1º obra do mestre Jorge?

A “Ferrarinha”
Luiz Dranger…

Lá por 1957 havia uma oficina na Rua Butantã, que o meu pai frequentava direto. Chamava-se ARGOS. Os donos, uma turma da pesada: João Scuplik, mais conhecido na época como o “João Polaco”, Jorge Lettry e Nelson Brizzi, todos muito amigos do meu pai Jayme.

Bom, resolveram fazer um carrinho de brinquedo para me darem no meu aniversário de 8 anos, porém de brinquedo não tinha nada. Chassis tubular, carroceria de fibra de vidro, na primeira tentativa, mas como ficou muito feia, resolveram substituí-la por uma de alumínio feita pelo Toni Bianco, recém iniciado na profissão de artista.

O motor era um Ducatti 125cc. 2 tempos, câmbio de 3 marchas com alavanca do lado esquerdo e tração traseira por corrente e escapamento Abarth (uma obra de arte). Não é o câmbio sequencial de hoje, porém é perto disso pois era linear, já que adaptado da moto.

Tinha um volante de alumínio de 3 raios revestido de madeira, que não sei quem fez, porém era bem legal, banco concha, os três pedais metálicos, suspensão dianteira com barras de torção (VW) e traseira com molas helicoidais.

A performance era razoável, atingia uns 80 km/h. Tive bons anos de diversão com o carrinho.
Talvez tenha sido o 1º carro que o Jorge Lettry fez.

LS (reprodução/arquivo pessoal LD)

Luiz Salomão

Blogueiro e arteiro multimídia por opção. Dublê de piloto do "Okrasa" Conexão direta com o esporte a motor!

28 comentários em “1º obra do mestre Jorge?

  • 13 de junho de 2008 em 09:47
    Permalink

    Dranger,
    Vamos dar uns ajustes no texto.
    O Brizzi não trabalhava com o Lettry, ele apenas tinha uma oficina vizinha à do Lettry na Rua Butantã, e o Toni Bianco não reconhece essa carroceria como tendo sido ele que fez.
    No mais, uma curiosidade ótima sobre o Lettry.

    Resposta
  • 13 de junho de 2008 em 09:47
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    Dranger,
    Vamos dar uns ajustes no texto.
    O Brizzi não trabalhava com o Lettry, ele apenas tinha uma oficina vizinha à do Lettry na Rua Butantã, e o Toni Bianco não reconhece essa carroceria como tendo sido ele que fez.
    No mais, uma curiosidade ótima sobre o Lettry.

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  • 13 de junho de 2008 em 09:51
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    Saloma, assim fica difícil não gostar de carros e máquinas brabas, desde pequeno já acelerando um carrinho destes. Na minha infância, o meu negócio era carrinhos de rolimã e havia até campeonatos. Ele ainda existe?
    Jovino

    Resposta
  • 13 de junho de 2008 em 09:51
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    Saloma, assim fica difícil não gostar de carros e máquinas brabas, desde pequeno já acelerando um carrinho destes. Na minha infância, o meu negócio era carrinhos de rolimã e havia até campeonatos. Ele ainda existe?
    Jovino

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  • 13 de junho de 2008 em 09:56
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    E onde foi parar esta maravilha Saloma??????

    Espero que um dia minha filha se lembre de mim do mesmo modo que você se lembra dessas pessoas, estou alterando um Ford 1932 Roadster HotRod Pedal Car para ela, hoje minha filha tem 5 meses, espero concluir o carrinho em 3 meses… originalmente ele é assim: http://cribsandbibsboutique.com/library/32_Pink_Ford_01.jpg , eu e meu funileiro estamos colocando uma cor pink perolizada, rebaixamos a dianteira, alteramos a posição do vidro, instalamos um chassis identico ao do ford 32 com as duas longarinas saindo para a frente do carrinho, tem farois, lanternas, parachoques traseiros… acredito que ficará muito lindo e espero que um dia eu posso provocar lembranças iguais as suas em minha filha. Pena eu não ter coragem de colocar um motor no carrinho… (além de ter que projetar suspensões, rodas melhores e etc) seria perigoso hoje em dia.

    Resposta
  • 13 de junho de 2008 em 09:56
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    E onde foi parar esta maravilha Saloma??????

