A LOLINHA DO EMERSON VAI A LEILÃO

Lola T210, grupo 6, 1970, chassis=série #SL-210-15 monocoque de alumínio, motor #70053,quatro cilindros em linha longitudinal, tipo Cosworth CVF, bloco Ford 116 E, 16 válvulas, câmbio Hewland FT 200-484, cilindrada 1790 cm3, potência máxima 235 hp.

Lola T210, grupo 6, 1970, chassis=série #SL-210-15 monocoque de alumínio, motor #70053,quatro cilindros em linha longitudinal, tipo Cosworth CVF, bloco Ford 116 E, 16 válvulas, câmbio Hewland FT 200-484, cilindrada 1790 cm3, potência máxima 235 hp.
Produzidos: 38 carros, combinados T210/T212 modelos em 1970/71. A Lola T210 foi um carros que deram uma importante contribuição ao automobilísmo no Velho Mundo e nas Amérias, na década de 70. Elas disputavam com os Chevron e Osellas, batalhas memoráveis em provas de velocidade de curta duração e de resistência e especialmente, no altamente competitivo Campeonato Europeu de 2 litros. Construída em alumínio e chassis tubular. Mostrando simplicidade, permitia reparos e manutênção mais eficazes.
Essa Lolinha chegou ao Brasil no final de 1970, pelas mãos de Antonio Carlos Avallone também organizador da “Copa Brasil”, que foi uma série de 4 corridas em Interlagos. Uma negociação entre Eric Broadley e Avallone, patrocinadas pelo “Banco do Estado de São Paulo da Industria e Comercio”, mas na condição de que opiloto seria Emerson Fittipaldi. Ganhou duas etapas do torneio e sagrou-se campeão. Diante de Lola T-70, Porsche 908/2 e Ferrari 512-S…ganha o título de Campeão Brasileiro. Em seguida, ele foi utilizado no filme “Roberto Carlos kilometros 300 por hora”.



Foi vendida para o piloto José Renato (Tite) Catapani que é usado para duas temporadas. Usou as cores da Equipe BINO e mais tarde nas cores vermelha e branca da Equipe Hollywood. Tite Catapani carimbou várias vitórias durante as duas temporadas de 1971/72 em Interlagos. Após 1972, a Lolinha se aposenta numa garagem.



Ela voltou para o antigo continente em 2008 e está originalmente excepcional. E de quebra ainda têm no seu currículo, como primeiro piloto um Campeão Mundial de F1.
O leilão, promovido por Artcurial vai rolar em fevereiro próximo, num domingo, dia 8, no Palais des Congrès, Paris. Antes porém, ficará em exposição, do dia 5 ao dia 8 de fevereiro. Lance estimado: 150000 à 180000 €. Boa sorte aos poderosos interessados!


O comunicado veio de um blogueiro de plantão, que pedimos mil desculpas, por não dizer o nome do santo, só o milagre. É que deu um enrrosco na caixa postal e alguns emails se perderam, mas esse já estava pautado e no rascunho. Portanto se passar por aqui, e ver a matéria, distinto blogueiro, mande sua identificação para colocarmos o crédito, ok!


Fotos reprodução

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

28 comentários em “A LOLINHA DO EMERSON VAI A LEILÃO

  • 22 de janeiro de 2009 em 12:32
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    Nossa… Ficou esse tempo todo em qual garagem??? Que preciosidade…

    Resposta
  • 22 de janeiro de 2009 em 12:32
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    Nossa… Ficou esse tempo todo em qual garagem??? Que preciosidade…

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  • 22 de janeiro de 2009 em 18:18
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    Gozado, vi esta Lolinha em duas oportunidades.
    A primeira em BH (1972) quando o Tite ganhou os 200 KM Brasileiros e a segunda uns dois anos atrás quando fui levar o carro do meu filho para reparos na oficina do Chicão, ex-piloto de Fusca da SuperClassic e preparador do Karmann Ghia Berinjela do Sérgio Spagnolo.
    A Lolinha estava lá, nesta mesma configuração da terceira foto, sem pintura e se o Chicão não me confirmasse nem teria desconfiado que era a mesma.
    Naquela época ele fazia a revisão do carro para ir lá pra fora…

