquetou que eu deveria embarcar como mandava o figurino. Assim fui todo fanmtasiado: terno de lã fria, camisa social e gravata de seda, sapatos de cromo. Prá completar, uma capa de gabardine a la Humphrey Bogart em “Casablanca”, só faltou o chapéu de feltro.Na chegada, seis da manhã, um frio de doer, e o oficial da imigração me pergunta o que vou fazer nos EUA. Prá encurtar, digo “Férias”, e o cara me olha atravessado. Chama uma mocinha brasileira que trabalhava para o serviço de imigração americano e pede que ela me leve até seu oficial superior. “Ih, deu merda,” pensei. Horas antes, ainda no vôo, eu pegara uma revista de bordo e lá dentro havia um convite e ingresso grátis para uma feira de negócios que estava rolando em Atlanta naqueles dias. Lá no escritório do tal oficial fui obrigado a me explicar direitinho. Usei então o convite, o ingresso e a minha reserva de hotel, como argumentos para estar ali em Atlanta, e etc. e tal.
    “Ah, então está explicado!”, disse ele e carimbou a entrada em meu passaporte.
    Sem entender blicas, perguntei à mocinha que me acompanhava o que havia ocorrido, pois eu não entendera nada.
    Ela me disse que o único problema é que eu declarara que estava no país de férias e estava vestindo terno completo e capa de gabardine e esta imagem não corresponde para o americano médio, uma pessoa em férias e sim a negócios! Para eles, quem está “on vacations” deve estar vestindo bermudas, chinelos e aquelas camisas multicoloridas e floridas pelo jeito!
    A situação só se resolveu por que eu mostrara o convite e ingresso para a suposta feira de negócios.
    Foi a minha primeira lição em solo americano: para eles a linguagem verbal deve corresponder ao visual, senão…
    Coisas da América…

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  • 27 de março de 2009 em 22:51
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    Com relação a este “povo de fronteira”, não são só os países menos abastados que dão vexame não.
    Na minha primeira entrada nos EUA, em Atlanta, 1998, não sei por que minha irmã, veterana de idas e vindas a Nova Iorque, encasquetou que eu deveria embarcar como mandava o figurino. Assim fui todo fanmtasiado: terno de lã fria, camisa social e gravata de seda, sapatos de cromo. Prá completar, uma capa de gabardine a la Humphrey Bogart em “Casablanca”, só faltou o chapéu de feltro.Na chegada, seis da manhã, um frio de doer, e o oficial da imigração me pergunta o que vou fazer nos EUA. Prá encurtar, digo “Férias”, e o cara me olha atravessado. Chama uma mocinha brasileira que trabalhava para o serviço de imigração americano e pede que ela me leve até seu oficial superior. “Ih, deu merda,” pensei. Horas antes, ainda no vôo, eu pegara uma revista de bordo e lá dentro havia um convite e ingresso grátis para uma feira de negócios que estava rolando em Atlanta naqueles dias. Lá no escritório do tal oficial fui obrigado a me explicar direitinho. Usei então o convite, o ingresso e a minha reserva de hotel, como argumentos para estar ali em Atlanta, e etc. e tal.
    “Ah, então está explicado!”, disse ele e carimbou a entrada em meu passaporte.
    Sem entender blicas, perguntei à mocinha que me acompanhava o que havia ocorrido, pois eu não entendera nada.
    Ela me disse que o único problema é que eu declarara que estava no país de férias e estava vestindo terno completo e capa de gabardine e esta imagem não corresponde para o americano médio, uma pessoa em férias e sim a negócios! Para eles, quem está “on vacations” deve estar vestindo bermudas, chinelos e aquelas camisas multicoloridas e floridas pelo jeito!
    A situação só se resolveu por que eu mostrara o convite e ingresso para a suposta feira de negócios.
    Foi a minha primeira lição em solo americano: para eles a linguagem verbal deve corresponder ao visual, senão…
    Coisas da América…

