CAUSOS DO "SEU" ALFREDO

GARAGE GRANHANO
As duas fotos são do meu pai Alfredo Prandato tiradas no dia 25 de Abril de 1933 na “Garage Granhano” na capital de S.P. Na época ele ainda era solteiro, tinha 21 anos.

Ele é o que está sempre em segundo da esquerda para a direita nas duas fotos.
Era o tempo em que os mecânicos faziam de tudo, motor, cambio, etc.etc. Hoje os mecânicos com a introdução da eletrônica nos carros, são “especialistas”, uns só cuidam da injeção eletrônica, outros do cambio, suspensão e assim por diante.

Posteriormente, entre 1940 e 1945, com a segunda guerra mundial, o Brasil que só tinha carros importados, não tinha peças para a manutenção dos veículos, então era necessário improvisar, usando peças de outros veículos e em último caso fazer as peças de modo artesanal.
Essa improvisação na manutenção dos carros durante a II Guerra foi o que deu início à nossa indústria de auto peças, o que, de certo modo, facilitou a implantação de nossa indústria automobilística nos anos 50.
Alfredo Prandato Jr

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

20 comentários em “CAUSOS DO "SEU" ALFREDO

  • 18 de maio de 2009 em 13:12
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    Alfredo, parabéns pelas fotos e é sempre bom ouvir alguém falar sobre estes tempos românticos do nosso automobilismo. Conte mais.
    Jovino

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  • 18 de maio de 2009 em 13:12
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    Alfredo, parabéns pelas fotos e é sempre bom ouvir alguém falar sobre estes tempos românticos do nosso automobilismo. Conte mais.
    Jovino

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  • 18 de maio de 2009 em 16:45
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    Genial… Melhor aprendizado que esse impossível, dando base para o que viria depois…

    Resposta
  • 18 de maio de 2009 em 16:45
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    Genial… Melhor aprendizado que esse impossível, dando base para o que viria depois…

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  • 18 de maio de 2009 em 19:29
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    Muito boas, as fotos do Alfredo!
    E o que ele contou me lembrou meu amigo e mecânico Joaquim Ramos, já falecido, português, chegado ao Brasil em plena 2ª Guerra Mundial, excelente torneiro mecânico. Veio para o Rio de Janeiro.
    Um patrício arrumou-lhe emprego na garagem dos ônibus apelidados “Camões”, ingleses, que faziam a linha 12 (entre outras), Estrada de Ferro – Leblon (Segundo dizem. Eu me lembro do 12 como Estrada de Ferro – General Osório, atual linha 125)
    Eram marrons, janelas microscópicas, quentes, abafados e fumacentos. A cabine do motorista rea avançada, ao lado esquerdo do motor, com acesso pelo capô, no lado direito. Parecia que só tinha “um olho”, daí o apelido de “Camões”.
    Pois bem, como eram máquinas inglesas, a frota estava praticamente parada, por falta de peças para manutenção. Não eram como as máquinas americanas, já com bastante “estrada” por aqui, mais fáceis de manter andando…
    Joaquim vira-se para seu patrício e pergunta qual era o melhor carro da empresa.
    – É o carro “X”, responde-lhe o patrão.
    – Pois eu quero que pare esse carro, pois vou desmontá-lo!
    – Você está louco?
    – Claro que não, quero o melhor, para poder copiar as peças que estão boas, e não as defeituosas…
    E assim foi feito!
    Dentro de pouco tempo, toda a frota estava circulando, bem verdade que com alguns barulhos novos, pois o torno não podia reproduzir fielmente todas as peças, mas todos funcionavam satisfatoriamente.
    Isso não existe mais hoje em dia!
    Eu ainda tive o prazer de andar nesses ônibus, na década de 50. Interessantes…

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  • 18 de maio de 2009 em 19:29
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    Muito boas, as fotos do Alfredo!
    E o que ele contou me lembrou meu amigo e mecânico Joaquim Ramos, já falecido, português, chegado ao Brasil em plena 2ª Guerra Mundial, excelente torneiro mecânico. Veio para o Rio de Janeiro.
    Um patrício arrumou-lhe emprego na garagem dos ônibus apelidados “Camões”, ingleses, que faziam a linha 12 (entre outras), Estrada de Ferro – Leblon (Segundo dizem. Eu me lembro do 12 como Estrada de Ferro – General Osório, atual linha 125)
    Eram marrons, janelas microscópicas, quentes, abafados e fumacentos. A cabine do motorista rea avançada, ao lado esquerdo do motor, com acesso pelo capô, no lado direito. Parecia que só tinha “um olho”, daí o apelido de “Camões”.
    Pois bem, como eram máquinas inglesas, a frota estava praticamente parada, por falta de peças para manutenção. Não eram como as máquinas americanas, já com bastante “estrada” por aqui, mais fáceis de manter andando…
    Joaquim vira-se para seu patrício e pergunta qual era o melhor carro da empresa.
    – É o carro “X”, responde-lhe o patrão.
    – Pois eu quero que pare esse carro, pois vou desmontá-lo!
    – Você está louco?
    – Claro que não, quero o melhor, para poder copiar as peças que estão boas, e não as defeituosas…
    E assim foi feito!
    Dentro de pouco tempo, toda a frota estava circulando, bem verdade que com alguns barulhos novos, pois o torno não podia reproduzir fielmente todas as peças, mas todos funcionavam satisfatoriamente.
    Isso não existe mais hoje em dia!
    Eu ainda tive o prazer de andar nesses ônibus, na década de 50. Interessantes…

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  • 18 de maio de 2009 em 22:19
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    Belas fotos, Prandato.
    Fico imaginando as oficinas em 1933, tendo que dar conta da manutenção dos inúmeros Fordinhos que chegaram por aqui.
    Dificuldades com as peças importadas e os mecanicos tendo que aprender os macetes dos carros, na raça.
    Voce sabe onde ficava exatamene essa Oficina Granhano?

    Resposta
  • 18 de maio de 2009 em 22:19
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    Belas fotos, Prandato.
    Fico imaginando as oficinas em 1933, tendo que dar conta da manutenção dos inúmeros Fordinhos que chegaram por aqui.
    Dificuldades com as peças importadas e os mecanicos tendo que aprender os macetes dos carros, na raça.
    Voce sabe onde ficava exatamene essa Oficina Granhano?

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  • 18 de maio de 2009 em 23:13
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    Fróes, me lembro bem das linhas, 128 e 123. Pegava um da Rodoviária até o Leblon e o outro se não me engano era da Praça Maúa até o Jardim de Alá. Tb pegava a linha 127 até Copacabana…bons tempos!
    abs

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  • 18 de maio de 2009 em 23:13
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    Fróes, me lembro bem das linhas, 128 e 123. Pegava um da Rodoviária até o Leblon e o outro se não me engano era da Praça Maúa até o Jardim de Alá. Tb pegava a linha 127 até Copacabana…bons tempos!
    abs

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  • 19 de maio de 2009 em 19:44
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    Fred, além dos “carros”, o mais legal foi ver tio Alfredo nas fotos, eu que o vi poucas vezes.Parabéns, pois são épocas que se tinham coisas importantes para se transmitir a esta juventude desorientada de hoje. Histórias vividas por nossos entes queridos.Até mais

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  • 19 de maio de 2009 em 19:44
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    Fred, além dos “carros”, o mais legal foi ver tio Alfredo nas fotos, eu que o vi poucas vezes.Parabéns, pois são épocas que se tinham coisas importantes para se transmitir a esta juventude desorientada de hoje. Histórias vividas por nossos entes queridos.Até mais

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