    Mundo pequeno, este…

    Resposta
  • 22 de janeiro de 2009 em 18:18
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    Gozado, vi esta Lolinha em duas oportunidades.
    A primeira em BH (1972) quando o Tite ganhou os 200 KM Brasileiros e a segunda uns dois anos atrás quando fui levar o carro do meu filho para reparos na oficina do Chicão, ex-piloto de Fusca da SuperClassic e preparador do Karmann Ghia Berinjela do Sérgio Spagnolo.
    A Lolinha estava lá, nesta mesma configuração da terceira foto, sem pintura e se o Chicão não me confirmasse nem teria desconfiado que era a mesma.
    Naquela época ele fazia a revisão do carro para ir lá pra fora…

    Mundo pequeno, este…

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  • 22 de janeiro de 2009 em 20:50
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    Nem imaginava que este carro ainda existisse, principalmente, que estava no Brasil e também não sabia que ele tinha motor 4 cilindros, me parece que é do ford cordina ou algo semelhante, pois para mim, ele tinha era um veoitão, pois andava ali junto com as melhores máquinas da época.
    Jovino

    Resposta
  • 22 de janeiro de 2009 em 20:50
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    Nem imaginava que este carro ainda existisse, principalmente, que estava no Brasil e também não sabia que ele tinha motor 4 cilindros, me parece que é do ford cordina ou algo semelhante, pois para mim, ele tinha era um veoitão, pois andava ali junto com as melhores máquinas da época.
    Jovino

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  • 22 de janeiro de 2009 em 22:01
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    A Lolinha estava muito bem guardada em Itapecerica da Serra, na coleção do saudoso Luis Fernado Gonçalves, o Anão.

    Resposta
  • 22 de janeiro de 2009 em 22:01
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    A Lolinha estava muito bem guardada em Itapecerica da Serra, na coleção do saudoso Luis Fernado Gonçalves, o Anão.

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  • 22 de janeiro de 2009 em 23:57
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    Gurizada:
    Que recordações estas fotos me trouxeram!
    Vi a dupla Emerson/lolinha em tarumã, na etapa extra da Copa Brasil. Na ocasião foi um espanto alguém virar na casa do um e nove aqui em Tarumã. Mas o que realmente impressionava era que a laranjinha parecia andar sobre trilhos, tal a aderência e facilidade com que entrava e saía das curvas, fossem de baixa ou de alta. Num circuito sinuoso e rápido, sem as retas de Interlagos para compensar, o Rato brincou com o gato, digo o príncipe Juan de Bragation, impondo sua superioridade técnica sobre o Porsche 908/2. Essas imagens ficaram profundamente marcadas na memória deste (na época, é claro) adolescente. Mas o que mais chama a atenção é o fato de passados quase quarenta anos e os melhores protótipos brasileiros dessa faixa de potência, com tudo que se aprendeu e desenvolveu em tecnologia de chassis, eletrônica,pneumáticos, aerodinânica etc, continuam no máximo virando na mesma faixa de tempo e sem a mesma consistência (independente do piloto) daquele conjunto magistral.
    Que época maravilhosa!
    Um abraço
    Julio Cesar Gaudioso
    Porto Alegre

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  • 22 de janeiro de 2009 em 23:57
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    Gurizada:
    Que recordações estas fotos me trouxeram!
    Vi a dupla Emerson/lolinha em tarumã, na etapa extra da Copa Brasil. Na ocasião foi um espanto alguém virar na casa do um e nove aqui em Tarumã. Mas o que realmente impressionava era que a laranjinha parecia andar sobre trilhos, tal a aderência e facilidade com que entrava e saía das curvas, fossem de baixa ou de alta. Num circuito sinuoso e rápido, sem as retas de Interlagos para compensar, o Rato brincou com o gato, digo o príncipe Juan de Bragation, impondo sua superioridade técnica sobre o Porsche 908/2. Essas imagens ficaram profundamente marcadas na memória deste (na época, é claro) adolescente. Mas o que mais chama a atenção é o fato de passados quase quarenta anos e os melhores protótipos brasileiros dessa faixa de potência, com tudo que se aprendeu e desenvolveu em tecnologia de chassis, eletrônica,pneumáticos, aerodinânica etc, continuam no máximo virando na mesma faixa de tempo e sem a mesma consistência (independente do piloto) daquele conjunto magistral.
    Que época maravilhosa!
    Um abraço
    Julio Cesar Gaudioso
    Porto Alegre