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  • 27 de março de 2009 em 23:38
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    Joca e Hugo…completando o ocorrido nos EUA, vou contar, muito rapidamente uma passagem por mim sofrida na terra do Tio Sam. Quando solteiro e já morando em sampa, sempre ou quase todas férias ia passar nos EUA em Miami/Orlando. Quando que pelo centésima vez chegando por lá, no saudoso MD-11, fui interrogado pelo oficial de plantão, com a pergunta de praxe..”which came to the U.S.”, bom falei para o cara na maior tranquilidade, “I visit the Mickey”, pra quê…tb fui para a salinha explicar tal resposta. E deixei minha namorada e amigos aguardando do lado de fora e pensando um monte. Deu uns dez minutos sai com a maior cara de pau e passei pela galera e chamei todos para sairmos dali e ir pegar o carro de aluguel. Depois falei para o povo, que eles pediram para eu tratar o Sr. Mickey com mais respeito, porque ele é uma instituição americana. Daí pensei, será que os rumores que o seu patrão, hoje congelado, não seria mesmo um agente da CIA…tô fora!

    Resposta
  • 27 de março de 2009 em 23:38
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    Joca e Hugo…completando o ocorrido nos EUA, vou contar, muito rapidamente uma passagem por mim sofrida na terra do Tio Sam. Quando solteiro e já morando em sampa, sempre ou quase todas férias ia passar nos EUA em Miami/Orlando. Quando que pelo centésima vez chegando por lá, no saudoso MD-11, fui interrogado pelo oficial de plantão, com a pergunta de praxe..”which came to the U.S.”, bom falei para o cara na maior tranquilidade, “I visit the Mickey”, pra quê…tb fui para a salinha explicar tal resposta. E deixei minha namorada e amigos aguardando do lado de fora e pensando um monte. Deu uns dez minutos sai com a maior cara de pau e passei pela galera e chamei todos para sairmos dali e ir pegar o carro de aluguel. Depois falei para o povo, que eles pediram para eu tratar o Sr. Mickey com mais respeito, porque ele é uma instituição americana. Daí pensei, será que os rumores que o seu patrão, hoje congelado, não seria mesmo um agente da CIA…tô fora!

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  • 28 de março de 2009 em 00:09
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    VICENTE MIRANDA:
    Tks. again…
    A “turma” que vc. menciona são de escritores nível F1.
    Sou só um “escrevinhador” nível Classic Cup, contando “causos” vivenciados! Fico sinceramente impressionado, e agradecido, com o interesse demostrado por todos voces! Passei os slides da evolução da WW2 para o síndico, pedindo que fizesse chegar a todos. Tb. sofri na alfândega inglesa, ficando pelado numa salinha ao chegar do Marrocos, de jeans e cabelão pelos ombros, tentando explicar (exatamente ao contrário do Jóca!) que estava indo a trabalho! A vestimenta faz o monge…

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  • 28 de março de 2009 em 00:09
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    VICENTE MIRANDA:
    Tks. again…
    A “turma” que vc. menciona são de escritores nível F1.
    Sou só um “escrevinhador” nível Classic Cup, contando “causos” vivenciados! Fico sinceramente impressionado, e agradecido, com o interesse demostrado por todos voces! Passei os slides da evolução da WW2 para o síndico, pedindo que fizesse chegar a todos. Tb. sofri na alfândega inglesa, ficando pelado numa salinha ao chegar do Marrocos, de jeans e cabelão pelos ombros, tentando explicar (exatamente ao contrário do Jóca!) que estava indo a trabalho! A vestimenta faz o monge…