    Espero que um dia minha filha se lembre de mim do mesmo modo que você se lembra dessas pessoas, estou alterando um Ford 1932 Roadster HotRod Pedal Car para ela, hoje minha filha tem 5 meses, espero concluir o carrinho em 3 meses… originalmente ele é assim: http://cribsandbibsboutique.com/library/32_Pink_Ford_01.jpg , eu e meu funileiro estamos colocando uma cor pink perolizada, rebaixamos a dianteira, alteramos a posição do vidro, instalamos um chassis identico ao do ford 32 com as duas longarinas saindo para a frente do carrinho, tem farois, lanternas, parachoques traseiros… acredito que ficará muito lindo e espero que um dia eu posso provocar lembranças iguais as suas em minha filha. Pena eu não ter coragem de colocar um motor no carrinho… (além de ter que projetar suspensões, rodas melhores e etc) seria perigoso hoje em dia.

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  • 13 de junho de 2008 em 10:38
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    Boa Peralta…como sempre preciso…
    Jovino…acho que vou postar meu Jeep bala do exercito que tive
    na infância, fique com uma bruta saudade!
    Sípoli…manda vê na bagaça e quando estiver pronta, envie material e conteúdo para animar a galera a colocar a mão na massa e quem sabe não incentivamos uma cobfraria de carrinhos dos filhotes…e já estamos a cata da preciosidade, com nossos investigadores especiais!
    LS

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  • 13 de junho de 2008 em 10:38
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    Boa Peralta…como sempre preciso…
    Jovino…acho que vou postar meu Jeep bala do exercito que tive
    na infância, fique com uma bruta saudade!
    Sípoli…manda vê na bagaça e quando estiver pronta, envie material e conteúdo para animar a galera a colocar a mão na massa e quem sabe não incentivamos uma cobfraria de carrinhos dos filhotes…e já estamos a cata da preciosidade, com nossos investigadores especiais!
    LS

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  • 13 de junho de 2008 em 12:52
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    Uma verdadeira obra de arte. Se não foi o Toni Bianco, quem foi o artista??
    Saloma, eu també tive o “famoso” jeep do exército mas não sei se tenho fotografia….
    Quanto aos filhos, o máximo que consegui foi colocar a minha caçula pra andar de kart…e a danada gosta de velocidade até hoje…rs…

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  • 13 de junho de 2008 em 12:52
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    Uma verdadeira obra de arte. Se não foi o Toni Bianco, quem foi o artista??
    Saloma, eu també tive o “famoso” jeep do exército mas não sei se tenho fotografia….
    Quanto aos filhos, o máximo que consegui foi colocar a minha caçula pra andar de kart…e a danada gosta de velocidade até hoje…rs…

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  • 13 de junho de 2008 em 14:22
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    Saloma, coloca mesmo. Eu não tive nenhum, mas roubava o do meu primo e descia ladeira abaixo na rua onde morava em goiânia. Jovino

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  • 13 de junho de 2008 em 14:22
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    Saloma, coloca mesmo. Eu não tive nenhum, mas roubava o do meu primo e descia ladeira abaixo na rua onde morava em goiânia. Jovino

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  • 13 de junho de 2008 em 14:36
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    imagina o sucesso que a baratinha vez entre a criançada!!!! Hoje ela continuaria fazendo o mesmo sucesso….

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  • 13 de junho de 2008 em 14:36
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    imagina o sucesso que a baratinha vez entre a criançada!!!! Hoje ela continuaria fazendo o mesmo sucesso….

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  • 13 de junho de 2008 em 14:38
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    complementando… e imagina a velocidade de 80 km/h… um vizinho nosso tinha uma Mobilete da Caloi, que marcava 60 km/h… com algum trabalho no motor, conseguimos dar “km” e bater no pino de descanço do ponteiro…

    Resposta
  • 13 de junho de 2008 em 14:38
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    complementando… e imagina a velocidade de 80 km/h… um vizinho nosso tinha uma Mobilete da Caloi, que marcava 60 km/h… com algum trabalho no motor, conseguimos dar “km” e bater no pino de descanço do ponteiro…

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  • 13 de junho de 2008 em 23:04
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    Caralho!!!
    Sonhei muito com este carrinho, depopis que saiu uma nota com uma dessas fotos na Quatro Rodas. O máximo que consegui foi um Cadillac azul clarinho, dois lugares, conversível, com buzina à pilha, de pedal e lata, mas que acendia os faróis dianteiros e traseiros. Fazia o maior sucesso na rua, mas sempre sonhei com esse carrinho vermelho. O mais estranho é que a foto da Quatro Rodas era em p&b…