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  • 23 de janeiro de 2009 em 00:00
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    Que bom que vc viajou no tempo, Julio…é um achado essa criança ainda estar em perfeitas condições de uso e malhação. E ainda vai deixar um comparsa feliz…
    abs e volte sempre ao boteco!

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  • 23 de janeiro de 2009 em 00:00
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    Que bom que vc viajou no tempo, Julio…é um achado essa criança ainda estar em perfeitas condições de uso e malhação. E ainda vai deixar um comparsa feliz…
    abs e volte sempre ao boteco!

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  • 23 de janeiro de 2009 em 03:49
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    Vi as quatro etapas da Copa Brasil em Interlagos (ainda era a pista “verdadeira”). Era bonito de ver a Lolinha ser atropelada no retão pela Ferrari 512 S (V12 – 5 litros) pilotada pelo italiano Gian Piero Moretti e dar o troco na freada do Sargento. Se não me engano, o Emerson só perdeu a última etapa, deixando o Wilsinho ganhar com uma Lola T-70 Mark 3B com motor V8 Chevrolet, já que venceria a Copa com o 2º lugar.
    Realmente, “Que época maravilhosa!”
    Sérgio Santiago
    Santos – SP

    Resposta
  • 23 de janeiro de 2009 em 03:49
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    Vi as quatro etapas da Copa Brasil em Interlagos (ainda era a pista “verdadeira”). Era bonito de ver a Lolinha ser atropelada no retão pela Ferrari 512 S (V12 – 5 litros) pilotada pelo italiano Gian Piero Moretti e dar o troco na freada do Sargento. Se não me engano, o Emerson só perdeu a última etapa, deixando o Wilsinho ganhar com uma Lola T-70 Mark 3B com motor V8 Chevrolet, já que venceria a Copa com o 2º lugar.
    Realmente, “Que época maravilhosa!”
    Sérgio Santiago
    Santos – SP

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  • 23 de janeiro de 2009 em 10:20
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    Esse carro é (mais uma) prova de um conceito básico:
    O segredo de carro rápido é a homogenidade.
    Começa em pneus adequados, depois conjunto mola/amortecedor, depois geometria de suspensão, distribuição de peso, aerodinamica, relação de marchas e por fim motor. Nessa ordem de ajuste, e não o contrário. Começa pelo que une o carro ao chão e termina com o que gera energia pra tudo andar. Em engenharia é assim.
    De nada adianta motorzão sem chão, aerodinamica sem relação de marchas adequada, pneu de primeira com amortecedor de segunda, baixo peso sem distribuição, esses erros básicos tão patentes, dentre outros muitos.
    No caso da Lolinha, era bem menos potente, porem substancialmente mais leve, perfeitamente acertada e nas mãos mágicas de Emerson Fittipaldi.
    Não deu outra: Davi venceu Golias, de novo.

    Resposta
  • 23 de janeiro de 2009 em 10:20
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    Esse carro é (mais uma) prova de um conceito básico:
    O segredo de carro rápido é a homogenidade.
    Começa em pneus adequados, depois conjunto mola/amortecedor, depois geometria de suspensão, distribuição de peso, aerodinamica, relação de marchas e por fim motor. Nessa ordem de ajuste, e não o contrário. Começa pelo que une o carro ao chão e termina com o que gera energia pra tudo andar. Em engenharia é assim.
    De nada adianta motorzão sem chão, aerodinamica sem relação de marchas adequada, pneu de primeira com amortecedor de segunda, baixo peso sem distribuição, esses erros básicos tão patentes, dentre outros muitos.
    No caso da Lolinha, era bem menos potente, porem substancialmente mais leve, perfeitamente acertada e nas mãos mágicas de Emerson Fittipaldi.
    Não deu outra: Davi venceu Golias, de novo.