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  • 28 de março de 2009 em 02:42
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    Vixe….a primeira vez que fui para o exterior, 20 anos recém-completados, caipira de tudo, oriundo da pequena e provinciana Ourinhos, cheguei a Londres imbuído do sonho de ser piloto de Formula 1. Isso foi em 24 de abril de 1980. Não falava patavinas de inglês e as horas passadas encolhido (de medo, apreensão e fome)num DC10 da British Caledonian não ajudaram nada a melhorar a minha auto-confiança. Quando o oficial da imigração de sua majestade me fez um monte de perguntas, e eu apenas o fitava sem nada entender, pensei na possibilidade de não conseguir entrar, inocente que era, pela primeira vez! Até aquele momento eu achava que era apenas uma praxe, um garotão mal vestido, com umas malas cheias de camisetas de manga comprida listradas (cortesia do extremo cuidado de mamãe….rs)
    Enfim, para não aborrece-los ainda mais, o sujeito me perguntou se eu tinha dinheiro, o que respondi com um leve aceno de cabeça (na verdade eu tinha exatamente 265 libras esterlinas, suficientes, quando muito para umas duas semanas em Londres). Algumas perguntas depois, ele se irritou e me pediu para que abrisse as malas, sempre através de gestos nada britânicos. Quando eu tirei aquele monte de roupas bregas, um pacote de café, amendoim, etc, ele olhou muito irritado.
    Eu estava mesmo prestes a ser ejetado da Ilha sem ao menos ter o gostinho de sentir o fog de lá. O milagre se deu, quando um tosco macacão, feito por uma costureira do interior, surgiu, logo acompanhado de um capacete de motos, cortesia de um amigo, aliás falecido, o único que acreditou em mim. Sobrenome Fittipaldi, capacete e macacão, o cara no mínimo pensou que eu fosse um aspirante a Formula 1 e sem mais delongas carimbou 6 meses de estadia no meu passaporte – que aliás, na minha inocência caipira, eu achei muito pouco!

    Resposta
  • 28 de março de 2009 em 02:42
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    Vixe….a primeira vez que fui para o exterior, 20 anos recém-completados, caipira de tudo, oriundo da pequena e provinciana Ourinhos, cheguei a Londres imbuído do sonho de ser piloto de Formula 1. Isso foi em 24 de abril de 1980. Não falava patavinas de inglês e as horas passadas encolhido (de medo, apreensão e fome)num DC10 da British Caledonian não ajudaram nada a melhorar a minha auto-confiança. Quando o oficial da imigração de sua majestade me fez um monte de perguntas, e eu apenas o fitava sem nada entender, pensei na possibilidade de não conseguir entrar, inocente que era, pela primeira vez! Até aquele momento eu achava que era apenas uma praxe, um garotão mal vestido, com umas malas cheias de camisetas de manga comprida listradas (cortesia do extremo cuidado de mamãe….rs)
    Enfim, para não aborrece-los ainda mais, o sujeito me perguntou se eu tinha dinheiro, o que respondi com um leve aceno de cabeça (na verdade eu tinha exatamente 265 libras esterlinas, suficientes, quando muito para umas duas semanas em Londres). Algumas perguntas depois, ele se irritou e me pediu para que abrisse as malas, sempre através de gestos nada britânicos. Quando eu tirei aquele monte de roupas bregas, um pacote de café, amendoim, etc, ele olhou muito irritado.
    Eu estava mesmo prestes a ser ejetado da Ilha sem ao menos ter o gostinho de sentir o fog de lá. O milagre se deu, quando um tosco macacão, feito por uma costureira do interior, surgiu, logo acompanhado de um capacete de motos, cortesia de um amigo, aliás falecido, o único que acreditou em mim. Sobrenome Fittipaldi, capacete e macacão, o cara no mínimo pensou que eu fosse um aspirante a Formula 1 e sem mais delongas carimbou 6 meses de estadia no meu passaporte – que aliás, na minha inocência caipira, eu achei muito pouco!

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  • 28 de março de 2009 em 10:47
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    ano paassado estava em san diego e um colega scoot jones me convidou a ir em tijuana pois la tinha alguns junk yard de 4×4
    peguei meu rented machine e atravessamos ate os junk yard que de junk yard tinha pouca coisa parecia um armazem paralelo onde se comprava sem recolher ao fisco
    comprei um conta giros de 6 cil e me puz em retorno,meu amigo foi embora no seu carro e eu latino americano,num carro americano visto brasileiro com entrada no dia anterior.fui parar numa sala onde esperei apos de tocar 5 sirenes umas 2 horas a chegada do diretor do posto de tijuana que me sabatinou mais de uma hora querendo saber porque eu visitava os usa a cada 2 meses
    infelizmente nos somos vistos com muito descredito e desconfianca em todo portao de entrada deste mundo afora
    consegui entrar apos 2 ligacoes apessoas que eu indiquei em chicago e springfield mo
    jc sete lagoas