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  • 13 de junho de 2008 em 23:04
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    Caralho!!!
    Sonhei muito com este carrinho, depopis que saiu uma nota com uma dessas fotos na Quatro Rodas. O máximo que consegui foi um Cadillac azul clarinho, dois lugares, conversível, com buzina à pilha, de pedal e lata, mas que acendia os faróis dianteiros e traseiros. Fazia o maior sucesso na rua, mas sempre sonhei com esse carrinho vermelho. O mais estranho é que a foto da Quatro Rodas era em p&b…

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  • 14 de junho de 2008 em 16:38
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    Saloma, agora vc conseguiu tirar uma do fundo do baú! Tive um Jeep vermelho dos bombeiros a pedal! Nem sei se tem uma foto dele… Vou procurar.

    Abraço

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  • 14 de junho de 2008 em 16:38
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    Saloma, agora vc conseguiu tirar uma do fundo do baú! Tive um Jeep vermelho dos bombeiros a pedal! Nem sei se tem uma foto dele… Vou procurar.

    Abraço

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  • 17 de junho de 2008 em 11:47
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    primeira vez que leio este blog e me deparo com uma coisa maravilhosa dessas!

    voce com certeza teve infancia, e que infancia!

    agora, vai me dizer que nao guardou esse carro?

    ele está ainda com você ?

    Resposta
  • 17 de junho de 2008 em 11:47
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    primeira vez que leio este blog e me deparo com uma coisa maravilhosa dessas!

    voce com certeza teve infancia, e que infancia!

    agora, vai me dizer que nao guardou esse carro?

    ele está ainda com você ?

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  • 18 de junho de 2008 em 23:53
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    Pessoal, eu sou um dos que aparecem ai nessas fotos pilotando o carrinho, o outro eh o Dranger. Dirigir a baratinha era o maximo – o cambio era relativamente longo, e o ronco do motor era um estimulo para a gente dar umas esticadas com o bicho, para aflicao de meu Tio Jayme. O Dranger, que sempre foi um bom piloto, fazia miserias com o carrinho – se nao me engano acabou capotando o que fez com que o Tio Jayme desse um fim na brincadeira. Anos depois , os dois, o Dranger e o pai, simplesmente importaram um motor Lotus Cosworth de Formula 2 e puseram num Chevette de aparencia normal, com excecao das rodas mais largas. Meu irmao trouxe o carro emprestado para o Rio e foi cronometrado a 197 Km/h no Aterro do Flamengo pelo radar da policia. E ainda convenceu o guarda a nao multar porque o radar estava quebrado, pois o Chevette nao podia passar de 140. Pecam ao Dranger para contar algumas historias desse Chevette pois ele tem muitas.
    Abracos, Ze Themudo (primo do Dranger).

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  • 18 de junho de 2008 em 23:53
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    Pessoal, eu sou um dos que aparecem ai nessas fotos pilotando o carrinho, o outro eh o Dranger. Dirigir a baratinha era o maximo – o cambio era relativamente longo, e o ronco do motor era um estimulo para a gente dar umas esticadas com o bicho, para aflicao de meu Tio Jayme. O Dranger, que sempre foi um bom piloto, fazia miserias com o carrinho – se nao me engano acabou capotando o que fez com que o Tio Jayme desse um fim na brincadeira. Anos depois , os dois, o Dranger e o pai, simplesmente importaram um motor Lotus Cosworth de Formula 2 e puseram num Chevette de aparencia normal, com excecao das rodas mais largas. Meu irmao trouxe o carro emprestado para o Rio e foi cronometrado a 197 Km/h no Aterro do Flamengo pelo radar da policia. E ainda convenceu o guarda a nao multar porque o radar estava quebrado, pois o Chevette nao podia passar de 140. Pecam ao Dranger para contar algumas historias desse Chevette pois ele tem muitas.
    Abracos, Ze Themudo (primo do Dranger).

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  • 19 de junho de 2008 em 07:59
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    Boa Zé Themudo…vai ser cobrado do comparsa no Café GP, para que atualize a galera com suas histórias…
    LS

    Resposta
  • 19 de junho de 2008 em 07:59
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    Boa Zé Themudo…vai ser cobrado do comparsa no Café GP, para que atualize a galera com suas histórias…
    LS

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