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  • 23 de janeiro de 2009 em 13:36
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    Saloma,
    Esse carro dá saudades, era uma beleza vê-lo dar couro nos carros maiores, tinha piloto no entanto.

    Por favor, corrija o nome do banco, pois jamais existiu o tal “Banco do Estado de São Paulo da Industria e Comercio”. O banco que patrocinou a Copa Brasil era o Banco do Comércio Indústria do Estado de São Paulo, mais conhecido com Comind e que pertencia ao Charlot Quartim Barbosa e outros. Lamentavelmente, o Comind estourou anos depois num escândalo enorme, mas evidentemente esquecido pelos escândalos posteriores. Os bancos que ficaram não patrocinam o automobilismo até como princípio de negócios.

    Resposta
  • 23 de janeiro de 2009 em 13:36
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    Saloma,
    Esse carro dá saudades, era uma beleza vê-lo dar couro nos carros maiores, tinha piloto no entanto.

    Por favor, corrija o nome do banco, pois jamais existiu o tal “Banco do Estado de São Paulo da Industria e Comercio”. O banco que patrocinou a Copa Brasil era o Banco do Comércio Indústria do Estado de São Paulo, mais conhecido com Comind e que pertencia ao Charlot Quartim Barbosa e outros. Lamentavelmente, o Comind estourou anos depois num escândalo enorme, mas evidentemente esquecido pelos escândalos posteriores. Os bancos que ficaram não patrocinam o automobilismo até como princípio de negócios.

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  • 24 de janeiro de 2009 em 16:36
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    Saloma,
    VC uniu os nomes de dois bancos. O Banco do Estado de São Paulo – Emissor, que era o patrocinador do PV, que tinha a frente nosso amigo Marito Cintra Gordinho.
    E o Banco do Comércio e Indústria do Estado de São Paulo – Comind, que tinha a frente nosso amigo Antônio Luiz Teixeira de Barros, o Totó.
    O Marito e o Totó foram presidentes da FASP, sucedendo ao Agnaldo de Góes.
    Veja que não foi por acaso que aquela foi a melhor época do automobilismo nacional.
    Simples questão de competência. E eles não viviam de vender carteirinhas…

    Resposta
  • 24 de janeiro de 2009 em 16:36
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    Saloma,
    VC uniu os nomes de dois bancos. O Banco do Estado de São Paulo – Emissor, que era o patrocinador do PV, que tinha a frente nosso amigo Marito Cintra Gordinho.
    E o Banco do Comércio e Indústria do Estado de São Paulo – Comind, que tinha a frente nosso amigo Antônio Luiz Teixeira de Barros, o Totó.
    O Marito e o Totó foram presidentes da FASP, sucedendo ao Agnaldo de Góes.
    Veja que não foi por acaso que aquela foi a melhor época do automobilismo nacional.
    Simples questão de competência. E eles não viviam de vender carteirinhas…

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  • 6 de maio de 2009 em 18:00
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    Ola a todos

    Esse carro pertence neste momento a um amigo meu no Porto, Portugal, e voltou a estar á venda.

    Ab
    Paulo Manso

    Resposta
  • 6 de maio de 2009 em 18:00
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    Ola a todos
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    Ab
    Paulo Manso

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    Ola a todos
    Esse carro pertence neste momento a um amigo meu no Porto, Portugal, e voltou a estar á venda.
    Ab
    Paulo Manso

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  • 6 de maio de 2009 em 18:00
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    Ola a todos

    Esse carro pertence neste momento a um amigo meu no Porto, Portugal, e voltou a estar á venda.

    Ab
    Paulo Manso

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  • 6 de maio de 2009 em 18:00
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    Ola a todos
    Esse carro pertence neste momento a um amigo meu no Porto, Portugal, e voltou a estar á venda.
    Ab
    Paulo Manso

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  • 6 de maio de 2009 em 18:00
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    Ola a todos
    Esse carro pertence neste momento a um amigo meu no Porto, Portugal, e voltou a estar á venda.
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