    Resposta
  • 28 de março de 2009 em 10:47
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    ano paassado estava em san diego e um colega scoot jones me convidou a ir em tijuana pois la tinha alguns junk yard de 4×4
    peguei meu rented machine e atravessamos ate os junk yard que de junk yard tinha pouca coisa parecia um armazem paralelo onde se comprava sem recolher ao fisco
    comprei um conta giros de 6 cil e me puz em retorno,meu amigo foi embora no seu carro e eu latino americano,num carro americano visto brasileiro com entrada no dia anterior.fui parar numa sala onde esperei apos de tocar 5 sirenes umas 2 horas a chegada do diretor do posto de tijuana que me sabatinou mais de uma hora querendo saber porque eu visitava os usa a cada 2 meses
    infelizmente nos somos vistos com muito descredito e desconfianca em todo portao de entrada deste mundo afora
    consegui entrar apos 2 ligacoes apessoas que eu indiquei em chicago e springfield mo
    jc sete lagoas

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  • 30 de março de 2009 em 15:45
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    Belíssima história para variar,.

    Essa Miura verde é de matar.Lindíssima.

    Resposta
  • 30 de março de 2009 em 15:45
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    Belíssima história para variar,.

    Essa Miura verde é de matar.Lindíssima.

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  • 30 de março de 2009 em 21:12
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    Relato incrível, espero que outras histórias venham! E que você conte mais desse Miura, carro que povoou meus sonhos de infância através de um carrinho Matchbox. Só fui ver um desses de verdade pela primeira vez em 1976, numa loja de impotados usados que ficava na R. Brigadeiro Luiz Antonio, próximo da rua Tutoia. Seria o dos Diniz?

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  • 30 de março de 2009 em 21:12
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    Relato incrível, espero que outras histórias venham! E que você conte mais desse Miura, carro que povoou meus sonhos de infância através de um carrinho Matchbox. Só fui ver um desses de verdade pela primeira vez em 1976, numa loja de impotados usados que ficava na R. Brigadeiro Luiz Antonio, próximo da rua Tutoia. Seria o dos Diniz?

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  • 26 de novembro de 2010 em 15:16
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    pô, isso q é paixão, amo automobilismo e encarnei em vc hugo pq amo muito velocidade ..parabens e qdo vier a interlagos vamos bater um papo
    6190-5979

    abraços~,

    marcos

    Resposta
  • 26 de novembro de 2010 em 15:16
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    pô, isso q é paixão, amo automobilismo e encarnei em vc hugo pq amo muito velocidade ..parabens e qdo vier a interlagos vamos bater um papo
    6190-5979

    abraços~,

    marcos

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  • 15 de julho de 2011 em 13:56
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    It definitely should have been the icing on the cake but in fact Simon Cowell’s birthday surprise just for Nicole Scherzinger took the biscuit. The sardonic natural talent television show don waited right until the very last minute of the second day related to Seattle auditions to provide his fellow judge her treats.

    Resposta
  • 15 de julho de 2011 em 13:56
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    It definitely should have been the icing on the cake but in fact Simon Cowell’s birthday surprise just for Nicole Scherzinger took the biscuit. The sardonic natural talent television show don waited right until the very last minute of the second day related to Seattle auditions to provide his fellow judge her treats.

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  • 16 de julho de 2011 em 00:45
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    She can purchase user-defined jewellery taking nodoubt, nevertheless is quite technical He make stylist jewellery.

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  • 16 de julho de 2011 em 00:45
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  • 19 de julho de 2011 em 14:19
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    Playing free puzzle games has now become popular. Instead of going to the nightclub with may cost anywhere from $10.00 and $30, some young kids and teenagers are simply visiting their local cyber-cafes for an adrenaline rush of free PC puzzle games. Another advantage is that, you can meet people from everywhere in world who share similar interests. Some of the favorite online puzzles games are the Cartoon Quizz, Great Mahjong, Master Checkers, Quiz Time With Chron Series, Jig and Koala Checkers.

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  • 19 de julho de 2011 em 14:19
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    Playing free puzzle games has now become popular. Instead of going to the nightclub with may cost anywhere from $10.00 and $30, some young kids and teenagers are simply visiting their local cyber-cafes for an adrenaline rush of free PC puzzle games. Another advantage is that, you can meet people from everywhere in world who share similar interests. Some of the favorite online puzzles games are the Cartoon Quizz, Great Mahjong, Master Checkers, Quiz Time With Chron Series, Jig and Koala Checkers.

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  • 18 de agosto de 2011 em 18:50
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    Deference to author , some good entropy. “When you cease to dream you cease to live.” by Malcolm Stevenson Forbes.

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  • 18 de agosto de 2011 em 18:50
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    Deference to author , some good entropy. “When you cease to dream you cease to live.” by Malcolm Stevenson Forbes.

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  • 21 de agosto de 2011 em 09:20
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    For India it can be said like rainbow of which colors the infinite stones, India paints the earth with her magical shades.

    Resposta
  • 21 de agosto de 2011 em 09:20
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  • 30 de agosto de 2011 em 22:22
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    I was just looking for this info for some time. After 6 hours of continuous Googleing, finally I got it in your web site. I wonder what is the lack of Google strategy that do not rank this type of informative sites in top of the list. Generally the top websites are full of garbage.

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  • 30 de agosto de 2011 em 22:22
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  • 6 de setembro de 2011 em 11:17
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    As soon as I detected this web site I went on reddit to share some of the love with them.

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  • 6 de setembro de 2011 em 11:17
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  • 21 de setembro de 2011 em 16:00
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    What抯 Going down i am new to this, I stumbled upon this I have discovered It positively useful and it has aided me out loads. I am hoping to contribute & assist other customers like its helped me. Great job.

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  • 21 de setembro de 2011 em 16:00
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  • 29 de setembro de 2011 em 04:45
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    I stumbled upon this post earlier today while at work. Very educational. Sent the link to myself and will likely bookmark it when I get home.

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  • 29 de setembro de 2011 em 04:45
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  • 2 de outubro de 2011 em 08:22
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    The good news is that you will be able to get all my books in ebook form at least several months and even years before their print publication. And you will be able to buy some books only in ebook form.

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  • 2 de outubro de 2011 em 08:22
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  • 25 de outubro de 2011 em 20:54
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    Oh my goodness! an remarkable article dude. Thank you Nevertheless I am experiencing problem with ur rss . Do not know why Unable to subscribe to it. Is there anybody obtaining identical rss challenge? Any individual who knows kindly respond. Thnkx

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  • 25 de outubro de 2011 em 20:54
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  • 26 de outubro de 2011 em 00:08
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    Ich würde gerne Ihre Artikel. Es ist sehr interessant faszinierend. Vielen Dank und ich folge dir!

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  • 26 de outubro de 2011 em 00:08
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  • 27 de outubro de 2011 em 01:52
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    Virtually all of whatever you mention happens to be astonishingly appropriate and it makes me ponder the reason why I had not looked at this with this light before. This piece really did switch the light on for me personally as far as this specific subject goes. However there is actually just one factor I am not necessarily too comfortable with so while I attempt to reconcile that with the central idea of the point, allow me observe exactly what all the rest of your readers have to say.Very well done.

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  • 27 de outubro de 2011 em 01:52
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    Virtually all of whatever you mention happens to be astonishingly appropriate and it makes me ponder the reason why I had not looked at this with this light before. This piece really did switch the light on for me personally as far as this specific subject goes. However there is actually just one factor I am not necessarily too comfortable with so while I attempt to reconcile that with the central idea of the point, allow me observe exactly what all the rest of your readers have to say.Very well done.

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  • 31 de outubro de 2011 em 19:05
    Permalink

    strongzz You managed to hit the nail upon the top and also defined out the whole thing without having side effect , people can take a signal. Will probably be back to get more. Thanks

    Resposta
  • 31 de outubro de 2011 em 19:05
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    strongzz You managed to hit the nail upon the top and also defined out the whole thing without having side effect , people can take a signal. Will probably be back to get more. Thanks

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  • 6 de novembro de 2011 em 15:31
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    For the people agog followers around astute charge of this product, possibly your prosperity baby sitter will probably jack up the value.Wearing them, you can enhance in the amphitheater and look your own abutment seem to be your current esteemed aggregation in vogue.

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  • 6 de novembro de 2011 em 15:31
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    For the people agog followers around astute charge of this product, possibly your prosperity baby sitter will probably jack up the value.Wearing them, you can enhance in the amphitheater and look your own abutment seem to be your current esteemed aggregation in vogue.

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  • 10 de novembro de 2011 em 13:20
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    My ladies are already so happy to read all of them and already have very much been taking advantage of them.

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    My ladies are already so happy to read all of them and already have very much been taking advantage of them.

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  • 25 de novembro de 2011 em 17:53
    Permalink

    I’m curious to find out what blog platform you happen to be working with? I’m having some minor security issues with my latest blog and I’d like to find something more secure. Do you have any solutions?

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    I’m curious to find out what blog platform you happen to be working with? I’m having some minor security issues with my latest blog and I’d like to find something more secure. Do you have any solutions?

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  • 27 de novembro de 2011 em 20:20
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    Thank you so much for giving everyone such a superb opportunity to read in detail from here. It is usually very kind and jam-packed with a lot of fun for me and my office friends to search the blog minimum thrice every week to see the fresh things you have got. And indeed, I’m usually fascinated concerning the mind-blowing inspiring ideas you give. Some 4 points on this page are unequivocally the most suitable I’ve had.

    Resposta
  • 27 de novembro de 2011 em 20:20
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    Thank you so much for giving everyone such a superb opportunity to read in detail from here. It is usually very kind and jam-packed with a lot of fun for me and my office friends to search the blog minimum thrice every week to see the fresh things you have got. And indeed, I’m usually fascinated concerning the mind-blowing inspiring ideas you give. Some 4 points on this page are unequivocally the most suitable I’ve had.

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  • 19 de dezembro de 2011 em 17:23
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    Generally I do not read post on blogs, but I wish to say that this write-up very forced me to try and do so! Your writing style has been surprised me. Thanks, quite nice post.

    Resposta
  • 19 de dezembro de 2011 em 17:23
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    Generally I do not read post on blogs, but I wish to say that this write-up very forced me to try and do so! Your writing style has been surprised me. Thanks, quite nice post.

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  • 22 de janeiro de 2012 em 01:03
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    The following time I read a blog, I hope that it doesnt disappoint me as much as this one. I imply, I know it was my choice to learn, however I really thought youd have one thing fascinating to say. All I hear is a bunch of whining about one thing that you can repair should you werent too busy on the lookout for attention.

    Resposta
  • 22 de janeiro de 2012 em 01:03
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    The following time I read a blog, I hope that it doesnt disappoint me as much as this one. I imply, I know it was my choice to learn, however I really thought youd have one thing fascinating to say. All I hear is a bunch of whining about one thing that you can repair should you werent too busy on the lookout for attention.

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  • 7 de fevereiro de 2012 em 06:51
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    Let us not forget that Reagan’s future vp (Bush) and cia chief (Casey) met with the Ayatolla Khomeini behind the back of the then-current Carter administration (treason) and arranged for Iran to keep the American hostages until after the election. In return Iran got, at the very least, a conduit thru which to illegally receive missiles and other armaments–which came to light when traitor Ollie North got busted taking the missile $$$ and giving it to friends in Central America who turned out, naturally enough, to be drug smugglers USA-bound. Ah, the good old days…

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  • 7 de fevereiro de 2012 em 06:51
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    Let us not forget that Reagan’s future vp (Bush) and cia chief (Casey) met with the Ayatolla Khomeini behind the back of the then-current Carter administration (treason) and arranged for Iran to keep the American hostages until after the election. In return Iran got, at the very least, a conduit thru which to illegally receive missiles and other armaments–which came to light when traitor Ollie North got busted taking the missile $$$ and giving it to friends in Central America who turned out, naturally enough, to be drug smugglers USA-bound. Ah, the good old days…

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  • 13 de março de 2012 em 20:19
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    Merely wanna input that you have a very nice web site , I like the layout it actually stands out.

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  • 26 de março de 2012 em 17:27
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    The diplomat added: “We can only guess that what’s behind it is that they’re so nervous about losing the triple-A rating, nervous not just for political and economic reasons, but because there’s an election coming up.”

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  • 26 de março de 2012 em 17:27
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    The diplomat added: “We can only guess that what’s behind it is that they’re so nervous about losing the triple-A rating, nervous not just for political and economic reasons, but because there’s an election coming up.”

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